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Bolsonaro provou hoje que é ele quem pode fechar igrejas se se sentir contrariado

Quem respeita as religiões, não faz o que Bolsonaro fez nos últimos dias, no Círio de Nazaré, onde enfrentou uma gigantesca vaia da população, por não respeitar a religiosidade do povo do Pará, e hoje quase transforma o pátio da basílica de Aparecida em praça de guerra.

Os bolsonaristas, conduzidos por Bolsonaro, na hora da missa, vaiaram o Padre do lado de fora da basílica por se posicionar contra o uso eleitoral cafajeste de Bolsonaro  no dia em que se comemora o dia da padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida.

Bolsonaristas ensandecidos ameaçaram, inclusive cinegrafistas da TV Aparecida e, na paranoia anti esquerda desses retardados, que estão cada dia mais parecidos com Estado Islâmico, viram na camisa vermelha usada por um rapaz perigo de comunismo.

Isso é um hospício a céu aberto? É. Mas também é extremamente perigoso quando se lembra que o fanatismo é um buraco sem fundo. Mas como eles gostam de dizer, a coisa tem método, sobretudo depois que o Arcebispo de Aparecida, em seu sermão, disse que “é preciso combater o “dragão do ódio”, da mentira, do desemprego, da fome e da incredulidade.”

Os bolsonaristas foram lá orientados pela própria campanha de Bolsonaro para ir à basílica de Aparecida para afrontar a maior autoridade, o Arcebispo Dom Orlando Brandes.

Isso deixa claro que se há o risco de alguém atacar a liberdade religiosa, fechando igrejas e utilizando de violência contra fieis, essa pessoa se chama Bolsonaro, pois jamais se viu isso no Brasil.

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Arcebispo de Aparecida fala sobre eleição em basílica superlotada e diz que é preciso vencer ódio

Líder religioso discursou durante principal missa desta quarta (12), no Santuário Nacional; Bolsonaro é esperado à tarde.

O arcebispo de Aparecida, dom Orlando Brandes, afirmou na manhã desta quarta-feira (12) que “é preciso vencer os dragões do ódio e da mentira”. A frase fez parte da homilia da missa solene na basílica do Santuário Nacional de Aparecida, lotada e com gente aglomerada do lado de fora.

Na fala, disse que é preciso escutar Maria e a população. “Maria venceu o dragão, e temos muitos outros que ela vencerá.” Após citar que o da Covid já havia sido superado, mencionou os do ódio e da mentira.

“Temos o dragão do ódio, que faz tanto mal, e o da mentira. E a mentira não é de Deus, é do maligno”, afirmou o líder religioso, que listou em seguida os dragões do desemprego, da fome e da incredulidade.

Depois, questionado em entrevista coletiva sobre a participação do presidente Jair Bolsonaro (PL) e de Tarcísio de Freitas (Republicanos), candidato do bolsonarismo ao Governo de São Paulo, em uma das missas no santuário nesta quarta, o arcebispo expressou certo incômodo.

“Não podemos julgar, mas precisamos ter uma identidade religiosa. Ou somos evangélicos ou somos católicos. Precisamos ser fiéis à nossa identidade católica, mas seja qual for a intenção vai ser bem recebido, porque é o nosso presidente”, afirmou dom Orlando à imprensa.

Bolsonaro, que se declara católico, tem direcionado grande parte de sua campanha a consolidar o apoio do eleitorado evangélico. Na manhã desta quarta, antes de ir para Aparecida, esteve na inauguração de um templo da igreja evangélica Mundial do Poder de Deus, do apóstolo Valdemiro Santiago.

“Agora, se tem segundas intenções, como disse na homilia, os reis magos, quando visitaram Jesus, não usaram da religião e se converteram a Jesus. Pode ser que as autoridades recebam graças para se converter a bem do povo, porque vamos ter que acolher aqueles que foram eleitos”, completou.

Na homilia, o religioso também defendeu a importância do voto, em uma referência ao segundo turno da eleição à Presidência e a governos estaduais. “É necessário exercer esse direito. Está faltando pão, faltando fraternidade. Esse é o vinho que precisamos nos dias de hoje”, disse, em outro trecho do sermão.

No ano passado, o arcebispo pregou “abraçar os pobres e as autoridades para que juntos construamos uma pátria amada”. “E para ser pátria amada não pode ser pátria armada”, disse, em referência a Bolsonaro, defensor de maior acesso a armas de fogo. No dia seguinte, o chefe do Executivo rebateu. Afirmou que respeitava o líder religioso, mas que antes, no Brasil, “só bandido tinha arma de fogo”.

Durante a missa, nesta quarta, foi citada a presença, entre as autoridades, do senador eleito Marcos Pontes (PL), ex-ministro de Ciência e Tecnologia. O atual chanceler, Carlos França, também estava lá.

A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) emitiu nota nesta terça-feira (11) na qual afirma “lamentar e reprovar” a “exploração da fé e da religião” no segundo turno das eleições. Principal entidade da Igreja Católica no país, a conferência não mencionou o nome de candidatos nem de partidos no texto.

“Lamentamos, neste momento de campanha eleitoral, a intensificação da exploração da fé e da religião como caminho para angariar votos. Momentos especificamente religiosos não podem ser usados por candidatos para apresentarem suas propostas de campanha e demais assuntos relacionados às eleições.”

*Com Folha

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Rejeitado na Itália – vídeo: Bolsonaro é recebido em Pádua com protesto contra sua presença

A polícia de Pádua, na Itália, usou jatos de água nesta segunda-feira (1º) para dispersar um grupo de cerca de 500 manifestantes que estão no local para protestar contra a visita do presidente Jair Bolsonaro. Como reação, parte das pessoas está jogando objetos contra os agentes.

Segundo os jornalistas que estão no local, o grupo é formado por jovens e se concentra na via Belludi, uma das rotas que leva para a Basílica de Santo Antônio. Toda a área que dá acesso à igreja foi blindada pelos agentes e, nessa rua, há seis carros da polícia fechando o trânsito.

Nas redes sociais circulam vídeos do momento em que jatos de água são usados contra os manifestantes e do confronto.

*Com informações do Uol

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Na Itália, Frades se recusam a receber Bolsonaro em basílica

Basílica de Santo Antônio está localizada em Anguillera Veneta, cidade dos antepassados do presidente. Diocese apela para que Bolsonaro “promova políticas que respeitem a Justiça, saúde e meio ambiente”.

A Diocese de Pádua, localizada na cidade italiana de Anguillara Veneta, não concordou com a concessão do título de cidadão honorário concedido pela prefeita Alessandra Buoso ao presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido). Os frades decidiram que, na próxima segunda-feira (1º), data em que Bolsonaro estará no local, não o receberão na basílica de Santo Antônio.

Anguillara Veneta é a cidade onde nasceu Vittorio Bolsonaro, em 12 de abril de 1878, que emigrou para o Brasil aos dez anos. Ele é um dos dezesseis trisavôs de Jair, treze dos quais são italianos, dois alemães e um brasileiro. Ele tinha planos de, durante a ida ao povoado de seus antepassados, visitar a basílica de Santo Antônio, de quem se diz devoto.

Porém, segundo o portal italiano La Stampa, os frades responsáveis pela basílica afirmaram que não haverá delegação para recebê-lo e que poderá fazer suas devoções “como um simples fiel”. De acordo com comunicado da diocese, a homenagem da prefeita ao presidente brasileiro criou “forte constrangimento”.

“Os bispos do Brasil, justamente nestes dias, estão denunciando em alto e bom tom a violência, os abusos, a exploração da religião, devastações ambientais e o agravamento de uma grave crise sanitária, econômica, ética, social e política, intensificada pela pandemia”, disse a nota, em referência a COP26, que Bolsonaro não participará.

*Com informações da Forum

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