Ano: 2022

Vídeo: PM espanca violentamente menor por se irritar com barulho de moto

Caso de violência policial explícita ocorreu em Candeias do Jamari, em Rondônia. Menor de 16 anos ficou com lesões por todo o corpo depois que o agente, de arma em punho, o surrou.

O vídeo chocante de um policial militar à paisana espancando com chutes violentíssimos um adolescente de 16 anos, no município de Candeias do Jamari, em Rondônia, viralizou nas redes sociais e revoltou internautas por todo o Brasil nas últimas horas. O crime teria ocorrido na noite de segunda-feira (19) e a vítima, acompanhada do pai, registrou boletim de ocorrência na delegacia da cidade, assim como fez a denúncia do caso à Corregedoria da Polícia Militar.

Nas imagens, o PM, cuja identidade não foi revelada e está em trajes civis, segura uma pistola e dá muitos chutes nas costas do jovem, que está caído num gramado e não consegue sequer levantar para fugir. De acordo com testemunhas, o agressor estava com uma mulher na praça onde ocorreram as agressões, quando o adolescente passou com uma moto acelerando, o que causa um ruído alto.

Incomodado com o ronco do motor da motocicleta, o agente resolveu se aproximar do menor que conduzia o veículo e passou a agredi-lo. No vídeo é possível ouvi-lo dizer “acelera, acelera, isso aí, acelera, porra”.

De acordo com a imprensa local, o PM é lotado no 5° Batalhão de Polícia Militar e atua no patrulhamento de Candeias do Jamari. As autoridades de Segurança rondonienses não se manifestaram até o momento sobre qual será a conduta adotada em relação ao caso.

Veja o vídeo:

*Com Forum

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Sergio Moro teve contas aprovadas sem explicar inconsistências e R$ 1 milhão de suplente

Federação do PT pede a cassação de Sergio Moro pelas ilegalidades nas contas de campanha.

A Federação partidária do PT do Paraná pediu a investigação e cassação do senador eleito, Sérgio Moro, por gastos eleitorais não declarados durante a campanha. O caso envolve irregularidades nos comprovantes de suas contas e de seu suplente, com indícios de caixa dois de R$ 1 milhão.

A campanha do ex-juiz da Lava Jato é alvo de diversas acusações, levantadas ainda pela área técnica do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná, que escancarou inconsistências nos dados declarados.

TRE-PR aprovou contas de Sergio Moro

O Tribunal manteve na primeira e na segunda decisões tomadas a desaprovação das contas de Sergio Moro, no início e no final de novembro, ainda que com a apresentação de documentos.

E apesar de os erros apontados pela área técnica do TRE não terem sido devidamente sanados e comprovados com documentos da campanha eleitoral de Moro, o Tribunal decidiu aprovar a prestação de contas a dois dias do fim do prazo de julgamento das contas de candidatos eleitos.

Entre as inconsistências, o Tribunal encontrou contratos sem assinatura, incompletos, pagamentos maiores do que constam nos contratos, ausência de comprovantes, entre outros. O TRE-PR também apontava o descumprimento de prazos de relatórios financeiros e indícios de omissão de gastos eleitorais, por dados diferentes na prestação de contas e o que consta na base da Justiça Eleitoral.

Federação pede cassação de Moro

A decisão de aprovar as contas eleitorais de Moro foi tomada pelo TRE-PR no dia 14 de dezembro. A coligação dos diretórios estaduais do PT, PV e PCdoB, na Federação Brasil da Esperança, apresentou uma ação no órgão para investigar, quebrar o seu sigilo fiscal e bancário e cassar o mandato do ex-juiz, alegando as tais inconsistências.

A Federação pediu ao Tribunal Regional que notifique o Podemos e o União Brasil para que apresentem todos os recursos arrecadados e despesas empregadas por Sérgio Moro em sua pré-campanha, mas não declarados até o momento para a Justiça Eleitoral.

Isso porque, além das inconsistências da campanha de Moro junto ao União, o ex-juiz da Lava Jato não apresentou as justificativas dos gastos eleitorais quando era pré-candidato à Presidência pelo Podemos, antes de mudar de partido.

“Conforme documentos apresentados, desde que se filiou ao Podemos e depois mudou para o União Brasil, Moro montou uma complexa estrutura de campanha, com assessoria de imprensa, staff pessoal, gerenciamento de redes sociais, além de ter feito dezenas de viagens para construir sua imagem política e sagrar-se vencedor das eleições de 2022”, afirmam os advogados da Federação.

R$ 1 milhão de suplente

Ainda, os advogados alertam que o suplente de Sergio Moro, o advogado Luis Felipe Cunha, recebeu R$ 1 milhão do partido União Brasil. O montante foi pago por uma das empresas do próprio advogado, o escritório Vosgerau & Cunha Advogados Associados, sob a justificativa de suposta “assessoria jurídica”.

Os advogados da Federação afirmam que o “auto-pagamento”, que não foi bem esclarecido pela declaração de Moro e de seu suplente, pode “configurar um ‘caixa dois’ de campanha”.

“O próprio Podemos já havia dito que Moro exigia o pagamento de despesas pessoais com recursos do fundo partidário, o que, se realmente aconteceu, deve ser esclarecido”, afirmou o advogado dos partidos, Luiz Eduardo Peccinin.

“Está mais do que claro que Sérgio Moro infringiu as regras eleitorais ao se eleger. O que buscamos é que as normas democráticas sejam respeitadas e que qualquer irregularidade seja punida conforme diz a Lei”, disse o deputado Arilson Chiorato, presidente da federação dos partidos no Paraná.

*Com GGN

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Covid: mortos lotam crematórios na China; ‘milhões vão morrer’, diz médico

Segundo o epidemiologista chinês Eric Feigl-Ding, da ONU, o fim das restrições sanitárias pelo governo asiático vem lotando hospitais e causando “uma explosão nos serviços funerários”.

O que ele disse no Twitter?

  • 60% dos chineses e 10% da população mundial devem pegar covid nos próximos 90 dias
  • Funerárias lotadas: 2.000 corpos aguardam cremação
  • Escolas são fechadas em “cidades em surto”
  • Demanda chinesa reduzirá oferta de remédios no mundo
  • China não adotou vacina bivalente
  • Idosos resistem à vacina

Não estou exagerando: serão até 2 milhões de mortos na China nos próximos meses (…) se não houver intervenção.
Feilg-Ding, epidemiologista

Feigl-Ding é chefe da Força-Tarefa Covid no Instituto de Sistemas Complexos de New England, cofundador da Rede Mundial de Saúde e membro de um comitê de especialistas sobre covid da ONU.

“É um professor renomado, confiável e com fontes na China”, confirma o vice-presidente da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), Alexandre Naime.

Feigl-Ding diz repassar informações de hospitais e funerárias chinesas, que estariam usando refrigeradores para conservar os corpos que esperam na fila.

A maior funerária de Pequim está com todos os incineradores funcionando, mas não atende a demanda, resultando em atraso de 20 dias.
Eric Feigl-Ding, epidemiologista

“O tempo de duplicação do vírus na China pode não ser mais de dias, mas de horas”, afirmou. “As consequências econômicas globais (…) serão feias.”

Estudo sobre o fim do programa “covid zero na China”, publicado na revista especializada Nature, prevê até um milhão de chineses mortos nos próximos meses. Relatório da Universidade de Hong Kong estima número parecido.

Aos que o chamam de alarmista, Feigl-Ding mandou um recado:

Você não precisa acreditar em mim. Muitos não o fizeram em janeiro de 2020, quando tentei alertar que o ‘novo coronavírus’ era uma pandemia que o mundo não via desde 1918.

“Catástrofe Chinesa”

Além do afrouxamento das restrições sanitárias, Naime, da SBI, atribui a “catástrofe chinesa” à resistência de idosos à vacinação e à utilização da primeira geração de vacinas, ainda não adaptada à variante ômicron.

A China vacinou 89% da população com duas doses, mas apenas 57% receberam o reforço, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).
Nova onda chegará ao Brasil?

Naime aposta no “surgimento de variantes mais transmissíveis”, mas descarta nova onda de mortes no Brasil e no mundo porque “a população global está muito mais bem imunizada do que a chinesa”.

“Nossa lição é dar as doses de reforço. Na China, será redução de danos”, diz.

*Com Uol

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Michelle Bolsonaro vai a escritório e prepara entrada na política

Michelle Bolsonaro visitou escritório que o PL alugou para abrigar Bolsonaro e aliados; ela comandará o PL Mulher e receberá salário.

De acordo com Guilherme Amado, Metrópoles, Michelle Bolsonaro tem se preparado para entrar na política, enquanto a família Bolsonaro está prestes a desocupar o Palácio do Alvorada. Nesta segunda-feira (19/12), a primeira-dama esteve no escritório que o PL alugou para abrigar Jair Bolsonaro e aliados.

De um gabinete nesse escritório, Michelle presidirá o PL Mulher, cargo cobiçado por deputadas e senadoras da sigla. Em troca, ganhará um salário do partido onde seu marido será presidente de honra.

Na última semana, o escritório duplex de Bolsonaro abriu as portas. O vice da chapa de Bolsonaro, general Walter Braga Netto, já esteve no local diversas vezes com outros militares. O general já conta com uma vaga na garagem do prédio.

O PL gastará pelo menos R$ 40 mil por mês com aluguel e condomínio. O espaço conta até com uma pequena sala de cinema.

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Ex-secretário de Bolsonaro é investigado por uso de frota aérea da Havan durante campanha ao Senado

Eleito em SC, Jorge Seif é alvo de ação por abuso de poder econômico; Coligação pede impugnação e inelegibilidade pelos próximos oito anos.

De acordo com O Globo, o senador eleito e ex-secretário Aquicultura e Pesca do governo de Jair Bolsonaro, Jorge Seif, é alvo de uma ação por abuso de poder econômico durante a disputa eleitoral deste ano. O Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC) investiga Seif por uso indevido da frota área da Havan, empresa de Luciano Hang. A ação é movida pela coligação estadual “Bora Trabalhar”, composta pelo Patriota, PSD e União Brasil e foi distribuída nesta segunda-feira. O primeiro suplente de Seif, Hermes Klann, também é citado no processo.

De acordo com o documento inicial, o ex-secretário é acusado de usar cinco aeronaves para realizar agendas de campanha que pertenceriam à empresa Havan. Seif também teria usado recursos da empresa por não ter prestado contas referentes à combustível ou contratação de piloto. A coligação pede a impugnação do senador eleito sob o argumento de que teriam irregularidades na prestação de contas do candidato: por lei, terceiros não podem doar serviços ou bens aos postulantes. A petição pede a inelegibilidade de Seif e Hang pelos próximos oito anos.

“Diversas despesas volumosas foram propositalmente omitidas da prestação de contas pelo candidato. É inequívoco o uso indevido da estrutura material e pessoal da Havan, de propriedade do empresário Luciano Hang, que é fervoroso simpatizante de Jair Messias Bolsonaro”, diz trecho da ação que será julgada após o recesso de final de ano.

De acordo com a prestação de contas de Seif, Hang doou R$ 380 mil para a sua campanha. Duas delas, que totalizam R$ 300 mil, foram realizadas em 13 de setembro, data em que as contas do proprietário da Havan ainda estavam bloqueadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Na ocasião, a Corte investigava empresários pela suspeita de divulgar mensagens golpistas em um grupo de WhatsApp, o desbloqueio ocorreu dois dias após as doações.

Em nota, a Havan negou “veementemente as suposições levantadas e afirma que tudo não passa de narrativas que não se sustentam em fatos”. A empresa afirma que a “verdade será restabelecida nos autos”. Seif foi procurado, mas até a data de publicação desta reportagem ainda não havia se manifestado. O espaço permanece em aberto para futuras declarações.

Viagem para Dubai

No ano passado, uma viagem de integrantes do governo a Dubai para promover o turismo no Brasil custou mais de R$7,6 milhões para os cofres públicos, como noticiado pelo GLOBO. Na época, Seif descreveu a experiência como um “trabalho-passeio”, “top demais”. O Executivo federal autorizou o envio de uma comitiva de 69 pessoas para feiras e exposições entre setembro e outubro.

Após a repercussão, o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (MP-TCU) pediu que a Embratur tomasse providências para sanar irregularidades encontradas em gastos com a Expo Dubai, evento internacional nos Emirados Árabes. Uma auditoria da corte de contas identificou “impropriedades” como o pagamento por brindes que nunca chegaram a ser distribuídos, um “transfer” de passageiros no Rio de Janeiro não realizado e até a falta de detalhamento na contratação de dançarinos fantasiados de onça com dispensa de licitação.

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VÍDEO: Restaurante do grupo Coco Bambu explode e abala quarteirão em Teresina

O restaurante Vasto, do grupo Coco Bambu, explodiu na manhã desta quarta-feira (21), por volta das 6h30 da manhã, em Teresina (PI). O local ficou completamente destruído e a força da explosão ainda danificou estabelecimentos e residências próximas.

Uma pessoa ficou ferida sem gravidade e foi socorrida por moradores de um prédio residencial.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e está no local. De acordo com moradores da região, uma grande explosão que fez o chão tremer foi ouvida em todo o entorno.

O local fica ao lado do Coco Bambu, que também teve a sua estrutura afetada, e foi inaugurado recentemente.

Havia dois funcionários no local, de acordo com o tenente Everton, do Corpo de Bombeiros. Um deles teve ferimentos leves e foi encaminhado ao hospital e o outro não se machucou.

Área isolada

A área está isolada, pois ainda há um cheiro forte de gás, mas que não há risco de novas explosões.

“Abalou toda a estrutura do local. Já fomos até o subsolo do outro restaurante e percebemos o forte odor de gás. Mas o risco de novas explosões é difícil, o risco maior é de desabamento. Por isso, estamos isolando a área e pedindo que as pessoas se retirem”, disse o tenente.

O oficial do bombeiro afirma ainda que a “região está colapsada” e que acionou a engenharia para avaliar todos os imóveis do entorno.

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Bolsonaro distribui cargos públicos a 41 aliados no fim do governo

Entre as nomeações, Elizabeth Regina Nunes Guedes, irmã do ministro Paulo Guedes, foi para o Conselho de Educação.

Jair Bolsonaro (PL) nomeou 41 aliados para cargos estratégicos da administração públicas desde o segundo turno das eleições, segundo levantamento do UOL.

O nome mais recente é de Márcio Nunes de Oliveira, diretor-geral da Polícia Federal que foi designado para adido policial federal auxiliar na Embaixada do Brasil em Madri, na Espanha, pelo prazo de três anos.

Antes, como o Brasil de Fato já havia adiantado, cinco pessoas próximas foram nomeadas. Gilson Machado foi para o cargo de diretor-presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) com um mandato de quatro anos. Machado esteve à frente do Ministério do Turismo desde dezembro de 2020, mas deixou a pasta em março deste ano para concorrer a uma vaga no Senado pelo PL de Pernambuco.

Também foram nomeados nove integrantes para o Conselho Nacional de Educação (CNE), órgão ligado ao Ministério da Educação. Para a Câmara de Educação Superior, o presidente nomeou Elizabeth Regina Nunes Guedes, irmã do ministro da Economia Paulo Guedes, com um mandato também de quatro anos.

Elizabeth é presidenta da Associação Nacional das Universidades Particulares (Anup), criada para defender os interesses das instituições privadas. Agora, será uma das responsáveis pela formulação e avaliação da política nacional de educação, além da criação de normas e diretrizes para o setor.

Para a Câmara de Educação Básica, foram designadas Leila Soares de Souza Perussolo, cunhada do governador reeleito de Roraima Antônio Denarium (PP), aliado de Bolsonaro, e Ilona Becskehazy, bolsonarista aguerrida, como mostram suas publicações nas redes sociais.

Bolsonaro também nomeou Célio Faria Júnior, ministro-chefe da Secretaria de Governo, e João Henrique Nascimento de Freitas, assessor especial da Presidência, para a Comissão de Ética Pública da Presidência da República (CEP).

Ambos são da linha de frente de auxiliares do presidente. Júnior está com Bolsonaro desde 2019 e já foi chefe de gabinete. Freitas é assessor direto. Na Comissão de Ética Pública, os dois serão parte de um grupo de sete pessoas e terão um papel consultivo ao presidente e aos ministros. Serão responsáveis, portanto, por consultas acerca de conflitos de interesses e apuração de eventuais violações do Código de Conduta da Alta Administração Federal, por exemplo.

O policial militar André Porciuncula (PL-BA), ex-braço direito de Mario Frias, foi nomeado para chefiar a Secretaria Especial de Cultura. Antes, Porciuncula foi secretário de Fomento e Incentivo, setor responsável pela Lei Rouanet.

No total, também foram nomeados 14 militares e 13 embaixadores. Bolsonaro nomeou Marcela Magalhães Braga, ex-assessora de Michelle Bolsonaro, para o cargo de vice-cônsul do Brasil em Orlando, nos Estados Unidos. Antes, a diplomata atuava no cargo de assessora especial do gabinete pessoal da Presidência da República desde 29 de abril deste ano, sob os comandos e a confiança da primeira-dama.

O advogado André Ramos Tavares foi designado para ser ministro substituto do TSE. Por fim, também entraram novos nomes em agências reguladoras com o aval do Senado Federal: Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) .

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“Jair aqui não”: Moradores agem contra possível mudança de Bolsonaro para condomínio em Brasília

Diante da notícia de que o PL estaria planejando alugar uma casa para Bolsonaro em condomínio do Jardim Botânico, moradores do local instalaram outdoor contra o possível vizinho.

De malas feitas para deixar o Palácio da Alvorada, Jair Bolsonaro (PL) ainda não tem destino certo após o presidente eleito Lula (PT) tomar posse, em 1º de janeiro. No que depender dos moradores do Ville de Montagne, no Jardim Botânico em Brasília, o local não é uma opção.

Isso porque nas últimas semanas vieram à tona notícias de que o PL, partido de Bolsonaro, estaria planejando alugar uma mansão para o futuro ex-presidente no local. O vice-presidente e senador eleito Hamilton Mourão vive no bairro.

Moradores do condomínio em questão, então, resolveram deixar claro que o ainda mandatário não é bem vindo na vizinhança. Um grupo se organizou e instalou um outdoor próximo ao conjunto de casas com a mensagem: “Jair aqui NÃO! Jardim Botânico quer PAZ!”.

Armas

A principal preocupação dos moradores com a possível presença de Bolsonaro é a segurança. “Ele é uma pessoa que defende a arma, uma pessoa que é contra qualquer medida de prevenção à saúde, contra à vacina, e assim, não é só por ser ex-presidente. É a violência. As coisas que ele defende e que a gente se preocupa”, diz Marília Coelho, representante do grupo de moradores que instalou o outdoor.

“Nós temos harmonia no condomínio e vem para cá uma pessoa que defende arma, vem pessoas na casa dele armadas (…) Nós vivemos em um condomínio que só tem uma entrada, seguranças dele, a gente sabe das histórias do Rio, a gente não quer confusão, não queremos alguém que defende armas aqui”, disse ainda a mesma moradora ao jornal Correio Braziliense.

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Cláudio Castro e seu vice são novamente acusados de irregularidades na campanha

A Procuradoria Regional Eleitoral do Rio de Janeiro entrou nesta terça-feira, 20, com uma nova ação contra o governador Cláudio Castro (PL) e o vice Thiago Pampolha (União Brasil) por supostos gastos ilícitos durante a campanha de 2022. O MP eleitoral pede a cassação dos diplomas da chapa (o que resultaria na perda dos mandatos) e que eles fiquem inelegíveis por 8 anos.

De acordo com o MP Eleitoral, foram identificadas, entre os fornecedores da campanha, empresas com número reduzido de empregados, o que poderia indicar, em tese, falta de capacidade operacional para prestar os serviços contratados . As despesas ficaram em torno de R$ 1 milhão, de acordo com a ação. A coligação da Castro, por nota, negou que tenham acontecido irregularidades.

O Ministério Público Eleitoral no Rio de Janeiro já havia pedido a inelegibilidade (que resultaria na cassação dos novos mandatos) de Castro, Pampolha e de outros políticos, entre eles deputados estaduais e federais eleitos em 2022 – ao todo, doze pessoas foram acusadas na Justiça Eleitoral.

Todos foram denunciados por supostos abuso de poder político e econômico e conduta vedada, na campanha eleitoral de 2022, pelo suposto uso de uma “folha de pagamento secreta”, com 27 mil cargos temporários, na Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Estado do Rio de Janeiro (Ceperj) e mais 18 mil nomes na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

Se a ação for considerada procedente pelo Tribunal Regional Eleitoral fluminense (TRE-RJ), os acusados, além de perderem os seus mandatos, podem ser punidos com inelegibilidade por oito anos e multa.

Reação

Por nota, a aliança que elegeu Castro afirmou ter feito contratos regulares com seus fornecedores.

A íntegra é a seguinte:

“A coligação Rio Unido e Mais Forte reforça que todas as empresas que prestaram serviços à campanha do governador Cláudio Castro e do candidato a vice Thiago Pampolha foram regularmente contratadas”

“Todos os serviços foram devidamente executados e os documentos comprobatórios reconhecidos pela Justiça Eleitoral, que aprovou as contas por unanimidade.”

“Vale ressaltar ainda que a coligação apresentará as informações cabíveis, assim que for notificada.”

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Arthur Lira: você perdeu, mané, e vê se não amola

O ex-dono da chave do Orçamento Secreto.

Sem que saiba exatamente o que ele quis dizer, do alto do trono que ainda ocupa, Arthur Lira (PP-AL), o poderoso mandatário da Câmara dos Deputados, proclamou sem falsa modéstia:

“O presidente Lula vai ter do presidente Arthur Lira o que o presidente Jair Bolsonaro já teve”.

Bolsonaro foi protegido por Lira, que engavetou mais de uma centena de pedidos de abertura de impeachment contra ele. Em troca, Bolsonaro deu a Lira a chave do Orçamento Secreto.

Comprou o Congresso, pagando muito caro por isso. Mas se tornou refém do Centrão de Lira, de Ciro Nogueira (PP-PI), de Valdemar Costa Neto (PL) e de outros homens probos da República.

Foi obrigado a lotear o governo com eles e seus partidos, fechando os olhos ou avalizando de olhos abertos casos suspeitos de corrupção. Era preciso estancar a sangria da Lava Jato.

Em compensação, justiça se lhe faça, não foi abandonado por eles. O Centrão jogou todas as suas fichas na reeleição de Bolsonaro. Se ele vencesse, seriam mais quatro anos de intensa mamata.

Lira sabia que com Lula a mamata não seria a mesma, mas que ainda assim negociaria com ele na posição de dono da chave do Orçamento Secreto. Não pensou que a chave lhe seria tomada.

O Supremo Tribunal Federal tomou-a ao decidir que o Orçamento Secreto é inconstitucional e ao garantir a Lula dinheiro para pagamento do Bolsa Família. Lira, você perdeu, mané!

Esperteza demais engole o esperto. Quem com ferro fere, com ferro será ferido. Se comparado com Lula, Bolsonaro não passa de um bobo. A um presidente não se nega seu primeiro pedido.

Justamente por não ser bobo, não interessa a Lula que Lira fique com a fama de derrotado. Nem lhe interessa ficar com a fama de quem derrotou o Congresso antes mesmo de começar a governar.

Representantes de Lula atravessaram a madrugada costurando um acordo com Lira para a aprovação pela Câmara da PEC da Transição, que dará mais folga orçamentária ao governo em 2023.

De onde virá o financiamento do déficit fiscal de 200 bilhões de reais, valor estimado da PEC? A Napoleão Bonaparte, o imperador francês, atribui-se a frase dita ao planejar uma batalha:

“Primeiro a gente ganha, depois a gente vê”.

*Noblat/Metrópoles

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