Ano: 2022

Com a provável eleição de Lula, Toffoli se reposiciona sobre a ditadura militar

Petistas dizem que ministro do STF se tornou uma ‘metaformose ambulante’ ao mudar de tom sobre a ditadura militar.

Segundo Malu Gaspar, O Globo, em época de campanha eleitoral, não são apenas os candidatos ao Palácio do Planalto que têm mudado o discurso, esquecido o que disseram no verão passado e buscado reposicionar sua imagem – uma estratégia de marketing conhecida pelo nome de “rebranding”.

A tentativa de se readaptar às novas expectativas de poder, agora que Lula está em alta nas pesquisas, chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF), onde o ministro Dias Toffoli “ajustou” o discurso sobre a ditadura militar.

Os últimos sinais do “rebranding” de Toffoli vieram a público na última sexta-feira (19), quando o ministro participou de evento com empresários em São Paulo. Na ocasião, Toffoli disse que “não vai ter golpe” e chamou o regime militar de “desastre”.

“Não vai ter golpe, as nossas Forças Armadas são instituições que sabem muito bem o preço que elas pagaram quando ficaram no poder por muito tempo. (…) Quando resolveram ficar, viram que aquilo (a ditadura militar) foi um desastre para a nação brasileira”, afirmou o ministro em tom contundente, abandonando a postura discreta do plenário.

É uma mudança e tanto de tom quando comparado ao discurso do próprio Toffoli há quatro anos.

Em 2018, quando o PT foi destroçado pela Lava Jato, Lula estava preso e Bolsonaro, então candidato do PSL à Presidência da República, despontava com favoritismo nas pesquisas de intenção de voto, Toffoli chamou a ditadura militar de “movimento de 1964”.

“Hoje, não me refiro nem mais a golpe nem a revolução. Me refiro a movimento de 1964”, afirmou em outubro de 2018, durante palestra na Faculdade de Direito da USP.

Na época, Toffoli presidia o Supremo e previa reservadamente um ciclo vitorioso da direita que duraria uns 20 anos no Brasil.

Bolsonaro já atacava as urnas eletrônicas, e Toffoli se via na obrigação defender a confiabilidade do sistema eleitoral.

Por isso, seu aceno aos militares não ficou só no discurso. O ministro também trouxe a caserna para dentro do tribunal, ao convidar o general Fernando Azevedo para ser seu assessor especial na Presidência da Corte. Com o triunfo de Bolsonaro nas urnas, Azevedo deixou as funções no STF em janeiro de 2019 e se tornou ministro da Defesa.

A recente guinada de Toffoli vem chamando a atenção de integrantes do Supremo e de interlocutores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, responsável pela indicação do ministro ao cargo, em 2009. “Antes, ele fez um movimento muito forte em direção aos militares. Agora tá fazendo o caminho de volta”, alfineta um colega de Toffoli no STF.

“É uma metamorfose ambulante”, provoca um integrante da campanha lulista. “Mas é melhor ele assim do que defendendo 1964.”

Uma parte do PT não perdoa Toffoli até hoje por ter votado para condenar por corrupção o ex-presidente do PT José Genoíno e o ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares no julgamento do mensalão — Toffoli, no entanto, se posicionou pela absolvição do ex-ministro José Dirceu.

Lula, por sua vez, não perdoa Toffoli por ter inviabilizado a sua ida ao enterro do irmão, Vavá, em janeiro de 2019.

Num despacho horas antes da cerimônia, o ministro permitiu que o ex-presidente encontrasse os familiares apenas num quartel em São Paulo, mas não no velório, o que fez Lula desistir de sair da cadeia em Curitiba.

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Nesta segunda, vai ter o maior panelaço do mundo durante entrevista de Bolsonaro ao Jornal Nacional na Globo

O presidente cessante Jair Bolsonaro (PL) será alvo de maior panelaço do mundo, na segunda-feira (22/08), às 20h30, durante entrevista ao vivo para o Jornal Nacional na TV Globo.

Nas redes sociais, grupos anti-Bolsonaro dizem que estão se preparando para bater panelas durante os 40 minutos da entrevista com o inquilino do Palácio do Planalto ao JN.

Após 4 anos, Bolsonaro voltará a sentar-se na bancada ao lado dos jornalistas William Bonner e Renata Vasconcellos.

O panelaço foi introduzido no Brasil como método de protesto e descontentamento com o governo federal.

Há motivos de sobra para que os brasileiros batam panela nesta segunda-feira:

  • 33 milhões de brasileiros passam fome todos os dias;
  • A taxa de desemprego no país é uma das maiores do mundo;
  • Precarização da mão de obra e aviltamento do poder de compra dos salários;
  • Volta da inflação, que come maior parte dos rendimentos;
  • Comida cara e vulnerabilidade alimentar;
  • Passagens aéreas mais caras do mundo;
  • Fim do Auxílio Brasil após as eleições;
  • Novos aumentos no preço dos combustíveis em dezembro, após as eleições,
  • com o fim da redução do ICMS; e
  • 63 milhões de inadimplentes.

*Com Blog de Esmael Morais

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Moraes enquadra Bolsonaro e dá sete dias para ele se manifestar sobre pedido para barrar candidatura

PDT pede a inelegibilidade de Bolsonaro por fake news. Ação cita uso do comunicação pública em reunião com embaixadores para propagar ideias contra o sistema eleitoral brasileiro.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, intimou Jair Bolsonaro a se manifestar, no prazo de sete dias, em relação ao pedido de inelegibilidade da sua candidatura protocolado pelo PDT na sexta-feira (19).

O partido de Ciro Gomes sustenta que Bolsonaro atacou o sistema eleitoral em reunião com embaixadores estrangeiros em 18 de julho e cometeu abuso de poder pelo fato de a reunião ter sido veiculada em meio de comunicações oficiais.

De acordo com reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, a manifestação deverá ser subscrita por advogado e apresentada diretamente no Processo Judicial eletrônico (PJe), nos mesmos autos do pedido de registro respectivo à candidatura do chefe do executivo.

Além da inelegibilidade dos investigados citados na ação, que também conta com o general Braga Netto, vice na chapa de Bolsonaro, o PDT pede a cassação do registro ou do diploma, pela prática de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação e que seja determinado às redes sociais que “promovam a imediata retirada da postagem objeto”, diz o documento.

*Com 247

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Dois terços dos adultos infectados tiveram sequelas da covid-19 no Brasil, indica estudo

Pesquisa traçou o impacto da pandemia nos fatores de risco para doenças crônicas como hipertensão, diabetes e depressão.

Os efeitos da covid-19 nos brasileiros continuam a ser mensurados, e os números são assustadores: pelo menos 65% dos cidadãos maiores de 18 anos que testaram positivo apresentaram alguma sequela, segundo estudo elaborado pela Vital Strategies em parceria com a Universidade Federal de Pelotas (UFPel).

Ao todo, quatro em cada 10 indivíduos entrevistados relataram suspeita de infecção, e um em cada quatro tiveram diagnóstico de Covid-19 confirmado.

Entre aqueles que tiveram infecção confirmada, 7,1% necessitaram de hospitalização, dois terços (64,9%) declararam ter alguma sequela e mais da metade mudou algum hábito.

As sequelas mais relatadas foram perda de olfato e/ou paladar, alterações musculares, fadiga e/ou cansaço e perda de memória.

Quanto ao ciclo de vacinação, pouco mais de 80% da amostra afirmou ter completado a imunização contra covid-19, sendo maior entre mulheres e entre os mais escolarizados.

O levantamento em questão buscou elaborar uma espécie de inquérito de fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis durante a pandemia.

Segundo os dados, houve redução de 16,6% no número de indivíduos com percepção boa ou muito boa de saúde, com queda em todos os estratos avaliados, e o percentual de redução foi maior entre mulheres e entre menos escolarizados.

Embora os dados de Hipertensão e diabetes tenham se mostrado estáveis no período avaliado, os registros de hipertensão e diabetes foram sempre maiores entre os menos escolarizados e entre os mais velhos.

Por outro lado, os registros de depressão aumentaram 41% no período, sendo este aumento devido a maior variação entre mulheres e mais escolarizados.

Também houve redução de 21,4% no número daqueles que tinham se declarado ativos no lazer, sendo maior no Nordeste e no Norte. O número caiu pela metade entre mulheres, entre os mais velhos, entre os menos escolarizados e entre aqueles que perderam o emprego.
Método de pesquisa

O Covitel ouviu 1.800 pessoas em cada região do Brasil (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul), totalizando 9 mil pessoas, sendo que metade foi entrevistada por telefone fixo, metade pelo celular. O levantamento foi feito apenas com números registrados no Brasil.

Os números coletados foram comparados com o período anterior à pandemia, nos primeiros três meses de 2020. O índice de confiança do estudo é de 95% e a margem de erro é de quatro pontos percentuais, para cima ou para baixo.

Segundo o relatório, os dados em questão buscaram formar “um retrato da magnitude do impacto dos principais fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) na população adulta, com 18 anos ou mais”.

Foram coletadas informações sobre atividade física, alimentação, saúde mental, estado de saúde, hipertensão arterial e diabetes, além de outras relacionadas ao consumo de álcool e de tabaco, comparando o período pré-pandemia com o primeiro trimestre de 2022, quando as entrevistas foram realizadas, com as vacinas contra a Covid-19 já amplamente disponibilizadas para a população.

*Com GGN

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Mensagens que teriam defendido golpe têm indícios de organização criminosa, diz advogado

Para Fabiano Silva dos Santos, da Coalização em Defesa do Sistema Eleitoral, há elementos suficientes “para que se apure a conduta” dos empresários que teriam apoiado a ruptura democrática.

Quatro associações de juízes e juristas pediram na quinta-feira (19) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a inclusão de um grupo de empresários no inquérito das milícias digitais. Entre os integrantes do setor empresarial estão Luciano Hang, dono da Havan e Afrânio Barreira, proprietário do grupo Coco Bambu.

O pedido é baseado em uma reportagem do portal “Metrópoles” que revelou uma troca de mensagens em um grupo de WhatsApp na qual os empresários, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), teriam defendido um golpe de Estado em caso de vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições em outubro.

A CNN não conseguiu confirmar de forma independente o conteúdo das mensagens.

Para Fabiano Silva dos Santos, integrante de ums dos grupos que protocolou a notícia-crime junto ao Supremo. há elementos suficientes “para que se apure a conduta desses empresários”. “À primeira vista, há uma penca de crimes que são cometidos ali”, afirma Fabiano, que integra a Coalização em Defesa do Sistema Eleitoral.

As associações também pediram ao STF a apreensão dos celulares dos empresários citados na reportagem e a quebra de sigilo destes.

Segundo a reportagem, em uma das mensagens, o empresário José Koury, dono do Barra World Shopping, no Rio de Janeiro (RJ), diz que prefere um golpe à volta do PT ao poder, e afirma que ninguém deixaria de fazer negócios com o Brasil por causa disso.

Além do apoio à ruptura democrática, os empresários também fazem ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Questionado sobre o tema, Bolsonaro classificou a matéria como “fake news”. “Você tá de brincadeira. É uma fábrica de fake news. Ele acusou o Luciano Hang de dar golpe, é isso? Para de minhoca na cabeça”, declarou o presidente.

Coco Bambu, shopping Barra World, no Rio de Janeiro, e Mormaii são algumas das marcas pertencentes aos empresários que defendem um golpe de Estado caso o presidente Jair Bolsonaro seja derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de outubro, de acordo com reportagem do colunista Guilherme Amado, do site Metrópoles. As declarações teriam sido enviadas em um grupo de WhatsApp chamado “Empresários & Política”, criado em 2021.

José Koury, do Barra World Shopping

José Koury - Divulgação - Divulgação

“Prefiro golpe do que a volta do PT. Um milhão de vezes. E com certeza ninguém vai deixar de fazer negócios com o Brasil. Como fazem com várias ditaduras pelo mundo.”

Afrânio Barreira, do Coco Bambu

Afrânio Barreira - Divulgação - Divulgação

Marco Aurélio Raymundo (ou Morongo), da Mormaii

Morongo - Divulgação - Divulgação

“O 7 de setembro está sendo programado para unir o povo e o Exército e, ao mesmo tempo, deixar claro de que lado o Exército está. Estratégia top, e o palco será o Rio. A cidade ícone brasileira no exterior. Vai deixar muito claro. (…) Golpe foi soltar o presidiário! Golpe é o ‘Supremo’ agir fora da Constituição! Golpe é a velha mídia só falar m…”

André Tissot, da Sierra Móveis

André Tissot - Divulgação - Divulgação

*CNN/Uol

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UFRGS cassa títulos de Honoris Causa de ditadores Costa e Silva e Médici

Generais Costa e Silva e Médici comandaram o período mais violento da ditadura.

Os ex-presidentes generais do período mais tenebroso da ditadura não são mais doutores Honoris Causa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Os ditadores Arthur da Costa e Silva e Emilio Garrastazu Médici tiveram seus títulos cassados pelo Conselho Universitário da UFRGS nessa sexta-feira (19), por 48 votos. Houve apenas um voto contrário à cassação e uma abstenção no conselho – órgão máximo da universidade, o que torna a decisão irrevogável.

A recomendação da cassação de Costa e Silva e Médici foi recomendação do Ministério Público Federal. Os dois ex-presidentes de origem gaúcha estão citados no relatório da Comissão Nacional da Verdade como autores de graves violações de direitos humanos. Além disso, professores, estudantes e servidores da própria instituição federal “foram diretamente atingidos pelos atos de exceção indicados, através de expurgos diretos ou de forma difusa pela restrição de direitos de reunião e de manifestação de pensamento, entre outros direitos violados”. É o que cito o MPF em sua recomendação.

Na ocasião, o procurador regional dos Direitos do Cidadão no RS, Enrico Rodrigues de Freitas, disse que a UFRGS poderia sofrer punição judicial caso não acatasse a recomendação.

Quem são eles

Costa e Silva nasceu em Taquari (RS) e tinha 69 anos quando assumiu a presidência, em 1967, em substituição ao general Castello Branco. Morreu em 1969, mas deixou como legado o Ato Institucional número 5, o AI-5, em dezembro de 1968. Assim, foi responsável pelo fechamento do Congresso Nacional e as assembleias estaduais, acirrou a censura, suspendeu o direito ao habeas corpus. E estimulou o terror das prisões, torturas mortes e desaparecimentos de opositores. O ditador recebeu o título de professor Honoris Causa em agosto de 1967.

Já Médici (1905-1985), natural de Bagé, governou entre 1969 e 1974 e recebeu título da UFRGS em 1970.O período mais violento da ditadura se deu sob seu governo. Há registros de 362 mortos e desaparecidos no país durante a ditadura, sendo 149 apenas durante o governo Médici.

*Com Rede Brasil Atual

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Quem está mais desesperado, Bolsonaro ou Moro?

Depois de toda aquela panaceia lavajatista que assolou o país, com apoio irrestrito da mídia, em que o Brasil foi colocado de ponta cabeça, a paciência da população chegou ao fim.

Não cabe aqui, simplesmente, consumar uma derrota dessa perversa narrativa, ela se degolou por conta própria.

E o fato de Moro tentar abraçar um afogado como Bolsonaro, para se salvar do afogamento, é o retrato cuspido e escarrado de que tipo de mãos o país foi parar nesses últimos anos.

Pastores lobistas, milicianos e empresários golpistas são apenas parte do restolho da horda que chacinou não só as leis, a constituição e as instituições, mas reproduziu o lado mais podre nas esferas mais altas do poder.

A atitude desesperada de Moro, tentando se agarrar nos cabelos de um desesperado como Bolsonaro, que apenas em um dia mostrou um desequilíbrio absoluto em três momentos distintos, porque sente que perdeu a guerra na disputa pelo poder político, é bastante emblemática.

Moro, que como ministro, chegou a ter mais popularidade que Bolsonaro, virou um trapo, arruinado, despersonificado, rodeado de assombrações e olhos arregalados com medo de ter o mesmo destino derradeiro de Bolsonaro e, num ato de profundo desespero, tenta usar a boia furada, supondo que o afogado pode lhe salvar do naufrágio.

Um sujeito que teve uma ascensão meteórica, tornou-se um martelo sem cabo que afundou numa velocidade dez vezes maior do que sua ascensão. Afinal, não sobrou nada daquela mentira com o rabo de fora chamada Sergio Moro.

Essa busca paspalha por apoio de Bolsonaro, dizendo que os dois têm o mesmo adversário, só mostra que tipo de gente dirigiu, com os critérios mais baixos, todo o sistema de justiça nesse país, com ausência total de um foco de resistência capaz de parar ou ao menos cortar os suprimentos desse Napoleão de Curitiba.

Moro está aí agora caindo de podre depois que seu nome caiu em desgraça a partir da Vaza Jato e, em seguida, do STF. Como bem profetizou Gilmar Mendes, “Moro voltou ao nada”, da forma mais humilhante.

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Tentativa de massacre em colégio: ‘A intenção era matar o maior número de crianças’, afirma PM-ES

Um jovem foi detido na tarde desta sexta-feira, 19, após invadir EMEF Eber Louzada Zippinotti, no Jardim da Penha, bairro da cidade de Vitória, no Espírito Santo.

Em entrevista exclusiva concedida ao Terra, o Major Isaac Rubim, da Polícia Militar (PM) do estado, confirmou que o rapaz, que tem 18 anos e é ex-aluno da instituição, estava tentando cometer um atentado dentro da escola.

“No depoimento ele afirmou que a intenção era matar o maior número de crianças”, disse o major. “Ele ainda disse que queria morrer em confronto com a polícia”.

O rapaz chegou a colocar uma tranca usada em bicicletas no portão da escola, para dificultar a fuga dos estudantes e a entrada da polícia. Primeiro, o suspeito tentou entrar pelo portão da escola, sem sucesso, ele pulou um muro na lateral do colégio.

O jovem chegou a invadir uma das salas, ameaçando alunos e o professor. Alunos das outras salas chegaram a fazer uma barricada com carteiras para tentar impedir a ação.

Antes de ser preso, o jovem acabou ferindo um estudante no nariz, em uma briga corporal, mas nenhum outro estudante se feriu na ação.

Junto dele, foram apreendidos um coquetel molotov, duas bestas (dispositivo de disparo de flechas) com flechas e facas, além das roupas utilizadas na ação.

Ainda segundo a PM, o jovem está detido na Delegacia de Homicídio de Proteção a Pessoa de Vitória e a Polícia Civil do estado vai conduzir investigações para tentar descobrir as motivações e se ele teve algum tipo de ajuda.

A Polícia Militar ainda informou que vai reforçar o policiamento na escola durante a próxima semana.

*Com Terra

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‘Gripe do tomate’: o que é o novo vírus identificado na Índia

Segundo a revista científica Lancet, a infecção viral ainda é considerada rara, está em estado endêmico e não oferece risco de morte.

Um novo vírus, apelidado de “gripe do tomate”, foi identificado em 82 crianças com menos de 5 anos no estado de Kerala e Tamil Nadu, no sul da Índia. Os casos foram registrados entre 6 de maio e 26 de julho deste ano, segundo o artigo “Surto de gripe do tomate na Índia”, publicado na revista científica “The Lancet” nesta semana.

Além disso, o Centro Regional de Pesquisa Médica em Bhubaneswar relatou que 26 crianças de 1 a 9 anos em Odisha também teriam sido infectadas. Segundo o artigo, nenhuma outra região da Índia além de Kerala, Tamil Nadu e Odisha foi afetada pelo vírus.

A “gripe do tomate” ganhou esse nome por conta das erupções vermelhas e bolhas dolorosas que eclodem em todo o corpo e alcançam o tamanho de um tomate. Essas manchas se assemelham àqueles vistos em casos de varíola.

Segundo os pesquisadores, a infecção viral também pode atingir adultos imunossuprimidos, mas ainda é considerada rara, está em estado endêmico e não oferece risco de morte.

Mesmo assim, o Departamento de Saúde de Kerala está tomando medidas de precaução para monitorar a infecção viral e impedir sua propagação em outras regiões da Índia.

Sintomas

Embora o vírus da gripe do tomate apresente sintomas semelhantes aos da covid-19, como febre, fadiga e dores no corpo, o vírus não está relacionado ao SARS- CoV-2. A hipótese dos pesquisadores é de que a gripe do tomate pode ser um efeito posterior de chikungunya ou da dengue em crianças.

Outra hipótese é que o vírus seja uma nova variante da doença viral ‘mão-pé-boca’, uma infecção comum que atinge principalmente crianças com idades entre 1 e 5 anos e adultos imunocomprometidos.

O tratamento da “gripe do tomate” é, por isso, semelhante ao adotado para tratar essas doenças: isolamento, repouso, abundância de líquidos, esponja de água para o alívio da irritação e das erupções cutâneas, e uso de paracetamol para febre e dor no corpo.

*Com G1

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Lula defende estado laico durante ato histórico em São Paulo

O ex-presidente ainda criticou o atual cenário econômico nacional e se manifestou contra a disseminação de fake news.

Preferido dos brasileiros para assumir o Planalto em 2023, o ex-presidente Lula (PT) discursou a favor da democracia e defendeu o estado laico durante ato de campanha neste sábado (20), no Vale do Anhangabaú, em São Paulo.

As declarações de Lula são uma investida contra as estratégias do seu principal adversário político e atual líder do Executivo, Jair Bolsonaro (PL), que tem usado a fé como argumento para angariar votos, principalmente, dos evangélicos, sua principal base de apoio popular.

“Tem muita fake news religiosa correndo por esse mundo. Tem demônio sendo chamado de Deus e tem gente honesta sendo chamada de demônio. Tem gente que não está tratando a igreja para cuidar da fé ou da espiritualidade, está fazendo da igreja um palanque político ou uma empresa para ganhar dinheiro”, afirmou o petista.

“Eu quero dizer para vocês: Eu, Luiz Inácio Lula da Silva, defendo o estado laico. O estado não tem que ter religião, todas as religiões tem que ser defendidas pelo Estado. Mas também quero dizer: as igrejas não têm que ter partido político porque as igrejas têm que cuidar da fé, da espiritualidade das pessoas e não cuidar de candidaturas, de falsos profetas ou de fariseus que estão enganando esse povo o dia inteiro”, disse.

A última pesquisa Datafolha, divulgada esta semana, mostrou que Bolsonaro ampliou sua vantagem sobre Lula no eleitorado evangélico. Neste nicho, Bolsonaro tem 49% das intenções de voto, contra 32% do petista.

Novas Diretas

Este foi o primeiro comício oficial de campanha de Lula na cidade de São Paulo. O Vale do Anhangabaú foi escolhido pela sua importância histórica, símbolos da campanha pelas Diretas Já durante a redemocratização nos anos 80.

Ao lado de Lula também estavam a ex-presidente Dilma Rousseff (PT); o ex-governador e escolhido para vice na chapa petista, Geraldo Alckmin (PSB); o ex-ministro e candidato ao governo do Estado, Fernando Haddad (PT); e o ex-governador e candidato ao Senado, Márcio França (PSB).

Na sua fala, o ex-presidente ainda criticou o atual cenário econômico nacional e se manifestou contra a disseminação de fake news.

Dilma x Tiradentes

Na ocasião, a ex-presidente Dilma também discursou e se emocionou antes de começar a fala. “Eu vou chorar, gente”, advertiu.

“Tenho muito orgulho de ter sido ministra-chefe da Casa Civil do [governo] Lula. Talvez seja um dos poucos que combina duas coisas: uma grande capacidade política de construir consensos e futuros para nós, mas também um dos maiores gestores que conheci”, disse.

Lula, durante seu discurso, também elogiou Dilma e a comparou com Tiradentes, que fora assassinado por seus ideais e, depois, considerado herói nacional.

“Veio falar com vocês agora há pouco uma mulher que foi eleita democraticamente pela maioria do povo brasileiro, e um belo dia inventaram uma mentira contra ela, de pedalada. Imagina uma pedalada da Dilma contra as motociatas que esse genocida faz hoje. Por conta da mentira, o Congresso Nacional cometeu o erro histórico de votarem pelo impeachment dela”, disse o candidato ao Planalto.

*Com GGN

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