Ano: 2022

Bolsonaro confessa que não só mente, mas que foi expulso de exército por mentir para o comando

A natureza de Bolsonaro é acusar os outros daquilo que ele é. Por isso, passou a vida inteira gritando pega ladrão; bandido bom é bandido morto, e por aí vai. Lógico que, quando a coisa  chega perto dele e dos seus, acusados de um número sem fim de crimes, joga na conta do Abreu, colocando sigilo de cem anos.

Diz que isso está dentro da lei, que ele pode cometer crimes, utilizar outra forma de crime para colocar num cofre a sete chaves toda a sujeira que personifica essa família de DNA imundo.

Por isso também Bolsonaro se dedica tanto à difusão da cultura do ódio para abarcar gente frustrada, amarga e rancorosa, por motivos alheios à vida política para que possa introduzir mais ódio na fogueira.

Ontem, por exemplo,  Bolsonaro parecia citar sua própria biografia, dizendo que, nas Forças Armadas, se o cara mentir, está condenado à expulsão. Não foi exatamente isso que ocorreu com ele quando negou que havia dado a entrevista explosiva na Veja quando era tenente do exército?

Pois bem, o troço que já estava ruim para ele, piorou depois de uma investigação, o exército concluiu que a revista estava certa e que Bolsonaro mentiu, o que enfureceu o comando, e o ministro do Exército, Leônidas Pires Gonçalves queria a cabeça de Bolsonaro a todo custo, porque ele, depois de conversar com Bolsonaro, e este negar a entrevista, bancou a sua versão, mas teve que pedir desculpas pelo erro e admitir que foi enganado por Bolsonaro.

Moral da história, Bolsonaro, através de um acordo, foi expulso das Forças Armadas, mas conseguiu ficar na reserva, através de sua relação pessoal com juízes militares.

Isso, porém, não o aliviou da maior desonra que um militar pode receber com um manifesto chamando o vigarista de mentiroso.

Ontem, Bolsonaro, num ato falho, disse que o chefe do executivo mente. Na verdade, o ato pode ser sido falho, mas a frase está correta, assim como a sua narrativa sobre a punição de que quem mente nas Forças Armadas, é expulso, afinal, essa é a própria história de Bolsonaro, mesmo ele se vendendo como um militar. Aliás, ele se vende como militar, diz que sempre foi do Centrão, e por aí vai, colocando a imagem das Forças Armadas no mesmo balaio do Centrão,

Bolsonaro não tem rigorosamente nada para mostrar, em seus três anos de governo o país se desmanchou, enquanto o presidente da República se lambuzava da espetacularização para se manter no coreto político, enquanto o país era centrifugado por uma crise permanente que gerou uma piora hecatômbica em todas as áreas da atividade econômica e social.

Imaginar que Bolsonaro pretende usar esse capítulo do deputado PM, Daniel Silveira, que já foi preso 80 vezes pela própria PM, para produzir fumaça numa crise artificial com o STF, é ver um sujeito confessar o fracasso do seu governo, a falência das instituições envenenadas por ele e a consequência trágica para o Brasil e os brasileiros, tendo apenas se beneficiado dessa desordem absoluta, os abutres de sempre, os banqueiros que estão entre os 10 que mais lucraram no mundo durante a pandemia.

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Servidores federais cruzam os braços nesta quinta-feira por reajuste

Funcionários públicos pedem reajuste salarial mínimo de 19,99%. Manifestações serão feitas em diferentes cidades do país.

Servidores federais realizarão, nesta quinta-feira (28/4), paralisação por 24 horas e atos em prol do reajuste emergencial. Em diferentes cidades do país, manifestações serão feitas para pressionar o governo federal.

As categorias pedem o chamado “reajuste salarial emergencial” de 19,99%. Em Brasília, a concentração começa às 9h entre os blocos C e D da Esplanada dos Ministérios.

Até o momento, o governo federal negocia o reajuste de 5% para os servidores federais. O número é uma tentativa de acalmar os movimentos de paralisação e greve desde o anúncio de aumento para as forças de segurança, que seria concedido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

Em entrevista coletiva concedida nos Estados Unidos na semana passada, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o anúncio sobre o aumento deve sair “em breve”, e não quis bater o martelo, mas citou o dia 1º de julho como um exemplo.

“O pleito [dos servidores por reajuste] num ano eleitoral não pode ser satisfeito com facilidade, porque isso é visto, pela lei eleitoral, como se fosse favorecimento específico a uma categoria, e, portanto, uma tentativa de buscar votos numa categoria específica”, afirmou o ministro.

“O que a lei eleitoral permite é que haja aumentos lineares, não diferenciados, e que possam tratar apenas da reposição no ano”, explicou ele, para justificar o percentual que o governo deve oferecer, mas que está sendo considerado baixo por muitos sindicatos.

*Com Metrópoles

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Eduardo Bolsonaro aparece em esquema de “astroturfing” usado no WhatsApp na eleição de 2018

Número de WhatsApp usado pelo mandato de Eduardo Bolsonaro administrava 6 grupos que participavam do ecossistema das fake news em 2018.

Um estudo publicado na prestigiada revista científica International Journal of Communication em 2022 aponta fortes indícios de participação do hoje deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) em um esquema de mobilização social e distribuição de fake news pelo WhatsApp na eleição de 2018.

O esquema batizado de “astroturfing” foi observado pelo pesquisador Viktor Chagas, da Universidade Federal Fluminense. Chagas conseguiu associar um número de celular utilizado oficialmente pelo mandato de Eduardo Bolsonaro à participação em 22 grupos e administração de 6 grupos bolsonaristas no WhatsApp. Em grande parte, esses grupos disseminaram conteúdo classificado como “desinformação” e “proselitismo”.

Astroturfing é a estratégia de mascarar os financiadores ou a organização por trás de uma mensagem com o intuito de fazê-la parecer espontânea. Nos últimos anos, acadêmicos têm estudado o fenômeno que vem favorecendo a extrema-direita no mundo, mas quase sempre a análise é do ponto de vista conceitual. Chagas, por outro lado, propõe uma abordagem empírica, apontando um caminho ou uma ferramenta para detecção e eventual desarticulação de grupos com comportamento atípico.

Desde maio de 2018 até chegar à eleição, o pesquisador monitorou e empregou a técnica de “social network analysis” (SNA) – “análise de redes sociais”, em tradução livre – em 124 grupos bolsonaristas no WhatsApp.

*Com GGN

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Lula, corretamente, propõe um política pública de efervescência cultural para gerar emprego e renda

A produção cultural, na visão dos neoliberais, sempre foi causadora de conflitos, não de união, de fusão e comunitária.

É importante frisar por que, no Brasil, a palavra cultura ganha natureza elitista. Isso ocorre porque não temos um tratamento adequado para falar daquilo que desenha a nossa alma e, consequentemente, a nossa identidade.

A instituição cultural, no Brasil, ainda é de província, colonizada, eurocêntrica, de molde alheio a uma matriz cultural fundada pelos anônimos.

No Brasil, confunde-se técnica com criação para desautorizar qualquer arte que não tenha acatado a regra estética e comportamental de uma suposta ordem global. Sim, porque a primeira norma que surge nesse universo dos empolados, carregados de afetação na hora de abordar o tema, é uma visão de que o artista precisa ser um cidadão  do mundo, como se o mundo que ele habita não fosse mundo, sem que a fração do seu alcance não compusesse o universo.

Na verdade, esse cidadão do mundo, não existe, isso não passa de um conceito vazio.

Todos nós somos cidadãos de algum lugar. Negar a nossa identidade, não nos faz cidadãos do mundo, apenas sublinha um conflito identitário a partir de uma retórica pequena.

Nossas políticas públicas de cultura são basicamente dependente de uma certa instrução superior. E aí começa o nosso drama, porque as instituições não funcionam a partir da nossa realidade, e sim de um suposto molde universal em que particularidades são soterradas , muitas vezes, antipatizadas para se dar lugar a um sistema dito universal que, no final das contas, não abarca rigorosamente 0,1% da sociedade brasileira.

Isso é um absurdo, sobretudo num país que tem o carnaval, a maior manifestação cultural do planeta, onde o povo é o protagonista, onde o povo produz a efervescência cultural e econômica e, naturalmente, vem a reboque esse sentimento coletivo de pertencimento em que o artista e público se transformam numa coisa só, assim como estimula a economia, sendo uma parte da cadeia e participa como consumidor daquilo que ele próprio ajudou a gerar.

Esse beabá é tão simples quanto rejeitado nos debates cheios de ideias de sistemas, patrocínios e outros vícios linguísticos que nunca renderam nada de consistente a uma efervescência cultural e, consequentemente, econômica.

Quando Lula utiliza o termo efervescência, ele vai ao ponto, porque fazer com que a gestão pública tenha essa compreensão de produzir através de ações, uma série de gatilhos que criem um ambiente propício para que a sociedade assuma seu protagonismo.

Essa importantíssima ação que envolve uma atitude política de dimensão extraordinária e que impulsiona desde a produção de arte, passando pela ocupação dos espaços fechados ou abertos para se produzir sim um vulcão econômico que engloba todas as áreas da atividade economia no Brasil.

Mas se isso parece tão simples, por que não foi colocado em prática? alguns podem perguntar. Foi sim, e muito bem colocado em prática com o programa Cultura Viva e os Pontos de Cultura na gestão de Gilberto Gil no governo Lula.

É só ver o que aconteceu com os blocos de rua por todo o Brasil, antes e depois desse programa, sobretudo no carnaval.  a gestão de Haddad, por exemplo, deixa bem claro o que era o carnaval em São Paulo, antes e no que se transformou durante sua gestão.

Por isso, a palavra efervescência, vinda da boca de Lula, ganha tal dimensão, porque ele, mais do que ninguém, sabe o que isso significa, o quanto isso transformou a cultura brasileira e mudou completamente o olhar dos brasileiros para sua própria identidade, tendo como consequência um inimaginável e complexo sistema econômico cultural.

O homem sabe o que está falando.

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ONU confirma, Moro foi um juiz parcial e dá vitória a Lula

Segundo o Comitê de Direitos Humanos, direitos políticos do líder petista foram violados na eleição de 2018.

O Comitê de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas) concluiu que o ex-juiz Sergio Moro foi parcial em seus julgamentos dos processos contra o ex-presidente Lula (PT) nos processos da operação Lava Jato. O comitê de Genebra levou seis anos para a conclusão da análise.

Além disso, o Comitê da ONU também entendeu que os direitos políticos do ex-presidente Lula foram violados na eleição de 2018.

O resultado surge após seis anos de análise do caso em Genebra. A decisão é legal e vinculante e, com o Brasil tendo ratificado os tratados internacionais, o Estado tem a obrigação de seguir a recomendação.

A defesa de Lula e o governo Bolsonaro já foram notificados da decisão.

A queixa foi apresentada em 2016 pela defesa do ex-presidente onde argumenta que o processo contra Lula não foi imparcial e que o então juiz Sergio Moro atuou de forma irregular, o que fere o pacto internacional de Direitos Humanos do qual o Brasil é signatário.

Mesmo com as decisões do STF, a defesa do ex-presidente decidiu por manter processo

O Comitê é o espaço da ONU para analisar e supervisionar o cumprimento do Pacto Internacional de Direitos Civis e Político, o qual é assinado pelo Brasil.

Ainda que o órgão não tenha meios para exigir que um Estado cumpra suas decisões, uma condenação é considerada como uma “obrigação legal” se o país denunciado ratificou os tratados que criaram o mecanismo.

Análise do processo

As equipes legais da ONU, em outubro de 2016, aceitaram dar início ao exame. Para que uma queixa seja aceita, a entidade em Genebra precisa concluir que o sistema judicial brasileiro não tem a capacidade ou garantias suficientes de independência para tratá-lo.

Em agosto de 2018 o Comitê de Direitos Humanos da ONU deu a primeira vitória para Lula: o órgão concedeu medidas cautelares e solicitou às autoridades brasileiras que mantivessem os direitos políticos do ex-presidente até que o seu caso fosse avaliado pelo Supremo Tribunal Federal e que o mérito fosse tratado em Genebra.

No entanto, a decisão do Comitê foi ignorada pelo Brasil, o que levou o órgão a considerar essa recusa em aceitar a decisão em sua decisão final.

De acordo com informações do UOL, o Comitê indica que concluiu tanto a avaliação sobre a admissibilidade do caso como a questão do mérito. Porém, a decisão cabe aos 18 peritos do órgão, que se reúnem em maio de 2022 e quando deve ser proferida uma decisão final sobre o caso.

*Com Forum

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Com a economia aos cacos, provocado pelo governo Bolsonaro, inflação atinge a maior taxa desde 1995

A alta foi puxada pelos preços inimagináveis dos alimentos e dos combustíveis,  não tem nem graça comentar.

É preciso frisar que o Brasil está como está por culpa de Bolsonaro, enquanto o próprio encanta seu gado com sua fábrica de crises institucionais e motociatas falidas, Paulo Guedes vai tacando fogo no poder de compra dos trabalhadores com uma política neoliberal semi-bárbara.

O céu fechou para a economia que já está murcha e deve vir aí uma nova geração de desemprego, enquanto o presidente que nada faz, cria um derrame de falsas crises na praça para tentar desviar a atenção de uma sociedade irrequieta com o descontrole dos preços, sobretudo dos alimentos e combustíveis que entram nas casas das famílias brasileiras fazendo com que essa teocracia do deus dinheiro amplie os ganhos dos barões do sistema financeiro e, por outro lado, vemos a pátria que Bolsonaro diz servir, de joelhos numa rota que está nos levando a um abismo econômico que já se filiou à hecatombe pré-plano real.

Pior, essa erupção inflacionária que ocorre para que Bolsonaro possa pagar a dívida de gratidão com os banqueiros, promete transformar, de forma absoluta, a economia num saco de gatos, reduzindo ainda mais os postos de trabalho e empurrando para a informalidade quem tem que lutar por sua sobrevivência.

Esse é o significado da prévia da inflação que acaba de ser divulgada.

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*Arte em destaque: Liliane Oliveira

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Bolsonaro e generais se unem em cerco ao Supremo

A usina de crises do bolsonarismo não para nem nos feriados. No dia de Tiradentes, o capitão deflagrou uma nova ofensiva contra o Supremo Tribunal Federal. Numa canetada, concedeu perdão ao aliado Daniel Silveira, condenado na véspera a oito anos e nove meses de cadeia.

O decreto cumpriu duas funções: afrontar a Corte e inflamar a militância de ultradireita contra seus juízes. A estratégia de arrastar o Supremo para o ringue já é conhecida. O deputado marombado foi apenas o pretexto da vez.

No domingo, o ministro da Defesa moveu outra peça para cercar o tribunal. Em nota ríspida, o general Paulo Sérgio Nogueira chamou o ministro Luís Roberto Barroso de “irresponsável” e o acusou de cometer “ofensa grave” contra as Forças Armadas. O general distorceu uma palestra em que o juiz elogiou os militares, mas lamentou a tentativa de usá-los para desacreditar o processo eleitoral.

A fala de Barroso pode ter sido desnecessária, mas não foi nova. Em fevereiro, ele já havia se penitenciado pela má ideia de convidar militares para um certo comitê de transparência do TSE. “Estou presumindo que as Forças Armadas estão aqui para ajudar a democracia brasileira. E não para municiar um presidente que quer atacá-la”, afirmou, na época.

O ministro da Defesa também não inovou. Há nove meses, o general que ocupava sua cadeira se disse ofendido quando o senador Omar Aziz lamentou o envolvimento de “alguns” oficiais em negociatas no Ministério da Saúde. A CPI da Covid investigava seis militares suspeitos de fazer rolo na compra de vacinas. Em tom de ameaça, o então ministro Braga Netto acusou o senador de “desrespeitar” as Forças Armadas “de forma vil e leviana”.

O capitão e seus generais se movimentam em bloco. A nota de domingo foi endossada por mais três estrelados com assento no Planalto: o vice-presidente Hamilton Mourão e os ministros Luiz Eduardo Ramos e Augusto Heleno. Esses generais já foram apresentados como forças moderadoras no governo. No mundo real, sempre atuaram como agentes da radicalização.

Em áudio vazado em dezembro, Heleno despejou fúria sobre o Supremo e disse tomar “dois Lexotans na veia”, todos os dias, para não encorajar Bolsonaro a tomar uma “atitude mais drástica” contra o tribunal. Talvez seja o caso de prescrever o remédio a seus colegas.

*Bernardo Mello Franco/O Globo

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Vídeo: Lula cita aparência de Aécio Neves: “Não é bonitão como eu assim”

O ex-presidente Lula (PT) ironizou a aparência do deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) na foto em que o ex-governador apareceu ao lado do presidente nacional do Solidariedade, Paulinho da Força, na última semana. Sumido, o deputado causou grande impacto nas rede sociais ao aparecer com uma aparência bem mais envelhecida.

Lula comentava sobre denúncias de corrupção. O ex-presidente, que chegou a ser preso pela Lava Jato sem ter o processo concluído, foi absolvido de todas as acusações que pesavam contra ele.

“Aqui nesse Brasil, quando alguém é denunciado de corrupção, qual é o comportamento tradicional? ‘Ah, eu vou me esconder. Vou submergir’”, declarou, dizendo que ele não fez o mesmo. Declaração foi dada em entrevista a youtubers e mídia independente nesta terça-feira (26).

Nesse momento, aproveitou para alfinetar Aécio. “Aí, enfia o rabo no meio das pernas, se esconde e aparece com a cara que o Aécio apareceu no jornal esses dias, não bonitão como eu assim. Então é o seguinte, você não tem que ter medo”, declarou.

*Com Forum

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