Ano: 2022

Governo Bolsonaro coloca sigilo em 23% dos custos de viagens, maior proporção da história

Levantamento mostra recorde na falta de transparência com dinheiro usado em viagens: R$ 1 a cada R$ 4 é secreto.

Sob o comando do presidente Jair Bolsonaro (PL), o governo federal bateu um recorde na falta de transparência com o dinheiro gasto em viagens. Nos últimos dois anos, a cada R$ 4 pagos pelo Executivo em diárias e passagens, R$ 1 foi secreto.

Um levantamento feito pelo Brasil de Fato com dados do Portal da Transparência mostra que a administração bolsonarista decretou sigilo em 23% do valor pago em passagens aéreas e diárias com dinheiro público em 2020 e repetiu a proporção em 2021. É o mais alto patamar da história.

Em 2020, isso representou R$ 131 milhões gastos em viagens “secretas”. Em 2021, foram R$ 178 milhões. Em 2019, a proporção caiu para 16%, mas o valor em dinheiro foi o maior dos últimos cinco anos: R$ 210 milhões.

No governo do ex-presidente Michel Temer (MDB), a proporção de viagens secretas variou de 13% a 20%. Em valores, os gastos sob sigilo foram de R$ 161 milhões em 2017 a R$ 194 milhões em 2018. Nos anos sob chefia de Dilma Rousseff (PT), o percentual oscilou de 16% a 18%.

Outro lado

Procurada, a Controladoria-Geral da União (CGU) na última sexta-feira (18), por e-mail. A assessoria de imprensa do órgão acusou o recebimento na mesma data. Procurada novamente pela reportagem nesta segunda-feira (21), a CGU parou de responder aos questionamentos.

No pedido de posicionamento, a reportagem perguntou à CGU se os dados indicavam uma regressão no nível da transparência e se o órgão possuía uma justificativa para o crescimento das “viagens secretas”.

Atividades de segurança?

Em reportagem publicada no jornal Correio do Povo em dezembro de 2021, o Ministério da Justiça e Segurança Pública foi apontado como responsável por todas as despesas com viagens sigilosas no governo federal.

De acordo com a publicação, os servidores responsáveis pelos deslocamentos são servidores das Polícias Federal, Rodoviária Federal e Departamento Penitenciário Nacional.

O Brasil de Fato procurou o Ministério da Justiça para confirmar a informação, mas não obteve retorno até o momento. O espaço segue aberto para manifestações do órgão.

Em dezembro, a pasta afirmou que “dados sobre quantitativo, distribuição, localização e mobilização de servidores dos órgãos citados são protegidos por sigilo, por contar com informações sensíveis que podem comprometer operações policiais ou expor atividades de inteligência, fiscalizações e outros trabalhos policiais”.

Viagens escandalosas

Nas últimas semanas, viagens feitas por membros do alto escalão do governo federal, como o secretário especial de Cultura, Mário Frias, têm chamado a atenção de veículos de imprensa.

Frias enfrenta um pedido de investigação do Ministério Público do Tribunal de Contas da União (TCU), por ter gastado R$ 39 mil de dinheiro público em uma viagem a Nova York no final do ano passado. A informação foi revelada pelo jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo.

Nos Estados Unidos, o ator foi encontrar o o lutador de jiu-jitsu Renzo Gracie, também apoiador de Jair Bolsonaro (PL), para tratar de uma produção audiovisual.

O lutador convidou Frias para apresentar um “projeto cultural envolvendo produção audiovisual, cultura e esporte”, segundo o Portal da Transparência.

*Paulo Motoryn/Brasil de Fato

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Ruína institucional é legado deplorável dos Anos Temer-Bolsonaro. Remover esse entulho é desafio da campanha para o Congresso

Por Luís Costa Pinto, do 247 – Por seis meses, em seu primeiro mandato, o ex-presidente Lula conviveu com Geraldo Brindeiro como procurador-geral da República. Esgotado o mandato daquele que se perpetuou como “engavetador-geral”, em de 30 de junho de 2003 tomava posse na PGR Cláudio Fontelles, o mais votado da lista tríplice entregue pelos Subprocuradores-gerais à Presidência.

Ao nomear Fontelles, Lula inaugurou a tradição – só seguida por ele e por Dilma Rousseff – de prestigiar a decisão autônoma do Ministério Público Federal. Em 2005, o escolhido foi Antônio Fernando de Souza, que meses depois tentaria virar uma espécie de “paladino” anticorrupção patrocinando ações espetaculosas no âmbito do “escândalo do mensalão”.

Passaram-se dois anos e Antônio Fernando traiu a categoria, apresentando seu nome para novo mandato e sendo o vitorioso em nova lista tríplice. Lula o nomeou, quando podia não fazê-lo se tivesse usado os métodos que Michel Temer consagraria no futuro – fazendo de Raquel Dodge, segunda mais votada na lista a seu tempo – a escolhida para o posto depois da usurpação do poder na esteira do golpe de 2016. Com desfaçatez inédita, Bolsonaro superou Temer nomeando e renomeando Augusto Aras, que sequer se submeteu ao escrutínio dos Subprocuradores federais, em 2019 e em 2021.

Há que se perguntar, numa remissão histórica e olhando para trás, a Lula e a Dilma Rousseff, a ex-presidente que nomeou Roberto Gurgel, sucessor de Antônio Fernando e patrocinador da denúncia da Ação Penal 470 (Mensalão) no Supremo Tribunal Federal em 2011, e Rodrigo Janot, o permissivo PGR que viu nascer e deu asas à “Força Tarefa da Lava Jato”: valeu a pena seguir a institucionalidade?

Desarmar os espíritos nas Forças Armadas: o 1º grande desafio de um eventual 2º mandato

Em seu primeiro dia como ministro da Defesa durante o 2º mandato de Lula, cargo no qual se manteve no início do 1º governo de Dilma, o advogado, ex-deputado e ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Nélson Jobim rebarbou o auto convite de um general, que se incluiu num voo do ministro e de outros assessores sem pedir permissão ao chefe. “Fiz a lista de todos que iremos na viagem”, comunicou o militar a Jobim. “Você não vai” respondeu o ministro da Defesa ao subalterno fardado. Quando o general quis saber o motivo, ouviu a resposta: “as listas de embarque, eu faço”. E mais não se falou, mas, ficou claro a partir do episódio quem mandava na agenda.

Jobim foi o sexto brasileiro a ocupar o Ministério da Defesa. Todos antes dele eram civis. Depois dele, outros quatro civis sentaram na cadeira de comando das três forças militares até que em 27 de fevereiro de 2018, na esteira do impeachment sem crime de responsabilidade (ou seja, golpe), Michel Temer nomeia ministro da Defesa o general da reserva Joaquim Silva e Luna. Já sob Jair Bolsonaro, os generais (também da reserva) Fernando Azevedo e Silva e Walter Braga Netto, atual ministro, ocupam o posto.

Braga Netto pôs na cabeça que deveria ser o nome escolhido para a vice-presidência na chapa com Bolsonaro. A partir daí, abriu-se uma disputa no Exército, na Marinha e na Aeronáutica pela sucessão no Ministério da Defesa. Os almirantes-de-esquadra são os mais animados com o mimo – acham que chegou a hora de um deles sentar na cadeira de coordenação e de comando das três armas. Os generais-de-exército não querem perder a primazia (e a boquinha). Brigadeiros-do-ar assistem à disputa de longe (e do alto da própria arrogância, uma vez que se sentem profissionais mais qualificados que os “irmãos de farda”).

A pergunta que se impõe, no caso, é um pouco diferente: como retornar à institucionalidade? Qual o preço, na moeda “tensões internas”, que o Brasil está disposto a pagar para regressar à razoabilidade de ter civis no comando da Defesa?

Auditores da Receita vivem o pior momento de uma das mais qualificadas carreiras de Estado

Em 2007, durante o 2º mandato de Lula (PT), foram unificadas as estruturas da Receita Federal e da Receita Previdenciária. Criou-se, a partir dali, uma estrutura única de Receita Federal do Brasil, antiga reivindicação de uma das mais qualificadas carreiras de Estado do País. A partir de então, toda a arrecadação de impostos federais e contribuições tributárias de matriz previdenciária passou a ser centralizada na Receita Federal.

“O bom cobrador de impostos é aquele que impõe medo no mau contribuinte, fazendo-o ao menos pensar duas vezes antes de virar sonegador”, costumava dizer Osiris Lopes Filho, secretário da Receita Federal sob o governo Itamar Franco. Osiris pediu demissão quando viu dificultada sua missão de fiscalizar a Seleção Brasileira de 1994, no momento em que os heróis do tetracampeonato mundial de futebol pousaram em solo nacional (no Recife) depois da conquista da Copa do Mundo. Já ali, a reivindicação de autonomia, unidade de ação e reconhecimento de duas das mais preparadas e melhor remuneradas categorias de servidores públicos tentava se impor. Só nas administrações petistas as agendas tiveram consequência prática.

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Redução no ritmo de vacinação de crianças de 5 a 11 anos é ação ‘proposital’ do governo Bolsonaro

Vacinação infantil dá sinais de estagnação no Brasil. Faltam doses, mas também há hesitação por conta das mentiras disseminadas pelo presidente e movimentos antivacina, aponta sanitarista.

Fundamental para proteger a vida das crianças e frear a disseminação do coronavírus, a vacinação infantil está estagnada no Brasil. Em nota técnica, divulgada na última quarta-feira (16), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostra que apenas 21% das crianças de 5 a 11 anos tomaram ao menos uma dose do imunizante contra a covid-19. Um cenário preocupante, segundo a entidade, sobretudo porque as aulas voltaram em formato majoritariamente presencial em todo o país, informa a Rede Brasil Atual.

Além disso, em janeiro, houve o maior pico de internações de crianças infectadas pelo vírus desde o início da pandemia. Um levantamento do jornal Folha de S. Paulo com base em dados do Ministério da Saúde identificou um aumento de 686%. O número de crianças menores de 12 anos hospitalizadas com complicações da covid saltou de 284, em dezembro, para 2.232 no mês passado. O que é diretamente atribuído à falta de imunização dessa população pediátrica.

Médica sanitarista, pesquisadora da Fiocruz e presidenta do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes), Lucia Souto destaca que a importância da vacinação é “incontestável”. “Estamos assistindo no mundo inteiro ao impacto positivo da vacina de uma forma indiscutível para o controle da pandemia”. Em entrevista a Rodrigo Gomes, do Jornal Brasil Atual, a especialista atribuiu a lentidão a uma “ação proposital” do governo de Jair Bolsonaro que, com seu ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, vem atuando para “impor uma série de barreiras e sabotar o processo de vacinação infantil”.

Governo sabota vacinação

“O tempo inteiro o governo federal cria confusão na sociedade brasileira no sentido de impor barreiras burocráticas que não são necessárias à vacina. Ela (vacina) tem comprovada sua segurança e eficácia pelos centros de saúde do mundo inteiro e pela própria Anvisa. Então não há porquê o Ministério da Saúde ficar colocando esse tipo de dificuldade para a população brasileira. Esse é um dos componentes. Outro, associado também a essa forma de sabotar o processo de vacinação das crianças, é a restrição da distribuição das vacinas. Em vários momentos, no Rio de Janeiro, por exemplo, foi interrompido o processo por falta de doses”, critica Lucia Souto.

A imunização infantil foi retomada nesta segunda (21) no município do Rio de Janeiro pela secretaria de Saúde. A pasta disse que recebeu um novo lote de imunizantes da Pfizer, com as doses pediátricas. Até o momento, cerca de 338,3 mil crianças receberam a primeira dose. A população infantil total na cidade é estimada em 560,2 mil.

A presidenta do Cebes aposta que à medida que seja regularizada a distribuição, o processo fluirá a despeito da falta de informações do governo federal. “Porque uma coisa ficou comprovada em todo esse processo duro que estamos enfrentando para o controle da pandemia em nosso país: a sociedade brasileira aderiu massivamente ao processo de vacinação. O Brasil tem um trabalho exemplar com relação a adesão da sociedade que pouco deu ouvidos a essas argumentações antivacinas”.

Vacinas são seguras

O país já conta cerca de 1.500 mortes causadas pela covid-19 nas crianças e mais de 2.400 casos da Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P), um problema grave que necessita de internação e pode ser letal. O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, registrou em audiência no Senado, na semana passada, que não houve nenhum caso de morte por vacinação depois de quatro milhões de crianças vacinadas no Brasil e de 9 milhões de doses aplicadas nos Estados Unidos.

O que comprova que as crianças correm maior risco de adoecerem gravemente e morrerem contaminadas pela covid-19 do que por qualquer vacina, conclui Lucia Souto. “Os familiares têm que se sensibilizar exatamente com esse tipo de fato. Nós temos o fato de que as doses de vacina já estão sendo aplicadas a nível global e não há casos de mortes. Elas são seguras, efetivas e são uma forma das famílias protegerem a vida de seus filhos”.

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Cresce a tensão: Putin vai reconhecer independência de regiões separatistas da Ucrânia, afirma o Kremlin

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, deve anunciar, possivelmente ainda nesta segunda-feira, que vai reconhecer a independência das regiões ucranianas de Luhansk e Donetsk, onde separatistas pró-Moscou controlam boa parte do território desde 2014, e onde travam uma guerra que deixou cerca de 15 mil mortos.

O anúncio veio horas após uma reunião não programada do seu Conselho de Segurança Nacional transmitida pela televisão, na qual os outros 12 membros do conselho pediram para o presidente reconhecer a independência das regiões, informa O Globo.

A reunião aparentemente seguiu um roteiro combinado, e a transmissão ao vivo foi altamente incomum. Ao fim do encontro, o presidente russo disse que uma decisão seria tomada ainda hoje, e ele comunicou essa decisão aos líderes da França, Emmanuel Macron, e da Alemanha, Olaf Scholz.

“Putin informou sobre os resultados da reunião ampliada do Conselho de Segurança da Federação Russa, que considerou a situação atual em torno do Donbass no contexto da decisão da Duma do Estado sobre o reconhecimento das Repúblicas Populares de Donetsk e Luhansk”, escreveu o Kremlin, em comunicado reproduzido por agências de notícias russas. Citando alegações das lideranças separatistas, que se dizem atacados pelas autoridades ucranianas, o Kremlin afirma que Putin “pretendia assinar um decreto correspondente em um futuro próximo”.

Regiões de Donetsk e Luhansk e áreas sob controle de separatistas

Tal assinatura pode ocorrer ainda nesta segunda-feira, durante o pronunciamento previsto de Putin na TV. Segundo o Kremlin, Scholz e Macron ficaram “decepcionados” ao final das conversas com o presidente russo.

Durante a reunião do Conselho de Segurança, Putin disse que um reconhecimento da independência não significaria a anexação das regiões à Rússia. É incerto se Moscou reconhecerá todas as regiões de Donetsk e Luhansk ou apenas as áreas controladas por separatistas.

Mais cedo, forças de segurança da Rússia afirmaram que militares e guardas de fronteira impediram “um grupo de reconhecimento e diversionismo” de violar a fronteira do país a partir do território ucraniano e que cinco pessoas foram mortas para impedir a incursão, informaram agências de notícias russas. “Nos combates, cinco pessoas que pertenciam a um grupo de sabotadores que violaram a fronteira russa foram mortas”, disse um comunicado.

A Ucrânia negou o informe, classificando-o como “fake news”, e disse que nenhuma força ucraniana esteve presente na região russa de Rostov, onde o incidente teria ocorrido.

Horas antes da reunião do Conselho de Segurança russo, os líderes das duas regiões separatistas foram à televisão pedir a Putin para reconhecê-las como independentes.

Todas as ações do lado russo se encaixam em um padrão previsto várias vezes por governos ocidentais, que acusam a Rússia de se preparar para fabricar um pretexto para invadir a Ucrânia culpando Kiev pelos ataques e contando com pedidos de ajuda de representantes separatistas.

O reconhecimento da independência das regiões constituiiria o fim dos Acordos de Minsk, negociados em 2015 com mediação da Alemanha e da França. Os acordos previam um cessar-fogo nas duas regiões, que receberiam autonomia administrativa. O acordo era considerado o quadro de referências para quaisquer futuras negociações sobre a crise no Leste ucraniano.

Em Washington, o presidente Joe Biden convocou uma reunião com seus principais conselheiros de segurança. O secretário de Estado Antony Blinken, o secretário de Defesa Lloyd Austin e o general Mark Milley, presidente do Estado-Maior Conjunto dos EUA, foram vistos entrando na Casa Branca no feriado do Dia do Presidente.

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Áudio: Brasileira presa na Tailândia, desesperada, pede para a irmã conseguir um advogado

Em um áudio compartilhado por um aplicativo de mensagens, a brasileira Mary Helen Coelho Silva, que foi detida na Tailândia por tráfico de drogas na semana passada, pede que sua irmã, Mariana Coelho, contrate um advogado para que o caso seja julgado no Brasil, informa o Metrópoles.

“Eu vou te passar o contato do doutor Edson. Por favor, liga pra ele. Fala pra ele fazer alguma coisa. Fala pra ele mandar a gente pro Brasil, pra gente responder lá”, diz a acusada de 21 anos, com voz de choro e aparentando desespero. Na Tailândia, o tráfico de drogas pode ser punido com pena de morte, dependendo da quantidade e das circunstâncias do crime.

De acordo com o portal g1, foi por meio da mensagem de áudio que Mariana descobriu que a irmã estava presa no país asiático. Ela conta que ficou em choque ao saber que Mary havia se envolvido nesse tipo de crime.

“Eu não tinha noção da dimensão daquilo, não sabia da gravidade. Pra mim, ela estava viajando para Curitiba atrás de algum namorado, estas coisas que os jovens fazem”, relembrou.

Mariana declarou que só entendeu a gravidade real da situação quando pesquisou sobre o país e a acusação, e constatou as punições que a irmã pode sofrer. Sua mãe, que atualmente passa por tratamento contra um câncer, precisou ser internada quando soube que a filha havia sido presa.

Ouça o áudio:

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Tensão: Rússia diz ter matado 5 pessoas que entraram em seu território pela fronteira; Ucrânia diz que notícia é falsa

Agências russas descreveram os cinco como um grupo de sabotadores. Kiev diz que não havia nenhuma força ucraniana na região. Putin vai à TV e diz que considera reconhecer independência de regiões ucranianas separatistas.

Militares russos disseram nesta segunda-feira (21) que tropas e guardas de fronteira impediram um grupo de violar a fronteira da Rússia a partir do território da Ucrânia, e que cinco pessoas foram mortas. As informações são de agências de notícias russas.

A Ucrânia negou a reportagem das agências de notícias russas, dizendo ser informação falsa, e acrescentou que nenhuma força ucraniana estava presente na região de Rostov, onde o incidente teria ocorrido.

Segundo a agência Interfax, militares russos disseram que veículos armados ucranianos entraram em território da Rússia e foram destruídos.

O comunicado descreve os inimigos como um grupo de sabotadores e afirma que as cinco pessoas foram abatidas. O incidente teria ocorrido perto da cidade de Mityakinskaya, na região de Rostov, às 6h locais (0h em Brasília).

Rússia diz ter matado cinco pessoas que invadiram seu território vindas da Ucrânia — Foto:  g1

Reconhecimento de independência

O presidente russo, Vladimir Putin, disse nesta segunda que é necessário considerar o pedido de líderes das duas regiões separatistas do extremo leste da Ucrânia para que a Rússia as reconheça como independentes.

Em um pronunciamento televisionado, Putin disse que se reuniu com seu conselho de segurança e que a ameaça à Rússia aumentará substancialmente caso a Ucrânia se junte à aliança militar Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Na semana passada, o Parlamento russo aprovou um pedido para que o presidente reconhecesse as autodeclaradas repúblicas Populares de Donetsk e Luhansk, no leste ucraniano.

Se aprovado, o movimento pode inflamar ainda mais o impasse sobre uma escalada militar russa perto da Ucrânia que tem alimentado temores do Ocidente de que Moscou possa invadir. A Rússia nega qualquer plano de invasão e acusa o Ocidente de histeria.

Posto de fronteira

Mais cedo, a agência FSB, o serviço secreto da Rússia, afirmou que um obus disparado do território da Ucrânia destruiu um posto de fronteira russo na região de Rostov. Não houve mortos nem feridos, de acordo com a agência de notícias Interfax.

O incidente ocorreu a 150 metros da linha de fronteira entre a Rússia e a Ucrânia.

Oleksiy Danilov, o principal chefe de segurança da Ucrânia, afirmou que o país não ataca civis.

Desde 2014, há grupos de separatistas rebeldes pró-Rússia no leste da Ucrânia , região marcada por conflitos há anos.

Na semana passada, os grupos rebeldes e o governo ucraniano trocaram acusações de ataques.

*Com informações do G1

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Pesquisa CNT/MDA: Lula vai a 52% de votos válidos e configura vitória no primeiro turno

Na soma dos votos válidos, o líder petista vai a 52%, o que configura vitória no primeiro turno

A Confederação Nacional do Transporte divulgou na manhã desta segunda-feira (21) sua nova rodada de pesquisa sobre a sucessão presidencial mostra: Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL). Na projeção de votos estimulados, em que os nomes aparecem nas cédulas, Lula tem 42,2% contra 28% de Bolsonaro.

Em seguida, aparecem Ciro Gomes (PDT), com 6,7%, Sergio Moro (Podemos), com 6,4%, João Doria (PSDB), com 1,8%, André Janones (Avante), com 1,5%, Simone Tebet (MDB), com 0,6% e Felipe D’Ávila (Novo), com 0,3%. Somados, os adversários de Lula têm 45,3%, contra 42,2%, mas na soma dos votos válidos, ou seja, excluindo os brancos e nulos, Lula chega a 52%.

O levantamento foi realizado entre 16 e 19 de fevereiro e ouviu 2002 pessoas presencialmente. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o código BR-09751/2022. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro de 2,2 pontos percentuais.

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Paulo Pimenta pede ao TSE que investigue pré-campanha de Moro por caixa 2

Deputado afirma que revelações do “The Intercept Brasil” podem apontar para caixa 2 em recebimento de R$ 110 mil de fonte ilegal..

Segundo a Rede Brasil Atual, o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) entrou com representação no Tribunal Superior Eleitoral contra o ex-juiz e presidenciável Sergio Moro (Podemos). O objetivo é que o TSE determine investigação da pré-campanha de Moro por abuso de poder econômico e captação ilegal de recursos de “fonte vedada”, recebidos via caixa 2. A lei proíbe injeção de recursos de empresas em campanhas eleitorais. O parlamentar toma como base reportagem publicada neste sábado pelo The Intercept Brasil. A matéria traz “graves fatos” cometidos por Sérgio Moro, na condição de pré-candidato à Presidência da República, implicando necessária e urgente apuração”, como afirma Pimenta.

O texto revela detalhes de reunião sigilosa entre Moro e operadores do mercado financeiro “selecionados a dedo” no Rio de Janeiro. O encontro teria discutido a campanha de Sergio Moro à presidência, mas o valor cobrado pelo ex-juiz (R$ 110 mil) e seu marqueteiro levantou suspeitas. Moro tem se apresentado como alternativa da extrema direita para se qualificar nas urnas ante o fracasso do governo de Jair Bolsonaro. Todas as pesquisas apontam para uma dificuldade de Bolsonaro (PL) em assegurar lugar no segundo turno, diante do favoritismo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Por outro lado, indicam que o ex-juiz não consegue passar de um dígito.

“Os fatos precisam ser seriamente investigados. Sobretudo diante da possibilidade de estar o ex-juiz se utilizando de fictícios encontros e eventos para financiar, de forma antecipada, a sua campanha e o seu marqueteiro”, diz Paulo Pimenta. E desse modo, afirma o deputado, configurar captação ilícita de recursos. “Não contabilização de recursos financeiros (caixa 2) e recebimento de recursos de fonte vedada (pessoa jurídica)”, diz Pimenta na representação contra Moro.

A reportagem

De acordo com o The Intercept Brasil, entre os assuntos tratados no encontro estava a viabilidade financeira e o programa de governo do ex-juiz. “Lei Eleitoral permite que um pré-candidato possa apresentar a pretensão de se candidatar, dar entrevistas e falar de projetos, mas sem pedir voto. No entanto, não há clareza sobre a contratação de uma empresa do pré-candidato para que ele apresente suas propostas de governo de forma remunerada”, diz o texto.

Na terça-feira (15), o pré-candidato a presidente Sergio Moro estava no Rio de Janeiro. Sua assessoria afirmou que ele não teve agenda. Mas um contrato ao qual o Intercept teve acesso revelou a provável razão da viagem: Moro participou de uma reunião fechada com gestores do mercado financeiro selecionados a dedo pela empresa contratante, a carioca Ativa Investimentos. Embora o assunto tratado tenha sido a campanha, o encontro foi remunerado. O contrato revela que Moro e seu agente negociaram R$ 110 mil para falar em palestras para os gestores financeiros no Rio e em São Paulo”, relata o site de reportagens. Leia aqui a matéria completa.

Leia a íntegra do documento:

https://pt.scribd.com/embeds/560119695/content?start_page=1&view_mode=scroll&access_key=key-kebvR70DqUbcat6zFgmu

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Bolsonaristas sabem que Bolsonaro não vale nada. Já Bolsonaro faz o que faz porque sabe que os bolsonaristas valem menos que ele.

A essa altura dos fatos, tudo o que se sabe de Bolsonaro e sua família, é que eles só só têm apoio declarado na mídia de mercenários, mídia muito bem paga para defendê-lo, mesmo nas suas piores canalhices, o que não quer dizer que, durante a eleição, Bolsonaro terá apoio do velho antipetismo da mídia como um todo.

Merval Pereira já deixou bem claro qual é a posição dos Marinho, assim como o Estadão, de usar como subterfúgio ataques a Lula para não dizer abertamente que, na verdade, está apoiando Bolsonaro. Afinal de contas, há muito interesse em jogo na disputa de classe, e a mídia brasileira, todos sabem sempre foi antipovo, antinegro, anti-índígena e antipobre que, por motivos óbvios, representa o maior contingente de eleitores de Lula.

O que não se pode deixar de destacar é que há um eleitorado na classe média “Orleans e Bragança” que julga pertencer à classe dominante que, independente do candidato de direita, defenderá sempre as bandeiras da segregação social, do racismo e do aniquilamento dos índios, sem falar na ojeriza que essa gente tem dos trabalhadores e dos movimentos sociais.

O fato é que não há qualquer desculpa para quem apoia Bolsonaro hoje, todos sabem de sua monstruosidade, todos sabem que a facada de Bolsonaro não passou de uma farsa grotesca.

Mas essa gente defende a mentira como se verdade fosse, não pela história, que é ridícula, mas porque Bolsonaro foi a única coisa que sobrou da direita tradicional no Brasil.

Todos sabem quem é Bolsonaro e sabem que ele não vale nada, mas por saber que a maioria desse eleitorado fiel consegue ser pior do que ele, muitas vezes age apenas para agradá-lo, por entender como poucos o que vai na cabeça dessa gente em termos de absurdo.

Não é um nonsense, mas uma decisão bem definida, fria e calculada. Não importa se o governo Bolsonaro não trouxe qualquer benefício a essa gente, ao contrário, mesmo as políticas que atendiam em cheio as camadas mais pobres da população, atingiram grande parte do seu eleitorado, mas como prejudicou mais os pobres, essa gente se dá por satisfeita.

Na verdade, essas pessoas não desaparecerão se Bolsonaro perder, vão se agarrar provavelmente a alguém pior que Bolsonaro, assim como pularam do corrupto Aécio para o colo do genocida.

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Armados pelo governo Bolsonaro, CACs usam acesso a material bélico para fortalecer milícia e tráfico

Há processos em que 25 Caçadores, Atiradores e Colecionadores foram acusados ou condenados por fazerem parte de organizações criminosas que agem em nove estados, informa O Globo.

No início de 2021, a milícia invadiu a favela do Quitungo, na Zona Norte do Rio. Nos meses seguintes, comerciantes da região, inconformados com as taxas que passaram a ser cobradas, denunciaram os paramilitares, e a Polícia Civil, munida dos horários e locais das cobranças, montou uma operação. Em 15 de abril, seis homens foram presos quando recolhiam os valores. Dois deles estavam com pistolas na cintura: Marcelo Orlandini, apontado pela polícia como chefe do grupo, e Wallace César Teixeira. Na abordagem, uma surpresa: Orlandini e Teixeira afirmaram que adquiriram suas armas legalmente. Eles tinham o certificado de registro de atiradores desportivos, emitido pelo Exército, e integravam a categoria de Caçadores, Atiradores e Colecionadores, os CACs.

Um levantamento feito pelo GLOBO em Tribunais de Justiça de todo o país identificou CACs que integram milícias e grupos de extermínio, são armeiros de facções do tráfico e atuam como fornecedores de armas e munição para assaltos a bancos e sequestros. Há processos em que 25 CACs foram acusados ou condenados por fazerem parte de organizações criminosas que agem em nove estados — 60% deles foram presos ou denunciados à Justiça depois do início do governo Bolsonaro, que facilitou a obtenção de registros e possibilitou o acesso a maiores quantidades de armas e munição pela categoria.

No caso do Quitungo, os dois presos tentaram se livrar da acusação argumentando que estavam indo para um clube de tiro e, por serem atiradores, poderiam portar armas. Um decreto de Bolsonaro de fevereiro de 2021 liberou aos CACs o porte de uma arma municiada em “qualquer itinerário” para o local da prática do tiro. Mas a explicação não convenceu: em janeiro, os dois foram condenados a sete anos de prisão por porte ilegal de arma e constituição de milícia privada.

O caso mais recente de prisão de um CAC por ligação com o crime aconteceu há três semanas. O colecionador Vitor Furtado Rebollal Lopez, o Bala 40, foi preso em Goiânia transportando 11 mil balas de fuzil. Em sua casa, na Zona Norte do Rio, policiais apreenderam 54 armas, sendo 26 fuzis. Ligações interceptadas pela polícia revelaram que Furtado usava seu certificado para comprar material bélico de forma lícita, em lojas legalizadas, e depois revender para a maior facção do tráfico do Rio.

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