Ano: 2022

A artilharia pesada para atacar Moro a partir de abril

Às vezes, aqui se faz, aqui se paga. Este é o caso do ex-juiz, ex-herói, ex-queridinho da mídia. Sergio Moro, agora, como político, não terá vida fácil.

É o que revela Lauro Jardim em sua coluna no Globo. Os adversários de Sergio Moro entre os políticos, um contingente que impressiona pela amplitude ideológica, estão guardando munições para serem detonadas a partir de abril. Uma artilharia feita sob medida para atrapalhar a candidatura do ex-juiz.

Eis o motivo, de acordo com um desses políticos doidos para pegar Moro na próxima curva: “Estão sendo preparadas denúncias bem fundamentadas contra diversos integrantes do Podemos. Mas só serão disparadas quando ele não puder mais pular fora do partido”.

Então, preparem um pote gigante de pipoca, pois vem chumbo grosso em cima do ex-juiz ambicioso.

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O texto racista de Antonio Risério é a cara da Folha de São Paulo

Eu poderia me estender aqui para dizer quem é esse sujeito que escreveu um artigo cretino para agradar os racistas, mas não vale a pena, basta dizer que suas teses foram defendidas em entrevista na revista Crusoé de Diogo Mainardi. Precisa falar mais?

Ou seja, a Folha não sabia de quem se tratava? Antonio Risério é um borralho de Olavo de Carvalho, rato de gabinete em busca de uma colocação qualquer nesse maravilhoso universo dos aspones. Sempre foi um enganador e, portanto, não escreveria um texto honesto e muito menos a Folha lhe daria espaço se assim fizesse.

Um cara como esse não foi tratado por Pedro Bial como uma celebridade intelectual impunemente. Bial, que tinha antes um programa extremamente racista na mesma Globo, uma emissora historicamente racista, não lhe daria picadeiro se não reproduzisse o pensamento do playboy tardio.

O fato é que o texto causa revolta, muito mais pelo instrumento utilizado para divulgar as ideias racistas de Antonio Risério que, diga-se de passagem, escreve por encomenda de acordo com o gosto do freguês, ou seja, parte dos leitores da Folha e a própria.

Isso revela que, com ou sem Bolsonaro, o racismo andará de mãos dadas com o neoliberalismo.

Como disse o grande intelectual geógrafo, Milton Santos: “Esse racismo que os negros sofrem no Brasil também se dá porque os negros estão na base da produção”.

Ou seja, atacando os direitos dos negros, automaticamente se ataca os direitos dos trabalhadores.

E tem gente que finge não sabe o que é racismo estrutural e racismo institucional.

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Por que o impoluto Moro está na mira do TCU

Foi-se o tempo em que o marketing da mídia conseguia vender a imagem de Sergio Moro como um destemido herói no combate à corrupção.

Sua imagem virou do avesso quando começaram a pipocar quem de fato era o sujeito os vazamentos do Intercept. De lá para cá seu mundo caiu.

Hoje, como candidato à presidência da República, sem qualquer carisma, proposta ou ideias originais, o boneco de cera da direita, protagonista de dois golpes e da quebradeira das maiores empresas brasileiras, não consegue passar de míseros 4% na pesquisa espontânea, o que significa que a fama que o elevou às alturas, jogou-lhe no chão de forma ainda mais veloz.

A coluna de Guilherme amado, do Metrópoles, traz a informação que Moro ampliou atividades de empresa depois de lançar candidatura.

Sergio Moro ampliou as atividades de sua empresa depois que se lançou pré-candidato ao Planalto. Em 29 de novembro, 19 dias após anunciar sua pré-candidatura e se filiar ao Podemos, o ex-ministro incluiu na Moro Consultoria os serviços de cursos preparatórios para concursos, palestras e aulas de pós-graduação. Por meio dessa empresa, Moro foi contratado até outubro pela consultoria americana Alvarez & Marsal. O negócio está na mira do Tribunal de Contas da União (TCU).

Registros da Junta Comercial do Paraná apontam que Moro fundou a Moro Consultoria e Assessoria em Gestão Empresarial de Riscos em agosto de 2020, em Curitiba. O ex-juiz da Lava Jato é o único sócio da firma criada quatro meses depois que pediu demissão do governo Bolsonaro. Segundo o contrato social da empresa, a Moro Consultoria prestava apenas uma atividade econômica: “consultoria e assessoria em gestão de riscos e investigações, ética empresarial e governança corporativa”.

Desde então, Moro se distanciou de Jair Bolsonaro, foi contratado por meio de sua firma pela consultoria americana Alvarez & Marsal e se lançou pré-candidato à Presidência pelo Podemos. Em 23 de novembro de 2021, 13 dias depois de se filiar ao Podemos, Moro fez mudanças em sua empresa. A tramitação foi autorizada pela Junta Comercial em 29 de novembro.

A Moro Consultoria passou a oferecer serviços em mais quatro atividades econômicas. Todas preveem serviços presenciais e à distância. A primeira é “ensino de pós-graduação e extensão”. Em seguida, estão “cursos preparatórios para concursos públicos”. Moro não detalhou o tema desses cursos. A ampliação do escopo da firma também incluiu “cursos e palestras de treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial” e “cursos e palestras de aperfeiçoamento jurídico e profissional”, que o ex-juiz tampouco especificou.

Os negócios privados de Moro com a Alvarez & Marsal, celebrados por meio da Moro Consultoria, estão sob a lupa do TCU. Em dezembro do ano passado, o ministro Bruno Dantas acatou um pedido do MP de Contas e determinou que a Alvarez envie os documentos ligados à saída de Moro da empresa em outubro.

A contratação de Moro pela Alvarez, em novembro de 2020, foi criticada porque a empresa é a administradora judicial do processo de recuperação do Grupo Odebrecht, cujos executivos Moro condenou quando era o juiz à frente da Lava Jato.

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Com 4% de votos espontâneos, o vulcão Moro implodiu e está desmoronando

Aquela erupção que todos esperavam acontecer na eleição de 2022, mascou, flopou. Pior, o vulcão de Curitiba implodiu.

Sergio Moro deve amargar o título de maior farsa eleitoral da história. O pavão se transformou num pinto molhado se vendo cada vez mais ao relento.

Por isso, Moro resolveu partir para o tudo ou nada, e o nada já deu as caras. Cada postagem feita no twitter por seus aliados gera, em média, 100 memes ridicularizando o trotão chucro do Paraná.

Mas Moro não é um fiasco qualquer, o caso dele é mais grave. Ele esteve durante cinco anos nos trending topics do Jornal Nacional. Vestindo camisa, gravata e paletó pretos, como a caráter se veste um fascista, Moro surgiu com uma capa virtual heroica para, ao estilo de Jânio Quadros, varrer a corrupção e caçar os marajás da República, num requentada esturricada de Fernando Collor.

Para piorar, seu guru econômico é ninguém menos que Pastore, mais conhecido como o criador da hiperinflação iniciada no governo dos militares.

Daí já se observa como esse jeca é um portento em termos de asneiras econômicas.

O problema de Moro é um só, até hoje não caiu a ficha do ex-juiz corrupto da Lava Jato, de que, do ponto de vista moral e intelectual, não vale centavo para a população, tanto que a última pesquisa Exame/Ideia revela seu fracasso com a precisão de um raio-x, apresentando a fatura amarga ao bocó ambicioso, um sujeito que tem míseros, risíveis, cômicos, anedóticos 4% na pesquisa espontânea.

Ou seja, os brasileiros nem sabem que ele existe. Se a margem de erro for de 4%, ele corre o risco de nem pontuar.

Moro é um fracasso inapelável e, lógico que essa capa da Veja de tempos atrás já previa que ele vinha literalmente desmoronando em função dos vazamentos da Lava Jato feitos pelo Intercept.

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Lula ao Telegraph: “Bolsonaro não tem força política para articular golpe de Estado”

Em entrevista ao site do jornal britânico The Telegraph, divulgada neste sábado (15), Lula (PT) afirmou que Jair Bolsonaro (PL) não tem forças para dar um golpe, caso ele vença as eleições em outubro, confirmando as projeções das pesquisas.

“Acredito que Bolsonaro não tem força política para articular um golpe de Estado, ou mesmo para atrapalhar as eleições do ano que vem. Ele continuará falando para uma parcela minoritária da população brasileira enquanto a grande maioria do povo rejeita seu autoritarismo e seu governo desastroso”, disse o petista.

“A maioria, hoje, quer Bolsonaro longe da presidência. Ele terá que respeitar os resultados das eleições”, emendou Lula.

Na entrevista, o jornal britânico classificou Lula como “ex-engraxate” e disse que o petista “é o claro favorito para vencer as eleições e voltar ao poder”.

“O ex-engraxate, que saiu de uma família pobre para se tornar o presidente mais popular do Brasil, está planejando seu retorno desde sua absolvição no ano passado“, disse o jornal.

“Só faz sentido ser presidente novamente para fazer mais do que já fiz. Quem assumir a presidência depois de Bolsonaro terá a tarefa de promover a reconstrução do Brasil, conversar com toda a sociedade e trabalhar junto com ela para colocar o país de volta nos trilhos do crescimento econômico e da justiça social”, disse Lula.

Mundo e meio ambiente

Em relação à política internacional, Lula disse que colocará o meio ambiente como foco de sua gestão, caso seja eleito, e retomou o que disse a lideranças políticas durante seu giro pela Europa no final de 2021: “o mundo precisa de um novo modelo de governança global“.

O petista disse ainda que pretende usar a política externa para pressionar por alianças mais fortes entre os países latino-americanos que possam desafiar a ortodoxia EUA x China.

“Esta união reforçará nossa soberania e nossas posições em um mundo que não pode ficar em meio a uma nova Guerra Fria entre os Estados Unidos e a China. Queremos um mundo multipolar, onde haja mais cooperação entre os países e menos conflitos”, afirmou.

Ao comentar sobre o governo Boris Johnson, acuado após divulgação de festas durante a pandemia e denúncias de corrupção, Lula fez um alerta.

“Os partidos políticos são grupos que defendem ideias, que disputam eleições. Se algum membro desse partido fez algo errado, ele tem que ser punido dentro da lei, mas não se pode confundir os erros de um indivíduo com uma organização coletiva de milhares ou milhões de pessoas, porque isso acaba demonizando a política”, disse Lula.

“A história ensina, seja na Alemanha dos anos 1930 ou no Brasil nos últimos anos: quando a política é negada, o que vem depois é sempre pior“, emendou, lembrando a ascensão do regime nazista de Adolph Hitler.

*Com informações da Forum

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Lula avança sobre reduto bolsonarista

Sem dúvida alguma, a pesquisa Exame/Ideia trouxe os dados mais representativos do crescimento de Lula, o primeiro deles é que o ex-presidente, na pesquisa espontânea, ou seja, na pesquisa mais importante, cresceu em um mês 6%, chegando a 34%. Para se ter uma ideia da expressividade desse resultado, os candidatos da terceira via, somados, Moro, Ciro, Dória, Pacheco e Tebet, na mesma pesquisa, a soma de votos espontâneos dos cinco não chega a 10%.

Isso dá a dimensão do extraordinário avanço de Lula. Mas a coisa não para por aí, segundo a pesquisa, Lula avançou sobre o eleitorado de Bolsonaro, para ser mais exato, inclusive sobre os evangélicos, eleitorado antes fiel a Bolsonaro.

Soma-se isso a alguns outros fatos que a pesquisa também revela em análise da própria exame, 64% dos brasileiros acham que Bolsonaro não merece se reeleger.

Na pesquisa espontânea, apenas 20%, menos de um quinto do eleitorado, pretendem votar em Bolsonaro, revelando um dos piores sintomas de seu derretimento.

Outro dado que, com certeza, deixou Bolsonaro em desespero é que a última pesquisa revelou que a maioria da população que achava que Bolsonaro venceria a eleição, agora acha que Lula vencerá. Ou seja, a revista pontua, de maneira inconteste, que o extraordinário crescimento de Lula caminha para um desenho inversamente proporcional ao derretimento acelerado de Bolsonaro.

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Com rejeição crescente, Bolsonaro está à beira de um ataque de nervos

O presidente volta a colocar em dúvida o sistema eleitoral e fala em fraude no pleito de 2018,

Com a popularidade em queda e atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas pesquisas de intenção de voto, o presidente Jair Bolsonaro (PL) retomou as viagens pelo país, neste ano de eleições e voltou a atacar o sistema de urnas eletrônicas. No Amapá, o chefe do Executivo disse novamente, sem apresentar provas, que o pleito de 2018 foi fraudado. Num discurso em tom de campanha, enfatizou que é bem recebido nos “quatro cantos do Brasil” e alegou não haver corrupção no governo, informa o Correio Braziliense.

Bolsonaro lembrou da facada de que foi vítima em Juiz de Fora (MG), durante a campanha ao Planalto, em 2018, e frisou que o atentado foi cometido por um “integrante do PSol”. Também destacou que, quando tomou posse, o Brasil estava “à beira do socialismo e mergulhado em corrupção”.

“Um país parecendo que não tinha um norte. Quis Deus que, sobrevivendo a uma facada de um integrante do PSol, também conseguisse, com partido pequeno, sem marqueteiro e sem televisão, ganhar as eleições. E que era para ter ganho no primeiro turno, se fossem eleições limpas”, acusou, durante evento em Macapá .

Nesta semana, Bolsonaro desferiu, mais uma vez, ataques aos ministros Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e Alexandre de Moraes, que assumirá o comando da Corte no pleito deste ano. “Quem os dois pensam que são?”, disparou, na quarta-feira. “Os dois, nós sabemos, são defensores do Lula. Querem Lula presidente.” Os magistrados também integram o Supremo Tribunal Federal, onde o chefe do Executivo é alvo de cinco inquéritos, quatro deles relatados por Moraes. No TSE, ele é investigado por fake news contra as urnas eletrônicas.

Em julho do ano passado, Bolsonaro promoveu uma live na qual prometeu apresentar as provas de que as eleições de 2018 foram fraudadas. Contudo, durante o evento, comentou que “não tinha como comprovar”. Já em outubro, o presidente destacou a presença das Forças Armadas durante a apuração e disse que “não vai ter sacanagem nas eleições”.

No evento de ontem, Bolsonaro fez aceno aos policiais, categoria estratégica para os planos de reeleição dele, e destacou que o excludente de ilicitude, caso aprovado pelo Congresso, conseguirá frear ações do Movimento Sem Terra (MST). “Vejo agora, meus policiais militares aqui presentes, o MST ameaçando realizar dezenas de invasões no corrente ano. Se um dia eu tiver no Congresso Nacional uma exclusão de ilicitude, pode ter certeza… Aproveite para invadir agora, porque, no futuro, não invadirão”, afirmou. Na prática, a medida é uma espécie de salvaguarda jurídica para policiais que, porventura, matarem em serviço. A questão já foi debatida e rejeitada na Câmara dos Deputados em 2019

“O que é o excludente de ilicitude? É o militar que, ao cumprir sua missão, vai para casa descansar, tendo a certeza de que não vai ter a visita de um oficial de Justiça para processá-lo. Ou nós temos lei, ou não temos. Estamos mudando muitas coisas no Brasil, devagar, mas estamos mudando. Temos uma meta a atingir, temos uma caminho a percorrer”, completou.

Reprovação

Os arroubos de Bolsonaro vêm na esteira da queda de popularidade dele. Pesquisas de opinião mostram crescente rejeição ao governo. Levantamento do Ipespe, divulgado ontem, apontou que 64% dos entrevistados refutam o presidente. Mostrou, também, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva mantém a liderança das intenções de voto: 44%, contra 24% do atual chefe do Executivo.

Outra pesquisa, da Modalmais/AP Exata, também de ontem, mostrou que a rejeição ao governo segue em alta: 54,1% da população avaliam a gestão como ruim/péssima; 22% consideram o governo regular, e só 23,9% o classificam como bom/ótimo.

Ainda no evento em Macapá, Bolsonaro disse lamentar os mais de 620 mil brasileiros que morreram em decorrência da covid-19, porém frisou que “temos que viver”. “Eu, particularmente, tinha tudo para ficar em casa, no Palácio da Alvorada, com todas as mordomias que possam imaginar, e ficar afastado de vocês, enquanto vocês enfrentavam a pandemia”, disse. “Estive no meio de vocês. Senti o problema de cada um. Não me amedrontei, não me acovardei diante dos ataques da grande mídia. Lamentamos as 600 mil mortes, mas nós temos de viver, temos de sobreviver e vencer.”

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Emir Sader primoroso: Há uma vontade nacional em torno de Lula

As pesquisas se sucedem, entra ano e sai ano, e repetem praticamente os mesmos resultados. Bolsonaro despencou e fica lá embaixo, bem acima dos da terceira via, mas mais longe ainda do Lula. Moro não mudou o quadro do montão de candidato da terceira via: ele é um a mais a se somar àquele grupo de pré-candidatos que, quanto mais acrescenta nomes, menos possibilidades tem de sair de lá de baixo.

O fator constante tem sido o favoritismo do Lula. Sempre acima dos 40%, chegando perto dos 50%, com 40% de apoio em pesquisa espontânea; se projeta não apenas como provável ganhador, mas também por poder se eleger já no primeiro turno.

A candidatura do Lula já não é apenas um fenômeno eleitoral – embora tenha muito mais apoio que em todas as outras vezes que se candidatou. Ele havia perdido duas vezes para o FHC no primeiro turno e, quando ganhou, sempre o fez no segundo turno.

Hoje o fenômeno do Lula no Brasil é muito mais que uma candidatura favorita a presidente do Brasil. É mais do que a única via para que finalmente o ‘Fora Bolsonaro’ se realize. É mais do que a única possibilidade de retomar a esperança no país, a única alternativa para a restauração da democracia no Brasil.

Mais do que tudo isso, depois da nossa realidade como país e como nação ser estraçalhada com o rompimento da democracia. Quebrou-se ali uma decisão democrática majoritária do povo pelo segundo mandato da Dilma. Quebrou-se a vontade nacional de continuidade dos governos do PT.

O país deixou de ter mecanismos para recompor essa vontade nacional que se expressa nas decisões democráticas do povo. Ficou estilhaçado entre os projetos que atentavam contra os interesses nacionais e democráticos, dos quais a Lava Jato foi o mais expressivo. Aprofundou-se a quebra da vontade nacional, destroçada em meio a projetos de reapropriação do Estado pelos interesses privados e impotentes lutas de resistência popular.

Quem poderia encarnar a recomposição dessa vontade nacional foi preso, processado, condenado, impedido de voltar a ser o presidente que o Brasil necessitava imperiosamente.

Depois dos 5 anos mais trágicos da história do Brasil, o horizonte volta a se configurar para que o país volte a ser uma democracia, para que volte a ser uma nação, para que volte a ter uma vontade nacional.

A forma como a projeção do Lula na vida política e na esperança das pessoas foi se consolidando – da qual as pesquisas são apenas uma expressão – foi reconstruindo uma vontade nacional em torno do Lula. Pelo que representou no passado, pela sua trajetória ao longo de toda sua vida, mas também por estes últimos anos tão turbulentos. Pela dignidade com que encarou a prisão e conseguiu provar sua verdade com sua própria pele.

E pela forma como hoje se projeta como o resgate da esperança e da vontade nacional. As suas manifestações, suas viagens pelo mundo, a forma como voltou a se relacionar com o povo, as adesões cada vez mais amplas à sua candidatura, sua liderança como única direção nacional capaz de nos tirar da catástrofe a qual a direita jogou o país, ao programa que ele vai desenhando aos poucos para superar a pior crise que já vivemos – tudo isso vai configurando uma verdadeira vontade nacional em torno do Lula.

E Lula não é o candidato do PT ou da esquerda. Lula é o candidato da democracia, o candidato nacional, o candidato da esperança, o candidato do Brasil. Estar com o Lula não é simplesmente aderir a uma candidatura. Quando alguém se manifesta que vai votar em Lula, não expressa simplesmente o seu voto, mas se soma a esse gigantesco movimento de reconstrução de uma vontade nacional em torno do Lula. Quer dizer: Eu também estou nessa, não poderia estar fora, não vejo alternativa, me somo ao Lula como forma de retomar a esperança no Brasil.

Lula expressa a única possibilidade de reconstrução de uma vontade nacional. Seu destino está indissoluvelmente ligado ao destino do Brasil, da sua democracia e do seu futuro. Aderir ao Lula não é um ato de favor político, que pede contrapartidas em eleições estaduais ou outras. É um ato de adesão ao único projeto nacional hoje no Brasil. É a adesão a uma candidatura que não é de um partido ou de uma aliança de partidos. É uma candidatura do Brasil.

Para que voltemos a gostar do nosso país, para que voltemos a nos orgulhar de sermos brasileiros, para que voltemos a ser donos do nosso destino: Lula é a expressão da reconstrução de uma vontade nacional que se aglutina em torno dele.

*Publicado no Carta Maior

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Lula ainda nem entrou em campo

Sejamos francos, Lula sofre uma escancarada censura da mídia.

O principal da campanha ainda nem começou, que são os programas no horário eleitoral na televisão.

Lula, todos sabem, que além de uma vasta lista de feitos para mostrar em 8 anos de governo que lhe renderam 87% de aprovação, é um magnifico comunicador e o maior líder de massa da história brasileira.

Ao contrário de Lula, se Bolsonaro e Sergio Moro ficam calados, afundam. Se resolvem falar, afundam ainda mais.

Então, os dois fascistas ficam naquele impasse sem solução.

Mas, como estão amargando uma gigantesca distância entre eles e Lula, o 1º lugar nas pesquisas, alguma coisa precisa ser feita.

Se partirem para a mentira, darão munição para os adversários detonarem os dois.

Moro, no quesito economia, a parte que mais interessa a sociedade, é uma imitação de Bolsonaro de 2018.

Significa que, sabendo da tragédia que isso provocou em sua vida, o brasileiro, automaticamente, associará Moro a essa hecatombe neoliberal que o país vive, até porque o ex-juiz, além de colocar Bolsonaro no governo, foi ministro dele. Ou seja, Moro, vai comprar estragado.

Já Bolsonaro, é o estrago em estado de putrefação.

Quando nós fazemos o papel de marqueteiros desses dois asnos, concluímos que eles não têm pra onde correr.

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Folha: Afastamento de militares de Bolsonaro é sinalização a Lula

Episódios no Exército e na Marinha tentam contornar falta de interlocução atual com petista.

Os recentes episódios em que as Forças Armadas demonstraram distanciamento do governo do capitão reformado do Exército Jair Bolsonaro (PL) são ao mesmo tempo sinalização de posição e aceno a outros candidatos na disputa presidencial, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à frente.

Segundo a Folha ouviu de oficiais-generais das três Forças, apesar de a interlocução com o petista ser basicamente inexistente neste momento, os eventos falariam por si e serviriam para tirar o bode de um golpe militar contra Lula em caso de vitória em outubro.

Nas duas últimas semanas, alguns fatos se colocaram na sempre espinhosa relação entre os militares e Bolsonaro, a saber:

1. O Exército determinou que todos os 67 exercícios militares programados para o ano fossem encerrados até setembro para liberar a tropa no caso de haver violência eleitoral ou, ainda pior, algum cenário ao estilo Capitólio dos EUA.

2. A mesma Força lançou diretrizes no trato público da pandemia que vão contra o negacionismo preconizado por Bolsonaro, em particular criminalizando a divulgação de fake news, tão ao gosto do bolsonarismo, o que causou ruído no Planalto.

3. O diretor-presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), almirante Antonio Barra Torres, divulgou uma duríssima nota chamando o presidente à responsabilidade por ter acusado o órgão de ter interesses escusos na vacinação de crianças, que Bolsonaro critica.

O conjunto de eventos, dizem fardados em altos postos do serviço ativo, estabeleceu de saída no ano eleitoral uma linha divisória entre a balbúrdia presidencial e as Forças.

Mais que isso, buscou dizer aos candidatos ao Planalto que, independentemente de quem vença a eleição, a Força se manterá neutra. Os atos foram necessários já que, do ponto de vista de imagem, o caráter militar do governo Bolsonaro causa justificável apreensão da esquerda à direita.

O foco, dizem generais, almirantes e brigadeiros, é, claro, Lula. O petista até tentou estabelecer uma ponte com os fardados no ano passado, mas não foi bem-sucedido.

Há entre os militares um sentimento refratário ao petista devido ao que consideram leniência com a corrupção, tanto que a candidatura de Sergio Moro (Podemos), o ex-juiz que colocou o petista na cadeia por 580 dias, levantou interesse em setores fardados.

Por outro lado, na cúpula, há o pragmatismo de que hoje Lula é o favorito para vencer a eleição. A leitura benigna é de que os militares buscam reiterar isenção; a mais maquiavélica é a de que não querem revanchismo por parte do novo chefe, caso o petista volte ao poder.

De todo modo, todos os ouvidos lembram o que chamam de tempos de vacas gordas sob Lula, quando a bonança internacional das commodities e uma gestão fiscal responsável até a etapa final de seu mandato permitiram o reequipamento das Forças com programas como o de submarinos, de caças e de blindados.

Segundo interlocutores do ex-presidente, ele ainda vê com reserva o comportamento do Exército em 2018, quando o então comandante Eduardo Villas Bôas pressionou o Supremo Tribunal Federal em um tuíte para não conceder habeas corpus que evitaria sua prisão.

Por outro lado, dizem que não acreditam haver óbice institucional algum numa eventual relação, e que Lula tem compreendido os sinais de fumaça que vêm da caserna.

No caso do Exército, o entrechoque deste mês não provocou nenhuma crise de maior monta, a não ser questionamentos sobre a questão da Covid-19 que não foram em frente do ministro da Defesa, general da reserva Walter Braga Netto.

Já no de Barra Torres, que enfatizou em sua nota cobrando que Bolsonaro ou recuasse, ou se retratasse, a situação ficou algo em aberto. O Comando da Marinha avalizou os termos do almirante, que enfatizou sua condição de oficial-general médico da reserva ao longo do texto.

Bolsonaro buscou ignorar o episódio para o dar como encerrado, dizendo que não tinha colocado a integridade da agência em dúvida —só para repetir insinuações.

O padrão tem irritado comandantes militares, ciosos de que a sinergia entre o governo Bolsonaro e as Forças é algo difícil de ser extirpada da mentalidade pública.

Como deixou claro livro-depoimento de Villas Bôas, editado no ano passado, os militares operaram uma volta à política nas costas de Bolsonaro quando foi exacerbado o sentimento antipetista na cúpula fardada.

Soldado indisciplinado e processado por isso, o então deputado era visto com desprezo por generais, até que um grupo na reserva atentou a seu potencial eleitoral e viu uma possibilidade de volta ao poder. O serviço ativo aquiesceu, e forneceu quadros para o novo governo.

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Há dúvidas se o centrão, que na prática irá governar neste último ano com a cessão de poderes orçamentários à Casa Civil sob o comando do PP, terá apetite para indicar um vice.

O apoio e a bancada que será eleita mesmo que Bolsonaro patine abaixo dos 20% no primeiro turno podem ser suficientes, sem carregar o eventual caixão político do presidente de forma tão explícita.

Neste caso, Braga Netto surge forte, até porque ele é visto como um cumpridor de ordens. O arranjo é apoiado por Luiz Eduardo Ramos (Secretaria-Geral), que segundo aliados quer ocupar a Defesa neste último ano de mandato.

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