Ano: 2022

Café Antropofágico – Veja o resumo das principais notícias desta quinta, 13/01/2022

  • Covid-19: Brasil recebe 1º lote da vacina da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos.

Remessa com 1,2 milhão de doses desembarcou no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas. No total, farmacêutica vai enviar 4,3 milhões de imunizantes em janeiro.

  • Após 6 meses, média móvel de casos conhecidos de Covid volta a superar 50 mil por dia no país.
  • País tem 620.419 óbitos e 22.718.606 casos registrados do novo coronavírus, segundo dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa. Foram mais de 88 mil novos casos anotados no último dia.
  • Carta de Barra Torres contra Bolsonaro tem 74% de aprovação nas redes. Manifestações favoráveis à vacina levaram o tema a ser o mais debatido no início de 2022.
  • Ataques de Bolsonaro ao Supremo reativam ‘rede do ódio’ contra ministros.
  • Foragido, Allan dos Santos reproduz vídeo com críticas de Bolsonaro e o aconselha a lutar para combater o que ele classifica ‘corja’ do tribunal.
  • PT não abre mão da candidatura de Haddad em São Paulo. O presidente do PT em SP, o ex-ministro Luiz Marinho, diz que não existe nenhuma chance de o partido não lançar candidato ao governo do estado, e que o nome escolhido é o de Fernando Haddad.
  • O dragão da inflação voltou com apetite de leão
  • Inflação no Brasil de Bolsonaro é a 3ª maior em ranking com as principais economias do mundo.
  • Bolsonaro finge que governa enquanto agrada parlamentares com ofertas de vantagens para eles fingirem que acreditam.
  • Presidenciáveis começam a apresentar planos para a economia; conheça as principais propostas. Tema tende a ganhar ainda mais importância no pleito deste ano, em meio a altas taxas de desemprego, inflação.miséria e fome
  • Não existe risco Lula. Grande mídia começa a entender que não há como fazer terrorismo econômico com a volta de Lula. Com o lastro de quem colocou o Brasil entre as 5 maiores economias do planeta, Lula fica imune do velho terrorismo da velha mídia. Economista que passou por vários governos diz que não há qualquer motivo para receio em relação ao ex-presidente, e afirma: “Lula sabe mais de economia do que muitos economistas. Se há descontrole fiscal, o dólar sobe, a inflação sobe, e o trabalhador perde. Isso é muito claro na cabeça dele”
  • “O mercado já está vendo que é muito melhor ter um presidente que gaste um pouco mais com o social, mas sem perder o controle da política fiscal, do que um presidente que pode criar uma crise de grandes proporções a qualquer momento. O gasto a mais pode ter previsibilidade, a instabilidade institucional é um risco incalculável”, diz o ex-ministro ouvido pelo Globo.

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Militar de alta patente do governo chama Bolsonaro de “covarde”

Segundo Lauro Jardim, de O Globo, um militar de alta patente que integra o governo Bolsonaro sobre a rusga ocorrida entre o presidente e o chefe da Anvisa, almirante Barra Torres:

O Barra Torres reagiu de forma absolutamente desproporcional. Já o Bolsonaro reagiu com sua conhecida reação nestes enfrentamentos: meteu o galho dentro.

Ou seja, o militar deixou claro que a valentia do boquirroto é só da boca pra fora e não chega à página 2 e agiu assim diante de Barra Torres depois de tomar um dura repetindo o seu comportamento de outros episódios em que o mito pipocou.

Trocando em miúdos, o capitão, numa guerra sai correndo ao primeiro tiro de festim do inimigo.

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MoroDória: Pesquisa Quaest confirma, 3ª via foi um delírio cômico da mídia

Moro, que de herói nacional, transformou-se na grávida de Taubaté, foi a última tentativa da mídia de emplacar alguém que pudesse vencer Bolsonaro no primeiro turno e disputar com Lula e ganhar o segundo turno.

Moro está tão queimado que sua fantasiosa plataforma de “combate à corrupção” hoje se transformou num verdadeiro bumerangue.

Então, como ele não tem condição de falar mais nada, segue falando de corrupção, mas de forma muxoxa, falando para dentro e de canto de boca. Pra piorar, Moro mostrou-se mais covarde que Bolsonaro para enfrentar um debate fugindo de Ciro mais do que o diabo foge da cruz. O implacável juiz é um cagão e sabe muito bem de suas limitações.

Um sujeito que disse, no programa do Bial, que gostava de ler biografias, mas quando perguntado qual a última que ele leu, respondeu que não se lembrava, como enfrentaria Lula em um debate.

Moro se decompõe como papel de seda na água, nem marqueteiros querem saber dele.

Quanto a Dória, não tem graça comentar. Se ele e Moro, juntos, prometiam enfrentar Lula com todo o aparato da mídia, somam 11% nas pesquisas, sendo que 9% são de Moro e 2% de Dória, não há como não gargalhar de um dos maiores fracassados da história da República, justamente porque representa um escapulário da Faria Lima que passou a vida inteira chaleirando os endinheirados paulistas, dando festas em sua residência, fazendo disso profissão, cruzando interesses e se autointitulando gestor.

Dória nada mais foi do que uma imitação em miniatura do medíocre Roberto Justus num desses programas tão medíocres quanto os dois.

Ou seja, a soma de Dória com Moro, deu menos, tão menos que os dois juntos têm quatro vezes menos intenção de voto que Lula, principal alvo desses dois engodos. Pior, os dois levaram a mídia brasileira ao ridículo e foi muito pior que com Collor, o caçador de marajás inventado pela mídia que ao menos venceu a eleição para, depois se revelar um gigantesco fiasco, o que lhe custou a cabeça em dois anos de governo.

Na primeira pesquisa de 2022, a mídia já tomou um choque de realidade ao ver que seus candidatos estão entre os três mais rejeitados pelo eleitorado, num patamar proibitivo para  qualquer candidato a qualquer coisa. Isso merece nota, um recado da sociedade de que o mundo que sempre deu voltas, com a internet, dá cambalhotas.

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Bolsonaro disse que a ômicron é bem-vinda e OMS retruca

Afirmação da organização vem logo após Bolsonaro minimizar a variante do coronavírus.

O diretor-executivo do programa de emergências em saúde da OMS (Organização Mundial da Saúde), Michael Ryan, afirmou nesta quarta (12) que “este não é o momento de declarar que esse vírus é bem-vindo, nenhum vírus que mata pessoas é bem-vindo”, informa a Folha.

A fala de Ryan vem logo após um jornalista ter lido, na entrevista coletiva da OMS desta quarta (12), a declaração do presidente Bolsonaro que minimizou a nova cepa.

“Dizem até que seria um vírus vacinal. Deveriam até… Segundo algumas pessoas estudiosas e sérias —e não vinculadas a farmacêuticas —dizem que a ômicron é bem-vinda e pode sim sinalizar o fim da pandemia”, afirmou o mandatário.

Na mesma coletiva de imprensa, Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS, reiterou que “embora a ômicron cause doenças menos graves que a delta, ela continua sendo um vírus perigoso, principalmente para aqueles que não são vacinados”.

Caracterizada pela alta capacidade de transmissão, a ômicron já é a cepa predominante em alguns países, como os Estados Unidos e Reino Unido. No Brasil, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse na terça-feira (11) que “ela [ômicron] já é prevalente aqui no Brasil, nós estamos assistindo o aumento de casos”.

Segundo dados do boletim epidemiológico da OMS divulgado nesta terça (11), houve o aumento de 55% de diagnósticos de Covid-19 em todo o mundo entre 3 e 9 de janeiro ao comparar com a semana anterior.

A situação emergencial é ainda mais crítica quando se observa a baixa equidade vacinal entre os países, ponto sempre criticado pelo diretor da OMS. Segundo ele, em entrevista coletiva na quinta passada (6), na taxa atual de vacinação, “109 países não atingirão a meta de vacinar toda a população até o início de julho de 2022”, o que dificulta o fim da pandemia.

Adhanom também reiterou que o fato de ser mais transmissível já torna a ômicron um motivo de preocupação. “Mais transmissão significa mais hospitalizações, mais mortes, mais pessoas afastadas do trabalho, incluindo professores e profissionais de saúde, e mais risco de surgir outra variante que é ainda mais transmissível e mais mortal que a ômicron.”

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Mendonça determina que Bolsonaro e Congresso prestem informações sobre fundo eleitoral

Ministro é o relator de uma ação do partido Novo que contesta a medida. Mendonça mandou ainda que PGR e AGU se manifestem em três dias.

O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o presidente Jair Bolsonaro, a Câmara e o Senado apresentem informações, em cinco dias, sobre a aprovação do valor de R$ 5,7 bilhões para o fundo que vai financiar as eleições neste ano, informa o G1.

O ministro é o relator de uma ação do partido Novo que contesta a medida, prevista um trecho da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

Na mesma decisão, Mendonça também estabeleceu que a Procuradoria-Geral da República e a Advocacia-Geral da União devem se manifestar sobre o caso em três dias.

“Em homenagem à segurança jurídica a ser necessariamente promovida pela jurisdição constitucional, assim como diante da relevância do acesso aos recursos do FEFC no âmbito da decisão pela migração partidária e da igualdade de chances no pleito eleitoral, demonstra-se recomendável que esta Corte aprecie de maneira colegiada o pleito cautelar aqui apresentado antes dos marcos temporais supracitados”, disse o ministro.

“De todo modo, ulteriormente, na esteira de sua remansosa jurisprudência, sendo a compreensão da maioria dos membros do Tribunal, demonstra-se viável a conversão deste juízo perfunctório em decisão definitiva de mérito”, completou.

Ação

Na ação, o Novo defende que seja mantido o valor inicial de R$2,1 bilhões. O partido alega que a verba precisa ser definida pelo Executivo.

A sigla também argumenta que a proposta de cálculo dos valores do Fundão, criada a partir de uma emenda apresentada durante a tramitação da LDO na Câmara, não apresenta fonte de recursos para custear a despesa bilionária prevista, o que é inconstitucional. O partido diz ainda que há uma “intenção pessoalista dos parlamentares” de aumentar o valor do fundo eleitoral.

“Não foi por proposta do Poder Executivo, que é privativa por força constitucional, a nova fórmula de cálculo para o aumento discricionário do Fundo Eleitoral ocorrido quando da aprovação do Projeto da LDO 2022 pelo Congresso Nacional, o que faz com que exista um vício de constitucionalidade formal insuperável que macula o aumento pretendido e escancara a intenção pessoalista dos parlamentares em simplesmente aumentar os recursos disponíveis para as suas campanhas eleitorais às custas do erário”, afirma o partido.

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A paciência de aliados com Bolsonaro diminui na medida em que aumenta a sua rejeição na sociedade

Bolsonaro está perdendo de 7 a 1 pra ele próprio. Ou seja, numa competição de natação ou atletismo, se correr sozinho, ficará em segundo lugar. Só que seu principal oponente tem mais que o dobro de intenção de votos, segundo pesquisas. Lula tem todas as chances de vencer no primeiro turno porque está muito à frente de todos os candidatos juntos, além de ter a menor rejeição entre os cinco melhores colocados.

Já Bolsonaro, é o mais rejeitado, seguido por Moro, que é praticamente um borralho do próprio Bolsonaro.

Burramente, Bolsonaro ainda faz propaganda das grandes obras de Lula dizendo que são dele, o que, além de ser extremamente contraproducente, porque o país inteiro sabe que são de Lula, ele ainda acaba utilizando a máquina do Estado como propaganda do principal oponente. Mas como inteligência nunca foi o forte de Bolsonaro e sua assessoria é absolutamente subserviente às suas vaidades, ninguém tem coragem de dizer a ele sobre a notável lambança que produz com esse tipo de prática.

Em compensação, Bolsonaro vai sentindo que aquela muralha que o protegia, agora, está toda esburacada e vazando água pelo ladrão.

Uma nova fotografia cada vez mais atrofiada de sua base vai sendo revelada, assim foi a sua crise com Barra Torres, como está sendo agora com os militares que ele colocou como imagem primeira do seu governo, mas com quase 70% de rejeição nas pesquisas, cada vez menos militares querem sair na foto oficial ao lado de um queima-filme como Bolsonaro.

Sabemos como funciona isso. Depois que se dá a dispersão por desapontamento com quem comanda a tropa, a angústia e a melancolia tomam conta do ambiente servindo de alerta para os outros aliados que ainda se mantêm a reboque da canoa furada. Isso é tradicional no Brasil, possivelmente em qualquer país.

Ninguém quer associar a sua imagem a fracassados. O exemplo típico disso é a crise entre Bolsonaro e o presidente da Anvisa, Barra Torres, que azedou ainda mais a já azeda relação com os militares.

Com o centrão não é diferente, ainda mais agora que a inflação, juros, preços altos de combustíveis e alimentos já estão num tipo de aceleração irreversível em que uma coisa alimenta a outra e se forma uma bola de neve que vai atropelando a base de Bolsonaro, porque lá aonde o Brasil de fato reside, que é na massa do povo, seu governo já acabou há muito tempo.

O que se lê nas pesquisas já estava escrito e anunciado pelas famílias brasileiras que viram o desemprego aumentar, o alimento faltar e ou escassear, a pandemia, que por negacionismo de Bolsonaro, levar embora mais de 620 mil pessoas.

Se a imagem do Brasil é de terra arrasada, a de Bolsonaro, diante de sua própria base, não é diferente.

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Atritos com Exército e Anvisa aumentam desgaste de Bolsonaro nas Forças Armadas

Oficiais revelaram os bastidores desses e de outros episódios sobre a relação entre o titular do Planalto e os militares.

Os recentes atritos do presidente Jair Bolsonaro (PL) com o comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, e com o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), contra-almirante Antonio Barra Torres, abalaram ainda mais o prestígio do chefe do governo junto à cúpula das Forças Armadas. Oficiais ouvidos pelo Correio, em caráter reservado, revelaram os bastidores desses e de outros episódios sobre a relação entre o titular do Planalto e os militares, informa o Correio Braziliense.

Capitão reformado do Exército, Bolsonaro entrou em 2022 protagonizando conflitos com militares de alta patente. Primeiro, se irritou com uma diretriz do Comando do Exército que orienta a tropa a se vacinar contra a covid-19 e a não propagar informações falsas sobre vacinas. Porém o Alto Comando da Força marcou posição e manteve a norma em vigor.

Em outro caso, o diretor-presidente da Anvisa divulgou uma nota, apresentando-se como contra-almirante, para desafiar Bolsonaro a comprovar a afirmação de que algo “está por trás” da decisão da agência de autorizar a vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra o novo coronavírus.

Segundo um oficial militar, esses dois episódios são os mais recentes de uma série de acontecimentos que contribuíram para o desgaste da imagem do presidente junto à cúpula das Forças Armadas. Um dos fatos que mais trouxeram incômodo aos fardados, segundo ele, ocorreu em 19 de abril de 2020. Naquele dia, Bolsonaro discursou em uma manifestação que pregava, em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, uma intervenção militar, com o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso. O ato também protestava contra as medidas de distanciamento social.

“Aquilo ali foi bem emblemático. Depois da manifestação, houve um cuidado muito grande para evitar que acontecesse novamente. Evitar que aconteça, mas sem deixar transparecer ao presidente aquilo que está sendo feito para evitar isso”, relatou o militar, sob a condição de anonimato.

Segundo ele, a solução encontrada foi transformar os arredores do QG do Exército em área de lazer nos finais de semana. “Se você passar pelo Setor Militar Urbano hoje, todos os finais de semana, a faixa ao lado da concha fica toda isolada com cones. Supostamente, aquilo ali é para o pessoal utilizar como área de lazer, andar de bicicleta, e o pessoal passou, realmente, a utilizar. Mas foi uma ‘vacinazinha’ para evitar que alguém possa fazer manifestação ali”, relatou.

Um outro episódio ocorreu também em 2020. Soldados que faziam a guarda em frente ao QG do Exército em Brasília solicitaram que manifestantes fossem protestar em um outro ponto do Setor Militar Urbano, em razão da segurança. “E aí alguém gravou, filmou e enviou para o presidente reclamando. Então, criou-se um clima muito ruim, e o presidente chegou a ligar para o comandante do Exército para tirar satisfação”, contou a fonte.

Outro oficial, por sua vez, ressaltou que os militares em geral votaram em Bolsonaro por causa das pautas conservadoras, como a defesa da pátria e da família, mas que nunca houve um alinhamento institucional com o governo. Ao longo dos últimos três anos, segundo ele, a maior parte do generalato passou a se incomodar com as sucessivas tentativas do chefe do Executivo de interferir politicamente nas Forças Armadas.

“No auge da crise entre o presidente e o Supremo, aquela insistência do presidente de invocar o artigo 142 da Constituição — em uma interpretação equivocada de que as Forças Armadas são um poder moderador — foi muito tenso e gerou grande insatisfação entre os oficiais generais”, disse o militar. “Quando houve aquela ameaça de invasão ao STF, a coisa ficou tensa, as tropas ficaram de prontidão para atuar, caso necessário.”

O militar também afirmou que a crise sanitária provocada pela covid-19 evidenciou ainda mais os desencontros entre o presidente e as Forças Armadas. “Houve várias situações em que ficou demonstrado esse descolamento, e a pandemia começou a escancarar isso. O ‘totozinho’ de cotovelo do comandante do Exército, aquilo ali já demonstrava”, afirmou o oficial, lembrando do momento em que o então comandante do Exército, Edson Pujol cumprimentou o presidente com um toque de cotovelo em vez de apertar a mão.

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Servidores federais de19 categorias podem paralisar atividades por reajuste

Bolsonaro está cada vez mais encalacrado. Ano eleitoral e ameaça de greve por todos os lados, além das pesquisas indicarem a vitória de Lula no primeiro turno. Durma com um barulho desse.

Entidades do funcionalismo federal planejam mobilização a partir de 18 de janeiro e discussão de greve a partir de fevereiro, informa a Folha.

Ao menos 19 categorias de servidores podem começar a paralisar atividades para elevar a pressão contra o governo por reajustes salariais, após a sinalização do presidente Jair Bolsonaro (PL) de que apenas policiais seriam atendidos em 2022.

O Fonacate (Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado) afirma que os sindicatos dessas categorias apoiam seus trabalhadores a suspenderem os trabalhos em três dias —em 18, 25 e 26 de janeiro (calendário aprovado pelo Fonacate em 29 de dezembro).

Assembleias ainda precisam ser feitas nos próximos dias para confirmar as adesões, o que é esperado em boa parte dos casos pelos dirigentes do fórum. Além das paralisações já planejadas, os servidores vão discutir em fevereiro uma possível greve.

De acordo com levantamento do Fonacate, discussões sobre paralisações envolvem auditores da Receita, funcionários do Banco Central, servidores da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), auditores e técnicos da CGU (Controladoria-Geral da União) e do Tesouro Nacional, servidores da Susep (Superintendência de Seguros Privados), auditores do trabalho, oficiais de inteligência e servidores das agências de regulação.

Também integram a lista analistas de comércio exterior, servidores do Itamaraty, servidores do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), defensores públicos federais, especialistas em políticas públicas e gestão governamental, auditores fiscais federais agropecuários, peritos federais agrários, além de servidores do Legislativo, do Judiciário e do TCU (Tribunal de Contas da União).

Em alguns casos, a suspensão dos trabalhos já está confirmada.

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Lula vence no primeiro turno, é o que mostra pesquisa Quaest

A primeira pesquisa de 2022, realizada pela Quaest Consultoria e Pesquisa e paga pela Genial Investimentos, mostra que o ex-presidente Lula (PT) segue na vantagem na corrida pelo Palácio do Planalto e tem chances de vencer o pleito já no primeiro turno.

Os dados da pesquisa estimulada mostram que o petista tem 45% das intenções de voto, seguido de longe por Jair Bolsonaro (PL), que tem 23%. Na sequência aparecem Sergio Moro (Podemos) com 9%, Ciro Gomes (PDT) com 5% e João Doria (PSDB) com 3%.

grafico

No segundo turno contra Bolsonaro, Lula tem 54%, enquanto o atual chefe do governo federal tem apenas 30%.

Contra Moro, Lula tem 50% e o ex-juiz, declarado parcial pelo Supremo Tribunal Federal (STF), tem 30%.

O petista vence em todos os cenários.

grafico

O levantamento foi realizado entre 6 e 9 de janeiro e ouviu 2.000 pessoas presencialmente. A pesquisa foi registrada nos sistemas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e pode ser encontrada pelo número de identificação: BR-00075/2022. A margem de erro é de 2 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%.

*Com informações do 247

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Se Moro pode ser candidato a presidente e Bolsonaro à reeleição, por que Queiroz não pode ser candidato?

Queiroz é hoje o grande nome da direita. O que o golpe não fez com essa gente. Não tenho dúvidas que ele terá mais votos que Aécio.

Confirmada a informação de Bernardo Mello Franco, de O Globo, de que Fabrício Queiroz, principal marca do governo Bolsonaro, deve se lançar como candidato a deputado federal. Segundo o jornalista, “Fabrício Queiroz está de volta. Depois de curtir a virada de ano, o ex-PM ressurgiu com planos ambiciosos. Quer trocar a sombra da família Bolsonaro pelo sonho do gabinete próprio.”

Por ora, esse é o combustível possível que a direita arrumou para 2022, um nome limpo, um exemplo de “cidadão do bem” para a nossa classe média patriótica.

Se Moro pode ser candidato a presidente e Bolsonaro à reeleição, por que Queiroz não pode ser candidato?

Segundo Mello Franco, o homem da rachadinha é pré-candidato a deputado. No domingo, ele deu o pontapé inicial da campanha. Divulgou um vídeo para ostentar intimidade com a família presidencial.

O filmete empilha clichês da iconografia bolsonarista. Queiroz visita um estande de tiro, veste roupa camuflada e empunha um fuzil. A militância verde-amarela marca presença com camisetas da seleção e bandeirinhas de plástico.

O sonho de Queiroz não parece impossível. A temporada na cadeia transformou o ex-PM numa figura popular entre os bolsonaristas. No último 7 de Setembro, ele foi paparicado e posou para selfies em Copacabana. Três meses depois, desfilou com deputados do PSL num ato político em Niterói.

O amigo do presidente tem chances de se eleger, mas pode virar uma companhia tóxica. Fora da bolha bolsonarista, ele só é conhecido pelo título de operador da rachadinha.

Sua candidatura deve reavivar o escândalo que levou o Ministério Público a denunciar o Zero Um por organização criminosa, peculato e lavagem de dinheiro. Além de ressuscitar questões que o clã gostaria de esquecer, como os depósitos de R$ 89 mil na conta da primeira-dama.

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