Ano: 2022

Bolsonaro não tem mais como esconder que, se vencesse a eleição, aniquilaria o salário dos trabalhadores, aposentados e pensionistas

Ora, foi o próprio Guedes que se irritou profundamente com o que ele classificou como sabotagem de dentro do governo, com revelação para a mídia que, numa eventual vitória de Bolsonaro, ele sequestraria o direito dos trabalhadores, aposentados e pensionistas de terem seus vencimentos reajustados de acordo com a inflação.

A piada de Guedes justificando que o objetivo era produzir aumento de salário, é absolutamente ridículo, sobretudo porque ele traria mais insegurança ao sistema financeiro e, de lambuja, usaria como arma eleitoral a favor de Bolsonaro, tal afirmação e não esconderia a sete chaves mais esse sequestro do salário dos trabalhadores, aposentados e pensionistas.

Bolsonaro pode se debater, revirar-se do avesso que não estagnará o estrago que esse vazamento, diga-se de passagem, confirmado por Guedes, produziu.

O fato é que bateu um barata voa na campanha de Bolsonaro depois que esse vazamento ganhou performance de escândalo nacional, porque é um escândalo.

Colocar o povo para pagar o rombo que o Centrão e o decreto eleitoreiro de Bolsonaro produziram com o orçamento secreto e o Auxílio Brasil, é de uma sordidez absolutamente covarde, com um componente venenoso que contém dentro do seu bojo o que existe de mais perverso contra os trabalhadores, aposentados e pensionistas.

Se Guedes e Bolsonaro não conseguem explicar o inexplicável para tirar essa pauta do centro do debate eleitoral, por outro lado, a especialidade do PT, na sua longa luta, tendo Lula na liderança, foi, antes de ser governo, ter uma pauta prioritária que ganhou tônus quando se tornou realidade nos governos Lula e Dilma, chegando a ter um aumento real do salário de 75%, o que mudou concretamente a paridade social desse país.

O desespero de Bolsonaro e Guedes é grande, porque a campanha de Lula será bem didática para avisar aos trabalhados, aposentados e pensionistas que o que espera por eles, se Bolsonaro obtiver vitória, será terra arrasada na vida de toda essa gente.

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Xuxa: Você apoia a pedofilia?

Normalizar o absurdo é inaceitável: a sociedade está doente, é hora de mudar.

Sou filha, sou mãe e fui abusada por velhos babões que se sentem machos quando chegam perto de uma menina ou menino “bonitinho” e se acham no direito de “pintar um clima”. Sempre que falo sobre o assunto, recebo milhares de ataques, alguns extremamente agressivos.

Sou filho, sou pai e fiquei muito impactado com os depoimentos da Xuxa. Como ser humano, senti a urgência de falarmos sobre o assunto. Fiz um post no Linkedin que em poucas horas atingiu mais de 200 mil visualizações. Recebi centenas de ataques e a plataforma o retirou do ar.

Juntos, Xuxa e João, uma artista e um executivo do mercado financeiro, resolvemos expor esse assunto em um artigo, dar voz às milhares de crianças e adolescentes que sofrem caladas. Alertar principalmente os homens, mas também as mulheres que votam, apoiam e se calam. Normalizar isso é inaceitável, é hora de mudar!

“Que garota linda, nem parece que tem 14 anos; eu daria 18 para ela, fácil.” “Usando essa roupinha, certeza que quer seduzir alguém.” “Pintou um clima…”

Vivemos em uma sociedade que culpa a vítima e passa pano para pedófilo. Uma sociedade em que os amigos do assediador sorriem ao ouvir o criminoso contar seus crimes como se fossem conquistas.

O Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial de exploração sexual infantojuvenil —perdemos só para a Tailândia. Aproximadamente 500 mil crianças são abusadas por ano no nosso país; cerca de 75% delas são meninas. Estima-se que apenas 10% dos casos sejam notificados às autoridades competentes.

Você acha isso normal? A pessoa que sofre o assédio fica com essa marca para o resto da vida. Em alguns casos, o desfecho é bem pior —como a adolescente Paola Guzmán, que se suicidou após engravidar em consequência de um abuso sexual.

Circularam vídeos com declarações de Jair Bolsonaro (PL) de cunho pedófilo. Ele conta orgulhoso, inclusive, que “pintou um clima” entre ele, um ser asqueroso, e meninas de 14 anos, insinuando que as adolescentes estariam se prostituindo.

Veja o tamanho do absurdo! O presidente da República estava andando de moto e observou uma situação que ele acreditava ser de exploração sexual infantil. Em vez denunciar, convidou-se para ir à casa das meninas, pois “pintou um clima”. Você acha isso aceitável?

A insanidade do inescrupuloso é tão grande que ele não percebeu que as meninas faziam parte de um projeto social em que estavam aprendendo técnicas de corte de cabelo e design de sobrancelhas. E o que ocorreu nos dias que subsequentes? Alguma manifestação nas ruas? Nada.

Arthur do Val (União-SP) merecidamente perdeu seu cargo de deputado estadual, pois gravou um áudio dizendo que as ucranianas “são fáceis porque são pobres”. Já o presidente da República ganhou a defesa dos seus fãs, alguns deles jogadores de futebol acusados e condenados por assédio, estupro e até por morte. Por outro lado, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu em 2009 um prêmio internacional pelo combate à pedofilia em Genebra.

Já dizia o Prêmio Nobel da Paz Desmond Tutu: se você fica neutro em uma situação de injustiça, você escolhe o lado do opressor. Nesse caso, o do pedófilo.

“Ele não quis dizer isso.” Mas ele disse. “Ele não quis fazer.” Mas ele fez. “Ele não quis matar.” Mas ele matou.

Você, homem, qual a sua posição? Você se enxerga nesse comportamento de Bolsonaro? Você, mulher, vai compactuar com isso? Com que cara vai olhar para as suas filhas e filhos quando crescerem e descobrirem que votou em alguém com tal conduta? Por que deixará o país nas mãos de alguém com quem você jamais deixaria a sua filha? Nossa sociedade está doente. Precisamos curá-la.

Se você se calar, o crime vai se banalizar. Até quando deixaremos nossas crianças na mão desses monstros? Nem nosso país nem nossas crianças merecem o seu silêncio e seu voto a favor dele. Tire sua imunidade: vote contra ele.

*Xuxa Meneghel e João Paulo Pacifico/Folha

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Depois da eleição, bolsonaristas decretarão sigilo de cem anos em seus votos

Não há ingênuo na parada. Quem vota em Bolsonaro, sabe a bisca que o sujeito é. Não existe mini Bolsonaro, na verdade, não existe um mínimo de caráter em Bolsonaro, e ele mostrou isso em quatro anos de mandato.

O duro é quando a gente olha o mapa da pesquisa e vê uma unidade que representa uma fração enorme da classe média escolarizada, que frequenta livrarias, teatros e outras funcionalidades do nosso conceito civilizatório, parece querer tonificar a segregação no país, aumentar a força de uma corrente fascista, votando em Bolsonaro.

Não são exatamente aquilo que se denomina bolsonarista, são pessoas que se dizem pragmáticas e pela reabilitação da ética na política, o que é uma gigantesca piada. Não simplesmente porque esse governo é o mais corrupto da história, mas porque ele sabe disso. Ele usa o mesmo discurso de Bolsonaro para votar em alguém que gravita no mesmo padrão vibratório.

É aí que se encontra a resiliência a um cara que fala “pintou um clima” com crianças de 14 anos, que inunda as redes com seus ataques monstruosos a crianças venezuelanas, chamando-as de prostitutas, como quem quer justificar o seu assédio, como bem escreveu hoje Xuxa na Folha de São Paulo.

Esse produto político, que causou essa doença coletiva, chamado bolsonarismo, tem por trás uma parcela nada leve da sociedade que, clamando ética, combate à violência, é extremamente antiética, para dizer o mínimo, e extremamente violenta e, por isso, aplaude e vota num sujeito que promoveu o maior tráfico legal de armas de que se tem notícia, dando à população, mas sobretudo aos bandidos um poder de fogo que passa e muito da quantidade de armas sobre o poder das forças de segurança no Brasil.

E é nessa dimensão catastrófica que a balela argumentativa do bolsonarista cai por terra, pior, a pesquisa mostra que 76% da população formada por pobres, pretos, mulheres, são contra essa epidemia de armamento no Brasil. No entanto, uma verdadeira nação de sujeitos considerados brancos, de classe média, sendo a maioria com formação superior, forma um contingente de aproximadamente 40 milhões que aprovam esse espalhamento generalizado de armas no país.

Isso é louco, contraditório, não se encontra qualquer explicação clássica para tal vilania social, mas ela é real, faz parte da sociedade e escancara que tipo de civilização, herdada da escravidão, temos no Brasil.

Pior, depois da eleição, os cínicos e hipócritas que votam em Bolsonaro, vão lacrar com esparadrapo e impor cem anos de sigilo sobre seus votos.

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Com multidão na PUC, Lula denuncia Bolsonaro: “está brincando com o país”

Em evento com a participação de políticos de diferentes convicções políticas, artistas e personalidades, Lula afirmou que Bolsonaro é um “cidadão anormal, um mentiroso compulsivo”.

O ex-presidente Lula (PT), ao lado do candidato petista ao governo de São Paulo, Fernando Haddad, lotou o auditório do TUCA, teatro da PUC, e ainda reuniu uma multidão nas ruas no entorno da universidade. Em evento com a participação de políticos de diversos espectros, como a senadora Simone Tebet (MDB) e o ex-ministro Henrique Meirelles, o ex-presidente denunciou o governo Jair Bolsonaro (PL).

Lula disse que agora é hora de derrotar Bolsonaro “ou a gente vai se arrepender pelo resto da vida”, e ainda criticou: “jamais imaginei depois da nossa experiência de governo e da Constituição de 1988 que a gente pudesse ter o retrocesso que a gente teve”.

“Esse país foi destruído. Tudo o que a gente fez em 8 anos, mais quatro anos da Dilma. Dinheiro da Saúde, da Educação, da Cultura, da Ciência. Tudo foi sendo diminuído até que a gente não tenha mais nada. Porque esse governo não gosta de cultura, educação, saúde, de gente, do povo, do trabalhador. Só gosta dos milicianos dele”, afirmou.

Lula ainda afirmou que Bolsonaro é um “cidadão anormal, um mentiroso compulsivo”. “Bolsonaro está brincando com o país. Não conversa com sindicato, com trabalhador, com movimento negro, com movimento de mulheres, com empresário sério, com prefeito, com governador”, criticou.

Respondendo às críticas de uma parcela da direita sobre “responsabilidade fiscal”, o ex-presidente afirmou que, durante o seu governo, a política de inclusão social era feita sem endividar o País. O comentário foi feito enquanto o candidato lembrou que o Brasil, no seu governo, pagou a dívida ao Fundo Monetário Internacional (FMI), fez empréstimo a fundo e mesmo assim criou uma reserva de cerca de R$ 350 bilhões, “que é o que está salvando esse país até hoje”.

O ex-presidente afirmou que era necessário pagar a dívida ao FMI, pois não queria mais norte-americano “descendo no meu país”. Sobre política externa, Lula voltou a afirmar que “vamos falar com a Bolívia no mesmo tom que fala com os Estados Unidos”, sem entrar na “Guerra Fria” entre os norte-americanos e a China, e voltando a conversar tanto com a União Europeia, quanto com a América Latina e a África.

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Tem ainda algum ingênuo surpreso em saber que Eduardo Bananinha era empregado fantasma de Roberto Jefferson?

Para surpresa geral de ninguém, de ontem pra hoje explodiu nas redes que Bananinha, o 03 do suposto pedófilo, era funcionário fantasma do bandido que deu 50 tiros de fuzil e jogou três granadas em 4 policiais federais dizendo que não queria matar ninguém.

Esse é o ambiente político que, aos 18 anos, o portento 03 do clã recebeu de presente um emprego fantasma em Brasília, em 2003, com a mixaria de salário equivalente a  R$ 13.600 em valores atuais, enquanto fazia faculdade de direito no Rio de Janeiro.

O que não falta nessa bandalha é prova, prova de seus vencimentos em Brasília, e prova de que, enquanto isso, morava e estudava no Rio.

É essa gente, que nunca teve pudor em usar e abusar do cinismo, que adora acusar os outros de corrupção.

Só que o Bananinha começou sua bandalha política aos 18 anos. O detalhe sórdido dessa história é que o delinquente, enquanto era funcionário fantasma em Brasília, fazia curso de Direito no Rio. Isso dá a dimensão de como essa família enxerga as leis e a constituição do país.

O sujeito, dentro de uma das melhores faculdades de Direito do Brasil, tinha consciência da gravidade do crime que cometia, porque o papai arrumou a boca pra ele dentro do seu partido à época, o PTB, comandado pelo criminoso, bandido, Roberto Jefferson que, agora, o mandatário do país diz não conhecer e que não tem uma foto ao lado dele.

Poderíamos aqui passar o dia derramando litros e mais litros de dejetos desse esgoto fascista e até questionar se alguém de fato acredita que o assassino de Marielle, maior traficante de armamento pesado do Rio, morava no condomínio dessa falange por mera coincidência.

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Bolsonaro fala em suposta fraude de rádios, Moraes não vê base documental e pede provas em 24 h

Presidente do TSE pede documentos, sob pena de determinar apuração de crime eleitoral.

Segundo a Folha, o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes, afirmou nesta segunda-feira (24) que não há provas sérias na tese apresentada pela campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) de que rádios do Norte e Nordeste estariam privilegiando a propaganda do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Moraes abriu prazo de 24 horas para os advogados de Bolsonaro mostrarem os documentos que comprovam a suposta fraude, sob pena de determinar a apuração de crime eleitoral por parte da campanha do chefe do Executivo.

Bolsonaro havia pedido ao TSE, horas antes, a suspensão da propaganda eleitoral de Lula em rádios de todo o país sob argumento de que emissoras estariam deixando de veicular as inserções da campanha à reeleição do chefe do Executivo.

Bolsonaro tem histórico de questionar o sistema eleitoral e insinuar em tom golpista que pode não aceitar resultado diferente da própria vitória.

“Os fatos narrados na petição inicial não foram acompanhados de qualquer prova e/ou documento sério, limitando-se o representante a juntar um suposto e apócrifo ‘relatório de veiculações em rádio’, que teria sido gerado pela empresa ‘Audiency Brasil Tecnologia'”, afirma Moraes na decisão tomada na noite desta segunda.

O ministro diz ainda que o pedido de Bolsonaro e o relatório “apócrifo” não indicam as “rádios, dias ou horários em que não teriam sido veiculadas as inserções de rádio” do presidente. “Nem tampouco [há] a indicação de metodologia ou fundamentação de como se chegou à determinada conclusão.

“Tal fato é extremamente grave, pois a coligação requerente aponta suposta fraude eleitoral sem base documental alguma, o que, em tese, poderá caracterizar crime eleitoral dos autores, se constatada a motivação de tumultuar o pleito eleitoral em sua última semana”, disse Moraes.

O anúncio da entrega do relatório foi feito pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria, em entrevista a jornalistas no Palácio da Alvorada. O titular da pasta havia divulgado em suas redes sociais que faria a “exposição de um fato grave”.

O pedido apresentado ao TSE diz que a suposta fraude tem potencial de “assentar a ilegitimidade do pleito”, se não for corrigida “imediatamente”.

A campanha de Bolsonaro pede a suspensão da propaganda de Lula no rádio em todo o país “até que se atinja o número de inserções usurpadas da Coligação peticionária”. Também requer apuração administrativa do caso, “com vistas à responsabilização dos envolvidos”.

Os advogados do presidente apresentaram um relatório feito pela empresa Audiency Brasil Tecnologia, sediada em Florianópolis (SC), para sustentar o argumento da fraude. A empresa afirma em seu site que faz a “distribuição, gerenciamento e acompanhamento de veiculações das campanhas de mídias offline (rádio) em tempo real”, e oferece serviços a anunciantes, artistas musicais e emissoras.

Moraes já chamou de mentiroso e fraudulento um parecer do PL, partido de Bolsonaro, que levantava dúvidas sobre a segurança das eleições dias antes do primeiro turno. Também disse que os militares parecem querer agradar o chefe do Executivo no trabalho de auditoria do pleito realizado pelas Forças Armadas.

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Ipec: Lula mantém boa distância de Bolsonaro; veja os números

Ipec: Lula tem 50% no 2º turno, e Bolsonaro, 43%

Pesquisa foi feita entre sábado (22) e segunda-feira (24) e tem margem de erro de dois pontos para mais ou para menos. Se a eleição fosse hoje, Lula teria 54% dos votos válidos, e Bolsonaro, 46%. Resultados se referem à intenção de voto no momento das entrevistas.

Pesquisa do Ipec divulgada nesta segunda-feira (24), encomendada pela Globo, aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 50% de intenção de votos no segundo turno e que o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 43%.

O novo levantamento foi feito entre sábado (22) e nesta segunda, e os resultados se referem à intenção de voto no momento das entrevistas. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

  • Lula (PT): 50%
  • Bolsonaro (PL): 43%
  • Branco e nulo: 5%
  • Não sabem/não responderam: 2%

Na pesquisa anterior do Ipec, divulgada dia 14 de outubro, os resultados foram iguais: Lula tinha 50%; Bolsonaro, 43%. Havia 5% de brancos e 2% de nulos.

Se a eleição fosse hoje, Lula teria 54% dos votos válidos, e Bolsonaro, 46%. Para calcular os votos válidos, são excluídos os brancos, os nulos e os de eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição. No levantamento anterior do Ipec, Lula tinha 54% dos votos válidos; Bolsonaro, 46%.

Este é o quarto levantamento do Ipec após o primeiro turno das eleições. Foram entrevistadas 3.008 pessoas em 183 municípios entre sábado (22) e segunda-feira (24). A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com índice de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-06043/2022.

São 8 pontos de Lula à frente de Bolsonaro, o que representa, aproximadamente 10 milhões de votos.

*Com G1

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Pesquisa Atlas: Lula tem 53% dos votos válidos contra 47% de Bolsonaro

A Atlas ouviu 4.500 pessoas, entre 18 e 22 de outubro, em 1.404 municípios. A margem de erro é de um ponto percentual, para mais ou menos.

Nova rodada da pesquisa Atlas Inteligência, divulgada nesta segunda-feira (24/10), aponta o candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, com 53% dos votos válidos. Jair Bolsonaro (PL), que concorre à reeleição, tem 47%

Pela legislação brasileira, um candidato a governador ou a presidente é considerado eleito se obtiver maioria absoluta dos votos. Ou seja, mais da metade dos votos válidos – excluídos os votos em branco e os nulos.

No último levantamento, de 13 de outubro, o petista marcava 52,4% contra 47,6% do atual mandatário. Os números representam uma oscilação dentro da margem de erro.

A Atlas ouviu 4.500 pessoas, entre 18 e 22 de outubro, em 1.404 municípios. A margem de erro é de um ponto percentual, para mais ou para menos. O levantamento está registrado no TSE com o número BR-07340/2022.

Estimulada

No cenário estimulado, no qual os entrevistados dizem em quem vão votar com base em uma lista dos candidatos, Lula aparece com 52%, contra 46,2% de Bolsonaro. Os indecisos somam 1,8%.

Na sondagem anterior, Lula alcançou 51,1%. Já Bolsonaro, tinha 46,5%.

*Com Metrópoles

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A granada explodiu no colo de Bolsonaro, e revelou erros do Exército, polícia, ministro da Justiça e aliados

O Exército teria que ter revogado a CAC de Jefferson e a Polícia tomado as armas dele, para começo de conversa.

Miriam Leitão – Exército tem a obrigação, segundo suas próprias normas, que ter cancelado as licenças de “Colecionador, Atirador, e Caçador”, de Roberto Jefferson. E não fez isso. Recebi a cópia das normas internas do Exército que diz em, seus artigos 26 e 23, que quem responde a inquérito policial ou processo criminal tem o registro do CAC cassado. E as normas se baseiam em decreto de 2019, do próprio governo Bolsonaro. Portanto, o Exército descumpriu suas próprias normas.

Esse caso revela muitos erros do governo Bolsonaro, mas principalmente é um exemplo claro do que é um CAC: uma pessoa que tem arsenal em casa e que não hesita em atirar contra a própria Polícia Federal no cumprimento de uma ordem judicial. Portanto é uma milícia. Roberto Jefferson jogou granadas. Ele tinha treze armas, fuzil com mira a laser, como admitiu na conversa com o negociador que foi prendê-lo, e granadas.

Vamos parar de fingir no Brasil que quem se arma a esse ponto é um colecionador, ou um desportista de tiro, ou um caçador num país que proíbe a caça. Eles se transformaram numa milícia de Bolsonaro.

Outro erro foi de todas as autoridades envolvidas na prisão e na execução da pena de prisão domiciliar. A comentarista Andreia Sadi perguntou ontem ao ministro Anderson Torres quem permitiu que ele tivesse esse arsenal em casa. Ele não soube dizer.

O presidente da República começou com uma nota suave, em que criticou também inquérito. E mandou para o local o ministro Anderson Torres. Não há qualquer motivo para mandar o ministro da Justiça para um caso como esse. Depois gravou o vídeo em que diz: “como determinei ao ministro Anderson Torres, Roberto Jefferson acaba de ser preso”. Errou de novo. Quem manda prender é a Justiça, não o presidente. Só quando viu que tinha dado tudo errado é que Bolsonaro chamou seu aliado de “bandido”

O ex-juiz Sergio Moro na sua primeira nota disse que aquela reação de Roberto Jefferson era de um “sem noção”. Sem noção? Moro foi juiz, expediu ordem de prisão para muita gente, inclusive o próprio Lula, ele acha apenas “sem noção” receber a policia a tiros no cumprimento de ordem judiciária. Ele já foi chefe da Polícia Federal. Depois, claro, Moro corrigiu a declaração.

Manifestantes bolsonaristas atacaram jornalistas da Globo e o cinegrafista está internado. Esse caso foi uma radiografia perfeita de como o bolsonarismo é perigoso. E está contaminando tudo.

*O Globo

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Outra vez, Bolsonaro atira no pé e pode ter acertado no próprio peito

Peça escrita a quatro mãos acaba mal para o presidente.

Foi tudo de caso pensado: o ataque sujo, covarde, nojento do ex-deputado Roberto Jefferson, presidente do PTB e aliado de Bolsonaro, à honra da ministra Cármen Lúcia; e a nova prisão dele, que a Justiça se veria forçada a decretar, como decretou.

O que não estava no script, escrito a quatro mãos por Jefferson e Bolsonaro: os tiros e as granadas lançadas pelo ex-deputado na direção dos agentes da Polícia Federal que foram prendê-lo. Jefferson, canastrão como sempre, exagerou no seu papel.

Estilhaços das granadas feriram dois agentes, um deles uma mulher, e atingiram gravemente o plano de Bolsonaro de se reeleger no próximo domingo. Concordo: com granadas ou não, é difícil que um bolsonarista radical deixe de votar em Bolsonaro.

Mas bolsonaristas moderados e com vergonha na cara, se é que existem; eleitores de Simone Tebet (MDB) e de Ciro Gomes (PDT) que migraram para Bolsonaro ainda no primeiro turno; e os chamados indecisos que cogitam votar nele podem recuar.

A pesquisa Ipec, a ser divulgada hoje, não vai registrar os efeitos do que teria sido uma farsa se não tivesse acabado como mais uma prova de que o bolsonarismo mata; ou deixa que morram os que tiverem de morrer (lembre-se da pandemia da Covid-19).

Os trackings que poluem a campanha (pesquisas diárias feitas por telefone para consumo interno de partidos, bancos e empresas) devem captar eventuais alterações no panorama; pesquisas a serem divulgadas a partir desta quarta-feira, certamente.

“As consequências vêm depois”, ensinou o jornalista gaúcho Aparício Torelly, o “Barão de Itararé”, que com esse pseudônimo tornou-se famoso no Rio de Janeiro dos anos 1950. A peça foi escrita para que suas consequências favorecessem Bolsonaro.

*Noblat/Metrópoles

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