Ano: 2022

Debate na Band: O que tinha naquele papel que Lula mostrou a Bolsonaro?

  • Durante o debate na TV Band, Lula mostra um papel a Bolsonaro e pergunta: “Esse é você?”;
  • Conteúdo não foi revelado às câmeras, seguindo as regras do programa;
  • Trata-se, no entanto, de uma notícia com declarações favoráveis de Bolsonaro à pílula do aborto.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) provocou curiosidade nos telespectadores que acompanharam o debate na TV Band neste domingo (16) ao mostrar rapidamente um papel para Jair Bolsonaro (PL) e perguntar: “Esse aqui é você?”. O conteúdo, no entanto, não foi revelado às câmeras, seguindo as regras da organização do programa.

Conforme divulgado pelo O Globo, trata-se da impressão de uma matéria do portal g1 que relembra um discurso de Bolsonaro de 1992, época em que era deputado federal. Na ocasião, falava sobre a pílula do aborto como solução para o controle da natalidade. O medicamento começaria a ser distribuído na China para controlar a explosão populacional.

“É preciso, portanto, que todos tenhamos os pés no chão e passemos a tratar desse tema (controle da natalidade) sem demagogia sem interesse partidário ou eleitoreiro, porque de nada adiantam nossas convicções religiosas, políticas ou filosóficas, quando se está em jogo, sem dúvida, uma questão bem mais grave e que, de fato, interessa à segurança nacional. Temos de viabilizar este país e apontar o caminho certo do desenvolvimento social e econômico”, disse Bolsonaro.

Após a alfinetada de Lula, internautas na rede social tentaram descobrir o que estava escrito no papel. O atual presidente não esboçou reação ao ver o material.

Símbolo no paletó de Lula

O petista também aproveitou para fazer uma alusão a um escândalo recente envolvendo Bolsonaro. No debate, ele apareceu com um broche de flor amarela no paletó que remete à Campanha Nacional de Mobilização de Combate à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes.

A indireta tem a ver com as críticas que o atual presidente tem recebido após declarar que “pintou um clima” com adolescentes venezuelanas de 14 e 15 anos. O tema não foi citado no debate devido à determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

*Com Yahoo

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Especialista em direitos da criança e adolescente esclarece: Afirmação de Bolsonaro “viola vários artigos do ECA”, evidencia ”xenofobia” e ”prevaricação”

Especialista em direitos da criança e adolescente esclarece: Afirmação de Bolsonaro “viola vários artigos do ECA”, evidencia ”xenofobia” e ”prevaricação”.

Ariel de Castro Alves – O presidente Jair Bolsonaro precisa se explicar por ter dito que “pintou um clima”, ao ter se deparado com meninas de 14 e 15 anos venezuelanas “arrumadinhas”, em Brasília.

Ele ainda diz que entrou na casa onde elas estavam, após ter “pintado um clima”, gerando a necessidade de apuração da frase de conteúdo “pedófilo”, inclusive com relação à possível ocorrência dos crimes de assédio sexual, importunação sexual ou até estupro de vulneráveis.

Além disso, a afirmação viola vários artigos do ECA- Estatuto da Criança e do Adolescente, como os direitos ao respeito, a dignidade, a imagem e a integridade psicológica, direitos esses que também estão previstos no artigo 227 da Constituição Federal.

Nas declarações, ele também discrimina as adolescentes por serem venezuelanas, tratando as como prostitutas, por estarem “arrumadinhas”, e deve responder criminalmente por xenofobia.

O episódio também evidenciou a prevaricação, já que se ele suspeitava que elas estavam sendo exploradas sexualmente, deveria acionar o Ministério dos Direitos Humanos e o Governo do Distrito Federal, para apurar e protegê-las, ao invés de ficar expondo e humilhando publicamente as jovens!

*Ariel de Castro Alves, advogado, especialista em direitos humanos, membro do Instituto Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente e presidente do Grupo Tortura Nunca Mais.

*Viomundo

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O que não foi dito no debate: Lula inibiu baixarias de Bolsonaro

Helena Chagas – Boa parte da mídia decretou um empate. Afinal, Lula nocauteou Jair Bolsonaro no primeiro bloco, quando jogou na roda o tema da pandemia, mas administrou mal seu tempo no último, quando o adversário o atacava com corrupção, e deixou o presidente dar a última palavra.

As pesquisas feitas em tempo real junto a eleitores indecisos indicaram leve vantagem de Lula – ainda que não sigam critérios científicos de amostragem. Nas duas campanhas, o desabafo, ao final, foi: “Ufa!”. Afinal, ninguém morreu. E, apesar dos tantos palpites que se seguem a um evento assim, não se sabe como cada frase, diálogo ou embate vai repercutir entre os eleitores. Quase sempre, os efeitos são residuais.

Politicamente, porém, quase tão importante quanto o que foi dito, lembrado e acusado ali, foi o que não foi dito. Embora tenham se chamado mutuamente de “mentiroso” e feito acusações graves no debate da Band deste domingo, Bolsonaro e Lula não deram golpes abaixo da linha da cintura. Pareciam até duas ladies, se comparado o tom da discussão ao dos programas do PT e do PL no horário eleitoral da TV.

Por quê? Sabe-se que a campanha Bolsonaro mandou vasculhar a vida pessoal do petista e de seus parentes, além de cada vírgula dos governos petistas, para levar acusações constrangedoras ao debate. Só que os aliados de Lula, sabendo disso, buscaram chumbo com ex-bolsonaristas, como o empresário Paulo Marinho – e tudo indica que conseguiram, acuando os bolsonaristas.

Essa situação resultou num debate belicoso, mas travado sobre temas mais do que batidos e previsíveis – pandemia e corrupção – , sem surpresas para ninguém. Em julgamento, ali, esteve a capacidade de cada um de articular seu discurso e manter a calma. Nesse quesito, Lula superou em muito o atual presidente no primeiro bloco.

No segundo, o petista rebateu as acusações de corrupção na Petrobras, mas no terceiro já aparentava certo cansaço e fez mau uso do tempo. Bolsonaro cresceu do meio para o fim do debate, mas padece de uma crônica desarticulação verbal e certa falta de noção.

Ao falar, por exemplo, de banheiros separados por gênero nas alegações finais, o presidente ficou dentro de sua bolha. Falou pouco da vida real e de temas que atingem a maioria da população e, sobretudo, os indecisos.

Bolsonaro deu sorte de ter obtido, no próprio domingo, uma decisão favorável do presidente do TSE, Alexandre de Moraes, no caso do “pintou um clima” venezuelano – que leu na primeira oportunidade possível.

Mas se, na hora, isso terá sido positivo para o presidente, o mesmo não se pode dizer no médio prazo: ao exibir ao país uma decisão do ministro favorável a ele, Bolsonaro esvaziou o próprio discurso de perseguição por parte do TSE, que certamente tentará usar para tumultuar o ambiente em caso de derrota no dia 30.

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Pesquisa Ipec: Lula segue 7 pontos à frente de Bolsonaro

Pesquisa do Ipec divulgada nesta segunda-feira (17), encomendada pela Globo, aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 50% de intenção de votos no segundo turno e que o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 43%.

O novo levantamento foi feito entre sábado (15) e nesta segunda, e os resultados se referem à intenção de voto no momento das entrevistas. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. De acordo com o instituto, o cenário de segundo turno continua estável.

  • Lula (PT): 50 %
  • Bolsonaro (PL): 43%
  • Branco e nulo: 5%
  • Não sabem/não responderam: 2%

Na pesquisa anterior do Ipec, divulgada dia 7 de outubro, Lula tinha 51%; Bolsonaro, 42%.

Se a eleição fosse hoje, Lula teria 54% dos votos válidos, e Bolsonaro, 46%. Para calcular os votos válidos, são excluídos os brancos, os nulos e os de eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição.

No levantamento anterior do Ipec, Lula tinha 55% dos votos válidos; Bolsonaro, 45%.

Este é o terceiro levantamento do Ipec após o primeiro turno das eleições. Foram entrevistadas 3.008 pessoas em 184 municípios entre sábado (15) e segunda-feira (17). A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com índice de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-02707/2022.

No primeiro turno, Lula recebeu 57,2 milhões de votos (48,4%), e Bolsonaro, 51,07 milhões (43,2%). O segundo turno está marcado para 30 de outubro.

Já na sondagem espontânea, os entrevistadores não apresentam previamente o nome de nenhum dos dois candidatos. Nesse cenário, Lula aparece com 48%, e Bolsonaro, com 42% (veja infográfico abaixo). Brancos e nulos somaram 6% – e 4% dos entrevistados disseram que não sabem ou preferem não opinar.

*G1

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Lula venceu o debate por nocaute no primeiro round

Qualquer ser humano normal que tem a missão de assistir a um debate eleitoral, consegue manter a adrenalina e a concentração no primeiro bloco, para ser mais exato, no primeiro embate entre os candidatos.

No segundo bloco, as pessoas já estão com o saco um pouco cheio para o candidato atrair a sua atenção.

No terceiro bloco, as pessoas mandam o sujeito às favas. A pipoca já está fria, o visual do palco já não chama mais a atenção e o debate entra no modo lombriga. Isso, quando muitos não desligam a televisão para fugir daquele rescaldo chatérrimo de perguntas importantes que não têm qualquer importância, para respostas com ainda menos importância.

Nas considerações finais é o momento do sprint. E Lula, mais uma vez, bateu em Bolsonaro com machado de cabo curto, ao dizer que, num país que mais produz proteína animal no mundo, é inconcebível que povo pobre esteja na fila do osso.

Lula arremata dizendo que o maior produtor de alimentos do mundo não pode ter 33 milhões de miseráveis passando fome, como Bolsonaro fez com esse contingente de brasileiros segregados por um sistema econômico feito a modo e gosto para a elite financeira do país.

Lula está certíssimo de terminar o debate falando que vai acabar com a miséria, com a fome e que os brasileiros vão sim ter o direito de comer um churrasquinho e beber uma cervejinha.

Voltando ao primeiro round, Lula nem baixou a mão para tratorar Bolsonaro com uma série de cruzados e ganchos. Bolsonaro ficou apoplético e foi à lona.

Lula estava eletrizado e teve 100% de aproveitamento e matou o debate nesse momento. Porque debate é isso e não lacração ou conversa mole de moral da Dona Carochinha, como foi Bolsonaro com a sua cômica agenda de costumes.

O povo acredita menos nesse pervertido falando de moral do que todo o Nordeste, que também não acredita em uma palavra de Bolsonaro sobre ter sido ele o principal responsável por levar água àquela população.

Ou seja, o que se viu depois do primeiro round foi Bolsonaro repetindo as mesmas baboseiras inúteis que sempre pautaram seus alaridos fascistoides.

A sociedade atual é dinâmica, objetiva e Lula foi de uma objetividade sincronizada ao comparar seu governo com o de Bolsonaro já no primeiro bloco. Aí foi até covardia.

Então, meus caros, Lula venceu e venceu bonito, como nas lutas de Tyson que fazia o adversário ver o tempo fechar para ele em fração de segundos e tombar na lona sem chance de ser salvo pelo gongo.

Aquela pergunta sobre universidades e escolas técnicas foi gancho fatal, quando Lula listou a quantidade de campus universitários que fez e as quase cinco centenas de escolas técnicas e perguntou a Bolsonaro, quantas dessas você fez? Ali acabou o debate.

Bolsonaro foi desmoralizado em público.

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Entorno de Moro diz que ex-juiz quer vitória de Lula para tentar Planalto em 2026

Aliados do ex-juiz Sergio Moro afirmam que ele acredita na vitória de Lula contra o presidente Jair Bolsonaro.

Segundo Guilherme Amado, Metrópoles, o entorno de Sergio Moro tem dito que o ex-juiz considera, na verdade, que Lula vai vencer esta eleição, e o apoio a Jair Bolsonaro seria uma forma de tentar roubar do atual presidente a liderança da extrema-direita e, assim, pavimentar uma candidatura ao Palácio do Planalto em 2026.

A considerar o empenho de Moro para eleger Bolsonaro, é pouco crível que o ex-juiz torça pela vitória de Lula. Mas o raciocínio faz certo sentido.

Com Bolsonaro derrotado e mergulhado na avalanche de processos a que terá de responder fora do mandato, Moro estaria livre para tentar ser o principal rosto da oposição ao PT junto ao eleitorado bolsonarista.

Junto ao eleitorado, é bom dizer. No Congresso, dificilmente conseguirá ter relevância: é odiado pela maioria dos seus futuros colegas.

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Vídeos: O criminoso cometendo crime ao vivo e a cores

Não há apelo. Não estamos falando de declarações de ocasião para afirmar uma atitude criminosa de um criminoso, como é o caso de Bolsonaro.

É fácil apanhá-lo. Para tanto, não faltam vídeos, recentes ou antigos, em que Bolsonaro comete crime de inventar mil coisas sobre crianças venezuelanas, por serem venezuelanas.

Pelo choque que a frase causou, “pintou um clima”, dita por um velho podre que não tem o menor pudor com a vida humana, como escancarou na pandemia, inclusive com crianças vítimas de sua sede de morte, não há nada de subjetivo nas falas de Bolsonaro, nem nessa, menos ainda na que ele afirma, incontáveis vezes, que as crianças venezuelanas se arrumavam para se prostituir, que, imprensado pelos jornalistas, exigindo que ele explicasse suas falas levianas e criminosas, ele diz que não tem certeza.

Então, pergunta-se, um presidente da República tem o poder supremo de difamar crianças, acusando-as de prostituição para que nada lhe aconteça?

Essa atitude das instituições de controle de se omitirem diante desse escancarado crime, transforma-se em carvão para estimular ainda mais os arroubos golpistas de quem não conhece qualquer limite na justiça brasileira para seguir cometendo crimes.

Ou será que deixou de ser crime o que Bolsonaro falou na sexta-feira e repetiu na sua live da madrugada, acusando as crianças de se arrumarem para vender seus corpos?

Isso não é uma impressão auditiva ou uma fala tirada de contexto possível que diga que não é crime o que é escancaradamente crime cometido pelo presidente por mais de uma vez contra crianças.

Aqui não se fala da hipocrisia desse criminoso imundo, fala-se do estatuto da criança e do adolescente que está sendo rasgado pela justiça brasileira para não admitir que Bolsonaro disse o que disse.

Não há ser humano com um mínimo de escrúpulo que não se revolte com esse fato macabro, tamanha barbaridade contra crianças venezuelanas.

O solene silêncio do sistema de justiça brasileiro diante sobre esse fato, é inaceitável.

Já era para Bolsonaro estar na cadeia, porque a presidência da República não lhe concebe o direito de cometer esse tipo de crime, de forma recorrente, e seguir impune.

Até quando?

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No debate, Lula usa broche de campanha contra exploração sexual infantil

Lula está usando no debate da Band um broche da Campanha Nacional de Mobilização de Combate à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, uma flor amarela.

A sugestão foi do ex-governador paranaense Roberto Requião, para aproveitar a crise gerada por Jair Bolsonaro ao dizer numa entrevista que “pintou um clima” entre ele e meninas venezuelanas de 14 e 15 anos.

A crise é considerada pela campanha de Bolsonaro o pior momento da disputa para o presidente.

Essa atitude de Lula foi uma excelente resposta para Bolsonaro que usou o termo “pintou um clima” se referindo às meninas venezuelanas de 14 e 15 anos classificadas por Bolsonaro como “prostitutas”.

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TSE determina que não pode afirmar que Bolsonaro disse que “pintou um clima”, mas Bolsonaro pode chamar as crianças de prostitutas

A frase “pintou um clima” ganhou uma repercussão muito grande no país inteiro porque foi dita por um velho asqueroso de 67 anos, referindo-se às crianças de 14 e 15 anos de idade. Mas não é esse o foco principal do crime maior de Bolsonaro, mas sim de, por duas vezes no podcast e na live que fez de madrugada, dizer que aquelas crianças se arrumaram para a prostituição.

Tudo feito para desqualificar a Venezuela, ele sequer respeitou a infância das crianças. Pior, como nada fez depois esteve com elas que, segundo ele, estavam ali para se prostituir, ele, como presidente da República, prevaricou, pois não acionou o Ministério Público, a Polícia Federal, não veio a público denunciar, não fez live para isso. Bolsonaro queria apenas atacar a Venezuela quando acusou as crianças venezuelanas de venderem seus corpos.

É um crime sórdido, vil, que não é a proibição do TSE de vincular o que ele próprio disse, que reduzirá o horror, principalmente das mulheres com esse monstro que se encontra na cadeira da presidência e ainda quer se reeleger.

A essa altura dos fatos, a própria sociedade já tem o juízo de valor daquela podridão saída da boca de esgoto de Bolsonaro.

Nenhum jornalista sério admite essa avaliação dúbia do TSE, que protege o agressor e não providencia um abrigo para as crianças vítimas de sua calúnia e difamação

Essa história macabra certamente provocará muito mais indignação na opinião pública que estenderá esse assunto nas redes e nas ruas até que o culpado dessa calúnia pague por esse crime horrendo.

Não adianta esse idiota aparecer no debate com um papelzinho dizendo que o TSE entendeu que sua fala foi tirada de contexto, pois a fala é nua e crua. A população tem capacidade suficiente de discernir o que de fato Bolsonaro disse, que certamente lhe custará caro nas urnas.

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