Ano: 2022

Após novo Ipec, campanha de Lula tenta evitar abstenção por vitória em 1º turno; bolsonaristas atacam pesquisas

Em post que cita o TSE, ministro das Comunicações, Fábio Faria diz que população ‘vai cobrar fechamento’ de instituto após as eleições. Em reservado, interlocutores admitem que ‘não há bala de prata’ para reverter cenário desvantajoso para o presidente.Infográfico mostra resultados das pesquisas Ipec para eleição presidencial divulgadas entre 15 de agosto e 19 de setembro., — Foto: Reprodução/g1

Interlocutores do presidente Jair Bolsonaro (PL) aumentaram o tom dos ataques às pesquisas eleitorais depois de o novo levantamento Ipec, divulgado na segunda-feira (20), indicar que Lula oscila para cima, dentro da margem de erro, e ampliou a vantagem sobre o presidente no primeiro turno.

Logo após a divulgação, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, fez uma ameaça ao Ipec por meio de sua conta oficial no Twitter. No imperativo, ordenou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que é responsável por regulamentar a divulgação de pesquisas eleitorais, anotar os números do levantamento e disse que, no dia da eleição, “a população vai cobrar o fechamento desse instituto”.

Postagem do ministros das Comunicações, Fábio Faria, no Twitter: 'população vai cobrar o fechamento' do Ipec, diz texto — Foto: Reprodução/Twitter

“Saberemos quem vai estar certo no final. Nossas pesquisas de consumo internos [dão números] diferentes dos números [que estão] saindo.”

Em reservado, um líder do Centrão alinhado com Bolsonaro foi na mesma linha – “as pesquisas estão uma pouca vergonha”, diz – e afirma que, passada a eleição, o grupo vai agir para “regular pesquisas”.

*Andreia Sadi/G1

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Bolsonarismo é o espelho da grande mídia

Essa Globolixo que os bolsonaristas vivem arrotando, é o próprio criadouro do gado. Basta ver quem a campanha de Bolsonaro usa para atacar Lula em sua propaganda eleitoral gratuita.

Aliás, como o tema é corrupção, a maneira que eles arrumaram de falar no assunto sem levantar lebre dos 107 imóveis, foi simplesmente varrer Bolsonaro de seu programa para que a borracha não acabasse acertando o próprio lombo.

Nesse programa, quem aparece falando de maneira inflamada para causar clima de escândalo, são os velhos personagens da mídia industrial, Bonner, Renata Vasconcellos, Josias de Souza e outras tralhas, todos mostrando a unidade da mídia para atacar Lula, dando a ele um tratamento rigorosamente imoral, porque simplesmente tentam destruir sua reputação sem apresentar qualquer prova.

Na verdade, essa gente rasgou a parte da constituição que diz “todos são inocentes até que se prove o contrário”.

É natural a irritação do mentiroso William Waack que, na hora de entrevistar Lula, condicionou a edição a sobrepor sua opinião sobre os temas discutidos sem que Lula o entrevistasse. E ainda disse que não queria parecer arrogante.

O resultado foi aquele espetáculo estéril em que não se viu jornalismo, mas ódio, produto de uma profusão de preconceitos de classe.

Não há como negar que a semente original, que sempre esteve na base dos reacionários brasileiros, que se fantasiam de verde e amarelo desde 2013 para ir às ruas e tentar impedir que a sociedade debata política de verdade e os rumos do país, foi convocada e cadastrada pela grande mídia.

E, se a validade de um candidato vence, porque sempre vence, como ocorreu com Aécio Neves depois do escândalo de corrupção em que ele aparece pedindo propina para Joesley, da JBS, Aécio caiu em desgraça e Bolsonaro passou a ser a bola da vez para tentar destruir a esquerda brasileira, com a mesma composição retórica do mesmo gado verde e amarelo da época de Aécio.

Então, não há como negar que essa cabeça flexível, que nada tem de discreta e é absolutamente impermeável para ideias minimamente progressistas, foi toda fabricada pelas redações da mídia industrial brasileira.

O que aqui se pontua é que, no dia seguinte em que Bolsonaro perder o poder, a facção bolsonarista o abandona e vai baixar em outra freguesia, certamente apontada pela mídia nativa.

Nesta segunda-feira, 19, um exemplo claro de unidade do bolsonarismo com a Globo num só produto, Enquanto as redes exibiam bolsonaristas na Inglaterra mandando os ingleses, que se opõem a Bolsonaro, para Cuba e Venezuela, numa das maiores vergonhas alheias que vimos nos últimos anos, Miriam Leitão e Eliane Cantanhêde alimentavam o ramerrão contra a Venezuela mostrando que as duas são uma espécie de adesivo mental que está pregado no cérebro dos bolsonaristas.

E assim sempre será, mesmo que o candidato da mídia mude depois de puído e surrado e não tiver mais serventia para o jogo dos barões da comunicação.

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‘Vergonha’: Imagens contra Bolsonaro são projetadas em prédio da ONU antes de discurso do presidente

‘Mentiroso’, Vergonha Brasileira’ e ‘Desgraça’ foram algumas das frases exibidas no edifício.

Ao longo da madrugada desta terça-feira, imagens contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) foram projetadas no prédio da Assembléia-Geral da ONU. O mandatário brasileiro será o primeiro a discursar no evento, que acontece nas próximas horas.

Fotos do rosto de Bolsonaro apareceram na fachada do prédio da Organização das Nações Unidas acompanhados dos dizeres ‘Mentiroso’, Vergonha Brasileira’ e ‘Desgraça’ em diferentes línguas.

‘Vergonha’: Imagens contra Bolsonaro são projetadas em prédio da ONU antes de discurso do presidente,

Não é a primeira vez que o presidente brasileiro é alvo de críticas durante o evento. No ano passado, um caminhão com três telões circulou pelas ruas de Nova York exibindo a mensagem “Bolsonaro is burning the Amazon” (Bolsonaro está queimando a Amazônia). A ação foi feita pela US Network in Brazil.

Após participar do funeral de Elizabeth II em Londres, o presidente desembarcou nos Estados Unidos no início da noite desta segunda-feira em Nova York, nos Estados Unidos, para participar da 77ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Neste ano, é esperado que cerca de 130 chefes de Estado e de governo participem do evento, que tem como tema “Um divisor de águas: soluções transformadoras para desafios interconectados”.

Além de Jair Bolsonaro, a comitiva do país conta, entre outras pessoas, com a primeira-dama, Michelle, e com o Ministro de Relações Exteriores, Carlos Alberto Franco França. Após realizar a abertura do evento, Bolsonaro tem encontros agendados com o presidente da Polônia, Andrzej Duda, e com o presidente do Equador, Guillermo Lasso. Duas outras reuniões bilaterais anteriormente previstas foram canceladas: com os presidentes guatemalteco, Alejando Giammatei, e sérvio, Aleksandar Vucic.

*Com O Globo

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Bolsonaro é criticado pela imprensa e população britânica, por campanha no velório

Palanque improvisado, Michelle posando com look, ataque ao preço do combustível foram criticados pelos britânicos.

Em Londres, Jair Bolsonaro não parecia ter ido ao funeral da rainha Elizabeth 2ª. Com direito a ataques ao preço da gasolina inglês e palanque improvisado com microfone da janela da casa do embaixador, não tardou aos jornais britânicos repercutirem o uso político do velório pelo brasileiro.

Fotos do look de Michelle Bolsonaro posando, uma parada no posto de gasolina para atacar o preço do combustível no dia do velório e até o uso da janela do embaixador, com um microfone, para discursar para bolsonaristas no Reino Unido.

Foram algumas das cenas suficientes para fomentar críticas dos britânicos e dos jornais contra o presidente do Brasil que tenta a reeleição e tornou o momento fúnebre parte de sua campanha política.

Mas, ao contrário do que esperava, o mandatário brasileiro não conquistou elogios ou reconhecimento internacional. “Jair Bolsonaro usa visita a Londres para funeral da rainha como palanque eleitoral”, manchetou o The Guardian.

“Falando da varanda da casa do embaixador brasileiro, do século XIX em Mayfair, no domingo, o populista sul-americano expressou ‘profundo respeito’ pela família real. (…) Mas Bolsonaro, que parece estar prestes a perder as eleições presidenciais do próximo mês no Brasil, mudou rapidamente para o papel de campanha, apesar do momento de luto do país.”

O The Times escancarou que Jair Bolsonaro estava “quebrando o luto” britânico para “ganhar pontos políticos”, destacando a cena do presidente brasileiro fazendo live no posto de gasolina e atacando o preço do combustível do país.

A agência Reuters, que dissemina notícias para todo o mundo, também chamou a atenção para “o discurso de campanha” de Bolsonaro, logo na manchete, e associou o ato ao “último ataque à reputação do Brasil”, segundo críticos.

 

*Com GGN

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Pesquisa Ipec: Lula cresce e vence no primeiro turno

A menos de duas semanas da eleição, resultado indica um cenário de estabilidade na disputa, aponta o instituto. Pesquisa foi realizada entre 17 e 18 de setembro. Margem de erro é de 2 pontos para mais ou para menos.

Pesquisa Ipec divulgada nesta segunda-feira (19), encomendada pela Globo, mostra o ex-presidente Lula (PT) com 47% das intenções de voto e o presidente Jair Bolsonaro (PL) com 31% na eleição para a Presidência da República em 2022.

Em relação ao levantamento anterior do Ipec, de 9 de setembro, Lula passou de 46% para 47%; Bolsonaro se manteve com o mesmo percentual de então. A margem de erro é de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.

Segundo o Ipec, o resultado indica um cenário de estabilidade na disputa –a duas semanas da eleição.

Ciro Gomes (PDT) segue com 7% das intenções, mesmo índice da pesquisa anterior. Simone Tebet (MDB) tinha 4% do Ipec da semana passada e agora tem 5%. Soraya Thronicke (União Brasil) se manteve com 1%.

  • Lula (PT): 47% (46% na pesquisa anterior, de 9 de setembro)
  • Jair Bolsonaro (PL): 31% (31% na pesquisa anterior)
  • Ciro Gomes (PDT): 7% (7% na pesquisa anterior)
  • Simone Tebet (MDB): 5% (4% na pesquisa anterior)
  • Soraya Thronicke (União Brasil): 1% (1% na pesquisa anterior)
  • Felipe d’Avila (Novo): 0% (1% na pesquisa anterior)
  • Vera (PSTU): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Constituinte Eymael (DC): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Léo Péricles (UP): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Padre Kelmon (PTB): 0% (não estava na pesquisa anterior)
  • Sofia Manzano (PCB): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Branco/nulo: 5% (6% na pesquisa anterior)
  • Não sabe/não respondeu: 4% (4% na pesquisa anterior)

A pesquisa ouviu 3.008 pessoas entre os dias 17 e 18 de setembro em 181 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-00073/2022.

*Com G1

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Dirigente nacional do PDT pede afastamento por ataques de Ciro a Lula: “Me constrange muito”

O ex-deputado estadual Haroldo Ferreira (PDT-PR), que é membro do diretório nacional do PDT e vice-presidente da Fundação Leonel Brizola, pediu afastamento do partido em carta encaminhada ao presidente da sigla, Carlos Lupi, nesta segunda-feira (19).

O motivo para a decisão de Ferreira são os ataques a Lula (PT) direcionados pela campanha de Ciro Gomes, candidato da legenda à presidência.

À Fórum, o dirigente pedetista disse que a postura de Ciro o “constrange” e que “não representa o PDT de Leonel Brizola”. “Isso me incomoda e me constrange muito. E não é só contra o Lula. É um tipo de campanha, de ataques pessoais, querendo intuir que Lula está velho, está doente (…) Isso não representa o PDT, principalmente o PDT de Brizola, que apoiou o Lula, apesar de todas as diferenças das épocas históricas, em função da democracia”, declarou.

Na carta, Haroldo Ferreira afirma ser “lamentável” que Ciro “tenha adotado uma estratégia errática de tentativa de desconstrução da imagem de Lula, ao invés de focar no PND, Programa Nacional de Desenvolvimento, que contém propostas para o Brasil real de fato, em que sempre acreditamos”.

“Meu ambiente de convivência política, do campo progressista, democrático, trabalhista, socialista, do SUS, saúde pública e coletiva, ambiental e reforma sanitária brasileira, nos cobra pela atitude política de nossa candidatura presidencial (…) Isto posto, informo ao Presidente que passo a defender a bandeira da liberdade e do estado de Direito democrático, engajado na campanha eleitoral de Luís Inácio Lula da Silva, e que assim o destino o queira futuro Presidente do Brasil”, prossegue.

Confira abaixo a íntegra da carta:

“Prezado Presidente Carlos Lupi,

A despeito do apreço e consideração que lhe tenho, assim como identificação com o trabalhismo brizolista, cabe-me o dever pessoal de lhe encaminhar meu pedido de afastamento da Vice Presidência da Fundação Leonel Brizola, Nacional e Regional do Paraná, bem como do Diretório Nacional do PDT, para, como Dirigente, não incorrer em ato de infidelidade partidária.

Como estamos vivenciando, o Brasil passa por momento crucial de garantia de nossas liberdades individuais e coletivas, com ataques constantes, persistentes e orquestrados de fragilização de nossas Instituições Democráticas.

Instituições que foram duramente conquistadas e inseridas na Carta Constitucional Federal de 1988, após sacrifícios da Nação, de brasileiros e brasileiras que enfrentaram as forças da Ditadura com perdas, mortes, desaparecimentos, exílios e torturas.

Malgrado este momento em que o PDT Nacional, através da candidatura presidencial de Ciro Gomes, marqueteado por João Santana, imprime uma campanha odiosa contra o principal candidato de oposição ao regime bolsonarista, lhe impondo pesadas críticas, inclusive, no campo pessoal e familiar.

De tal forma que Ciro Gomes, seja hoje, dentro do nosso campo político, o principal detrator de Lula, servindo direta ou indiretamente, de linha auxiliar para a candidatura oficial de situação.

Tal conduta equivocada, além de não agregar eleitoralmente, nos afasta do campo progressista nacional, nos isola em um gueto indefinido ideológico, inexpressivo de articulação, negando a história dos posicionamentos de Brizola, como em 1989, ao apoiar Lula, apesar de diferenças existentes à época.

É lamentável que Ciro Gomes, homem nacionalista, preparado e provado na luta política, tenha adotado uma estratégia errática de tentativa de desconstrução da imagem de Lula, ao invés de focar no PND, Programa Nacional de Desenvolvimento, que contém propostas para o Brasil real de fato, em que sempre acreditamos.

Meu ambiente de convivência política, do campo progressista, democrático, trabalhista, socialista, do SUS, saúde pública e coletiva, ambiental e reforma sanitária brasileira, nos cobra pela atitude política de nossa candidatura presidencial.

Constrange-me, sobremaneira, a repercussão dos ataques pessoais ao Lula, como munição eleitoral, nas redes sociais, impulsionados por bolsonaristas.

Isto posto, informo ao Presidente que passo a defender a bandeira da liberdade e do estado de Direito democrático, engajado na campanha eleitoral de Luís Inácio Lula da Silva, e que assim o destino o queira futuro Presidente do Brasil.

Respeitosamente,

Haroldo Ferreira, médico – Paraná”

*Com Forum

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Tô em Londres. Minha campanha eleitoral é internacional, pô

Diário, tô em Londres.

Vim porque pode ser minha última chance de voar de graça e comprar uns celulares a preço de banana.

E, é claro, pra ser filmado. Minha campanha eleitoral é internacional, pô.

Trouxe comigo o Dudu, porque ele fala inglês very well, e o Malafaia e um padre, pra parecer que Deus tá comigo.

Aliás, uma hora, lá no avião, eu fiquei em pé numa cadeira, botei uma bandeja na cabeça e eles ficaram gritando “God save the mito, God save the mito!”.

Se tem uma coisa que eu gosto, é respeito. Mas o melhor foi quando veio a sobremesa. Aí eu fiz de conta que era a rainha se engasgando com o bolo inglês (adoro imitar gente morrendo).

Bom, mal a gente chegou em Londres, já fiz meu primeiro comicy na frente da embaixada. Foi a maior gritaria. Aqui é Brasil, pô!

Aliás, eu sei que já tão falando mal de mim por lá, só porque eu nunca visitei um hospital, e, mesmo depois que liberaram a ida aos enterros, nunca fui ver um defunto de covid.

Pô, mas é claro! Enterro de pobre é um horror. Lembro que o Caco Antibes, meu personagem preferido no Sai de Baixo, disse que enterro de pobre é uma procissão de Chevette e Brasília, e sempre tem uma gorda que dá escândalo, pula dentro da cova e diz que quer ser enterrada junto com o defunto.

Kkk!Já enterro de rainha é chique no último. Ou chic in the last, como se fala por aqui.

Pra recepção no Palácio de Bãquinrã, o Dudu já me ensinou umas palavras. Se o Charles estiver com cara de triste, vou consolar o sujeito dizendo “The crown was in the bique of crow” (a coroa já estava no bico do corvo).

Mas, se ele estiver alegre, porque finalmente virou rei, vou falar “died, died, stop the mimimi, is ok?”, que quer dizer “morreu, morreu, chega de mimimi, talkei?”. Nessas horas tem que dar uma aloprada, senão o treco fica muito pra baixo.

Diário, também tão dizendo que eu vim pra Inglaterra pra comprar um castelo com dinheiro vivo. Mas isso é calúnia. Aqui não aceitam real, pô!

Bom, amanhã eu conto como é que foi o velório. Agora vou ver se aprendo a chorar. Acho que é só pensar no resultado da eleição.

*José Roberto Torero/RBA

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Paraná Pesquisas recebeu R$ 2,7 milhões do PL, de Bolsonaro, na pré-campanha

O Instituto Paraná Pesquisas, que aponta empate técnico entre Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL) nas intenções de voto à Presidência da República, recebeu R$ 2,7 milhões do partido do atual chefe do Executivo durante a pré-campanha eleitoral deste ano.

O PL fez os pagamentos com dinheiro do Fundo Partidário, de acordo com balanço financeiro junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) obtido pela reportagem da Folha. Entre janeiro e julho de 2022, o partido realizou 20 transferências bancárias, chegando a parcelas de R$ 787,5 mil em janeiro e R$ 525 mil em fevereiro.

O Paraná Pesquisas, inclusive, também assinou um contrato de um ano com o governo federal em março, pelo valor de R$ 1,6 milhão. O objetivo seria coletar dados sobre políticas públicas.

Em nota enviada à Folha, o instituto alega que “trabalha para diversos partidos políticos, não só para o PL” e que “todas as pesquisas são realizadas e entregues de acordo com contratos firmados com os partidos contratantes”. “O instituto tem feito várias rodadas estaduais de pesquisa nos 26 estados e no Distrito Federal.”

Desde janeiro, o Paraná Pesquisas realizou 63 levantamentos de intenção de voto para a Presidência, em âmbito nacional ou estadual, sendo que nenhum deles foi contratado pelo PL. O partido não quis se manifestar sobre quais tipos de serviço contratou da empresa.

*Com 247

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Bolsonarismo não é ideologia, mas um estado mental

Alguns teóricos do fim do mundo diziam que um suposto olavismo havia mudado o curso da corrente sanguínea da política brasileira.

O que a realidade mostrou? Que o olavismo nunca existiu, mas sim um movimento artificial, assim como o MBL, o Vem pra Rua e outras porcarias mais que não têm a menor importância no atual cenário político brasileiro.

No caso de Olavo de Carvalho, no dia seguinte de sua morte, ninguém mais falava dele, ou seja, a tal doutrina de extrema direita que ele teria implantado no Brasil, segundo alguns pensadores estrambóticos, não passou de um arroto curto.

Por isso, chamar o bolsonarismo de ideologia ou coisa que o valha, beira o acinte, o máximo que se pode chamar isso é de um grande cercadinho, uma xepa reacionária em que há na mesma fórmula um cloridrato de estupidez e analfabetismo político.

Essa gente. o bolsonarista clássico, esse zumbi que vaga em vida, não sabe nem por que é supostamente bolsonarista. Digo, supostamente, porque nem para defender o “mito” com algum argumento, ele presta.

O bolsonarista não sabe, não quer saber e tem muita raiva de quem sabe, porque, na verdade, ele é mais preguiçoso que Bolsonaro. As únicas coisas que sabe falar é, “vai pra Venezuela” e “vai para Cuba”.

Os bolsonaristas de plantão na Inglaterra chegaram a gritar até para a imprensa londrina, coisas que já berravam quando eram aecistas, assim como se fantasiavam de verde e amarelo e apoiavam qualquer porcaria antipetista, como Cunha, Moro, entre outros.

Bolsonaro, ao cair no dia 2 de outubro, no dia 3, não veremos mais uma única alma nativa se dizendo bolsonarista, porque tudo isso não passa de um faniquito fascista impregnado de ódio e rancor de classe, de gente que não tem a menor noção de que lugar ela ocupa socialmente nesse país, tal o nível de letargia intelectual dessa manada.

Dia desses, um bolsonarista me explicou seu voto em Bolsonaro, perguntei  onde fica a Venezuela, ele respondeu, isso não vem ao caso. Insisti na pergunta e, sem saída, ele respondeu, não sei.

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Flávio Bolsonaro usou R$ 3 milhões em dinheiro vivo para pagar despesas

Quebras de sigilo obtidas pelo MP do Rio de Janeiro mostram que esquema da Rachadinha desviou pelo menos R$ 6,1 milhões.

Além de ter comprado 16 imóveis com pagamento parcial em dinheiro, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) usou dinheiro em espécie para pagar despesas pessoais, funcionários e impostos. A conta bancária de sua antiga loja de chocolates registrou também alto volume de depósitos de dinheiro vivo sem identificação. Ao todo, esse montante movimentado em espécie ultrapassa os R$ 3 milhões.

Os dados constam das quebras de sigilo obtidas pelo Ministério Público do Rio (MP-RJ). Flávio ainda foi apontado nas investigações como líder de uma organização criminosa que funcionava em seu antigo gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). O total de desvios apurado pela Promotoria foi de, no mínimo, R$ 6,1 milhões, como mostra reportagem de Juliana Dal Piva e Saulo Pereira Guimarães no UOL.

Os promotores afirmam que o dinheiro usado nas transações de Flávio vinha do esquema conhecido como “rachadinha”, no qual os funcionários do gabinete eram obrigados a devolver boa parte de seus salários, em espécie, ao então deputado.

A quebra do sigilo bancário de Flávio e demais denunciados no esquema e o cruzamento de dados obtidos junto a empresas e poder público ainda revelaram dívidas quitadas que não constavam nos extratos do atual senador nem nos de sua mulher, Fernanda Antunes Figueira Bolsonaro.

O MP-RJ identificou pagamentos feitos com dinheiro em espécie, comprovados por documentos bancários e outras evidências em diversos casos. As investigações identificaram até despesas pagas diretamente pelos próprios funcionários do gabinete.

A decisão judicial que autorizou o acesso do MP-RJ aos dados financeiros foi anulada em fevereiro de 2021. Atualmente, a Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ) refaz a investigação. Na época da denúncia, o senador Flávio negou que tenha cometido crimes.

*Com Brasil de Fato

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