Ano: 2022

Vídeo: Raí declara voto em Lula e faz apelo por voto útil para vitória em primeiro turno

O ex-jogador de futebol Raí declarou voto no candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O tetracampeão mundial pela seleção brasileira também citou os presidenciáveis Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB), e pediu apoio deles ao ex-presidente.

“Voto em Lula porque amo a vida, sou antirracista. Porque quero um País mais justo, porque preservar a natureza é preservar a vida. Porque quero mais livros. Voto em Lula para ganharmos todos no primeiro turno. Acredito na democracia, não na tortura. O que está em jogo é qual Brasil nunca mais queremos. Ciro, Tebet vem com a gente, sem medo de ser feliz. Vem colaborar”, afirmou.

A pesquisa Ipec, divulgada nesta segunda-feira (12), mostrou vitória do ex-presidente Lula no primeiro turno.

*Com 247

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Ipec: Lula vence no primeiro turno com 51% dos votos válidos

Resultado reforça um cenário de estabilidade na disputa,

aponta o instituto. Pesquisa foi realizada entre 9 e 11 de setembro. Margem de erro é de 2 pontos para mais ou para menos.

Pesquisa Ipec divulgada nesta segunda-feira (12), encomendada pela Globo, mostra o ex-presidente Lula (PT) com 46% das intenções de voto e o presidente Jair Bolsonaro (PL) com 31% na eleição para a Presidência da República em 2022.

Em relação ao levantamento anterior do Ipec, de 5 de setembro, Lula oscilou dentro da margem de erro, de dois pontos percentuais para cima ou para baixo –antes, tinha 44%; Bolsonaro se manteve com o mesmo percentual de então.

Segundo o Ipec, o resultado reforça um cenário de estabilidade na disputa.

Felipe d’Avila (Novo) e Soraya Thronicke (União Brasil) se mantiveram com 1%. Vera (PSTU), Constituinte Eymael (DC), Léo Péricles (UP), Padre Kelmon (PTB), Sofia Manzano (PCB) foram citados, mas não chegam a 1% cada um. Pablo Marçal (Pros) deixou de constar no levantamento do Ipec porque o TSE indeferiu a candidatura dele.

Intenção de voto estimulada

  • Lula (PT): 46% (44% na pesquisa anterior, em 5 de setembro)
  • Jair Bolsonaro (PL): 31% (31% na pesquisa anterior)
  • Ciro Gomes (PDT): 7% (8% na pesquisa anterior)
  • Simone Tebet (MDB): 4% (4% na pesquisa anterior)
  • Felipe d’Avila (Novo): 1% (1% na pesquisa anterior)
  • Soraya Thronicke (União Brasil): 1% (1% na pesquisa anterior)
  • Vera (PSTU): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Constituinte Eymael (DC): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Léo Péricles (UP): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Padre Kelmon (PTB): 0% (não estava na pesquisa anterior)
  • Sofia Manzano (PCB): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Branco/nulo: 6% (6% na pesquisa anterior)
  • Não sabe/não respondeu: 4% (5% na pesquisa anterior)

A pesquisa ouviu 2.512 pessoas entre os dias 9 e 11 de setembro em 158 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-01390/2022.

Destaques

A pesquisa mostra que Lula vai melhor:

  • entre quem avalia negativamente a gestão Bolsonaro (foi de 75% par 76%);
  • entre os que vivem no Nordeste (61%, ante 56% do levantamento anterior);
  • entre as famílias com renda mensal de um salário mínimo (55%, ante 56% no levantamento anterior);
  • em residências em que ao menos uma pessoa receba auxílio do governo federal (55%, ante 50% no levantamento anterior);
  • entre pessoas com ensino fundamental (55%, contra 54% na rodada anterior);
  • entre católicos (52%, contra 50% anteriormente);
  • entre pretos e pardos (50%, ante 47% no levantamento anterior).

Já Bolsonaro vai melhor:

  • entre os que acham a gestão dele ótimo ou bom (82%, contra 79% em 5 de setembro);
  • entre evangélicos (48%, ante 46% na semana passada);
  • entre os que vivem no Sul (41%, ante 39% na semana passada) e Centro-Oeste (39%, ante 40% no levantamento anterior);
  • entre homens (mantém-se com 36%);
  • entre quem tem ensino médio (segue com 35%).

2º turno

O Ipec também pesquisou a intenção de votos no segundo turno. Lula vence por 53% a 36% no cenário pesquisado. O instituto diz não ser possível afirmar neste momento se o petista pode ou não vencer a eleição no primeiro turno.

Lula (PT): 53% (52% na pesquisa anterior, de 5 de setembro)
Bolsonaro (PL): 36% (36% na pesquisa anterior)

Votos válidos

Votos válidos excluem os votos em branco e os nulos. Lula lidera a disputa:

  • Lula (PT): 51% (50% na pesquisa anterior, de 5 de setembro)
  • Bolsonaro (PL): 35% (35% na pesquisa anterior)
  • Ciro (PDT): 8% (9% na pesquisa anterior)
  • Tebet (MDB): 4% (4% na pesquisa anterior)
  • d’Avila (Novo): 1% (1% na pesquisa anterior)
  • Thronicke (União Brasil): 1% (1% na pesquisa anterior)

Pesquisa espontânea

Na resposta espontânea, em que não são mostrados os nomes dos candidatos, os números de Lula e Bolsonaro seguem próximos da estimulada. Lula tem 44% (ante 42% em 5/9) e Bolsonaro, 30% (mesmo índice do levantamento anterior).

  • Lula (PT): 44% (42% na pesquisa anterior, em 5 de setembro)
  • Bolsonaro (PL): 30% (30% na pesquisa anterior)
  • Ciro (PDT): 5% (4% na pesquisa anterior)
  • Tebet (MDB): 2% (2% na pesquisa anterior)
  • d’Avila (Novo): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Thronicke (União Brasil): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Constituinte Eymael (DC): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Sofia Manzano (PCB): 0% (não foi citada na pesquisa anterior)
  • Léo Péricles (UP): não foi citado
  • Padre Kelmon (PTB): não foi citado
  • Vera (PSTU): não foi citada
  • Branco/nulo: 7% (7% na pesquisa anterior)
  • Não sabe/não respondeu: 12% (13% na pesquisa anterior)

*Com G1

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Bolsonaro não consegue puxar votos com Auxílio Brasil, mostra FSB/BTG

Ao contrário do que esperava a campanha política de Bolsonaro, beneficiários do Auxílio Brasil dão vitória a Lula.

Ao contrário do que esperava a campanha política de Jair Bolsonaro, o Auxílio Brasil não está trazendo votos para o atual presidente que tenta a reeleição. É o que mostra a pesquisa FSB/BTG, divulgada nesta segunda-feira (12).

O Instituto FSB questionou os eleitores sobre o benefício social, que teve um aumento neste ano de eleições como uma das apostas políticas de Jair Bolsonaro. E 63% dos beneficiários do Auxílio Brasil afirmam que votarão em Lula no primeiro turno, não em Bolsonaro.

O presidente, por sua vez, tem somente 20% das intenções de votos desse eleitorado que recebe, diretamente, o Auxílio Brasil.

Um total de 12% dos entrevistados ou recebe diretamente o Auxílio ou tem algum familiar em sua casa que recebe.

O grupo de entrevistados que tem familiar que recebe o benefício também dá vitória a Lula, e não a Jair Bolsonaro: 51% destes dizem votar em Lula e 32% dizem votar em Bolsonaro.

O atual presidente somente se aproxima dos resultados de Lula entre aqueles que não são beneficiários do programa social: 36% para Jair Bolsonaro e 39% para Lula.

*Com GGN

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Vídeo: O dia em que Moro confessou que Lula era inocente

Alguém já ouviu falar que um juiz, sabendo e confessando que está de posse de um documento sem assinatura, apresentou para um réu como algo legal?

Esse é o capítulo mais bizarro da história da Lava Jato.

Sem ter provas para que o ministério público pudesse incriminar Lula, Dallagnol entregou a Moro, o juiz do caso de um papel em branco, sem assinatura. Moro, examinou, viu que aquilo e nada era a mesma coisa e tentou, de forma criminosa, usá-lo como uma espécie de pegadinha ao mais puro estilo, “VAI QUE COLA”

Além do crime cometido por Dallagnol e Moro, os dois acabaram confessando que nunca tiveram qualquer prova de malfeitos de Lula ou não teriam lançado mão de um documento apócrifo.

Não há confissão de crime maior do que essa que Moro e Dallagnol praticaram e deixaram gravado.

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Misoginia: General Heleno defende “virilidade” de Bolsonaro em ataque à mulheres do PT

Ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional e um dos militares mais próximos de Jair Bolsonaro (PL), o general Augusto Heleno propagou ataque misógino a mulheres do PT em seu Whatsapp.

Na noite deste domingo (11), Heleno divulgou em seu status no WhatsApp um cartum que mostra caricaturas da ex-presidenta Dilma Rousseff e das deputadas Maria do Rosário (PT-RS), Benedita da Silva (PT-RJ) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ) onde está escrito: “PT manda sua tropa com canhões para provar que Bolsonaro não é imbroxável”, que é com “ch”.

Com o cartum, Augusto Heleno busca defender a virilidade e o discurso misógino de Bolsonaro, que puxou coro de “imbrochável” após beijar Michelle Bolsonaro no ato de 7 de Setembro.

Veja a imagem

*Com Forum

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Rosa Weber vai contra PGR e manda PF manter investigação contra Bolsonaro

A ministra Rosa Weber, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou hoje a PF (Polícia Federal) a dar continuidade a três apurações preliminares, abertas para investigar se o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello cometeram crimes durante a gestão da pandemia de covid-19.

A determinação vai contra um pedido de arquivamento da PGR (Procuradoria-Geral da República), que pediu o arquivamento de sete de 10 ações preliminares sobre o mandatário e seus auxiliares, abertas a partir das conclusões da CPI da Covid.

Na ação, os senadores Randolfe Rodrigues (Rede Sustentabilidade), Omar Aziz (PSD) e Renan Calheiros (MDB) defendem que antes que o caso seja encerrado, o STF aguarde a PF organizar o material que acompanhou o relatório final aprovado pelos congressistas.

Na avaliação da ministra, a diligência solicitada pela cúpula têm pertinência e potencial para colher novos elementos a respeito dos fatos em apuração.

Em sua decisão, ela autoriza a PF a realizar a organização dos elementos de provas reunidos pela CPI da Covid e continuar apurações sobre suposto crime de charlatanismo por Bolsonaro, por ele defender o uso de remédios sem eficácia comprovada contra a doença provocada pelo coronavírus; por supostas irregularidades na negociação para compra de vacinas e pelo uso irregular de verbas públicas durante a crise sanitária.

“Assentada a legitimidade ativa dos requerentes, rememoro que, ao auditar as estratégias investigatórias —e não estando em jogo restrições a direitos fundamentais do suspeito— só cabe ao Poder Judiciário proceder à glosa de medidas voltadas à obtenção de provas caso vislumbre ilegalidade capaz de justificar a excepcional ingerência judicial sobre a dinâmica de formação da informatio delicti, circunstância não verificada, na hipótese ora em exame”, diz Rosa.

A comissão pede o indiciamento de Bolsonaro, acusado dos crimes de charlatanismo, prevaricação, infração de medida sanitária preventiva, emprego irregular de verba pública e epidemia com resultado de morte.

A decisão ocorre no mesmo dia em que em que a magistrada assume presidência do STF e do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

Ela é a terceira mulher a ocupar o mais alto posto do Poder Judiciário brasileiro, em que chega após 46 anos de carreira na magistratura.

*Com Uol

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Vídeo – Marina Silva: País vive sob grave ameaça à democracia; só Lula é capaz de derrotar Bolsonaro e a ‘semente maléfica’ do bolsonarismo

A ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse hoje que o país vive um momento relevante e grave da sua história, diante das ameaças à democracia. “Nosso reencontro político e programático se dá diante de um quadro grave da história política, econômica, social e ambiental no nosso país”, afirmou. A ex-ministra concedeu entrevista coletiva ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta segunda-feira (12/09), em São Paulo (SP).

“Temos uma ameaça que eu considero a ameaça das ameaças. A ameaça à nossa democracia. Sempre que a democracia é ameaçada há tentativa de corrosão do tecido social em todas as suas dimensões. E sempre que a gente está diante de propostas, atitudes e processos que constituem a possibilidade da banalização do mal, homens e mulheres se unem”, disse Marina Silva, que declarou apoio à candidatura do ex-presidente.

Ao lado de Lula, do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, da presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, e de Aloizio Mercadante, coordenador do programa de governo, Marina disse que em situações como a que o Brasil vive hoje, é preciso união de todos para salvaguardar a democracia e combater problemas como o sofrimento do povo, a fome e as mudanças climáticas que ameaçam o Brasil e o mundo.

“Sempre que surge diante de nós a possibilidade de banalizar o mal, brasileiros e brasileiras devem se unir em legítima defesa da democracia, em legítima defesa da Amazônia e dos demais biomas, em legítima defesa das mulheres, em legitima defesa dos mais pobres, em legítima defesa de um país que seja próspero, diverso, justo e sustentável”, afirmou.

Bolsonarismo

A ex-ministra lembrou das políticas públicas de inclusão social e proteção ambiental criadas por Lula, defendeu que elas voltem. Também destacou que o ex-presidente é o único candidato capaz de enfrentar as ameaças pelas quais o país passa.

“Nesse momento crucial da história, quem reúne as maiores e melhores condições para derrotar Bolsonaro e a semente maléfica do bolsonarismo que está se instalado no seio da sociedade é a sua candidatura”, disse a Lula.

Marina contou que o distanciamento que houve com o ex-presidente foi apenas político e programático. “Do ponto de vista das nossas relações pessoais, eu e presidente Lula nunca deixamos de estar próximos, inclusive em momentos dolorosos das nossas vidas. Nunca deixamos de conversar.”

*Do site do Lula

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A campanha normal acabou

Celso Rocha de Barros – Nela, Jair já perdeu; o que resta para as próximas semanas é a anormalidade.

A revista britânica The Economist, que a elite brasileira lia antes de começar a dar mamadeira de coturno para seus filhos, trouxe em sua capa essa semana a foto do Jair com o texto “Bolsonaro prepara sua grande mentira para o Brasil”.

“A Grande Mentira”, nesse contexto, tem um sentido bem específico. “The Big Lie” é o nome que os americanos dão à mentira segundo a qual Donald Trump venceu a eleição presidencial de 2020, mas foi vítima de fraude.

Não há, obviamente, um único indício que comprove isso. Se houvesse, seria “a grande dúvida”, ou “o grande questionamento”, mas é “a grande mentira”.

A revista britânica, como todo mundo que não dormiu nos últimos quatro anos, teme que Bolsonaro tente um golpe como o de Trump quando perder as eleições.

O comício do último 7 de Setembro deve ser entendido nesse contexto. Segundo o Datafolha da sexta-feira, o show não trouxe votos que ajudassem Bolsonaro a vencer. Mesmo assim, pode tê-lo ajudado a virar a mesa quando perder.

O 7 de Setembro eletrizou a militância bolsonarista. As promessas golpistas estavam todas lá: Bolsonaro prometeu, por exemplo, que em seu segundo mandato enquadraria quem saísse das quatro linhas da Constituição. Traduzindo para o português, Bolsonaro prometeu reprimir juízes ou demais autoridades que investiguem seus crimes. Isso aconteceu poucos dias depois do presidente da República chamar o ministro Alexandre de Moraes de vagabundo.

O 7 de Setembro encerrou a campanha normal. Veio logo depois do fim do mês em que, segundo as projeções do Planalto, Bolsonaro deveria ter ultrapassado Lula nas pesquisas. Ao que tudo indica, mesmo mudando a Constituição a três meses da eleição para poder gastar mais dinheiro, mesmo usando as Forças Armadas como animadoras de comício, Bolsonaro ainda não conseguiu tirar votos de Lula. Como notou Bruno Boghossian em sua coluna de 8 de setembro, Bolsonaro não tem como vencer sem tirar votos de Lula.

Com o 7 de Setembro, a campanha normal acabou, e nela Jair perdeu. Perdeu quando deixou centenas de milhares de brasileiros morrerem sem vacina, quando trouxe o Brasil de volta para o mapa da fome, quando fez sua guerra particular contra as mulheres, quando a imprensa descobriu os 51 imóveis de sua família comprados com dinheiro vivo. A maior parte da campanha de candidato à reeleição é sempre o mandato que está chegando ao fim, e o de Jair, enfim.

O que sobra para as próximas semanas —e, se for o caso, para o segundo turno— é a anormalidade. Desde o dia 7, mais um petista foi assassinado por bolsonarista, e seguidores do presidente ameaçaram Guilherme Boulos e Ciro Gomes na rua. As ligações do bolsonarismo com o mundo do crime são notórias: no palanque do dia 7, discursou o secretário de Polícia Civil bolsonarista que, dias depois, foi preso por ligação com a máfia do jogo do bicho.

Além da violência, que busca evitar que as pessoas manifestem seu apoio a Lula, ou mesmo que tenham medo de votar no dia 2, Bolsonaro deve avacalhar ainda mais as instituições brasileiras de agora em diante. Já liberou R$ 5 bilhões adicionais do orçamento secreto e não vai parar aí. Afinal, se ninguém cassou sua candidatura por usar as Forças Armadas em um comício, o que ele se sentirá impedido de fazer?

*Celso Rocha de Barros/Folha

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Pesquisa Estadão/FSB mostra Lula a 1% de vencer no primeiro turno

Considerando-se apenas os votos válidos, ou seja, sem contar brancos, nulos e indecisos, Lula tem 49% e Bolsonaro, 37%.

O agregador de pesquisas eleitorais do Estadão Dados já está atualizado com os números divulgados em 12/09 pela empresa FSB. Segundo a Média Estadão Dados, calculada pelo agregador, Luiz Inácio Lula da Silva tem 44% das intenções de voto e Jair Bolsonaro, 34%.

O agregador é uma ferramenta interativa (clique aqui) cujos gráficos mostram o cenário mais provável da corrida presidencial nos últimos seis meses, segundo nossa metodologia. Nele, além de consultar a Média Estadão Dados, é possível ver de forma separada as estimativas das pesquisas presenciais e telefônicas.

A Média Estadão Dados, que tem atualização diária, não é a simples soma dos resultados e divisão pelo número de pesquisas. O cálculo considera as linhas de tendência de cada candidato (se estão estáveis, subindo ou caindo) e atribui pesos diferentes às pesquisas segundo sua “idade” (a data de realização) e metodologia (consideramos que, na média os resultados são mais precisos quando os eleitores são entrevistados de forma presencial, em vez de por telefone).

Os gráficos do agregador mostram 86 pesquisas sobre a corrida presidencial divulgadas nos últimos seis meses, mas nem todas são consideradas nos cálculos. Atualmente, entram na Média Estadão Dados os números das empresas que divulgaram pelo menos um levantamento nos últimos 14 dias. Essa janela de inclusão vai diminuir com o tempo. O objetivo é evitar que resultados desatualizados afetem os números do agregador. Também há salvaguardas para evitar que os chamados outliers ou “diferentões” puxem a média para cima ou para baixo. O agregador automaticamente reduz o peso de pesquisas que mostrem resultados muito distantes da média geral ou da média de Datafolha e Ipec, empresas que consideramos o “padrão ouro” por sua tradição e metodologia.

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