Ano: 2022

Vídeo: Encontro de bolsonaristas na Paraíba termina com briga e ameaça de tiroteio

“Ele está querendo puxar arma”, gritou bolsonaristas durante a briga que envolveu o ex-líder do PL na Câmara, deputado Wellington Roberto.

Uma reunião de bolsonaristas na noite de sábado em Soledade, na Paraíba, terminou em confusão, com um dos presentes ameaçando puxar arma (vídeo abaixo).

O jornalista João Paulo Medeiros, do Jornal da Paraíba relatou o episódio.

O que já vinha ocorrendo há muito tempo nos bastidores e era negado pela direção do partido, tornou-se mais uma vez público. E da pior forma possível: com ofensas pessoais e quase um enfrentamento físico entre os membros. A ‘guerra’ interna dentro do PL da Paraíba, partido do presidente Jair Bolsonaro, mostrou-se incontrolável.

Os desentendimentos começaram quando o candidato ao Senado, Bruno Roberto (PL), discursava no local. Ele teria sido interpelado por um dos presentes e o pai e presidente do partido no Estado, deputado Wellington Roberto (PL), tomou as dores.

Daí por diante o que se viu foram cenas que demonstram a incapacidade do partido de resolver os próprios conflitos.

E registro: disputas internas, confusão de bastidores, são comuns a todas as legendas. As eleições proporcionais, em um sistema onde os partidos políticos funcionam como ‘coligações’, são comuns. Mas o nível de enfrentamento, dentro do PL ontem, passou longe da civilidade.

Nem mesmo o hino nacional e os apelos de Bolsonaro, recentemente, conseguiram apagar as chamas.

Veja o vídeo:

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Vídeo: Para quem acha que o bolsonarismo (seita da morte) se resume à humilhação de uma senhora pobre, veja

Esse fato narrado por Mauro Paulino, na GloboNews, revela que o episódio de um bolsonarista humilhando uma senhora pobre, vídeo que viralizou nas redes, não é caso isolado, ao contrário, é a prática que une essa falange de cães raivosos que seguem piamente as práticas de seu adestrador.

Assista:

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Para quem quer entender o que o fascismo bolsonarista

Trata-se de um episódio revoltante a humilhação que um bolsonarista impôs a uma mulher pobre que depende de doação para se alimentar.

Pois bem, o fato aconteceu em Itapeva, SP. Um bolsonarista, identificado como Cássio Joel Cenali, que levou ajuda a essa senhora, perguntou em quem ela vai votar, ela, prontamente respondeu, é Lula, ele disse a ela, “A partir de hoje não tem mais marmita”, afirma ele após ouvir que a senhora tem preferência pelo petista. A senhora peça para o Lula agora, beleza?”

Ela, incrédula, perguntou, é verdade? E ele respondeu, vai pedir pro Lula.

Mas a humilhação se transformou na salvação dessa senhora. Sua sobrinha criou um Pix pra ela, e a conta não para de receber doações.

Assista:

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Mercado prefere Lula

Conhecido como o guru do mercado emergente, o megainvestidor Mark Mobius crava que, se o vencedor da eleição for o candidato do PT e ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, que hoje lidera as pesquisas de intenção de votos, Mobius diz que a economia iria bem porque Lula “aprendeu muitas lições” durante seu governo e provavelmente “fará um trabalho melhor porque agora é mais experiente”.

Mobius concedeu entrevista à BBCNews Brasil, a partir de Dubai, não titubeou em afirmar que Lula fará um trabalho melhor agora e que a economia, sob seu comando, irá muito bem, e que, provavelmente, fará um trabalho muito melhor, porque é muito mais experiente.

E segue, “quando Lula estava no poder, o mercado foi muito, muito bem, principalmente devido ao que ele estava fazendo em termos de gastos com os pobres, o que foi muito positivo.”

Mobius iniciou sua resposta sobre Lula dizendo que foi a favor do programa Bolsa Família criado por Lula e desmente os factoides de Bolsonaro afirmando que difícil questionar o sistema de votação brasileiro, que é um dos mais avançados do mundo e que a guerra entre Rússia e a Ucrânia, que Bolsonaro usa para justificar o fracasso de seu governo, afetou muito pouco a América Latina, incluindo o Brasil, se comparado com o drama da Europa.

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Mentiroso, misógino e antidemocrático

Segundo o Datafolha, a maioria do povo Brasileiro vê em Bolsonaro a imagem da mentira e da misoginia, chegando a 53%.

Pesquisa sobre a percepção do eleitorado também coloca o Bolsonaro como o candidato que mais ataca a democracia.

Segundo o povo, para Bolsonaro, a mentira é tão forte que chega a ser involuntária, como sua respiração.

Quando os eleitores foram questionados sobre quem mais mente na eleição, Bolsonaro ganhou de braçada.

Machista compulsivo

O pior resultado para Bolsonaro foi na pergunta sobre quem mais ataca as mulheres, segmento do eleitorado com menos adesão à sua candidatura.

O candidato à reeleição foi citado por 51% dos entrevistados como o que mais as ataca as mulheres.

De acordo com o Datafolha, para os eleitores ele é o presidenciável que mais ataca a democracia.

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TSE proíbe Bolsonaro de usar imagens do 7 de Setembro em propagandas eleitorais

O ministro Benedito Gonçalves, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), proibiu, neste domingo, 11, que Jair Bolsonaro (PL) e seu candidato a vice, Braga Netto (PL), usem nas propagandas eleitorais, em todos os meios, as imagens capturadas durante os eventos oficiais do 7 de Setembro.

A decisão do ministro acolheu parcialmente o pedido da Coligação Brasil da Esperança, do ex-presidente Lula e composta pelos partidos PT, PV, PCdoB, PSOL, REDE, PSB, Solidariedade, Avante, Agir e Pros.

O atual vice Hamilton Mourão (Republicanos), Silas Malafaia e Luciano Hang também foram citados. A representação protocolada acusou os representados de suposta prática de abuso de poder político e econômico e uso indevido dos meios de comunicação. A Brasil da Esperança afirma que o desfile cívico-militar custou mais de R$ 3 milhões de recursos públicos e serviu para promover a imagem e a candidatura de Bolsonaro.

Gonçalves, novo corregedor-geral eleitoral, exigiu que não se produzam novos conteúdos com as imagens obtidas no feriado e determinou que as peças veiculadas não sejam mais reproduzidas no prazo de 24 horas, passível de multa diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento.

“De fato, o uso de imagens da celebração oficial na propaganda eleitoral é tendente a ferir a isonomia, pois utiliza a atuação do Chefe de Estado, em ocasião inacessível a qualquer dos demais competidores, para projetar a imagem do candidato e fazer crer que a presença de milhares de pessoas na Esplanada dos Ministérios, com a finalidade de comemorar a data cívica, seria fruto de mobilização eleitoral em apoio ao candidato à reeleição”, diz decisão do ministro Benedito Gonçalves.

Bolsonaro e Braga Netto devem apresentar as defesas em cinco dias. No sábado, atendendo a um pedido do candidato a presidente Ciro Gomes (PDT), o ministro do TSE abriu uma outra investigação eleitoral contra o presidente e o vice, para apurar as condutas de ambos no feriado de 7 de Setembro.

O ministro também determinou que a TV Brasil exclua trechos da transmissão do 7 de Setembro em 24 horas e suspenda a veiculação do vídeo original até o fim da edição, sob pena de multa diária de R$ 10 mil. Ele negou parcialmente o pedido da Coligação Brasil da Esperança, que pediu a exclusão completa da transmissão.

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O triste fim de Ciro Gomes, rebaixado por si mesmo a cabo eleitoral de Bolsonaro

Na semana passada, Ciro Gomes foi entrevistado pela Jovem Pan, a emissora alinhada à extrema direita bolsonarista. Na entrevista, o apresentador do programa Pânico, Emílio Surita, confessou o medo do país virar socialista se Lula vencer a eleição: “eu falo para os jovens com a idade dos meus filhos: vão embora do Brasil, porque se for o que a gente tá vendo aí [eleição do Lula], vamos ser um país pobre, velho e socialista”.

Essa síndrome de Regina Duarte, que trata a esquerda como um monstro que assombra a democracia, é um espantalho que os reacionários utilizam há muito tempo e que foi decisivo para sustentar o golpe de 64. A tese de Surita não encontra nenhum respaldo nos fatos. Afinal de contas, Lula governou por oito anos e essa possibilidade jamais foi cogitada, muito pelo contrário. Foi o período em que o capitalismo esteve mais pujante, e os banqueiros lucraram como nunca.

O delírio do apresentador do Pânico é aceito apenas entre os integrantes da seita fanatizada pelas ideias conspiracionistas de Olavo de Carvalho. O mínimo que se esperava de Ciro Gomes, um candidato que se diz progressista, era o enfrentamento desta mentira que embala o antipetismo alucinado e que tanto mal faz ao país. Mas não foi o que aconteceu. O pedetista legitimou o devaneio de Surita: “eu estou muito angustiado com isso. A minha maior preocupação é essa, porque as nações se suicidam. Se não derrotarmos a classe dirigente brasileira agora — talvez já seja tarde — a nação brasileira será destruída”. E concluiu colocando a cereja no bolo conspiracionista: “Você tem toda razão!”.

Ciro Gomes é um homem inteligente e sabe que não há a menor possibilidade de mudança de regime caso a chapa Lula/Alckmin saia vencedora do pleito. Mesmo assim, prefere dar asas à imaginação dos reacionários na esperança de abocanhar alguns votos desse eleitorado.

A estratégia adotada pelo candidato é a de tratar Lula e Bolsonaro como sendo dois lados de uma mesma moeda autoritária e populista. Na prática, trata-se da mais pura relativização do fascismo e do golpismo. Bolsonaro é o presidente que passou quatro anos disseminando ideias fascistas e ameaçando de maneira permanente a democracia. Lula governou por dois mandatos de maneira absolutamente democrática e saiu com avaliação positiva de quase 90% da população. Colocá-los em pé de igualdade é, no mínimo, desonesto.

Ciro Gomes flerta com a mesma relativização do fascismo e do golpismo que tornou Bolsonaro um candidato palatável para boa parte do eleitorado. Não é à toa que hoje ele vem sendo acusado de atuar como linha auxiliar do bolsonarismo. Na ânsia em subir nas pesquisas a qualquer custo, o pedetista tem alimentado a urubuzada fascistoide com a velha carniça antipetista de sempre. Mas, como mostram as pesquisas, a tática não tem funcionado.

Ciro virou um levantador de bolas para a campanha de Bolsonaro. Vídeos dele atacando Lula viraram febre nas redes sociais bolsonaristas. Suas falas têm sido usadas como munição para atacar Lula e o PT. Um levantamento do O Globo em redes bolsonaristas mostra que Ciro tem sido tratado ironicamente como “cabo eleitoral de Bolsonaro”. Em alguns desses grupos circula o trecho de uma entrevista dada em 2020 seguido da legenda “Ciro Gomes falando bem de Bolsonaro”.

O general Heleno, por exemplo, afirmou ao compartilhar um outro vídeo de Ciro: “Conservadores estão proibidos de falar, então deixem o Ciro falar”. No vídeo, Ciro Gomes diz haver conexões entre o PT e o PCC e chama o partido de “organização criminosa”. Temos aqui um general golpista se sentindo representado por uma fala de Ciro contra o candidato com maior potencial para impedir a permanência dos golpistas no poder.

Durante a campanha eleitoral de 2018, Ciro fazia críticas justas, importantes e necessárias a Lula e ao PT. Eram críticas duras, mas que não ultrapassavam os limites do bom senso nem surfavam a onda do antipetismo inconsequente. Ciro reconhecia os serviços prestados por Lula à democracia e não o tratava como um Bolsonaro canhoto, como faz hoje. Em uma palestra na faculdade de Sorbonne na França naquele ano, fez a seguinte afirmação: “Lula fez o mais extraordinário programa de proteção social que a história do capitalismo mundial conhece. A parte mais conhecida é o Bolsa Família, mas é uma rede de proteção social que simplesmente tirou 40 milhões de pessoas da classe D (…) Genialmente ele concilia com a plutocracia brasileira e extrai, por conta dessa dinâmica de preços generosamente altos do estrangeiro, excedente para alocar. A despesa social do Brasil cresceu de 15% pra 22%.”

Há quatro anos, Ciro Gomes reconhecia Lula como o político responsável pelo mais extraordinário programa de proteção social da história do capitalismo mundial. Chegou a classificar como “genial” a conciliação de Lula com a “plutocracia brasileira” — a mesma conciliação que hoje ele ataca ferozmente e diz ser responsável por todos os males da nação. O Lula elogiado em 2018 é o mesmo a quem Ciro chama hoje de “maior corruptor da história moderna brasileira”. O “mais extraordinário programa de proteção social da história” hoje é tratado por ele como distribuição de “migalhas para os pobres”.

Ainda nas eleições de 2018, na sabatina do Jornal Nacional, disse que Lula foi um “bom presidente”, que a população brasileira “sabe disso”, e que não poderia comemorar a prisão do, segundo ele, “o maior líder popular do país”. Muito diferente do Ciro de 2022, que culpa Lula pela eleição de Bolsonaro e enche a boca para falar de sua prisão, mesmo sabendo que suas condenações foram anuladas pela Justiça.

O que aconteceu nesses quatro anos para acontecer essa mudança drástica de opinião? Ora, Lula deixou a presidência em 2010. A opinião de Ciro sobre ele e seu governo mudou drasticamente sem ter ocorrido nenhum fato novo. O pedetista mudou porque entende que atacar Lula o fará um candidato palatável para o mesmo antipetismo alucinado que elegeu Bolsonaro. As críticas atuais voam nas asas do moralismo lavajatista que ele tanto criticou em um passado recente. É puro oportunismo eleitoral, mas um oportunismo eleitoral burro, porque as pesquisas mostram que a estratégia não tem funcionado.

Agora Ciro Gomes se vende também como o candidato antissistema, que não faz conchavos, que só não fez alianças significativas por opção. Trata-se de mentira absoluta. Ciro Gomes tratou de alianças políticas com vários políticos, nem todos conhecidos por terem uma reputação ilibada. Ele chegou a jantar com ACM Neto e Luciano Bivar do União Brasil para discutir aliança. Conversou também com Gilberto Kassab do PSD. No ano passado, aproximou-se de Alckmin para fechar uma aliança para 2022. Hoje, diz que a chapa Lula/Alckmin é “uma vergonha para o Brasil”, um “conchavo vergonhoso”, e que esse tipo de aliança é o que faz a “população ter nojo da política”.

Diferentemente do que diz, os fatos evidenciam que o seu isolamento político não se deu por uma opção nobre do candidato, mas porque ele não foi capaz de construir alianças. A culpa é do próprio Ciro, que acreditou que subiria nas pesquisas atacando o campo progressista e piscando para o eleitorado reacionário. O fato é que ele não conseguiu alianças significativas porque não tem votos para oferecer. Ciro Gomes ao menos conseguiu o palanque dos tucanos em Minas Gerais. Sabe quem articulou essa aliança com o PDT? O impoluto Aécio Neves.

Em 2018, com Lula preso e com o antipetismo no seu auge da sua popularidade, defendi que o PT abrisse mão de chapa para apoiar Ciro Gomes para presidente. Isso porque Ciro aparecia nas pesquisas como o candidato democrata com maior potencial para derrotar o candidato golpista no segundo turno. Hoje as coisas mudaram. O antibolsonarismo supera o antipetismo, Lula está livre e é o favorito segundo as pesquisas.

O Datafolha desta sexta-feira (9) sugere que a estratégia suicida de Ciro Gomes tem favorecido Bolsonaro. Enquanto Lula e Tebet mantiveram suas porcentagens, Ciro oscilou 2 pontos para baixo, enquanto Bolsonaro oscilou 2 pontos para cima.

Em tempos em que a polarização se dá entre democracia e golpismo/fascismo, Ciro Gomes decidiu agora empunhar a bandeira da antipolarização. E faz isso de maneira hipócrita, rasteira e pouco inteligente. E ainda rejeita com todas as forças a possibilidade de apoiar Lula no segundo turno contra Bolsonaro: “Eu não cogito nem sequer mentalmente essa possibilidade”. Para ele será muito difícil escolher entre um democrata e um golpista no segundo turno.

O pedetista hoje culpa Lula pela existência do bolsonarismo mas, ironicamente, são suas falas que alimentam esse monstro todos os dias. Ciro não ganhará a eleição e sairá dela tendo cultivado um eleitorado rancoroso que coloca democratas e fascistas no mesmo saco sem o menor pudor. O que encaminhou o Brasil para o abismo bolsonarista foi o mesmo antipetismo alucinado que hoje Ciro mimetiza na esperança vã de conquistar votos. Ciro saiu definitivamente do campo progressista para virar o encantador de serpentes bolsonaristas.

*João Filho/Intercept Brasil

Em nome de Deus

Florestan Fernandes Jr – Muito nos foi roubado pelo governo Bolsonaro. As mais de 680 mil vidas vitimadas pela Covid, a perspectiva de futuro para um país que seguirá colhendo por décadas o efeito da fome e desnutrição de crianças e gestantes.

As consequências da desnutrição das crianças na primeira infância e das gestantes são devastadoras, além da tragédia social, o déficit cognitivo.

Isso vai impactar fortemente a formação e educação dessas crianças. Ou seja, o futuro do Brasil foi roubado.

E agora, nesta semana, uma data cívica singular também nos foi roubada. O bicentenário da Independência do Brasil, oportunidade única de discutirmos como nação os avanços e retrocessos que tivemos, foi arrancada de nós.

Em lugar de um espaço de discussões e ações propositivas, de comemoração cívica, um espetáculo grotesco de misoginia, de crimes eleitorais, de incitação ao ódio às instituições e eliminação de adversários políticos.

Até mesmo o coração de Dom Pedro I, trazido ao Brasil em uma iniciativa controversa e simbólica da Necropolítica desse governo, perdeu espaço para a irrigação sanguínea dos genitais do presidente da República. Fomos expostos mais uma vez ao escárnio internacional.

A tragédia nacional parece não ter fim. É como viver um loop distópico infinito.

Vivemos as consequências de um discurso de eliminação, que transforma antagonistas em inimigos, que tem nos roubado pais de família como Marcelo Arruda, tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu morto durante a própria festa de aniversário por um bolsonarista tomado pelo discurso de ódio. Ou ainda Benedito Cardoso do Santos esfaqueado e morto ontem, com requintes de crueldade em Cuiabá, pelo colega de trabalho, Rafael Silva de Oliveira, apoiador de Bolsonaro, após uma discussão política.

Em todos os aspectos da vida nacional temos sido penalizados.

Ele nos roubou os investimentos na educação, na pesquisa, na saúde. Está queimando nossas florestas, poluindo nossos rios, contaminando nossa lavoura com a liberação de agrotóxicos altamente prejudiciais à saúde.

Está entregando nossas riquezas e dizimando os povos originários. Bolsonaro roubou a autoestima dos brasileiros. Os sonhos de uma sociedade mais justa, mais fraterna e solidária.

Tudo nesse governo é destruição e expropriação. Fomos também privados da publicidade e da transparência, que obriga os administradores públicos a prestar contas do uso das nossas riquezas. Fomos privados do direito de sabermos o destino das verbas de emendas ao Orçamento da União, dos gastos do cartão corporativo. Tudo é coberto por sigilo centenário, desde os negócios suspeitos da família, aos mal feitos da administração. Por fim, nos rouba a estabilidade das leis e a lisura das eleições, já que usou e abusou de inúmeros artifícios para garantir sua reeleição, num derrame de dinheiro para compra de votos nunca visto.

Bolsonaro e seus seguidores, que tanto usam o nome de Deus, deveriam atentar para o que diz o Evangelho de João, capítulo 10, versículo 10: “O ladrão vem apenas para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham plenamente”. Um rouba e mata. O outro acolhe e cuida.

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Destaque: Triplex de Flávio Bolsonaro, pago com 141 depósitos em dinheiro vivo, bomba nas redes

Esse é o documento do Triplex na Barra da Tijuca, comprado por Flávio e pago com 141 depósitos em dinheiro vivo em caixa de agência bancária:

Flávio ainda tentou desmentir a reportagem, enganando as pessoas, ao dizer que “dinheiro em moeda corrente”, não é dinheiro vivo: Veja a postagem de Flávio Bolsonaro:

Veja a repercussão à matéria do UOL mostrando provas de compra de 51 imóveis em dinheiro vivo pela família Bolsonaro.

https://twitter.com/desmentindobozo/status/1568213840625602568?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1568213840625602568%7Ctwgr%5Ecea8a752ff7cc24f38ac2fe758f20888caa509d2%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.plantaobrasil.net%2Fnews.asp%3FnID%3D129240

 

*Com Plantão Brasil

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Vídeo: como um sujeito desse ocupa a cadeira da presidência da República?

A UNECS (União Nacional das Entidades de Comércio) fez uma sabatina com todos os candidatos à presidência da República, no dia 30 de agosto foi a vez de Bolsonaro (o imbrochável)

É inacreditável a resposta que o presidente não conseguiu dar, o que ele conseguiu foi causar um enorme constrangimento, principalmente para a pessoa que fez a pergunta.

Verdadeiramente, não dá para acreditar que esse sujeito está sentado na cadeira da presidência.

Confira e fique constrangido(a)

A UNECS (União Nacional das Entidades de Comércio) fez uma sabatina com todos os candidatos à presidência da República, no dia 30 de agosto foi a vez de Bolsonaro (o imbrochável)

É inacreditável a resposta que o presidente não conseguiu dar, o que ele conseguiu foi deixar constrangida a pessoa que fez a pergunta.

Verdadeiramente, não dá para acreditar que esse sujeito está sentado na cadeira da presidência.

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https://twitter.com/hospicio_brasil/status/1568538170026852353?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1568538170026852353%7Ctwgr%5E1509b05927a7d6115b92142bbbfa059af42958a0%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.apostagem.com.br%2Fwp-admin%2Fpost.php%3Fpost%3D84720action%3Dedit

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