Ano: 2022

Alimentos mais caros pressionam inflação dos mais pobres; é isso que decide as eleições

Dados do Ipea mostram que o impacto no índice das famílias de renda muito baixa subiu para 4,3 p.p. em 12 meses.

A inflação sobre os mais pobres caiu de 12% em junho para 10,4% em julho no acumulado de 12 meses, mas o impacto dos preços de alimentos sobre as famílias de renda muito baixa subiu no período. Passou de 4 pontos percentuais para 4,3 p.p, segundo dados do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) atingiu 10,07% em 1 ano. O Ipea calcula a taxa conforme a remuneração das famílias. Aos mais pobres, por exemplo, a alta foi de 10,4%, enquanto pessoas com renda média-alta tiveram índice de +9,7% no período.

A diferença se deve à cesta de consumo das famílias. Enquanto os mais ricos consomem mais produtos do grupo de transportes, como gasolina e passagens aéreas, os brasileiros de renda mais baixa gastam mais recursos com os alimentos. O presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionou em junho a lei que estabelece um teto para a alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre combustíveis. Pela medida, o grupo de transportes teve queda de 4,51% nos preços, puxados pelos combustíveis (-14,15%).

A inflação no acumulado de 12 meses do grupo de transportes caiu de 20,1% em junho para 13% em julho. O índice de preços dos alimentos continuou a acelerar: de 13,9% para 14,7% no mesmo período.

Os produtos alimentícios impactaram a inflação de todos os brasileiros. Os alimentos representam 4,3 pontos percentuais na inflação das pessoas de renda muito baixa (de 10,4%). Às famílias de renda alta, o impacto saiu de 1,6 p.p. em junho para 1,8 p.p. em julho. Ou seja, a alta dos preços de alimentos penaliza principalmente as pessoas mais pobres. J

Já para o grupo de transportes, o movimento é contrário. O impacto para aqueles com renda mais baixa é de 1,3 ponto percentual contra 4,7 pontos percentuais entre os mais ricos. Portanto, a medida que diminuiu os preços dos combustíveis, ajudou principalmente as famílias de renda média, média-alta e alta.

*Com Poder360

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Uma arruaça contra a certeza de derrota

“Mas ele não dispõe de condições para dar golpe, ainda que os militares estivessem dispostos”.

Tereza Cruvinel – Há um ano, na noite de 6 de setembro, as falanges bolsonaristas tentaram invadir o STF. Hoje vamos dormir nos perguntando o que acontecerá amanhã. Nas redes sociais os apoiadores de Bolsonaro estão novamente pedindo golpe e incitando-o a agir “agora ou nunca”, mas o que Bolsonaro fará será uma grande arruaça eleitoral tentando ofuscar a perspectiva de derrota.

Desesperado com a proximidade da derrota e o fracasso da estratégia de comprar o voto dos pobres com auxílios oportunistas, ele sequestra a data nacional e faz uso criminoso das Forças Armadas para tocar o terror e intimidar o Brasil democrático com a indagação: golpe agora ou depois do pleito. Na mídia estrangeira fala-se que pode haver aqui agora um 6 de janeiro como o de Trump.

Mas durmamos em paz. Bolsonaro conta com os apoiadores que estão em febril atividade nas redes sociais. Conta com os ruralistas que estão mandando seus tratores para Brasília. Com os evangélicos que usam o púlpito para acusar Lula de preparar a implantação do comunismo, a aprovação do abordo e da liberação das drogas. Malafaia preparou-lhe o grande trio elétrico do alto do qual ele falará em Copacabana.

Bolsonaro tem isso mas não dispõe de condições para dar um golpe, ainda que os militares estivessem dispostos a esta aventura. Não teria apoio dos Estados Unidos nem de qualquer país que importa no mundo, nem da elite econômica nacional que de fato conta, nem da sociedade civil que em agosto falou alto em defesa da democracia. E nem dos pobres, que votarão maciçamente em Lula.

Mas ele fará uma grande arruaça, e em arruaças tudo pode acontecer. Tanto é que ele preferiu não levar a mulher Michelle, agora ativa na campanha, a Copacabana. “O ambiente pode ficar confuso na praia”, teria dito. Mas os outros ele exporá à confusão, para que sirvam a seu objetivo. Algo pode acontecer quando uma massa extremista se reúne com um ídolo que não tem coragem (nem condições) para fazer o que ela pede.

O que ele quer de fato com a massa é dar uma grande demonstração de força para reduzir a vasta expectativa de vitória de Lula. Ou a crescente percepção de sua derrota. Segundo a pesquisa Ipec de ontem, 5 de setembro, 53% acreditam que o ex-presidente será vitorioso, número bem acima de seu índice de preferência, 44%. Já Bolsonaro, com 31% de intenção de votos, é visto como vencedor por apenas 33%. Entre seus eleitores, 12% acreditam na vitória de Lula.

A percepção de que um candidato será derrotado tem implicações eleitorais. Estimula o desembarque de aliados e empurra eleitores para quem tem chance de ganhar. Levando milhares à Esplanada, à avenida Paulista e à praia de Copacabana ele tentará convencer de que ainda está forte e chegará ao segundo turno para derrotar Lula.

O segundo turno pode ou não acontecer. Como disse Lula, falta “um tiquinho” para ele ganhar no primeiro. Mas mesmo que tenhamos o segundo turno, é difícil, para não dizer impossível, que Bolsonaro recupere os eleitores que teve em 2018, ainda mais depois da distância que, segundo o Ipec, Lula acaba de alcançar em São Paulo e em Minas.

Então, aturemos a arruaça deste 7 de setembro, e tudo que ele dirá, inclusive contra as instituições, apesar dos apelos dos auxiliares para que foque apenas no pleito e em Lula.

Em 2023, poderemos celebrar como se deve os 201 anos da independência, com os símbolos devolvidos à Nação, com valores como soberania e democracia restabelecidos, com a prevalência de que precisamos construir um país para todos.

*Com 247

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“Nunca tivemos a chance de resolver no primeiro turno como temos nestas eleições”

Lula diz que falta “um tiquinho” para liquidar a eleição no primeiro turno e pede maior presença da campanha nas ruas.

O ex-presidente Lula (PT) afirmou na manhã desta terça-feira (6) que a campanha à presidência e a militância petista não devem ter “vergonha” de afirmar que querem liquidar a fatura das eleições 2022 no primeiro turno, em 2 de outubro.

Segundo Lula, é a primeira vez em toda sua trajetória nas eleições que ele está tão próximo de vencer no primeiro turno.

“Faltam 26 dias e eu quero dizer que de todas as eleições que participei, nunca tivemos a chance de resolver no primeiro turno como temos nestas eleições. E não temos que ter vergonha de dizer isso. Se o cara que tem 1% quer ir para o segundo turno, por que não queremos ganhar no 1º turno, se falta apenas um tiquinho, um tiquinho”, disse Lula.

Pesquisa Ipec divulgada na noite anterior mostra que as investidas de Jair Bolsonaro (PL) para conquistar o eleitorado de baixa renda e crescer nas pesquisas não surtiram efeito. Mesmo com o pagamento do Auxílio Brasil turbinado, redução no preço dos combustíveis e outras benesses aprovadas por ocasião das eleições, Bolsonaro oscilou 1 ponto para baixo e está hoje com 31% de intenções de voto, ante 44% de Lula. Em votos válidos, o petista tem 50%.

O leve crescimento de candidatos da terceira via, como Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) são determinantes para empurrar a eleição para o segundo turno.

Lula, então, cobrou que a campanha nas ruas seja intensificada. “O que precisamos é aumentar nossa capacidade de trabalho. Quantos votos eu consegui, com quantos adversários eu conversei e quantos eu convenci. Nós ainda não demos visibilidade à campanha na rua. A campanha deve ser vitoriosa, mas precisa ter a marca da participação social”, justificou.

As declarações de Lula ocorreram nesta manhã em São Paulo, durante reunião do conselho político da campanha, na presença do candidato a vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, entre outras lideranças.

*Com GGN

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Vídeo: E amanhã, 7 de Setembro, teremos um golpe ou uma arruaça comandada pelo Capitão baderna?

O que vai acontecer amanhã, é uma incógnita. Para uns causa calafrios imaginar a possibilidade de um golpe. Para outros, não passa de uma bagunça que pode sim provocar incidentes pela estupidez de Eduardo Bolsonaro convocar gente armada e antidemocrática.

Mas o paladar está em aberto, ninguém sabe qual será o tempero. Uma coisa é certa, no final das contas, Bolsonaro pagará eleitoralmente um preço amargo, principalmente se nada acontecer, o que é o mais provável.

Assista:

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Situação eleitoral difícil pode levar Bolsonaro a gesto desesperado

A chance de produzir confusão é grande, mas a de sucesso, baixa.

Hélio Schwartsman – Escrevo esta coluna algumas horas antes do tão antecipado 7 de Setembro. A situação do presidente Jair Bolsonaro é muito difícil. Apesar de ter recebido do Congresso licença para gastar várias dezenas de bilhões de reais em programas de má qualidade e grande apelo eleitoral, ele não dá sinais de reação nas pesquisas. Houve, é verdade, mexidas pró-Bolsonaro em algumas regiões e grupos populacionais, mas, no cômputo geral, os números indicam uma persistente estabilidade do quadro, com Lula abrindo mais de dez pontos percentuais de vantagem sobre o rival.

O risco de derrota iminente e a possibilidade de, fora do cargo, ser processado e encarcerado devem estar deixando Bolsonaro nervoso. Como a atual estratégia não está dando muito certo, ele pode ver-se tentado a fazer algo diferente. E o 7 de Setembro pode ser a ocasião, o que deveria deixar todos os democratas preocupados.

Se Bolsonaro ainda não desferiu um golpe, foi mais por falta de oportunidade do que de apetite. O presidente, seus filhos e alguns de seus amigos já manifestaram em mais de uma oportunidade que não têm nenhum apreço pela democracia. O que joga a favor das instituições é uma outra característica psicológica do capitão reformado: Jair Bolsonaro nunca se notabilizou pela valentia nem pela confiança. Não acredito, portanto, que ele tenha um plano detalhado de tomada do poder. Para elaborar um, ele teria de ter se exposto diante de potenciais apoiadores, o que envolve riscos que ele prefere evitar.

Sua chance de virar a mesa depende, assim, de contingências fora de seu controle. Ele até pode lançar discursos inflamados que estimulem arruaças, na esperança de que a violência se generalize. Se isso acontecesse, haveria a oportunidade de baixar medidas de exceção, que poderiam até incluir o adiamento das eleições. São muitos “ses”. A chance de produzir confusão é grande, mas a de sucesso, baixa.

*Folha

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Lula em vídeo com Marieta Severo: “O verde e amarelo é de todos nós”

Em pronunciamento para o 7 de Setembro, Lula prega união entre os brasileiros e fala em ‘reconquista da Independência’.

Com um mote de união e alegria entre os brasileiros, a campanha do candidato à presidência pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, divulgou o vídeo com o pronunciamento do ex-presidente para o bicentenário da Independência do Brasil, que ocorrerá neste 7 de setembro de 2022.

O vídeo narrado pela atriz Marieta Severo afirma que “a nossa bandeira é nossa pátria amada e não é de quem propaga ódio e quer armar o povo, nem de racistas, preconceituosos. O verde e amarelo pertence a todas as cores deste país.”

Na sequência, Lula mantém o tom de união entre os brasileiros e fala em ‘reconquista da independência’. “O 7 de setembro é para ser comemorado com alegria e união por todos os brasileiros. Infelizmente, não é o que acontece hoje. Esse governo abandonou o povo e vem destruindo o país. Eles usam nossa bandeira para mentir, pregar o ódio e incentivar a venda de armas. Eles ameaçam a nossa soberania, e soberania é a defesa do nosso território e nossas riquezas. É respeito à democracia, é povo feliz com comida na mesa e oportunidades. Eu tenho fé que o Brasil vai reconquistar sua independência e voltar a ser respeitado no mundo”, declarou o ex-presidente.

O vídeo também conta com participação do vice de Lula, Geraldo Alckmin (PSB), que já foi um grande adversário político do petista e hoje exalta a união em prol da democracia. “Viva o 7 de setembro, viva nossa independência. Porém, vivemos um momento grave, nossa democracia e nossa soberania estão sob ameaça. E se é isso que está em jogo, precisamos nos unir, acima das diferenças. Do nosso lado tem lugar para todos os democratas, os verdadeiros patriotas desse país. Vamos juntos, eu, você e o Lula, verás que o filho teu não foge à luta. Que o próximo 7 de setembro seja num Brasil de esperança”, disse Alckmin.

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Documentos apontam novos indícios da participação da ex-mulher de Bolsonaro na lavagem de dinheiro de rachadinha no gabinete de Carlos Bolsonaro

Testemunhas denunciam o envolvimento das empresas de Ana Cristina Vale também em fraudes do seguro obrigatório de veículos, o DPVAT, como mostrou o Jornal Nacional.

Documentos obtidos pelo Jornal Nacional mostram novos indícios de da participação da ex-mulher de Jair Bolsonaro Ana Cristina Valle na lavagem de dinheiro de rachadinha no gabinete de Carlos Bolsonaro. Testemunhas denunciam o envolvimento das empresas de Ana Cristina também em fraudes do DPVAT, com o não pagamento dos valores para vítimas.

O Jornal Nacional encontrou dezenas de processos em que Ana, que também é ex-madastra de Carlos Bolsonaro trabalhou como advogada em indenizações de acidente de trânsito – o seguro DPVAT. O Ministério Público estadual suspeita que o negócio tem relação com a rachadinha que teria ocorrido no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro

Uma consulta ao site do Tribunal de Justiça do RJ mostra que Ana Cristina atuou em 56 processos cíveis de 2007 a 2010. Desses, 54 envolvem o DPVAT, o seguro obrigatório de veículos. Apesar do escritório dela ficar no Rio, 37 casos eram de moradores do Rio Grande do Sul.

Ana Cristina Valle era casada com Jair Bolsonaro quando foi trabalhar com o enteado, o vereador Carlos Bolsonaro.

Ela foi a primeira chefe de gabinete de Carlos, em 2001, no primeiro mandato, e ficou até abril de 2008, meses depois de se separar do presidente da República.

Os registros no Tribunal de Justiça do Rio mostram que, nos últimos três anos, em que esteve no gabinete, Ana Cristina também atuava como advogada.

Ela teve um escritório de advocacia e duas empresas de seguro. As empresas funcionavam em um prédio, no Centro do Rio, a poucos metros da Câmara de Vereadores.

O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) registrou que as contas bancárias de quatro empresas vinculadas a Ana Cristina realizaram movimentações financeiras suspeitas.

O Ministério Público do Rio de Janeiro acredita que a escolha do endereço tão próximo não foi uma coincidência e quer saber se as duas atividades desempenhadas por Ana Cristina Valle estavam ligadas.

Os investigadores dizem que a elevada movimentação de dinheiro vivo ( recursos em espécie) por Ana Cristina sugere que ela era a real destinatária dos recursos públicos desembolsados em nome dos parentes.

Os promotores suspeitam que esses funcionários continuaram a pagar a rachadinha mesmo depois que ela deixou o gabinete e que Ana Cristina usava as próprias empresas pra lavar o dinheiro.

A rachadinha é o esquema em que o político se apropria ilegalmente de parte do salário dos funcionários. Muitos servidores do gabinete de Carlos foram indicados por Ana Cristina e eram parentes dela.

De acordo com os registros da Câmara dos Vereadores, as pessoas ligadas a Ana ganharam, ao todo, R$ 7,5 milhões só no período em que Ana Cristina não era mais chefe de gabinete de Carlos.

Quatro empresas com movimentações suspeitas

Carlos, Ana Cristina Valle e as empresas dela já tiveram os sigilos bancário e fiscal quebrado pela justiça nessa investigação.

O Jornal Nacional conversou com um cliente de Ana que sofreu um acidente na lavoura com um trator e teria direito ao seguro.

“Machucou uma mão. O cara me procurou. Até veio uma parcelinha, depois não veio mais nada”, disse Lídio.

Outro morador do Rio Grande, Clauber contou que foi procurado por um advogado na cidade dele e nunca recebeu dinheiro algum.

Ligações com investigados

No escritório de advocacia no Rio, a Valle Advogados, Ana Cristina tinha como sócia Lidiane Castro Morgado. Lidiane é mulher de Marcelo Morgado, que pertence a uma família que era dona de duas funerárias e de duas floriculturas que ficam em frente ao cemitério de Inhaúma, na Zona Norte do Rio.

Uma das funerárias é investigada por suposto pagamento de propina a funcionários públicos de hospitais para ter prioridade em fazer sepultamentos.

Marcelo Morgado foi investigado pela Polícia Civil do Rio por fraude no pagamento do seguro DPVAT.

Uma mulher, que pede para não ser identificada, se diz vítima do advogado. Ela é analfabeta e mora no subúrbio do Rio, numa área dominada pela milícia.

Ela diz que sofreu um calote do advogado na hora de receber o seguro pela morte do filho num acidente de moto em 2006. Segundo ela, recebeu menos do que os 30% do que tinha direito e o pagamento foi em dinheiro vivo.

“Pagaram o enterro e os R$ 3 mil deram na minha mão. O Marcelo Morgado que apareceu para dar o dinheiro. Para mim, eu deixei pra lá. Era R$13.800. Fizeram o enterro. Aí a mulher falou: pelo menos R$ 3 mil tem que dar pra ela na mão. Daí, deu”

Ex-assessor de Ana Cristina

Durante 14 anos, Marcelo Luís, ex-assessor, trabalhou com Ana Cristina Vale.

Por telefone, ele afirmou que o calote na família das vítimas fazia parte de um esquema de lavagem de dinheiro que tinha a participação de Ana Cristina Valle.

Segundo ele, Marcelo Morgado era um dos operadores.

“Ele que pegava, ele que acionava as famílias, né, quando tinha, havia o acidente. Ele chegava no ato, acionava as famílias, oferecia todo o custo, né, para o funeral, todo o traslado, né. Mas só que isso aí tudo era superfaturado, entendeu? Era floricultura, para funerária, inclusive porque tudo pertencia ao pai dele”

Segundo Marcelo Luís, Morgado tirava um percentual para ele.

“Esse percentual era revertido para a Valle Advogados, na época, porque era a Valle Advogados que dava esse dinheiro, né, para poder fazer, oferecer à família todo o processo”.

Relatório de Inteligência Financeira do Coaf registra que de agosto de 2007 a julho de 2015, mais da metade dos débitos da conta bancária de uma das empresas de Ana Cristina foram saques em dinheiro vivo que totalizaram R$ 1,1 milhão.

Marcelo Luís diz diz que Ana Cristina dava o dinheiro para as primeiras despesas da família da vítima e adiantava o pagamento de uma parte do seguro.

Os parentes davam uma procuração autorizando dar entrada no pedido do DPVAT. A mãe de uma das vítimas disse que deixou o caso de lado.

“Eu nem mexi porque quero minha família toda inteira e tá falando que isso é uma máfia danada”, disse uma das vítimas.

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Em ato do 7 de setembro, PMs falam em “revolta devastadora” e “cacete, bala e bomba nesses esquerdas”

Policiais militares se organizam para comparecer às manifestações convocadas por Bolsonaro: “até morte vai ter, pode esperar”.

Policiais Militares de São Paulo e do Rio de Janeiro organizam-se para comparecer aos atos pró-Bolsonaro em 7 de Setembro, com mensagens de “luta pela liberdade e democracia” e também com ameaças contra a esquerda e ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).

Grupos de WhatsApp e Telegram monitorados pelo Poder360 mostram que os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) que fazem parte das forças de segurança estaduais não têm uma pauta fechada para as manifestações. Enquanto uma parte fala em se vestir com as cores da bandeira nacional e manifestar-se pela democracia, outra parte ameaça “cacete, bala e bomba nesses esquerdas”….

Em um dos grupos, “Legião de Idealistas”, um dos usuários diz que o ministro do STF e presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes está “apelando”. Fala sobre a decisão que proibiu peças publicitárias do Ministério do Turismo que citavam o governo federal sobre os 200 anos da Independência. “Setembro até morte vai ter, pode esperar”, escreveu o usuário em mensagem de 29 de agosto.

Outro apoiador, no grupo “Linha de Frente Rio”, diz acreditar que Bolsonaro “vai acabar com o Supremo” e, para isso, o presidente precisa do apoio dos policiais militares nas ruas. O ato no Rio de Janeiro se concentrará na orla da Praia de Copacabana, na Avenida Atlântica. “Esse para mim é o ponto fundamental, o STF é o câncer que corrói o Brasil”, finaliza.

Uma mensagem em tom alarmista foi compartilhada no grupo “Mike” por 6 vezes na última semana —o grupo tinha 230 usuários até 5 de setembro. O texto cita uma notícia falsa de que os ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin e Luis Roberto Barroso estariam trabalhando para impugnar a candidatura de Bolsonaro e Braga Netto, candidato a vice na chapa do atual chefe do Executivo. Fala em “revolta popular devastadora”.

Leia a íntegra:

“BOMBA EM BRASÍLIA: O TRIO QUER IMPUGNAR A CHAPA DE BOLSONARO.

Numa pesquisa INTERNA, NÃO FALSA, o PT descobriu que Lula SÓ TEM 17% dos votos e que BOLSONARO GANHA no primeiro turno COM 62% dos votos. ROUBAR na apuração está DIFÍCIL, porque as FFAA ESTÃO em cima. Só RESTA dois caminhos pra BANDIDAGEM:

MATAR Bolsonaro ou IMPUGNAR a chapa. “Matar Bolsonaro (que tem apoio popular inquestionável) OCASIONARIA uma revolta popular com CONSEQUÊNCIAS imprevisíveis.

“PARECE só restar IMPEDIR Bolsonaro concorrer. “Se a bandidagem CHEGAR a tanto, a REVOLTA POPULAR será DEVASTADORA para o STF e Congresso.

NINGUÉM VAI segurar. “O TRIO (pressionado por Lula, Zé Dirceu e PCC) não tem limites. Os próximos dias SERÃO TENEBROSOS. “O DESESPERO da esquerdalha é total. “Eles SABEM que NAS URNAS eles serão FRAGOROSAMENTE derrotados. “Mas Bolsonaro não pode se reeleger, na VISÃO DELES. “Será o FIM do BLOCO COMUNISTA da América LATINA …

“POVO NAS RUAS DIA 7 DE SETEMBRO EM MASSA !!! “Será a NOSSA decisão de NÃO sermos a próxima Argentina, Venezuela, Cuba, etc … “O FUTURO dos nossos filhos e famílias ESTÁ NAS NOSSAS MÃOS !!!”…

O grupo “ROTA ETERNA 3.0”, que reúne veteranos do batalhão de elite de São Paulo, tem mensagens dissonantes. Alguns oficiais falam em levar familiares e crianças para o ato. A ideia é mostrar “união e valores patrióticos, honra, justiça, democracia e progresso do Brasil”.

O Poder360 entrou em contato com a Secretaria de Estado de Polícia Militar do Rio de Janeiro. O órgão informou que não há uma orientação formal de conduta para policiais da ativa em manifestações. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo afirmou que os PMs podem se manifestar, desde que estejam de folga, mas são proibidos de utilizar as fardas. Nos atos de 7 de Setembro de 2021, policiais paulistas usaram as boinas da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) na manifestação da Avenida Paulista.

*Com Poder360

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Vídeo: Jornalista pergunta sobre imóveis, e Bolsonaro diz: Seu marido vota em mim

O presidente Jair Bolsonaro (PL) mencionou a vida pessoal da jornalista da Jovem Pan Amanda Klein e a acusou de ser “leviana”, ao ser questionado sobre a compra de imóveis em dinheiro vivo por ele e seus familiares.

Segundo o Uol, a discussão aconteceu durante entrevista ao vivo no canal da Jovem Pan, na manhã de hoje. Na pergunta, Klein citou reportagem do UOL que mostrou que Bolsonaro e familiares negociaram 107 imóveis desde 1990, dos quais ao menos 51 foram adquiridos total ou parcialmente com uso de dinheiro em espécie. Publicidade.

Amanda Klein: É importante enfatizar que isso acontece no contexto de investigação da prática de “rachadinha” nos gabinetes de dois dos seus filhos, o vereador Carlos e o senador Flávio Bolsonaro. O senhor também é suspeito de ter mantido funcionários fantasmas quando era deputado federal em Brasília. O seu filho Flávio negociou 20 imóveis nos últimos 16 anos, sendo que o último deles foi uma mansão de R$ 6 milhões em Brasília. Sua ex-mulher Ana Cristina Siqueira Valle mora em outra mansão, avaliada em R$ 3 milhões, em bairro nobre em Brasília, com seu filho Jair Renan, e ela é investigada por ter supostamente usado um laranja para adquirir esse imóvel. É importante esclarecer qual origem desses recursos, presidente.

Jair Bolsonaro: Amanda, você é casada com uma pessoa que vota em mim. Não sei como é o teu convívio com ele na sua casa.

Amanda Klein: Minha vida particular não está em pauta aqui.

Jair Bolsonaro: E a minha [vida] particular está em pauta por quê?

Amanda Klein: Porque o senhor é uma pessoa pública, o senhor é Presidente da República.

Jair Bolsonaro: Respeitosamente, essa acusação tua é leviana.

A âncora do jornal tentou mudar de assunto ao menos três vezes durante a discussão.

Confira:

https://twitter.com/matheusagostin/status/1567111847354015746?s=20&t=0UhE9rQeE2FmVu2uWsOSVw

Bolsonaro disse ainda que pediria a certidão dos imóveis do marido de Amanda para ver se foram comprados com dinheiro vivo. “Se pegar os bens do seu marido… Eu vou pedir, Amanda, respeitosamente, uma certidão do seu marido, no fórum, se por ventura ele tenha casas, imóveis, e quero ver, na escritura, quando ele comprou, se está escrito moeda corrente ou não. E aí, Amanda, vai estar escrito moeda corrente? Você vai falar o quê?”

Klein é casada com o empresário Paulo Ribeiro de Barros. Em entrevista ao canal de Cíntia Chagas, em abril, a profissional contou que o marido é eleitor de Bolsonaro, e que “às vezes, dá briga no jantar” pelas divergências políticas. “O fato de ele votar no Bolsonaro e eu não, não quer dizer que a gente não tenha pontos em comum”, disse ela na ocasião.

“Você quer me rotular de corrupto, Amanda?”

Durante a entrevista, Bolsonaro disse ainda que a jornalista queria colocar nele um rótulo de “corrupto”. “Você quer me rotular de corrupto, Amanda?”, questionou. “Se a Folha faz essa investigação sem pé nem cabeça para me atingir, me perseguem há mais de quatro anos, agora você, da Jovem Pan, vai querer endossar a Folha de S. Paulo?”

O presidente continuou, citando novamente o marido de Klein.

“Amanda, você está convidada a conhecer minha mansão na vila história de Mambucaba, que vale, segundo a Folha, milhões de reais. Vá lá conhecer, você é casada por uma pessoa bem-sucedida economicamente, eu te vendo hoje a casa que vale milhões de reais. Você vai acreditar na imprensa, Amanda?”

A dificuldade em crescer entre o eleitorado feminino não tem impedido o presidente de continuar atacando jornalistas mulheres. Durante debate presidencial no último dia 28, Bolsonaro atacou a jornalista da TV Cultura Vera Magalhães, que havia o questionado sobre a cobertura vacinal do Brasil.

“Acho que você dorme pensando em mim. Você tem alguma paixão em mim. Não pode tomar partido num debate como esse. Fazer acusações mentirosas a meu respeito. Você é uma vergonha para o jornalismo brasileiro”, disse ele, sem responder sobre o tema perguntado.

Em junho deste ano, o Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a condenação do presidente por ofender a repórter Patrícia Campos Mello, do jornal Folha de S. Paulo. Em fevereiro de 2020, o presidente disse a apoiadores que a jornalista “queria dar o furo a qualquer preço contra mim”. “Furo” é um jargão jornalístico para uma informação exclusiva.

Em junho do ano passado, durante a inauguração do Centro de Tecnologia 4.0, em Sorocaba, no interior de São Paulo, Bolsonaro gritou com uma repórter da CNN. Na ocasião, ele disse que a imprensa faz “perguntas idiotas” e “ridículas”, e disse à jornalista para “voltar ao jardim de infância”.

O episódio aconteceu uma semana após ter ofendido uma jornalista da Rede Globo. Ao ser questionado por uma jornalista da TV Vanguarda, filiada da Rede Globo. Na ocasião, ele chamou a imprensa de canalha e mandou a profissional calar a boca.

Em 21 de julho de 2019, Bolsonaro disse que Miriam Leitão, jornalista e comentarista da Globo, mentiu ao dizer que foi torturada durante da ditadura militar. O filho mais velho dele, o deputado Eduardo Bolsonaro, também já atacou a jornalista da Globo usando a tortura que ela sofreu.

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Estabilidade em pesquisa beneficia Lula, e Bolsonaro entra em modo desespero

A eleição de outubro está praticamente dada. A não ser que o acaso faça uma surpresa.

No final dos anos 1950 e início dos anos 60, quando a contagem sempre devagar das células eleitorais sugeria que o candidato da esquerda ao governo de Pernambuco caminhava para a derrota, ouvia-se dos seus correligionários esperançosos:

“Calma, falta apurar os votos da Zona da Mata”.

Situada entre o Recife, que ainda não era chamado de Grande, e o Agreste, a Zona da Mata era a região da cana de açúcar, das usinas e do que restava de antigos engenhos. A economia, ali, quase sempre ia bem, e os empregados na colheita da cana, de mal a pior.

A essa altura, o primeiro escalão da campanha de Bolsonaro deve estar nervosamente debruçado sobre o mapa do país à procura dos votos de qualquer zona rural ou urbana que possa salvá-lo de uma derrota quase certa nas eleições de daqui a 26 dias.

A nova pesquisa Ipec (ex-Ibope), apontou uma situação de estabilidade em relação à anterior divulgada na semana passada. É o mesmo quadro registrado pelas demais. Estabilidade é uma coisa boa para quem está na frente, e ruim para quem está atrás.

Descontados os nulos e brancos, Lula tem 50% dos votos válidos contra 35% de Bolsonaro. Ele precisa de 50% mais um voto para liquidar a eleição no primeiro turno. Se o segundo turno fosse hoje, ele derrotaria Bolsonaro por 52% a 36%.

Há uma semana, 47% dos eleitores disseram que não votariam em Bolsonaro de jeito nenhum. Agora, são 49%, uma oscilação dentro da margem de erro da pesquisa. Oito em cada 10 eleitores afirmam que já definiram seu voto e que não mudam mais.

O Sudeste é a região com o maior número de eleitores (42%). Lula passou de 39% para 41%; Bolsonaro caiu de 33% para 30%. Entre os que ganham de 1 a 2 salários mínimos (27% dos eleitores), Lula subiu de 47% para 49%, e Bolsonaro caiu de 31% para 26%.

O comício militar de 7 de setembro servirá para que Bolsonaro dê sua última demonstração de força. Por maior que seja, ela não subtrairá um único voto a Lula, podendo, no máximo, apenas atrair eleitores de Ciro Gomes (PDT) e de Simone Tebet (MDB).

Vai depender, porém, de como Bolsonaro se comporte no palanque montado em frente ao Forte de Copacabana, no Rio. Se ele for mais Bolsonaro do que Jair, sua rejeição aumentará. Se for mais Jair do que Bolsonaro, talvez diminua, mas ninguém garante.

À falta dos votos de uma Zona da Mata que possa chamar de sua, restará a Bolsonaro apelar ao Sobrenatural de Almeida, criação imortal do jornalista e teatrólogo Nelson Rodrigues, por sinal pernambucano e torcedor fanático do Fluminense.

Sobrenatural de Almeida era um fantasma, responsável por tudo de ruim que acontecesse ao Fluminense, segundo Nelson. Ele surgia quando menos se esperava, e geralmente em momentos decisivos. Quem sabe, ele não dá uma mão a Bolsonaro…

*Noblat/Metrópoles

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