Dia: 7 de janeiro de 2023

Governo Lula quer dar auxílio para crianças e jovens órfãos da pandemia

Medida é considerada resposta ao estrago causado pela ação negacionista de Jair Bolsonaro.

De acordo com a coluna de Malu Gaspar,  O Globo, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende dar um auxílio para crianças e jovens de baixa renda que se tornaram órfãos em virtude da pandemia.

A medida, capitaneada pelo ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, foi uma das sugestões do grupo de trabalho criado na transição para cuidar de questões da área.

É também uma das medidas consideradas pela atual administração para compensar o estrago causado pela ação negacionista do governo de Jair Bolsonaro na pandemia.

O ministro esta formatando um projeto de lei, a ser encaminhado em breve para a Presidência da República. O texto ainda precisa ser aprovado por deputados e senadores para entrar em vigor.

Ao todo, mais de 694 mil pessoas já morreram no Brasil por conta da Covid-19.

De acordo com um estudo conduzido por pesquisadores da Fiocruz e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), só nos primeiros dois anos da pandemia (2020 e 2021), cerca de 40,8 mil crianças e adolescentes perderam suas mães no Brasil por conta do coronavírus.

“A falta de coordenação nacional na implementação de medidas de distanciamento social contribuiu para a rápida disseminação de casos. Por sua vez, o manejo inadequado da epidemia de covid-19 provocou uma crise sem precedentes na saúde brasileira”, escreveram os pesquisadores.

Procurado pela equipe da coluna, o Ministério dos Direitos Humanos informou que a ideia do governo Lula é “beneficiar crianças que tenham perdido tanto o pai quanto a mãe ou o genitor ou responsável legal garantidor do sustento do grupo familiar”.

Ainda não foi fechado o valor do benefício, o que vai depender de acertos com a equipe econômica em um momento de ajuste fiscal e desequilíbrio nas contas públicas.

Mas integrantes da pasta avaliam que o impacto orçamentário não seria alto, já que o universo de beneficiados chegaria a aproximadamente 70 mil pessoas, segundo estimativas internas.

Almeida pretende se reunir ao longo dos próximos dias com a ministra do Planejamento, Simone Tebet, e com os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Wellington Dias (Desenvolvimento Social) para discutir a proposta e acertar um plano de ação para a proteção de crianças e adolescentes órfãos.

Além do auxílio financeiro para esse grupo, o ministério avalia incluir na proposta a garantia de medidas de acolhimento e cuidado.

O estudo da Fiocruz e da UFMG também apontou uma taxa de mortalidade pela Covid-19 três vezes maior entre brasileiros analfabetos quando comparada à daqueles que completaram o ensino superior.

Para os pesquisadores, uma das possíveis explicações é que essas vítimas, com baixa escolaridade, tinham dificuldade de cumprir medidas de distanciamento social, já que tinham de garantir o sustento da família e trabalhar fora de casa, o que as deixou mais expostas à Covid-19.

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Governo Lula quer retomar reforma psiquiátrica e fechar ‘últimos hospícios’

O governo Lula (PT) assume a gestão da saúde mental do país prometendo retomar os princípios da reforma psiquiátrica e fechar os últimos hospitais exclusivos para pacientes com transtornos psíquicos.

Segundo a Folha, a ideia central da nova equipe é expandir e integrar toda a rede de serviços, principalmente as equipes de saúde da família e os Caps (Centros de Atenção Psicossocial), focando as populações mais vulneráveis, como as pessoas em situação de rua.

A visão é essencialmente contrária à dos governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL), que frearam o financiamento de novas unidades e priorizaram estruturas para casos graves e comunidades terapêuticas para dependentes químicos, em sua maioria religiosas.

“Voltaremos ao leito do que estava sendo construído antes”, defende Helvécio Miranda, médico que assume nesta semana a Secretaria de Atenção Especializada, responsável pelo tema e subordinada à ministra Nísia Trindade. Ele já havia comandado outra secretaria nos anos de Dilma Rousseff (PT).

“Vamos fazer um diagnóstico de onde se aprofundaram os vazios assistenciais, voltar a interlocução com outras pastas, como Educação e Cultura, e continuar o esforço de libertar pacientes crônicos ainda em manicômios, o pior tratamento que pode ser dado além da prisão”, diz.

Habilitar centenas de Caps que já existem, mas aguardam na fila por recursos federais, é a “prioridade das prioridades”, acrescenta ele. Sanar o enorme déficit de leitos para pacientes em crise em hospitais gerais também está nos planos: “Desde que não seja manicômio, tudo é bem-vindo.”

É incerto ainda, porém, o que vai ocorrerá com comunidades terapêuticas que tiveram a verba dobrada e as vagas sextuplicadas pelo finado Ministério da Cidadania de Osmar Terra (MDB). Miranda diz acreditar que a função delas foi distorcida, porém prega cautela e afirma que ainda é cedo para decidir o que será feito com as mais de 700 unidades já financiadas.

Formalmente, elas são organizações sem fins lucrativos criadas para acolher usuários de álcool e drogas que escolhem estar ali e têm liberdade sobre suas decisões. Na prática, no entanto, parte delas é acusada de maus-tratos e violações aos direitos humanos por diferentes órgãos.

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A primeira semana de Lula, uma lição de democracia

Ângela Carrato – Há seis anos o Brasil não via um presidente trabalhar tanto quanto Luiz Inácio Lula da Silva na primeira semana de seu terceiro mandato.

Minutos depois de empossado, ele já assinava 11 medidas, a maioria delas revogando atos de Bolsonaro.

O revogaço continuou ao longo da semana com a exoneração de mais de oito mil ocupantes de cargos comissionados – entre civis e militares – em ministérios e demais setores da administração direta.

Ao mesmo tempo, a maioria dos novos ministros tomou posse em cerimônias super concorridas.

A recordista de público foi Marina Silva, que assumiu a pasta do Meio Ambiente, mas os novos titulares dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, da Cultura, Margareth Menezes, do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, igualmente entusiasmaram os presentes com suas falas.

Brasília voltou a respirar esperança, mesmo que as condições para o início do novo governo tenham sido das piores.

Os acampamentos golpistas em frente aos quartéis em diversas cidades brasileiras continuam lá. O acampamento em frente ao “Forte Apache”, na capital federal, é o maior e o mais truculento deles.

Na véspera da posse, o número de seus integrantes chegou a aumentar. Na sexta-feira, a Asa Norte, única região de Brasília onde Lula venceu as eleições, foi palco de uma motociata, para indignação dos moradores locais.

Os bolsonaristas deram um aviso de que não se sentem derrotados e que permanecem defendendo a intervenção militar, outro nome para ditadura.

Na realidade paralela em que vivem, Lula não tomou posse e quem está governando o Brasil é o general Heleno, com Bolsonaro devendo voltar em breve.

Loucura à parte, essas pessoas usam como elementos para justificar tal visão, Bolsonaro não ter passado a faixa presidencial para Lula e Lula não ter despachado do Palácio do Planalto nesses primeiros dias.

Como se sabe, Bolsonaro deixou o país dois dias antes da posse de Lula. Sua ida para os Estados Unidos, ao que tudo indica, teve como motivo o medo de ser preso preventivamente tão logo deixasse o cargo.

Ele está em Miami, na casa de um ex-lutador de MMA e não há prazo para sua volta, se é que retornará ao Brasil.

Não faltam rumores de que esta casa também pertence a Bolsonaro, com o ex-lutador sendo apenas um laranja. Seus planos no momento se direcionam mais para a Itália, onde gostaria de fixar residência.

A não transmissão da faixa por Bolsonaro foi considerada excelente pela equipe de Lula. Sua presença na cerimônia sem dúvida tiraria o brilho e a beleza que alcançou.

A entrega da faixa presidencial a Lula por uma mulher negra e catadora de materiais recicláveis foi um dos pontos altos da cerimônia.

O outro foi a subida da rampa, com Lula sendo acompanhado por representantes do povo brasileiro e também pela cachorrinha Resistência, mascote na vigília de 580 dias, quando o então ex-presidente esteve preso em Curitiba.

Como todo ser minúsculo, Bolsonaro procurou criar tumulto até o último momento no poder. Tanto que deixou os palácios do Planalto e da Alvorada, respectivamente, locais de trabalho e residência do presidente da República, detonados.

Além de todas as portas trancadas e sem as chaves, goteiras tomaram conta de muitos destes espaços, o mesmo podendo ser dito da má conservação e sujeira de móveis, paredes e pisos.

Até obras de arte, como a famosa pintura dos Orixás, de Djanira, foram encontrados com furos e jogados no porão.

Não cuidar da conservação de bens tombados e públicos é mais um crime pelo qual o pior presidente da história do Brasil terá também que responder.

Por isso, só na quinta-feira Lula pode começar a despachar do Palácio do Planalto. Já sua mudança e a de Janja para o Alvorada ainda não tem data definida.

Esta é também a razão pela qual a primeira reunião com todo o ministério acabou acontecendo só na sexta-feira.

Se não bastassem os bolsonaristas armando confusão neste início de governo, o tal do “mercado” e a mídia corporativa também deram sua parcela para tumultuarem a vida do novo governo.

O tal do “mercado” – leia-se os super ricos – apavorou diante da determinação do novo governo em estabelecer um preço brasileiro para os combustíveis, acabando com a submissão imposta pelos golpistas à Petrobras.

O mercado reagiu mal a este anúncio, da mesma forma que reage mal a tudo que signifique melhoria para o povo brasileiro.

A midia corporativa, controlada que é por tais interesses, ecoou esse tipo de crítica, a ponto de poder ser dito que menos de 48 horas após a posse, Lula já enfrentava uma nova guerra da mídia contra ele.

Alguns podem dizer que não é bem assim, que o Grupo Globo anda até simpático ao novo governo. Record, SBT e Band, idem.

Gato escaldado que é, Lula sabe como estas simpatias são volúveis. Mais ainda: elas podem esconder apenas um álibi do tipo “apoiamos o que é bom e criticamos o ruim”.

Exatamente por isso, Lula tem tentado cortar o mal pela raiz.

Foi o que fez na primeira reunião ministerial, ao deixar

claro o que espera dos seus auxiliares diretos, do apoio que dará a cada um, mas também como agirá no caso de erros e ações inadequadas. Detalhe: a mídia já começava a explorar contradições nos discursos de posse de alguns ministros.

Esses primeiros ataques da mídia e do “mercado” devem ter servido para que Lula tivesse mais clareza ainda sobre o papel e a importância da comunicação neste terceiro governo.

Cuidadoso como sempre, ele está tomando as primeiras medidas como alguém que manobra um transatlântico encalhado. Primeiro é preciso colocá-lo em movimento e depois alterar o rumo com suavidade até que volte ao curso normal.

Tanto que vai aguardar 28 de janeiro para realizar a primeira reunião com todos os governadores. Até lá, os ministros terão tempo suficiente para estabelecerem prioridades de suas pastas e poderem conversar com os governadores sobre as prioridades de cada estado.

Nos quatro anos em que esteve na presidência, Bolsonaro nunca fez nada semelhante. Ao contrário. Sempre tratou governadores e prefeitos da pior forma possível.

O mesmo pode ser dito em relação ao Congresso Nacional, onde substituiu o diálogo e a articulação política pela compra de votos via Orçamento Secreto.

Certamente por isso, Lula, no discurso que fez na abertura da primeira reunião ministerial, foi enfático ao frisar o caráter político do seu ministério, ao mesmo tempo em que colocou como uma espécie de determinação para todos os seus integrantes, o diálogo com a Câmara dos Deputados e o Senado.

Se em termos de política interna, Lula já mudou o rumo das coisas, suas determinações em termos de política externa também se fazem sentir.

O Brasil voltou a ter importância no mundo.

No dia da posse, ao lado da bandeira nacional, em frente ao Palácio do Planalto, também tremulava a bandeira do Mercosur (assim mesmo, escrito em espanhol).

O Mercosul é um tratado fundamental para o Brasil e foi o primeiro a ser hostilizado por Bolsonaro.

O Itamaraty já deu início aos trabalhos de reabertura de representações diplomáticas do Brasil na África e retomou relações plenas com a Venezuela, outra briga estúpida comprada por Bolsonaro.

Em 24 de janeiro, Lula participará de reunião da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), em Buenos Aires. Será a primeira viagem internacional dele.

Na sequência, nos próximos meses, deverá ir aos Estados Unidos e à China, deixando claro que está de volta a política externa ativa e soberana.

A propósito, na quinta-feira, o ex-chanceler Celso Amorim foi nomeado chefe da assessoria especial do presidente, com gabinete no Palácio do Planalto.

Outra pessoa que terá gabinete no Planalto é a primeira-dama, Janja, que, para desespero dos machistas, golpistas e fofoqueiros de plantão, promete ter um importante papel ao lado de Lula.

Assim, este terceiro governo começa bem. O que não significa que a herança maldita dos golpistas esteja superada.

Daí ser fundamental para a governabilidade, que os setores progressistas continuem mobilizados.

Foi graças a esta mobilização que o golpe foi derrotado, Lula venceu as eleições, tomou posse e está governando.

Essa é a lição maior destes seis anos de lutas da população brasileira em defesa da democracia.

Uma lição que jamais poderá ser esquecida.

P. S. Quem sabe dizer o nome de três dos novos secretários de Zema? Ao contrário da posse de Lula, a dos novos governadores parece nem ter acontecido.

Zema, que dá início a um novo mandato à frente do governo de Minas, deve estar com as barbas de molho. Seu desafeto, Alexandre da Silveira, é o único ministro de Minas Gerais no primeiro escalão de Lula.

Silveira ocupa uma pasta fundamental, a de Minas e Energia. Para um Zema que pretendia privatizar tudo – Cemig, Copasa, Codemig – o vento mudou totalmente de direção.

*Ângela Carrato é jornalista e professora do Departamento de Comunicação Social da UFMG.

*Viomundo

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O trono do porco

O poder imbatível de Bolsonaro de produzir sujeira que assustou o país. Sujeira revelada por Janja e mostrada pela jornalista da GloboNews, Natuza Neri.

Claro, isso ainda vai render muito. A falta de cuidado exposta pela matéria é de quem levantou a tampa de um vazo entupido e o odor intenso que de lá emanou.

Foi uma forma diferente, porém prática de mostrar a residência oficial, o Palácio da Alvorada, antes da mudança casal, Lula e Janja.

É como dizer, saibam como encontramos esse Palácio.

Como se vê nessa cadeira abaixo, que Bolsonaro utilizava, nem ele, nem Michelle, tiveram o cuidado de remover as manchas da cadeira emporcalhada por Bolsonaro.

Na cadeira, vê-se um tecido imundo causado pela falta de asseio de um presidente da República.

A primeira pergunta a ser feita é, como esse porco algum dia se preocuparia com o meio ambiente do país? Como um sujeito desse cuidaria da Amazônia se o seu próprio assento, Bolsonaro borrava sem a menor preocupação ou cuidado com sua higiene?

Pelo jeito, seu manuseio com as peças que pertencem ao Palácio da Alvorada era pior que o asseio dos animais, destruindo até as características físicas dos móveis, tal o nível de imundície que o casal produziu.

Isso dá a exata noção do tipo de gente porca que comandou o país nos últimos quatro anos, e que se achava o dono do Brasil.

Confira:

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Dino diz que já acionou Defesa, GDF e policiais para enfrentar bolsonaristas em Brasília

Dino disse que já comunicou o ministro da Defesa, o governador do Distrito Federal e os diretores-gerais da PF e PRF.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), escreveu em suas redes sociais, na manhã deste sábado (7/1), que novas movimentações no centro de Brasília, de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), não vão promover “guerra”.

O ex-governador do Maranhão ainda afirmou que já entrou em contato com o ministro da Defesa, José Múcio, e o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB). Além dos diretores-gerais da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues e, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Antônio Fernando Oliveira.

“Sobre uma suposta ‘guerra’ que impatriotas dizem querer fazer em Brasília, já transmiti as orientações cabíveis à PF e PRF. E conversei com o governador Ibaneis e o ministro Múcio”, disse Dino.

O Metrópoles questionou o ministro da Defesa, o governador Ibaneis Rocha e o diretor da Polícia Federal sobre eventuais planos de contingenciamento, caso ocorra uma nova ocupação da área militar, mas até a última atualização desta matéria não obteve retorno. O espaço segue aberto.

Nova movimentação

Após bolsonaristas que não aceitam a vitória do presidente já empossado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) planejarem uma nova manifestação neste final de semana, o Metrópoles flagrou a chegada de caravanas ao QG de Brasília, na manhã deste sábado (6/1). Até às 12h30, ao menos 11 ônibus haviam chegado ao local.

Por conta do Exército ter fechado diversas vias do Setor Militar Urbano (SMU) para o trânsito de veículos, ao menos cinco ônibus foram obrigados a desembarcar os manifestantes no Eixo Monumental.

A maioria dos veículos são oriundos de Mato Grosso e Espírito Santo.

Confira o momento do desembarque:

Medo de novo episódio

Após diplomação do presidente Lula, no dia 12 de dezembro, um grupos de bolsonaristas incendiaram diversos veículos e depredaram uma série de locais da capital federal, principalmente, no Setor Hoteleiro Norte. Alguns dos autores, segundo investigações estavam acampados na Base Administrativa do Quartel-General do Exército.

Alguns dias depois, antes da posse do petista, um homem também foi preso com meia dúzia de explosivos e um arsenal de armas de fogo. O homem armou uma bomba próximo ao Aeroporto de Brasília e tinha a intenção de detoná-la junto a um caminhão de querosene.

Ele ainda confessou que estava planejando um atentado para o dia da posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Posteriormente o suspeito foi detido pela 10ª DP (Lago Sul).

*Com Metrópoles

Após anúncio de ato extremista, ônibus com bolsonaristas chegam ao QG em Brasília

Nova manifestação foi marcada para segunda-feira (9/1), mas bolsonaristas já chegam ao acampamento em frente ao QG do Exército, em Brasília.

Após bolsonaristas que não aceitam a vitória de Lula (PT) como presidente da República planejarem uma nova manifestação neste final de semana, o Metrópoles flagrou a chegada de caravanas ao QG de Brasília, na manhã deste sábado (6/1).

Até às 12h30, ao menos 11 ônibus haviam chegado ao local.

Por conta do Exército ter fechado diversas vias do Setor Militar Urbano (SMU) para o trânsito de veículos, ao menos cinco ônibus foram obrigados a desembarcar os manifestantes no Eixo Monumental.

*Com Metrópoles

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Vídeo: Homem escala torre do estádio do Arruda e diz que só desce quando Bolsonaro voltar ao poder

“Ato de protesto” chamou a atenção de quem passava próximo à arena do Santa Cruz de Recife (PE).

Enquanto Jair Bolsonaro curte “férias” em Orlando, na Flórida (EUA), apoiadores do ex-presidente, no Brasil, insistem em acampamentos golpistas em portas de quartéis e atos de violência para contestar a vitória eleitoral do presidente Lula (PT). No Recife (PE), um homem foi além e arriscou a própria vida em gesto de “protesto”, como fez também o viral “patriota do caminhão”.

A cena foi registrada na sexta-feira (7). Com uma bandeira do Brasil pendurada no pescoço e segurando uma faixa amarela, um bolsonarista escalou uma das torres de iluminação da arena do Santa Cruz, o Estádio José do Rego Maciel, no Arruda, subiu até o topo e disse que só desceria quando Bolsonaro voltasse ao poder.

O ato durou cerca de 2h30. Por volta das 11h30 da manhã, após uma longa negociação, o corpo de bombeiros resgatou o homem, que apresentava sinais de embriaguez.

Segundo os bombeiros, após ser resgatado da torre, o bolsonarista foi entregue aos cuidados do Samu e encaminhado ao Hospital Psiquiátrico Ulysses Pernambucano. Sua identidade não foi revelada.

Veja vídeo

*Com Forum

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Flávio Dino cobra polícias estaduais após bloqueios golpistas e atos de violência em SP

Ministro da Justiça ainda mandou recado aos arruaceiros bolsonaristas.

Na manhã deste sábado (7), através das redes sociais, Dino citou os casos recentes e citou a responsabilidade das Polícias Militares, subordinadas aos governos estaduais.

“Sobre atos políticos em São Paulo e em algumas outras cidades, inclusive com absurdas agressões, a atribuição constitucional, em um primeiro momento, é das esferas policiais locais. Quando se caracterizar a competência federal, estamos mobilizados para atuar imediatamente”, escreveu o ministro.

“Reiteramos que liberdade de expressão não abrange agressões físicas, sabotagens violentas, golpismo político etc. Recomendo que pessoas agredidas procurem imediatamente Delegacias da Polícia Civil para registro da ocorrência, se possível com imagens”, prosseguiu.

Dino ainda deu orientações para quem for vítima de violência e mandou recado aos golpistas: “Depois do registro da ocorrência policial, sugiro o envio ao Ministério Público, que certamente vai atuar contra arruaceiros nas suas cidades. Sobre crimes federais, estamos tomando todas as providências, inclusive na manhã deste sábado”.

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Destruição do Palácio do Alvorada é o retrato do ódio fascista à vida, cultura, arte e civilização

Janja Lula da Silva, esposa do presidente Lula, revelou o estado desolador em que a escória fascista-miliciana deixou o Palácio do Alvorada, a residência oficial da Presidência do Brasil.

Um dos mais importantes monumentos projetados pelo arquiteto Oscar Niemeyer, o Alvorada faz parte do patrimônio histórico e artístico nacional e integra o conjunto de obras que alçaram Brasília à condição de patrimônio da humanidade pela UNESCO.

Em entrevista concedida a Natuza Nery, da Globo News, se é possível ver o retrato fiel do significado da destruição fascista – [link do vídeo da entrevista-reportagem].

O inventário final ainda está por ser elaborado pelo governo, mas o que foi encontrado é estarrecedor.

Existem partes do piso de jacarandá apodrecidas, infiltrações de água de chuva no teto, vidros de janelas rachados, móveis antigos com lascas na madeira, poltronas rasgadas, tapetes esburacados e sem reparo.

A obra “Músicos”, de Di Cavalcanti, concebida especialmente para integrar a arte com a arquitetura da “capital modernista” do país, foi danificada, está com partes desbotadas. Isso ocorreu devido à remoção da Biblioteca do Palácio, seu local original, para ser instalada em sala inadequada, onde padeceu da incidência direta de sol.

Imagem sacra do século XIX foi encontrada abandonada no chão. Móveis, utensílios, objetos e obras de arte foram tratados com desprezo e descuido, e precisarão ser recuperados e restaurados.

Ambientes cerimoniais e de estar do Alvorada, amplos e espaçosos, foram encontrados vazios, ou com poucos móveis; ou, ainda, com móveis inadequados.

Parte significativa do mobiliário original do Palácio, que pertence ao patrimônio da União e foi projetado especificamente para o local, está desaparecido, e não foram encontrados registros do destino das peças sumidas.

Árvores nativas do Brasil, plantadas por Lula e e Dona Marisa, foram simplesmente derrubadas.

Não se trata apenas de descuido, desatenção, desleixo, abandono, ignorância ou relaxamento em relação a este importante edifício histórico-artístico-cultural do povo brasileiro. A dilapidação constatada mostra que o Alvorada foi mais uma vítima do ódio e da destruição fascista.

O estado desolador em que o Palácio do Alvorada foi deixado é o retrato fiel do ódio à arte, do ódio à história, do ódio à beleza, à Ilustração, à laicidade; do ódio à cultura, à espiritualidade, à religiosidade, à criatividade; do ódio à República.

A destruição do Alvorada é, enfim, um monumento do ódio fascista à vida, à democracia, à civilização.

O estado em que o Alvorada foi encontrado é um inventário da barbárie intelectual e da miséria humana que conforma a cosmovisão da escória fascista. É um inventário da ameaça aterrorizante do risco de avanço fascista que Lula nos livrou.

*Do blog do Jeferson Miola

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