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Durante os quatro anos de governo Bolsonaro, a Jovem Pan atuou como a central do fascismo nacional

Ora, é só dar um giro nos antigos programas Pingo nos Is, com Fiuza, Ana Paula do Vôlei, comandos por Augusto Nunes, para se ter a garantia de que essa gente operou da forma mais criminosa e violenta a favor da contaminação em massa pela covid e, em seguida, o terrorismo contra a vacinação.

Qualquer debate sério sobre a Jovem Pan tem que começar daí, do início, que teve como ponto de partida o próprio governo Bolsonaro, que patrocinou ricamente toda a programação da emissora para produzir a tragédia anunciada de 700 mil mortes por covid.

E vejam só, não estamos falando de fanáticos e nem doentes da política, mas de gente conivente, de mercenários a partir de suas próprias contas correntes, muito bem alimentadas por recursos federais.

Essa espécie de tártaro odioso, que inflamava a boca dos golpistas, tinha como código fonte a Jovem Pan, mais precisamente o Pingo nos Is, aonde um covarde como Augusto Nunes formava times de articulistas da mesma laia e gente cirurgicamente escolhida, como Roberto Jefferson para ser elevado à condição de celebridade máxima.

Sobre as urnas? Não tem graça comentar. Em nome da tal liberdade de expressão, Augusto Nunes conduziu esses criminosos, que depois foram expulsos da Jovem Pan, a produzirem a maior onda de mentiras com histórias absurdas para desacreditar a vitória de Lula.

Pode-se dizer que isso não foi exclusividade da Jovem Pan, o que eu concordo. Porém, ali dentro das quatro linhas da concessão pública ocorreu o que ocorre em qualquer ninho da serpente fascista, nesse caso, a serpente bolsonarista em tabelinha com o gabinete do ódio instalado dentro do Palácio do Planalto.

Essa turma toda se achava intocável, porque tinha a cobertura de Bolsonaro que, por sua vez, controlava muitas instituições de justiça no país.

Não bastasse a parceria com Bolsonaro no morticínio provocado pela covid, eles, que estão sendo responsabilizados por insuflar o ataque aos Três Poderes no dia 08 de janeiro, por ser a Jovem Pan, o único veículo a se instalar junto aos terroristas para incentivar, ao vivo, outras ações idênticas pelo país, não tem qualquer desculpa a pedir.

A Jovem Pan tem que ser cassada e todos os facínoras que operaram contra a saúde pública, a favor da covid, a mando de Bolsonaro e a partir desse grupo de comunicação criminoso, pagarem com a mesma moeda como os que hoje se encontram presos pelo último ato terrorista na Praça dos Três Poderes.

Logo logo, abriremos um espaço para falar de Rodrigo Constantino e Paulo Figueiredo, da mesma Jovem Pan, que incitavam golpe fascista e guerra civil no Brasil.

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Por Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

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