Mês: janeiro 2023

Flávio diz que Bolsonaro pode “nunca” voltar dos Estados Unidos

Questionado sobre quando Bolsonaro voltaria ao Brasil, Flávio deixou em aberto: “Pode ser amanhã, pode ser em seis meses, pode ser nunca”.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou, neste sábado (28/1), que o pai, Jair Bolsonaro (PL), não tem previsão de voltar ao Brasil. O ex-presidente viajou aos Estados Unidos no fim de dezembro, dois dias antes da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Na quinta-feira (26/1), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro desembarcou em Brasília após um período sabático ao lado do marido, em Orlando. Bolsonaro, no entanto, ficou nos Estados Unidos. Questionado sobre quando o ex-presidente voltaria, Flávio deixou em aberto: “Pode ser amanhã, pode ser em seis meses, pode ser nunca”.

A declaração do filho do ex-presidente foi dada após a reunião que formalizou a aliança entre PL, PP e Republicanos no apoio à candidatura de Rogério Marinho para a presidência do Senado Federal.

Sem nomear diretamente o adversário de Marinho, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), Flávio ainda atribuiu ao atual presidente do Senado parte da culpa sobre o clima de instabilidade no país e os atos golpistas do dia 8 de janeiro.

“Se nós vimos tudo aconteceu nos últimos meses é porque, talvez, quem estava sentado na cadeira da presidência do Senado não teve a capacidade ou a visão para buscar essa pacificação, para promover o diálogo. Porque é assim que a gente busca unidade no parlamento”, disse.
Visto prestes a vencer

Na ocasião, o senador também foi perguntado sobre a situação do visto de Bolsonaro. Ele viajou aos Estados Unidos com o visto diplomático oficial de presidente da República. O documento perderá validade no fim deste mês. Flávio afirmou que a autorização precisa ser revista, mas não confirmou se isso já ocorreu ou se está em trâmite.

Em relação ao risco de extradição, que chegou a ser pedida por parlamentares democratas nos EUA, o filho do ex-presidente afirmou acreditar que o país “não fará nada fora da lei”.

“É a extrema-esquerda que faz, nos EUA, o papel da extrema-esquerda daqui. Eles pressionam por questão política. Mas acredito que o EUA seja um país sério, que não fará nada fora da lei. Sei que ele foi com visto de presidente e, obviamente, se já não foi convertido, será convertido num visto de turista, que ele tem direito. Ele está descansando”, declarou.

“Não sei dizer se já aconteceu a conversão. Ele está muito tranquilo, está acompanhando a distância o que está acontecendo no Brasil, com consciência tranquila de que fez o melhor para o país.”

“Se nós vimos tudo aconteceu nos últimos meses é porque, talvez, quem estava sentado na cadeira da presidência do Senado não teve a capacidade ou a visão para buscar essa pacificação, para promover o diálogo. Porque é assim que a gente busca unidade no parlamento”, disse.

Visto prestes a vencer

Na ocasião, o senador também foi perguntado sobre a situação do visto de Bolsonaro. Ele viajou aos Estados Unidos com o visto diplomático oficial de presidente da República. O documento perderá validade no fim deste mês. Flávio afirmou que a autorização precisa ser revista, mas não confirmou se isso já ocorreu ou se está em trâmite.

Em relação ao risco de extradição, que chegou a ser pedida por parlamentares democratas nos EUA, o filho do ex-presidente afirmou acreditar que o país “não fará nada fora da lei”.

*Com Metrópoles

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Justiça determina recontratação de cubanos do Mais Médicos

Integrantes de um dos editais do programa não havia sido contemplada com prorrogação de contrato.

O Tribunal Federal da 1ª Região determinou ao governo federal a recontratação de cubanos que faziam parte do Programa Mais Médicos. A decisão foi proferida na noite desta sexta-feira (27). A decisão foi proferida após uma ação apresentada pela Associação Nacional dos Profissionais Médicos Formados em Instituições Estrangeiras e Intercambistas.

Segundo a decisão do desembargador Carlos Augusto Pires Brandão, os médicos ficaram desassistidos sem a renovação do contrato. No final de 2018, o então presidente eleito Jair Bolsonaro fez acusações ao cubano e pôs em xeque a capacidade dos médicos do país, que trabalham no Brasil e que iria revisar as regras do programa e o governo cubano resolveu interromper o programa com o Brasil e os profissionais teriam que retornar à Cuba.

Vale ressaltar que apenas médicos do 20º ciclo de contratações do Mais Médicos ficaram de fora da renovação do programa, o que foi citado pelo desembargador Carlos Augusto Pires Brandão, do TRF-1, na decisão. O juiz afirma que é direito dos profissionais continuar no Brasil prestando seus serviços e que a permanência deles é importante para a saúde pública brasileira, principalmente em regiões mais remotas do país. Brandão ressaltou ainda que a chegada dos médicos pode ser importante para o enfrentamento de crises, como a dos Yanomami.

“Mas há um outro fato a recomendar esta urgente medida judicial. O Programa Mais Médicos para o Brasil permite implementar ações de saúde pública de combate à crise sanitária que se firmou na região do povo indígena Yanomami. Há estado de emergência de saúde pública declarado, decretado por intermédio do Ministério da Saúde. Portanto, a proteção imediata ao direito à saúde por intermédio da igualdade se mostra essencial para a concretização da supremacia do interesse público, com o respaldo da confiança legítima e da segurança jurídica”, disse na decisão.

O governo Lula já havia manifestado interesse em retomar o programa, com alterações, já em 2023. A decisão judicial, no entanto, determina maior celeridade na recontratação de mais de 1.700 médicos cubanos.

*Com Correio Braziliense

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Mais cinco indígenas yanomamis morrem em Roraima por malária e desnutrição

Mais cinco indígenas yanomamis morreram ontem na comunidade de Surucucu, em Roraima, a 270 quilômetros de Boa Vista. A informação foi confirmada por Júnior Hekurari, presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena.

Entre as vítimas, estava uma criança de 9 anos. Outras quatro vítimas eram adultos: um deles era uma liderança na comunidade de Surucucu e outros três eram jovens que viviam na região.

Segundo Júnior Hekurari, as mortes foram causadas por malária e desnutrição. Os corpos não foram resgatados ontem por estarem em um local de difícil acesso e próxima à região de garimpo ilegal.

O Hospital da Criança em Boa Vista, capital de Roraima, tem, até o momento, 53 crianças yanomamis internadas. No total, há 64 pacientes internados e sete deles em UTIs (Unidades de Terapia Intensiva).

A Casai (Casa de Saúde Indígena) tem, no momento, 700 indígenas esperando atendimento.

As principais causas de internação são:

  • diarreia e doença gastrointestinal aguda;
  • desnutrição grave;
  • pneumonia;
  • malária;
  • acidentes com cobras.

O governo federal decretou estado de emergência no território Yanomami. Segundo o Ministério dos Povos Indígenas, 570 crianças desse povo morreram em decorrência da contaminação por mercúrio e fome, causadas pelo “impacto do garimpo ilegal na região”, nos últimos quatro anos.

O presidente Lula (PT) esteve no último fim de semana na região e descreveu a condição deles como “desumana”.

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Polícia investiga possível plano de fuga de chefe de Operações da PMDF

Em um boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil, Jorge Eduardo Naime é acusado de tentar fugir um dia depois dos atos terroristas.

A Polícia Civil do Distrito Federal investiga se o ex-comandante de Operações da Polícia Militar Jorge Eduardo Naime tentou fugir com os filhos por medo de ser preso após os atos terroristas de 8 de janeiro. Naime, segundo consta em um registro de ocorrência feito por sua ex-mulher e obtido pela coluna, planejava fugir para a Bahia com sua atual esposa e os filhos do primeiro casamento.

A corregedoria da PM já investiga a informação de que Naime teria retardado a atuação da PM no dia dos ataques com o propósito de deixar os terroristas fugirem. Naime foi exonerado do cargo que ocupava dias após os atos golpistas, mas negou as acusações.

O registro foi feito no dia 9 de janeiro, dia seguinte aos ataques, por Tatiana Lima Beust, ex-mulher de Naime. Segundo o relato dela à PCDF, naquela segunda-feira (9/1), um dos dois filhos do casal telefonou para a mãe e disse que Naime planejava viajar às pressas para a Bahia. A criança, de 8 anos, contou também que a madrasta, Mariana Fiuza, teria ameaçado bater neles “de cinto” caso contassem para alguém sobre a fuga.

Após o telefonema do filho, Tatiana, segundo o B.O., foi até a casa onde Naime e sua esposa moram para buscar os filhos, que passavam as férias com o pai. No local, ao informar que queria levar as crianças para casa, Tatiana relatou ter sido agredida pela atual companheira de Naime com uma barra de ferro. O exame de corpo de delito foi juntado nas investigações.

Amparada pelo boletim de ocorrência, Tatiana aguarda a Justiça do DF emitir uma medida protetiva contra Naime e sua atual esposa, impedindo-os de contato com ela e os filhos.

O ex-comandante de Operações e sua atual companheira foram procurados por meio de seu advogado, contudo a coluna não teve retorno até a publicação desta reportagem.

*Com Metrópoles

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É preciso entender a ferocidade corruptora das mentiras do fascismo bolsonarista

Todos sabem que o bolsonarismo é a petrificação da mentira. Se o ex-presidente se mostrou totalmente incapaz de manejar uma brocha, seus instrumentos eleitorais esfolam qualquer conceito de civilidade possível.

É verdade que Bolsonaro nunca foi um político de distribuir bombons, simpatia ou coisa do gênero. Por isso suas campanhas, de 2018 e 2022 e seu governo foram sovados de fake news. Em bom português, mentiras, fraudes, goma, fábula, futrica e balões, muitos balões.

É preciso compreender que, por trás desse caráter caricato que Bolsonaro vende, há um sistema capital com linhas de ação bem definidas para que pessoas leves, sorridentes e afáveis enrijeçam os músculos faciais depois de receberem as mais tóxicas tempestades de fake news, sobretudo pelo whatsapp, vindos do fascismo bolsonarista.

Quantos amigos, conhecidos, parentes, que ostentavam uma disposição para não ferir a amizade, porque têm na essência uma aptidão a ser gentil e, depois, num arrasamento de tudo o que essas pessoas adubaram durante a vida, as mesmas se voltam defendendo com ferocidade os maiores absurdos praticados por Bolsonaro, mudando completamente o ambiente brasileiro como nação.

Infelizmente ainda não nos demos conta do quanto isso é perigoso para o país, menos ainda nos tocamos que, por trás disso, há uma muito bem desenhada engenharia de persuasão para se chegar a essa lobotomia digital que, em tese, o gabinete do ódio operou.

Está na hora, portanto, de entender que fake news é crime lesa-pátria e não uma mentira que se conta de braços cruzadas.

O que assombra da fake news é a sua capacidade de alargamento, é a sua combinação com a habilidade no uso das novas ferramentas que a tecnologia disponibiliza. E toda a obra do bolsonarismo foi desenhada aí, em coro, com pessoas sentadas numa cadeira desenhando a mudança de feição dominante do país e vendendo santeiros vulgares, de plástico, como o próprio Bolsonaro.

Então, o STF está coberto de razão quando trata como crime grave o cultivo artificial de fake news, tanto que Bolsonaro, que não tem outro mecanismo político para sobreviver, está apavorado com a denúncia da justiça brasileira de que fake news é crime, promovido por caçadores de mentes aleatórias que se transformam em presas fáceis, em corpo e alma, desse tipo de arquitetura macabra.

Uma coisa é mentir, outra, é saber mentir. Mas o pior é mentir profissionalmente e ainda mais grave é essa mentira se transformar numa panaceia pública, logo pela manhã, quando esse abuso é estampado no whatsapp de milhões de brasileiros.

Essa é uma matéria de disciplina complexa de um engenho que busca alimentação artificial nas farsas para produzir uma imensa transformação no pensamento vigente do país.

Até aqui não se conhece um antídoto para lidar com essa questão animalesca. A esquerda mesmo parece estar no sono derradeiro, apesar de ver legiões de brasileiros centrifugados por essa hostefagia programada por inteligência artificial capaz de moldar a concepção cultural de milhões de brasileiros.

É preciso neutralizar essa cadeia remada por criminosos, do contrário, o país caminhará para um precipício político inimaginável, porque tudo indica que as diretrizes de uma guerra futura que os fascistas alimentam, será muito mais transformadora, mas sobretudo infinitamente mais violenta, com o bolsonarismo ou qualquer outra logomarca política.

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Enquanto os cães ladram, a caravana de Lula passa

O governo Lula está ainda em fase embrionária, não para a mídia industrial. Por isso, é pueril Mervais e Doras tentarem produzir paixões, discutindo cada ponto e vírgula ditos por Lula, em que tudo se reduz à formas velhas e tradicionais da mídia patarata.

Esse tipo de bazófia da mídia brasileira atravessa séculos. Fazer o quê! A vida caseira nas redações industriais parou no tempo. Parece mesmo ser desvio biológico, ou sei lá uma questão de estilo típico de uma imprensa provinciana, incapaz de buscar uma fisionomia sequer decalcada em alguma coisa menos primitiva que beire ao semibárbaro.

Mas sabe como é, corporativismo a gente vê por aqui.

Uma coisa são os fatos, outra, são as tendências na hora de fazer a narrativa dos fatos.

Enquanto isso, Lula parte para dentro, não para a guerra contra o espelho da mídia, mas para dentro do Brasil, criando literalmente uma caravana, já anunciada pelo presidente em suas redes sociais, para conhecer e resolver os problemas reais do Brasil.

O nome disso é íntima harmonia entre o presidente e o povo.

E que fique claro, não é um exame superficial, é um exame daquele que escaramuça o problema em busca da chave do caso.

Lógico, Lula faz o correto ao filiar os ministros na mesma jornada.

Ninguém é ingênuo o suficiente para imaginar que, já já, surge inesperadamente a falange contrária, a da oposição. Sem perceberem que, agindo assim, os próprios adversários de Lula filiam-se a ele.

Como se sabe, política feita com inteligência, é uma obra de arte que se cota pelo seu coeficiente. E nisso, o mundo inteiro sabe que Lula é o cara.

Lula é daquele tipo que sabe como ninguém que um político cresce na medida em que se nacionaliza, ao contrário dos tecnocratas que acham que o país tem que ser uma chocadeira artificial de seus mirabolantes planos, sem rumo e sem qualquer efeito benéfico para a coletividade. O resultado disso é um borralho neoliberal. Mas dito sempre com elegância filosófica, é o pode-se chamar de buraco n’água chique.

Se Bolsonaro abandonou o país, Lula quer aperfeiçoar estudos que contemplem o Brasil como um todo para que nenhuma pequena cidade fique de fora do projeto nacional.

Por isso é fundamental que o nascedouro de um novo Brasil ou a volta do Brasil, como queiram, pinte com um pincel mais atrevido as tintas desse país para frisar cada paisagem de cada canto, por mais remoto que seja.

Lula, em menos de um mês, já mudou completamente o ambiente brasileiro. Quanto a isso, não resta a menor dúvida.

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Carlos e Renan montam um dossiê com vídeos e áudios que comprometem Michelle

Filhos do ex-presidente não se dão bem com Michelle e estariam preparando material para ser usado contra a ex-primeira-dama caso ela se aventure na política, como sugeriu Valdemar Costa Neto.

Em entrevista ao jornal O Globo nesta sexta-feira (27), o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, além de relatar a situação deplorável a qual Jair Bolsonaro teria se submetido logo após a derrota para o presidente Lula nas eleições, lançou a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro à presidência.

Segundo o dirigente, a esposa do ex-mandatário, que retornou ao Brasil após quase 1 mês de férias nos EUA, vai “cuidar da parte das mulheres” no PL e “tem condições” de ser candidata ao Palácio do Planalto no pleito de 2026. Acontece que o plano deve encontrar resistência entre os filhos de Bolsonaro, principalmente Carlos Bolsonaro e Jair Renan, que não escondem a relação conturbada que têm com a madrasta.

Segundo a colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo, uma pessoa próxima ao clã Bolsonaro revelou que Carlos e Jair Renan estariam preparando um “dossiê” com vídeos e áudios comprometedores a Michelle para ser divulgado caso ela decida, de fato, entrar na política. Esse material chocaria, principalmente, o eleitorado evangélico.

“Se ela tentar, eles vão acabar com ela, desmoralizar como evangélica (…) “Uma coisa é o marido dela dizer absurdos. Ele não é evangélico e o povo sabe. O caso dela é diferente”, diz este interlocutor.

*Com Forum

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Comandante do Exército: “Militar ou civil, ninguém está acima da lei”

General Tomás Miguel Ribeiro Paiva foi questionado sobre eventuais punições de militares que participaram dos atos de 8 de janeiro.

O novo comandante do Exército, general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, afirmou nesta sexta-feira (27/1) que nenhum militar ou civil “está acima da lei”. A declaração foi feita após ele ser questionado por jornalistas sobre eventuais punições a militares que participaram dos atos golpistas de 8 de janeiro, quando bolsonaristas radicais invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília.

“Qualquer militar ou civil, ninguém está acima da lei. Isso daí a gente faz com tranquilidade”, afirmou Paiva.

Em nota, o Superior Tribunal Militar (STM) afirmou que “caso algum cidadão (civil ou militar) tenha cometido crime militar”, ele será julgado pela Justiça Militar. O tribunal, no entanto, disse que “se forem identificados outros crimes, que não militares, serão julgados pela Justiça comum”.

A Procuradoria de Justiça Militar em Brasília tem seis processos em aberto para apurar o envolvimento de militares nos atos terroristas. Conforme o Ministério Público Militar (MPM), as investigações estão divididas da seguinte forma:

  • quatro processos apuram o envolvimento direto de profissionais das Forças Armadas;
  • um apura a atuação do Batalhão de Guarda Presidencial (BGP) e do 1º Regimento de Cavalaria de Guarda (1º RCG), que são responsáveis pela segurança do Palácio do Planalto;
  • um apura uma possível ajuda de militares na fuga de extremistas.

Além destes processos, foi instaurado um procedimento administrativo no âmbito da Procuradoria para obter informações sobre possíveis condutas irregulares de militares durante as invasões.

Recentemente, o Superior Tribunal Militar (STM) afirmou que “caso algum cidadão (civil ou militar) tenha cometido crime militar”, ele será julgado pela Justiça Militar. O tribunal, no entanto, disse que “se forem identificados outros crimes, que não militares, serão julgados pela Justiça comum”.

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Valdemar banaliza minuta do golpe e lança Jair Bolsonaro aos leões

Presidente do PL diz que Bolsonaro não deveria ser o candidato da direita em 2026 porque tem rejeição demais.

Presidente nacional do PL, o deputado federal Valdemar da Costa Neto tentou jogar panos quentes na “minuta do golpe” encontrada na casa do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal, Anderson Torres.

Em entrevista ao O Globo, Valdemar afirmou que “todo mundo” tinha uma minuta do golpe “em casa”, porque era comum, no governo Bolsonaro, os políticos de direita receberem propostas para contornar a vitória eleitoral de Lula.

Valdemar chegou a dizer que recebeu um documento similar ao que foi encontrado pela Polícia Federal na casa de Torres, mas “moeu” os papéis assim que chegou em casa. À PF, Torres afirmou que guardava a minuta do golpe em casa, mas tinha a intenção de levá-la ao Ministério da Justiça para “triturar”.

Após a repercussão, Valdemar recuou e disse que “todo mundo” ter uma minuta do golpe em casa era apenas uma metáfora, e não um afirmação literal.
Bolsonaro fora em 2026

Além de banalizar a minuta do golpe, Valdemar ainda defendeu na entrevista ao jornal que Bolsonaro não seja o presidenciável do PL em 2026. Segundo o dirigente, Bolsonaro carrega muita rejeição e a direita seria “imbatível” se o ex-presidente apenas apoiasse outro nome.

Valdemar já citou o nome de Michelle Bolsonaro, além de Tarcísio de Freitas e de Romeu Zema como candidatos virtuais ao Palácio do Planalto em 2026.

Sobre tentativa de golpe, Valdemar afirmou na entrevista que Bolsonaro não avançou com a ideia porque sabia que não teria apoio interno nem internacional para uma ruptura democrática à margem da lei.

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Lula veta envio de munição do Brasil para tanques na Ucrânia

Para manter neutralidade e não provocar os russos, presidente nega pedido da Alemanha.

De acordo com a Folha, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) negou um pedido do governo da Alemanha para que o Brasil fornecesse munição de tanques que seria repassada por Berlim à Ucrânia em guerra com a Rússia.

A decisão ocorreu no último dia 20, na reunião do petista com os chefes das Forças Armadas e o ministro da Defesa, José Múcio. Foi a véspera da demissão do comandante do Exército, Júlio Cesar de Arruda.

O general levou a proposta para discussão, mostrando que o esforço do premiê Olaf Scholz para montar um pacote de ajuda na área de blindados pesados a Kiev é mais amplo do que vem sendo divulgado.

Após semanas de pressão dos EUA e de aliados ocidentais, Scholz decidiu nesta semana enviar um contingente de 14 tanques Leopard-2 e, mais importante, liberou a reexportação dos armamentos para quem quiser doá-los à Ucrânia —12 países na Europa operam cerca de 2.300 blindados do tipo.

De acordo com militares e políticos com conhecimento do episódio, Arruda afirmou que o Brasil embolsaria cerca de R$ 25 milhões por um lote de munição estocada para seus tanques Leopard-1, o modelo que antecedeu o tanque desejado pelo governo de Volodimir Zelenski. Ele levantou a hipótese de exigir de Berlim que não enviasse o produto para Kiev, o que não faria sentido.

Lula disse não, argumentando que não valia a pena provocar os russos. O Brasil, apesar de ter condenado na ONU a invasão iniciada em 24 de fevereiro de 2022, mantém uma posição de neutralidade por motivos econômicos, recusando participar de sanções contra a Rússia do presidente Vladimir Putin.

O pedido por munição de Leopard-1 sugere que Berlim está disposta a ofertar o antigo modelo, do qual a fabricante Rheinmetall dispõe de 88 unidades em estoque. Elas precisariam ser preparadas para uso, o que o presidente da empresa diz que pode levar o ano todo, mas o problema principal hoje é a munição.

O Leopard-1 só é operado por Brasil (261 unidades, segundo o Instituto Internacional de Estudos Estratégicos, de Londres), Chile (30), Grécia (500) e Turquia (397) —os dois últimos, membros da Otan, aliança militar ocidental, assim como a Alemanha. O tanque tem um canhão com calibre de padrão antigo, de 105 mm, enquanto o Leopard-2 usa munição de 120 mm.

Não foi a primeira tratativa do gênero. No ano passado, a Alemanha sondou extraoficialmente o governo para comprar munição do blindado com canhões antiaéreos Gepard que tirou da aposentadoria para enviar à Ucrânia, sem sucesso. O Brasil ainda opera o modelo.

A Folha procurou Itamaraty, Ministério da Defesa e Exército, operador das munições, para comentar e especificar a natureza do pedido: se foi oficial ou uma sondagem. A Defesa disse não ter recebido pedido de autorização de exportação, o que passa primeiro pelas Relações Exteriores —que, como o Exército, ainda não respondeu. O detalhamento apresentado por Arruda na reunião sugere que o assunto teve andamento.

O Brasil não está sozinho na sua negativa. Os EUA pediram ao novo governo colombiano de Gustavo Petro que o país cedesse antigos helicópteros soviéticos Mi-8 e Mi-17 para Kiev, que opera esses modelos.

Levaram um não, relatou Petro nesta semana, assim como o aliado americano Israel negou a liberação de um lote de mísseis antiaéreos Hawk. Tel Aviv deu a desculpa de que o material é velho e inconfiável, mas pesou o fato de o governo ter relação próxima, embora nem sempre amigável, com Moscou.
Fertilizantes motivam o Brasil

Já a motivação central da posição de Lula tem nome: fertilizantes, vitais para o agronegócio do país e que têm de ser majoritariamente importados. A Rússia é, há anos, a líder desse mercado —de 2018 a 2022, vendeu em média 22% do produto consumido pelos brasileiros.

No ano passado, com os embargos ocidentais, seguradoras e transportadoras marítimas pararam de fazer negócio com embarques russos, e rotas alternativas foram criadas até um acordo para a exportação de grãos da Ucrânia durante a guerra em tese reabrir o mercado para Moscou —a Rússia reclama, contudo, que o Ocidente não faz sua parte.

O resultado foi um salto nos preços internacionais, visível no Brasil: apesar de ter importado 8 milhões de toneladas de fertilizantes de Moscou, 1,3 milhão de toneladas a menos do que em 2021, o lucro dos russos cresceu 58,8% no período, um recorde de US$ 5,6 bilhões vendidos para brasileiros.

Esse cenário puxou o resultado da balança comercial com a Rússia em favor do Kremlin, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior. Em comparação com 2021, o Brasil comprou ao todo 37% a mais de Moscou em 2022, totalizando US$ 7,8 bilhões. Os russos estão em sexto no ranking de países que mais venderam ao Brasil. Em relação a exportações, compraram meros US$ 1,9 bilhão de produtos brasileiros.

A Rússia, apesar da pressão das sanções, conseguiu navegar a crise em 2022. Com a venda de petróleo e gás com desconto, a partir do gradual fechamento do mercado prioritário da Europa, viu China e Índia multiplicarem o comércio com o país.

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