Mês: fevereiro 2023

Lula e a máxima de que a palavra convence e o exemplo arrasta

A reação da grande mídia com a pronta ação de Lula na tragédia do litoral norte de São Paulo, seguiu a lógica. Coisa rara nesse país de inversão de valores.

Na opinião pública, foi praticamente unânime que Lula agiu como deve agir um chefe de Estado, sobretudo depois do país sofrer tanto com o negaciosionismo de um psicopata com ideia fixa pela morte.

Os brasileiros estão em compasso de espera pela condenação e prisão do genocida. Crimes para isso, não faltam e se acumulam.

Qualquer criminalista, minimamente sério, sabe que o fascista não terá como sair disso impune.

O fato é que Lula, que já tem a característica de agir em prol dos necessitados, ir pessoalmente no local da tragédia oferecer ajuda do governo federal aos prefeitos e ao governador, foi, sem sombra de dúvida, um passo a mais para construir uma nova liga social que contemple a união nacional.

Ou seja, Lula fez tudo de forma inversa à que o demoníaco ex-presidente praticou durante seus quatro anos trágicos de mandato.

Mas Lula foi apenas o Lula de sempre. Aquele que arrasta pelo exemplo.

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Lula mobiliza governo em apoio a atingidos pelas chuvas em SP

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visita hoje (20) as áreas afetadas pelas fortes chuvas e desabamentos no litoral paulista, especialmente em São Sebastião, onde morreram pelo menos 36 pessoas, muitas estão com ferimentos graves e centenas estão desabrigadas. Uma criança morreu em Ubatuba.

As chuvas persistentes causaram bloqueio de estradas, queda de barreiras, inundações, deslizamentos, desabamentos e afetaram o abastecimento de água e energia na região.

Portaria do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, publicada em edição extra do Diário Oficial da União desse domingo (19), reconhece estado de calamidade pública no município de São Sebastião (SP). A cidade do litoral paulista foi atingida por temporais que superaram 600 milímetros em menos de oito horas. Pelo menos 36 pessoas morreram.

A previsão é de que o presidente deixe Salvador, onde passava o feriado, agora de manhã, e chegue a São José dos Campos por volta das 10h. De lá sobrevoa a região e desce em São Sebastião, o município mais atingido pelas chuvas, que superaram 600 milímetros em menos de oito horas.

Em mensagem divulgada ontem à noite no Twitter, Lula disse que serão reunidos todos os níveis de governo e, com a solidariedade da sociedade, atender feridos, buscar desaparecidos, restabelecer as rodovias, ligações de energia e telecomunicações na região. Ele lamentou as mortes e manifestou solidariedade às famílias.

“Expresso minha solidariedade aos moradores do litoral norte de SP que sofrem transtornos e perdas em função das fortes chuvas”, afirmou o presidente Lula em suas redes sociais, neste domingo.

O presidente disse ainda que conversou com o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, com o governador de São Paulo Tarcísio Gomes de Freitas e com o prefeito de São Sebastião, Felipe Augusto sobre a situação.

Segundo a Defesa Civil de São Paulo, três das quatro cidades do litoral norte de São Paulo tiveram, nas últimas 24 horas, o volume de chuva esperado para todo o mês de fevereiro. Em São Sebastião, o volume nas últimas 24 horas foi o dobro da média esperada para o mês.

Pronto atendimento

O governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, disse na tarde do domingo (19), em São Sebastião, que pediu apoio do Governo Federal e foi prontamente atendido. Helicópteros da Polícia Militar e do Exército vão ser usados para transportar as equipes de bombeiros e retirar feridos dos deslizamentos de terra no município.

“A gente pediu um apoio das Forças Armadas e fomos prontamente atendidos. O Batalhão de Aviação de Taubaté vai disponibilizar aeronaves de grande porte para que a gente possa, primeiro, deslocar tropas de bombeiros para lá, já que essa tropa não está conseguindo chegar para ajudar no resgate em razão do bloqueio das rodovias”, disse.

Tarcísio informou ainda que, inicialmente, os feridos serão encaminhados para o Hospital Regional de Caraguatatuba. Assim que a capacidade do hospital se esgotar, passará a ser utilizado o Hospital Regional de São José dos Campos e, posteriormente, o Hospital das Clínicas, na capital paulista.

* Vermelho

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Luis Nassif: Crise de liquidez se espalha pela economia ante BC inerte

Há dois anos o nível da água vinha subindo e agora chegou ao nariz da economia.

Os sinais estão nítidos, de um aumento exponencial da crise de liquidez, arrastando diversas empresas para a falência ou recuperação judicial. E com um nível de juros impraticável, não apenas pela Selic de 13,75% mas por toda a estrutura de crédito.

O acompanhamento do mercado de ações se limita ao Índice Bovespa. Um corte setorial mostrará vários setores em situação complicada.

Dependendo de financiamentos habitacionais de longo prazo, a construção civil mostra sinais nítidos de perda de fôlego.

Tome-se o caso da MRV. O papel fechou em R$ 7,55, 65,7% a menos que no pico de 20 de janeiro de 2020.

Já a Cyrela fechou em R$ 14,80, queda de 57% em relação ao pico de 213 de janeiro de 2020.

E a JHS com queda de 54,3% em relação ao pico de 15 de julho de 2020.

Outro setor diretamente afetado pela perda de renda é o de saúde,

A Qualicorp está em R$ 5,29, 88,2% abaixo do pico de 23 de janeiro de 2020.

E a Hapvida está em 71,8% abaixo do pico de 11 de janeiro de 2021.

*GGN

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Telefonema acorda e salva família de temporal em Bertioga

Moradores desalojados na Baixada Santista contam o drama para fugir da enxurrada que tomou as casas.

A dona de casa Thais Mariane de Carvalho, 31, acordou assustada com a ligação da mãe, Maria Rosa de Carvalho, 58, na madrugada do último domingo (19).

“Ela disse ‘Thais, acorda todo mundo pelo amor de Deus, que a água subiu'”, conta a dona de casa. Maria Rosa tinha medo que a filha estivesse já sem vida devido às fortes chuvas que afetaram severamente Bertioga, na Baixada Santista, nos últimos dias.

Ela mora com mais outras 12 pessoas –sendo diversas delas crianças– em um pequeno barraco de madeira localizado em uma comunidade no bairro Chácaras.

No município, o índice pluviométrico chegou a 695 mm, segundo a última atualização do governo do estado, o maior registrado em toda a história da cidade.

“Uma hora depois, a água já tinha subido mais de um metro. Ficamos em pânico. Ligamos para os bombeiros, mas não sabiam nem como chegar para nos ajudar”, conta Thais.

A rua onde moram nem sequer tem nome. Os imóveis são considerados de ocupação irregular pela prefeitura e, para a chegada do resgate, moradores precisaram dar referências próximas. Até botes foram utilizados pelos bombeiros.

“Primeiro tiramos as crianças. Eles [bombeiros] as colocavam nas costas porque até os adultos tinham medo de afundar e não voltar. Ninguém sabe nadar”, disse Thais à Folha.

Enquanto a água subia dentro da própria casa, a família ainda lembrou que os vizinhos, um casal de idosos, poderiam estar com dificuldades mais severas. Um deles sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) recentemente, e teve a locomoção limitada.

Recorreram, então, a outro vizinho com quem possuem relação próxima, Moacir de Jesus dos Santos, 39.

“Nós somos como uma família, então nos ajudamos mesmo. Coloquei ele pendurado em mim, nos meus ombros, e passamos pela água até a casa de um dos parentes”, disse Santos.

O lar de Thais Mariane de Carvalho ficou completamente inundado. Ela conta ter perdido fogão, máquina de lavar, geladeira e precisou com toda a família ser alojada temporariamente na quadra da escola municipal José de Oliveira, no bairro Jardim Rio Praia.

Eles têm no local a companhia de outros integrantes da própria comunidade. Segundo a prefeitura, o número de desalojados subiu nesta segunda-feira (20) de 13 para 21.

Ivanilde Alves, 46, e Beatriz Ariane Ferreira, 22, também estão no alojamento provisório.

Beatriz Ariane Ferreira, 22, e sua mãe, Ivanilde Alves, 46, em abrigo após comunidade no bairro Chácaras ter sido afetada pelas fortes chuvas

Mãe e filha chegaram há menos de dois meses ao município, vindas de Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo, para tentar recomeçar após o divórcio de Ivanilde.

“Viemos aqui só com a roupa do corpo, uma mochila e a coragem. Moramos de favor na casa de um conhecido um mês e conseguimos um barraco para ficar”, disse Ivanilde.

Beatriz está grávida de sete meses e segurava no colo um cachorro de pouco mais de 20 dias de vida, sentada sobre um colchão que receberam de doação. Ela ainda tem uma filha de quatro anos.

“Parecia o Titanic. Não sabíamos se saíamos da casa, ou se ficávamos dentro. E o pior: teremos que voltar para lá”, afirmou.

Parecia o Titanic. Não sabíamos se saíamos da casa, ou se ficávamos dentro. E o pior: teremos que voltar para lá.

Diferentemente de alguns que já tentam retornar para os seus lares, mesmo com previsão de novas chuvas na região, elas ainda precisarão aguardar pelo fato de a casa ainda estar cheia de água.

Também alojado, o morador Antonio José Felix do Nascimento, 46, avisou a assistência social que junto com a esposa, Carina Ribeiro da Luz, deixaria o abrigo para tentar voltar ao lar e não perder o trabalho como pedreiro em uma marina.

“Morávamos de aluguel e compramos essa casa há quatro anos. Salvamos tudo o que podíamos”, contou Carina.

Eles disseram que pagavam mensalmente R$ 800 na antiga moradia, mais gastos com água e luz por volta de R$ 200. “Tínhamos o lar e faltava o que comer. Então, agora, não é uma opção sair. Vamos para o menos pior”, disse.

Para não perder o carro, o casal estacionou o veículo em frente a uma adega de um conhecido, que fica em um ponto mais alto da região e não costuma sofrer com alagamentos. O vizinho deles ficou com o carro completamente submerso.

A Prefeitura de Bertioga decretou estado de emergência e cancelou toda a programação de Carnaval. Além do Chácaras, o Morada da Praia, Boraceia e a Riviera de São Lourenço são outros pontos afetados.

Segundo o DER (Departamento de Estradas de Rodagem), a rodovia Mogi-Bertioga, um dos principais acessos à cidade, ainda precisou ser interditada e segue sem previsão de liberação.

BAIXADA

Além de Bertioga, a mais afetada das nove cidades que compõem o litoral sul, Santos, São Vicente, Praia Grande, Guarujá, Mongaguá, Itanhaém, Peruíbe e Cubatão também registram diversas ruas alagadas, quedas de árvores, falta de energia e interrupção da travessia de balsas, além de veículos submersos.

Em Guarujá, foram 395 mm de chuvas, superior à média estimada para todo o mês de fevereiro, que era de 234 mm.

Consideradas as últimas 72 horas, o volume é de 405 mm, superando até mesmo a registrada em 3 março de 2020, que culminou com deslizamentos de terra que vitimaram 45 pessoas no litoral –23 delas na Barreira do João Guarda, comunidade local. Na tragédia, foram 282 mm em 24 horas.

Além de Bertioga, com 683 mm, as chuvas passaram de 600 mm em apenas 24 horas em São Sebastião (627 mm), mas foram muito intensas também em outras cidades como Ilhabela (337 mm), Ubatuba (335 mm), Santos (232 mm) e Praia Grande (209 mm).

*Com Folha

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Crítico, irreverente e atrativo, como o Carnaval impacta o Brasil e a identidade brasileira?

Sputnik – É Carnaval! O festejo, que é uma das maiores manifestações culturais do planeta, já arrasta multidões em todo o Brasil com muitas cores, batuques e purpurinas. A folia momesca acaba na quarta-feira de cinzas (22), mas já começou bem antes da sexta-feira (17) e movimenta tanto os foliões quanto a economia e a política brasileiras.

Uma festa popular que reúne multidões, evidentemente, não pode ser vista fora de seu contexto social, político e econômico. É notório o impacto do Carnaval nas mais diversas áreas. O apelo midiático, a força econômica e a capacidade de levantar debates sem o menor pudor faz com que o festejo seja mais do que um momento de descontração e impacte diretamente no conjunto da sociedade. Essa força ultrapassa as fronteiras e pode até ser instrumento para a diplomacia brasileira.

Durante esses dias de samba, frevo, axé, suor e cerveja, o podcast Jabuticaba Sem Caroço, da Spuntik Brasil, comandado pelas jornalistas Bárbara Pereira e Francini Augusto, ouviu uma série de especialistas que trataram sobre as diversas potências dessa grande festa popular.

Carnaval movimenta a economia

Segundo o levantamento Carnaval de Dados, realizado pela Prefeitura do Rio de Janeiro, o Carnaval carioca deve movimentar um montante de R$ 4,5 bilhões. Em entrevista ao Jabuticaba Sem Caroço, o jornalista João Gustavo Melo destacou que os valores movimentados pelo Carnaval do Rio apenas no mês de fevereiro superam o produto interno bruto (PIB) de muitas cidades brasileiras.

“Tudo isso movimentado em um período muito curto. Ou seja, o Carnaval é um colosso, economicamente é um colosso. Muitas vezes a gente não se dá conta disso. O dinheiro investido no Carnaval retorna multiplicado em várias vezes”, afirmou Melo.

“A festa é uma criação coletiva, o Carnaval das escolas de samba principalmente. É uma criação coletiva que envolve vários atores, vários setores. Carnaval e economia são assuntos indissociáveis”, frisou o jornalista.

Desfile da escola Acadêmicos do Grande Rio, em 23 de abril de 2022. - Sputnik Brasil, 1920, 26.04.2022

O Carnaval de rua por si só deve movimentar R$ 1,2 bilhão. Também em entrevista ao podcast da Sputnik, a jornalista Rita Fernandes, presidente da associação de blocos Sebastiana, deu detalhes sobre todos os processos que o

Carnaval de rua movimenta, da confecção de acessórios e camisetas até a contratação de carros de som e os ambulantes que matam a sede dos foliões. A jornalista defende que seja realizado um estudo mais aprofundado sobre toda a cadeia produtiva da festa, que acaba sendo marcada pela informalidade.

Fernandes aponta ainda que o Carnaval de rua do Rio de Janeiro tem um modelo democrático que permite “todas as formas de participação”.

Qual a sua nota para o desfile da Acadêmicos do Salgueiro no Carnaval 2023?  - Portal Carnaval

“É o modelo mais democrático, muito animado, traz uma sensação de pertencimento e permite todas as formas de participação. [A pessoa] pode cantar, pode tocar, pode ser só folião, só observador. Ao mesmo tempo, é um modelo que gira a cadeia produtiva de uma forma muito democratizada porque o próprio ambulante não tem que pedir licença para estar nesse lugar. Por isso esse modelo repercutiu no Brasil todo”, aponta a presidente da Sebastiana.

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Novo terremoto de magnitude 6,3 graus atinge Turquia e Síria

Terremoto voltou a sacudir a região de fronteira na tarde desta segunda-feira (20/2), duas semanas após o último tremor, pior da década.

A região de fronteira entre a Turquia e a Síria foi novamente atingida por um terremoto, de magnitude de 6,3 graus, nesta segunda-feira (20/2). O abalo sísmico ocorre duas semanas depois do tremor considerado o pior das últimas décadas, que deixou mais de 40 mil mortos.

O Centro Sismológico Europeu do Mediterrâneo (EMSC) afirma que o terremoto ocorreu a uma profundidade de 2 km. O abalo provocou pânico na região, que ainda enfrenta os impactos do tremor de 6 de fevereiro.

Vítimas na Síria encontram dificuldades para receber ajuda humanitária em razão do conflito no país.

Sacos de corpos em frente a hospital de Hatay, na Turquia. Como não foi possível encontrar sacos para todos os mortos, alguns foram cobertos com cobertores, após terremoto.

Operações de busca e resgate são conduzidas em edifícios desmoronados após um terremoto em Aleppo, na SíriaOmer Alven/Anadolu.

*Com Metrópoles

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Putin faz gesto a Lula

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, envio um telegrama ao presidente Lula nesta segunda-feira, para registrar suas “mais sinceras condolências” decorrentes das inundações no Estado de São Paulo (leia íntegra abaixo). O gesto vem num momento em que as iniciativas do Brasil, de se colocar como voluntário para tentar ajudar no conflito entre Rússia e Ucrânia foram muito bem recebidas. Além do telegrama, o chanceler russo, Sergei Lavrov, telefonou para o ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, a fim de parabenizá-lo pela posse em janeiro e aproveitou para dizer que vem ao Brasil em abril.

O telegrama de Putin a Lula ocorre dois dias depois da participação do chanceler Mauro Vieira na Conferência de Seguranca da ONU, em Munique, na Alemanha. O Brasil não participava desde 2016 desse encontro, considerado de suma importância, uma espécie de Davos da política externa na área de segurança. Lá, o chanceler brasileiro participou de 21 reuniões e dois painéis.

A guerra na Ucrânia dominou os debates e a conclusão é a de que o conflito ainda levará alguns meses. Na semana que vem, a ONU vota uma resolução que conclama as partes a cessarem hostilidades, sugestão, aliás, feita pelo Brasil. Obviamente, o governo brasileiro e a diplomacia presidencial que o país exercerá daqui para frente não ditarão o ritmo das negociações para o fim de guerra. Mas o canal de diálogo com os russos __e também com aqueles contrários ao governo de Vladimir Putin __, põe Lula no papel de um parceiro importante para ajudar, se for chamado.

Eis a íntegra da mensagem de Putin a Lula:

TELEGRAMA
20 de fevereiro de 2023, às 12h30
Ao Senhor Presidente do Brasil
Luiz Inácio Lula da Silva
Prezado Senhor Presidente,
Aceite as mais sinceras condolências por motivo das consequências trágicas das inundações no Estado de São Paulo.
Na Rússia compartilhamos o pesar das pessoas que perderam seus parentes e familiares e temos esperança da mais rápida superação das consequências desta catástrofe natural.
Cordialmente,
Vladimir Putin

*Com Correio Braziliense

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Em cúpula, Lula propõe ação internacional contra desinformação nas redes

Jamil Chade*

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva irá defender medidas e cooperação internacional que impeçam que as redes sociais e a Internet sejam uma “terra sem lei”. A mensagem do brasileiro será lida nesta quarta-feira na Unesco, que será sede da primeira tentativa global para lidar com a desinformação e o discurso de ódio nas redes sociais.

Mais de 3 mil representantes de governos, empresas, especialistas e sociedade civil farão parte da iniciativa, que ainda contará com o ministro do Supremo Tribunal Federal, Roberto Barroso, e Felipe Neto.

A conferência responde a um apelo global de ação feito pelo secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, para enfrentar a disseminação da desinformação e a negação de fatos cientificamente estabelecidos, que representam “um risco existencial para a humanidade”.

A conferência, na realidade, faz parte de um processo de consultas globais para definir diretrizes comuns para tratar deste assunto. A Unesco finalizará e publicará as diretrizes em meados de 2023. A esperança é de que elas sejam então utilizadas pelos governos, órgãos reguladores e judiciais, sociedade civil, mídia e as próprias empresas digitais para ajudar a melhorar a confiabilidade das informações on-line, promovendo ao mesmo tempo a liberdade de expressão e os direitos humanos.

A situação brasileira é alvo de especial atenção por parte da comunidade internacional, principalmente diante da avalanche de desinformação durante a campanha eleitoral de 2022 e o estabelecimento de estratégias por parte do governo de Jair Bolsonaro de atacar a ciência e adotar o negacionismo em diversos setores.

Agora, o Brasil vai defender uma regulação das redes que garanta o equilíbrio entre o direito de liberdade de expressão, mas também a proteção da integridade das democracias e a capacidade da sociedade de lutar contra a desinformação.

A avaliação do governo Lula é de que qualquer regulação terá de ser um processo transparentes e com a participação da sociedade civil.

O governo não quer deixar nas mãos das grandes empresas do setor o debate e insiste que o processo precisa ser debatido por governos e especialistas de todo o mundo, dentro do marco multilateral.

Lula ainda vai usar os ataques contra os três poderes no Brasil em 8 de janeiro para mostrar como os atos contra a democracia foram resultados de uma campanha de mentiras que se iniciou muito antes.

Segundo ele, tal campanha usou as plataformas digitais para chegar a seu objetivo, fato que é visto em outros lados do mundo e com violência em outras partes do mundo.

Lula vai pedir um basta. O presidente já tinha evocado o tema quando esteve com Joe Biden nos EUA, no início de fevereiro. Um dos objetivos do governo brasileiro é ainda a de impedir que sejam as empresas do setor digital que determinem o destino das democracias.

Vencedora de Nobel, Barroso, Felipe Neto e Patrícia Campos Mello

Além de Lula, o evento conta com Maria Ressa, prêmio Nobel da Paz, a vencedora do Prêmio Pulitzer, Julia Angwin, Irene Khan, a Relatora Especial da ONU sobre o Direito à Liberdade de Expressão, Daniel Motaung e Christopher Wylie, ambos lançadores de alerta do Facebook. O evento ainda conta com a presença da jornalista brasileira Patrícia Campos Mello.

Um dos centros do debate é uma ameaça à integridade da informação e à liberdade de expressão representadas pelas plataformas de mídia social.

“Enfrentamos um dos desafios mais complexos e decisivos de nosso tempo. Vamos enfrentá-lo juntos, estabelecendo princípios comuns baseados nos direitos humanos, em particular a liberdade de expressão””, disse Audrey Azoulay, diretora-geral da Unesco.

Na avaliação da entidade, “embora tenham revolucionado as comunicações e a disseminação do conhecimento, hoje, as plataformas de mídia social também são, por vezes, responsáveis pela disseminação da desinformação, do discurso do ódio e das teorias da conspiração”.

“Os algoritmos integrantes da maioria dos modelos de negócios das plataformas de mídia social muitas vezes priorizam o engajamento em detrimento da segurança e dos direitos humanos”, afirma.

A Unesco destaca que muitos países em todo o mundo emitiram ou estão atualmente considerando legislação nacional para lidar com a disseminação de conteúdo nocivo.

O problema, segundo a entidade, é que “parte desta legislação corre o risco de infringir os direitos humanos de suas populações, particularmente o direito à liberdade de expressão e de opinião”.

“Há também grandes disparidades na distribuição dos recursos de moderação entre regiões e idiomas. É urgentemente necessária uma abordagem consistente em todo o mundo, baseada em padrões internacionais de direitos humanos”, defendeu.

*Uol

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Vídeo: Tiroteio em bloco na Baixada Fluminense deixa ao menos dois mortos, incluindo uma criança

Ao menos duas pessoas morreram após um tumulto em um bloco na Praia do Anil, em Magé, na Baixada Fluminense. As vítimas foram identificadas como Gabriela Carvalho de Alvarenga, de 35 anos, e a menina Maria Eduarda Carvalho Martins, de apenas 9. Ao menos outras 16 pessoas ficaram feridas, incluindo duas gestantes encaminhadas ao Hospital Adão Pereira Nunes, em Caxias. Em relatos de redes sociais, internautas afirmam que diversas pessoas teriam sido atingidas por disparos no local.

De acordo com o Extra, entre os feridos, estão outras duas crianças, uma de 6 e outra de 11 anos, e um adolescente de 15, todos socorridos para o Hospital Adão Pereira Nunes, também na Baixada Fluminense. Uma mulher, ferida na coxa direita e abdômen, precisou ser transferida para o Hospital Municipal Doutor Moacyr Rodrigues do Carmo.

Gabriela Carvalho de Alvarenga, de 35 anos: morta em bloco

Segundo a prefeitura do município de Magé, a confusão teria começado após uma briga envolvendo um policial.

Imagens que circulam pelas redes sociais mostram um cenário de terror, com ao menos três pessoas feridas no chão. Nas redes, internautas relatam as mortes no local.

Procuradas, a Polícia Civil e a Polícia Militar ainda não se pronunciaram sobre o ocorrido. Em nota, a prefeitura de Magé lamentou profundamente o ocorrido durante a dispersão do Bloco das Piranhas.

No texto, a prefeitura destacou que, apesar de não promover o carnaval, estava dando apoio aos blocos, inclusive com o efetivos de mais de 40 homens da Guarda Civil e da Ordem Pública, mais 120 seguranças privados, além de todo apoio do 34° BPM (Magé). “A rede de Saúde está dando todo o atendimento e suporte aos feridos”, informa a nota.

A Prefeitura determinou a suspensão do apoio à programação do Carnaval na cidade e faz um apelo para que todos os blocos cancelem os seus desfiles. Os feridos foram levados para o Hospital Adão Pereira Nunes e para o Hospital Municipal de Magé.

Imagens mostram feridos no chão aguardando socorro

https://twitter.com/reporterenato/status/1627593561439981568?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1627593561439981568%7Ctwgr%5Ebb3abad3600f340cf1222e5dd34d01ee3c046cc7%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fd-26030012113448606318.ampproject.net%2F2301261900000%2Fframe.html

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Vídeo: presidente Lula sobrevoa área destruída pelas chuvas em SP

Os bombeiros do estado estimam que, até o momento, ao menos 40 pessoas estejam soterradas após deslizamentos de terra. São 36 mortos.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarcou em São Paulo, na manhã desta segunda-feira (20/2), para se reunir com ministros de Estado e com o governador Tarcísio de Freitas e definir ações emergenciais para socorrer cidades que sofrem com as chuvas desde sábado (18/2). Em seguida, ele sobrevoou as áreas destruídas.

Lula estava aproveitando o feriado de Carnaval na Bahia desde sexta-feira, mas decidiu ir ao estado para averiguar de perto o estrago feito pelas chuvas. O município mais afetado é São Sebastião, que se encontra em estado de calamidade pública.

Os bombeiros estimam que, até o momento, ao menos 40 pessoas estejam soterradas após deslizamentos de terra, ocorridos em decorrência de tempestades que caíram em São Sebastião, no litoral paulista, desde o sábado (18/2). Até o momento foram registrados 36 mortes. Outro óbito, de uma criança de 7 anos, ocorreu em Ubatuba.

Lula sobrevoa região atingida pelas chuvas no litoral de SPDivulgação

presidente lula sobrevoa região atingida pelas chuvas em SP – Metrópoles
Lula sobrevoa região atingida pelas chuvas no litoral de SPReproduçã

Em entrevista à CNN Brasil, o ministro dos Transportes, Renan Filho, afirmou que Lula partiu da Bahia às 8h e pousaria em São José dos Campos aproximadamente às 10h. De lá, o chefe do Executivo e os ministros partiriam para São Sebastião

SP: ministro de Lula visitará áreas afetadas por chuvas nesta 2ª feira
Renan ainda afirmou que após o sobrevoo na região os chefes das pastas, ao lado do presidente, elaborarão medidas emergenciais a serem tomadas para conter a destruição feita pelo fenômeno.

“Estamos na base em São José dos Campos, aguardando o presidente, que deve pousar às 10h. Daqui, vamos reunir toda a comitiva e ir juntos a São Sebastião. De lá, vamos fazer uma vistoria tanto em sobrevoo quanto e em solo para observar quais são as medidas emergenciais mais importantes a curto prazo”, disse o ministro à emissora.

*Com Metrópoles

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