Mês: março 2023

31 de março: Forças Armadas não comemoram golpe militar pela primeira vez em cinco anos

Prática havia sido retomada entre 2019 e 2022, por ordem do então presidente Jair Bolsonaro.

Pela primeira vez em cinco anos, as Forças Armadas não divulgaram neste 31 de março mensagem comemorativa do golpe militar de 1964. A prática havia sido retomada, por ordem do então presidente Jair Bolsonaro. O golpe que depôs o então presidente João Goulart completa 59 anos nesta sexta-feira. Por orientação do Ministério da Defesa, as tropas foram alertadas que haveria punição em caso de qualquer tipo de celebração da data por militares da ativa, o que inclui também postagens em redes sociais.

O golpe de 1964 depôs o então presidente João Goulart e instaurou no país uma ditadura militar que durou até 1985. O período foi marcado por perseguição, tortura e assassinatos de opositores do regime. O Congresso Nacional foi fechado, e a imprensa, censurada. E não havia eleição para presidente da República.

Foi justamente no primeiro mandato de Lula, entre 2003 e 2006, que o comando do Exército voltou a exaltar a ditadura em uma das edições da chamada “ordem do dia alusiva ao 31 de março de 1964”.

O golpe foi oficialmente removido do rol de datas comemorativas das Forças Armadas em 2011, no primeiro ano do governo Dilma. Na ocasião, o então general da ativa Augusto Heleno foi proibido de fazer uma palestra, no 21 de março, intitulada “A contrarrevolução que salvou o Brasil”. O veto foi atribuído oficialmente ao Exército.

Entre 2019 e 2022, a data foi celebrada pelos comandantes de Exército, Marinha e Aeronáutica, por meio da leitura da Ordem do Dia e de pronunciamento dos comandantes alusivos à data, o que não foi registrado hoje.

A orientação do Ministério da Defesa, comandado por José Múcio Monteiro, de proibir a comemoração faz parte da estratégia do governo de despolitizar as Forças Armadas.

*Com O Globo

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Quanto mais fala sobre as joias, mais Bolsonaro se enrola ou mente

Agora, ele diz que já foi hóspede de um sheik que tinha três mulheres.

Bolsonaro pede de joelhos aos brasileiros que acreditem em tudo o que ele disse às primeiras horas do seu retorno ao país, depois de 89 dias de um confortável exílio auto imposto nos Estados Unidos. Só com hospedagem e alimentação dos seus seguranças, o exílio custou aos cofres públicos mais de 600 mil reais.

A primeira coisa que Bolsonaro contou:

“Um grupo de joias, em 2021, ficou retido na Alfandega. Eu fiquei sabendo, a minha esposa também, pela imprensa.”

O tal “grupo de joias”, no valor estimado em quase 17 milhões de reais, foi apreendido pela Receita Federal em agosto de 2021 no aeroporto de Guarulhos por não ter sido declarado. Só foi noticiado pela imprensa no último dia 3. Bolsonaro quer que acreditemos que ele passou 19 meses sem saber da apreensão.

Mas ao longo desse período, segundo o jornal O Estado de S. Paulo, ele fez oito tentativas de resgatar as joias enviadas para Michelle pela ditadura da Arábia Saudita. Na última, no final de dezembro passado, o emissário, um militar, voou a Guarulhos em avião da Força Aérea Brasileira e voltou de mãos abanando.

Um segundo pacote com joias, e um terceiro, entraram ilegalmente no Brasil na mesma data em que o pacote para Michelle foi barrado. O segundo e o terceiro eram para Bolsonaro, e ele os recebeu, ficando com eles. Devolveu o segundo pacote porque a Justiça, que não sabia da existência do terceiro, obrigou-o. Agora, devolverá o que falta.

Ainda a propósito das joias, ele disse:

São joias caras? Sim, caríssimas, até pela relação de amizade que eu tive com o mundo árabe. Eles têm dinheiro. É o prazer deles dar presente. Têm uma vida, eles são muito bem sucedidos.”

“O mundo árabe é apaixonado por nós. […] O meu relacionamento com ele foi excepcional. Estão aí os presentes que deram para o chefe de Estado ou que mandaram entregar ao chefe de Estado.”

Se as joias, tanto as de Michelle quanto as dele, foram presentes dados para entregar “ao chefe de Estado”, deveriam ter sido incorporadas ao acervo da presidência, como determina a lei. Se declaradas à Receita, seriam liberadas. Mas Bolsonaro levou as dele, e, sem sucesso, tentou levar as de Michelle, mais valiosas.
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“São joias caras? Sim, caríssimas, até pela relação de amizade que eu tive com o mundo árabe. Eles têm dinheiro. É o prazer deles dar presente. Têm uma vida, eles são muito bem sucedidos.”

É tudo tão claro! E à medida que o próprio Bolsonaro narra o escândalo ao seu modo, admite que praticou um crime, ou mais de um. O que não está claro e precisa ser investigado é outra revelação feita espontaneamente por Bolsonaro sobre o remetente das joias. Ele disse em entrevista à emissora amiga Jovem Pan:

“Esse sheik me convidou, eu fui na casa dele, fiquei na casa dele. Ele tem coisas que nós não temos: três esposas, por exemplo. São bem sucedidos, e procuram agradar as pessoas.”

*Noblat/Metrópoles

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Vídeo: Tentativa de roubo em Buenos Aires provoca “chuva” de quase R$ 170 mil

Imagens mostram motoristas e transeuntes tentando pegar as notas que se espalharam pela calçada na capital argentina

Uma cena digna de filme aconteceu ontem no bairro de Belgrano, em Buenos Aires, quando um ladrão tentou roubar de um homem uma mochila na qual ele carregava a quantia de sete milhões de pesos argentinos (cerca de R$ 167,1 mil). Diante dessa situação, Juan Cruz, de 26 anos, resistiu e lutou com o infrator, mas mesmo assim as notas voaram pelo ar diante do olhar atônito de motoristas e transeuntes.

Conforme apurou o La Nación, a polícia tomou conhecimento do fato a partir de denúncia feita pela própria vítima na tarde desta quinta-feira na Delegacia do Bairro 13 A. Diante dos agentes que trabalhavam na unidade, o homem assegurou que momentos antes, por volta do meio-dia, ele estava indo ao banco para depositar os valores quando, ao cruzar a Avenida Libertador na altura de Olazábal, foi abordado por um homem que exigiu que entregasse a mochila em que carregava o dinheiro.

Juan Cruz disse em depoimento que se recusou a ceder seus pertences, mas o infrator “puxou a mochila”, o que a fez cair aberta no chão e o dinheiro voar pelos ares.

Em um vídeo que viralizou nas redes sociais, observa-se como diversos pedestres e até motociclistas que circulavam pelo local se lançaram sobre a significativa quantidade de notas que ficaram espalhadas por vários metros na avenida e na calçada.

A vítima chegou a garantir aos policiais que o ladrão escapou sem roubar nada, já que várias testemunhas se aproximaram rapidamente do local para o ajudar a recolher as notas. Mas ao voltar à à agência bancária percebeu que havia perdido mais de 70.000 pesos (R$ 1,5 mil).

*Com O Globo

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1964: Como um país dividido não soube resolver as divergências dentro da Democracia

Ou: 1964, o ano em que “Terroristas” tomaram o controle no Brasil!

Márcio Antônio Estrela*

O Golpe Militar de 1º de abril de 1964 foi um ato “Terrorista”, com o qual se derrubou um Governo Constitucional e se instalou uma Ditadura no Brasil. Foi “Um Golpe na Democracia”.

O golpe significou a vitória dos “Terroristas” no Brasil. “Terroristas” que permaneceram 20 anos no poder.

=> Sim, só pode ser chamado de “Terrorista” um grupo que tramou contra a Democracia e derrubou um Governo constitucionalmente constituído para impor um regime de terror e perseguição, ditatorial e excludente.

O golpe militar ocorreu no dia 1º de abril de 1964, mas porque seria muito ridículo comemorá-lo no “Dia da Mentira”, resolveram mudar seu aniversário para a véspera, 31 de março de 1964.[1]

Não foi contragolpe. não havia ameaça real de luta armada de esquerda antes do golpe de 1964.[2]

=> Uns poucos até podiam sonhar com uma revolução “à Cuba”, mas eram isolados, sem força nem condições de viabilizar uma ameaça minimamente real. O que se teve de tentativa de luta armada surgiu pós-Golpe, em uma tentativa (equivocada, reconhece-se hoje) de reagir à ditadura.

=> Mais, colocavam no ar o “espantalho” da ameaça de uma ditadura de esquerda que acabaria com a democracia (ameaça que não existia). Bem, para “nos livrar” da ameaça ficcional, implantaram uma ditadura real que acabou de fato com a democracia; perseguiu, torturou e matou quem pensava diferente; censurou a imprensa (não é por acaso que não existem notícias contra, denúncias de corrupção etc. – quem publicasse algo contra era preso e torturado), mergulhando o Brasil em 20 anos de “escuridão”. Metaforizando, foi algo como: “há um risco mínimo de uma pessoa ser atropelada ao atravessar uma rua e morrer; para evitar esse risco pequeno de morrer atropelado, um agente dá um tiro na cabeça dessa pessoa matando-a antes para ela não correr o risco de morrer atropelada…”

É importante, em uma análise histórica, desmistificar os “argumentos” dos Golpistas: ao contrário do que os que implantaram o golpe propagaram, o Golpe foi “Contra a Maioria”.[3]

=> Desconstruindo a manipulação de que a maioria do Brasil era contra Jango, uma pesquisa IBOPE (que de esquerdista não pode ser acusado) – tanto que foi convenientemente abafada e escondida à época e só revelada em 2014 – mostrava que Jango tinha amplo apoio popular, maior aprovação que JK.[4] O próprio FHC afirma que Jango ganharia se disputasse a eleição em 1964.[5] A popularidade do Jango foi confirmada no Plebiscito do presidencialismo. E a pesquisa do IBOPE apenas comprovava que essa popularidade se mantinha.

Jango era sim popular, mas em um país dividido.

=> Sim, a chamada “classe média” estava assustada com as diversas manifestações de um Brasil em discussão (greves, manifestações etc.). Tudo piorado pelo contexto da “Guerra Fria” e o medo de outras revoluções socialistas no “Quintal dos EUA”, nossa América Latina.

=> Mas os operários, os trabalhadores do campo, os de menor renda estavam com Jango. Até alguns industriais.

A diferença era que só as manifestações de uma metade apareciam nos jornais, rádios e TVs, dando a sensação de todos pensarem assim. Isso é perfeitamente demonstrado no livro de René Armand Dreifuss, com base na sua tese de doutorado no Reino Unido, feito somente com documentos do Departamento de Estado dos EUA.[6]-[7].

=> Alguns viram mesmo marchas imensas “com (apesar de) deus”, contra Jango. Assim como outros viram multidões na Central do Brasil, a favor de Jango.

– Não há opinião pública; há opinião publicada” – Winston Churchill.

O IPES/IBAD de Golbery foi decisivo na montagem de um clima pró-golpe militar de 1964 (algo como o instituto Millenium atual, mas com compra de parlamentares também).[8]

Propagava-se que as “reformas de base” seria a implantação do Comunismo. Mas estas nada tinham de comunismo, exceto como “espantalho” para assustar as beatas em tempos de “Guerra Fria”… Tanto que foram implantadas – parte até pela ditadura – com bons resultados.

=> No Brasil, Jango trabalhava por “Justiça Social”, algo bem distinto de Comunismo. Mas por manipulação, se colocava o “espantalho” do Comunismo para tentar inviabilizar qualquer política que beneficiasse as classes populares mesmo que os custos para os mais ricos fossem mínimos.[9]

“Ouro de Moscou” não existiu – pelo menos nunca se comprovou. Mas dólares do “Tio Sam” sim: um terço dos deputados foi eleito com dólares repassados pelos Estados Unidos com o compromisso de fazer oposição sistemática a Jango! E maletas de dólares compraram, ainda, o decisivo apoio do comandante do 2º Exército em SP. E quem revela isso não são cubanos, chineses ou soviéticos; são os EUA, com os próprios documentos do Departamento de Estado liberados para consulta…

=> Uma análise concisa de como o exército brasileiro foi sendo convertidos de “progressistas” a “reacionários” pode ser encontrada do Blog “Espasmos Reflexivos”, na postagem sobre “Realinhamentos ideológicos no Exército brasileiro desde sua criação: de popular e nacionalista, passando por anticomunista e nacionalista até o neoliberalismo atual”.

E os documentos do Departamento de Estado revelam mais: a 4ª Frota Americana foi despachada para dar apoio ao Golpe. Não apenas despacharam, como até cobraram pelas despesas – enviaram uma fatura que, obviamente, os ditadores brasileiros se recusaram a pagar. Essa manobra militar foi importante e era de conhecimento de Jango. Segundo o depoimento do senador Pedro Simon ao repórter Genetón Moraes Neto no programa “Dossié GloboNews”,[10] Jango considerou que uma reação ao Golpe levaria a uma guerra civil,[11] provocando uma intervenção direta dos EUA, que seria ainda mais prejudicial aos interesses nacionais. Assim, Jango desistiu de reagir[12].

=> Este contexto histórico da frota americana ter voltado pelo fato de o golpe ter ocorrido antes foi até utilizada como fundamentação para um filme de humor brasileiro, “Reis e Ratos”, de 2012).[13]

Mas não dá para negar que se vivia um período conturbado, um país dividido que, infelizmente, não soube resolver as divergências dentro da democracia.

=> É sempre perigoso para a democracia a inexistência de uma oposição viável eleitoralmente. Quando os grupos de oposição não conseguem se viabilizar eleitoralmente, passam a considerar o golpe como única forma de chegar ao poder. Foi o que aconteceu com a UDN desde o pós-Guerra até o golpe. Um pouco disso se repete atualmente.

Longe de mim negar que o Brasil estava conturbado em 1964. Mas a solução era democrática, tinha que ser. A opção pelo Golpe foi uma manobra de uma oposição sem voto e contra a maioria.

– “A Democracia é a pior forma de governo que existe, à exceção de todas as demais” – Winston Churchill

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Bolsonaro se apropriou de presentes do Estado que chegam a 9 mil itens

O ex-presidente Jair Bolsonaro listou em seu inventário pessoal alguns presentes luxuosos feitos com pedras preciosas e recebidos em viagens oficiais nos Emirados Árabes Unidos e no Catar. Apenas uma dessas peças foi avaliada em quase R$ 100 mil e incorporada ao acervo privado do ex-mandatário.

Segundo a Agenda do Poder, ao todo, são mais de 9 mil itens. Bolsonaro entrou na mira da Polícia Federal após o seu ajudante de ordens tentar reaver, na reta final do governo, joias da Arábia Saudita avaliadas em R$ 16,5 milhões e retidas pela Receita Federal. A defesa do ex-presidente nega qualquer irregularidade.

Segundo documentos obtidos pelo Globo, em seu giro por países do Golfo Pérsico, em novembro de 2021, Bolsonaro ganhou nos Emirados Árabes um relógio de mesa “confeccionado em prata de lei com banho de ouro, cravejado com diamantes, esmeraldas e rubis” e uma escultura “confeccionada em aço, prata, tendo parte com banho de ouro”, de acordo com a descrição feita pelo seu gabinete. Não há registro da estimativa do valor dessas peças.

No Catar, o então presidente recebeu outro relógio de mesa, confeccionado em prata e “tendo partes com banho de ouro”. Esse presente é avaliado em R$ 97 mil, a partir da comparação feita pelo governo com itens semelhantes.

O Rolex recebido por Bolsonaro na Arábia Saudita, revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo, é confeccionado em ouro branco e diamantes, com “pulseira modelo Presidente, com três fileiras de elos semicirculares, com fecho desdobrável”, além de “caixa com mostrador em madrepérola branca, cravejada com diamantes”.

O ex-presidente também foi presenteado com um colar fabricado por uma joalheria de Minas Gerais. A peça possui um pingente feito com uma ágata preta, em formato circular, tendo um círculo com grânulos em ouro branco incrustado na parte inferior.

Em sua viagem à Hungria, em fevereiro de 2022, Bolsonaro recebeu do primeiro-ministro Viktor Orbán um jogo de chá, confeccionado em porcelana branca esmaltada e composta por duas unidades de pires, duas xícaras, uma cremeira, um bule de chá e um açucareiro. A peça foi estimada em R$ 12.331,91, segundo informações coletadas pela Presidência da República com o fabricante do item.

Apesar de alardear que preferia usar “caneta Bic”, Bolsonaro incluiu em seu acervo privado três canetas da marca Montblanc. Uma delas é uma edição especial em homenagem ao Walt Disney cujo preço médio é de R$ 6 mil. Mas, de acordo com o documento da Presidência da República, “não foi possível detalhar” a descrição da peça, porque “foi solicitada pelo Presidente, a pedido do mesmo”. A outra é o modelo Meisterstuck Classique, com pena em ouro 14K com incrustação a ródio, e custa, em média, mais de R$ 3 mil. Por fim, há outro item da mesma marca, confeccionada em metal prateado e plástico preto.

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Governo Lula volta atrás e vai tirar sigilo de visitas do Alvorada

Após a coluna revelar sigilo imposto pelo GSI na lista de visitantes de Lula no Palácio da Alvorada, governo recua e promete transparência.

Após a coluna do Metrópoles mostrar o sigilo imposto pela Presidência nas visitas a Lula no Palácio da Alvorada, o governo recuou. Agora, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) afirma que dará publicidade aos nomes dos visitantes.

Essa lista incluirá pessoas que compareçam a agendas oficiais e, também, agentes privados que estejam representando interesses junto à administração pública. À coluna o GSI disse buscar um meio de separar essas duas categorias de uma terceira, que abarcará visitas consideradas de caráter estritamente privado. Essa última, por alegado motivo de segurança e de proteção da intimidade, permanecerá sob sigilo.

O Palácio da Alvorada é a residência oficial do presidente.

“O GSI da Presidência da República está envidando esforços para alterar a forma de identificação dos registros de entrada nas residências oficiais e, assim, atender as solicitações demandadas”, informou o órgão.

Dois motivos levaram à mudança de postura. Primeiro, a posição firme da Controladoria-Geral da União. Um enunciado publicado em fevereiro estipula publicidade para agendas oficiais e visitantes privados com interesses junto ao governo. Seja no Palácio da Alvorada ou no Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente da República.

O GSI foi avisado. Se insistisse com o sigilo absoluto, a CGU o colocaria abaixo.

O segundo motivo foi o caráter político. A imposição do sigilo não repercutiu bem e chegou a ser criticada internamente por pessoas próximas do presidente. Durante a campanha, Lula atacou sigilos do governo Bolsonaro e prometeu transparência. A mudança, portanto, vai na linha do prometido quando candidato.

O sigilo nas visitas a Lula havia sido imposto pelo GSI em primeiro de janeiro deste ano. Questionado pela coluna, o órgão havia se limitado a responder:

“Os registros de acessos ao Palácio da Alvorada, a partir de 1º de janeiro de 2023, possuem classificação sigilosa no grau RESERVADO”.

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MPF do Paraná pede anulação de depoimento do advogado Tacla Duran

Conjur – O Ministério Público Federal do Paraná apresentou pedido de anulação do depoimento em que o advogado Rodrigo Tacla Duran acusou o ex-juiz e atual senador Sergio Moro (União Brasil) e o ex-procurador e atual deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos) de pedir dinheiro para que ele não fosse preso no auge da finada “lava jato”.

O pedido do MPF foi assinado pelo procurador da República Walter José Mathias Júnior, que acompanhou o depoimento concedido na última segunda-feira (27/3) ao juiz Eduardo Appio, da 13ª Vara Federal de Curitiba.

No texto, o procurador sustenta que houve omissão de Appio, já que ao fim do depoimento o MPF requereu expressamente o sigilo do ato, uma vez que estavam sendo trazidos fatos sobre parlamentares com prerrogativa de foro.

O procurador também alega que, com a decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, de determinar a suspensão de ação penal contra Tacla Duran, o depoimento se tornaria nulo.

O MPF-PR argumenta que o depoimento serviria para ajustar as medidas cautelares que substituiriam a prisão preventiva contra Tacla Duran, que havia sido revogada.

“Todavia, dada a palavra ao réu, que advoga em causa própria, serviu a solenidade para — em nome da ampla defesa — tecer críticas aos trabalhos realizados pela Força Tarefa e Magistrados que antecederam os trabalhos perante esse Juízo e elucubrar sobre supostas provas que estariam há anos em seu poder, não havendo urgência para transpor a suspensão.”

O MPF paranaense pede explicações sobre os questionamentos apresentados pelo advogado e que o juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba reconsidere o pedido de sigilo.

Chumbo trocado
Por sua vez, Tacla Duran pediu a extensão da decisão de Lewandowski que suspendeu a ação penal contra ele à petição em que o ex-juiz Sergio Moro sugeriu que o juiz Eduardo Appio não deve proferir novas decisões sobre esse e outros casos da “lava jato” antes que seja decidido pedido de suspeição formulado pelo Ministério Público Federal.

Caso Appio rejeite a exceção de suspeição, Moro solicita que tal pedido seja remetido ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região, cuja 8ª Turma tem histórico de decisões favoráveis a ele.

“Tal intervenção, esdrúxula, diga-se de passagem, é resultado da falta de limites desse cidadão, em busca de seus interesses e anseios pessoais, que usou e abusou da cadeira deste r. juízo como palanque político, e agora ao se deparar com uma eminente investigação pelo foro competente, já que é Senador da República, tenta burlar a competência da Suprema Corte”, afirmou Tacla Duran.

Clique aqui para ler o pedido do MPF-PR
Clique aqui para ler o pedido de Tacla Duran

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Moro recusa foro privilegiado para se safar da condenação pelo STF

STF sabe, e muito bem, tudo o que Moro fez nos verões passados. No Supremo, Moro não teria escapatória.

Por trás do anúncio de Sérgio Moro de renunciar ao foro privilegiado se esconde a estratégia de defesa para se safar de condenação na Suprema Corte.

O STF manja Sérgio Moro. O ex-juiz foi declarado suspeito pelo STF, o que praticamente equivale a uma sentença de morte na carreira de um juiz. É o reconhecimento de que é absolutamente inadequado para o cargo de juiz, pois é alguém que manipula e corrompe o sistema de justiça.

O STF sabe, e muito bem, tudo o que Moro fez nos verões passados, quando chefiava a gangue de Curitiba e, junto com policiais federais, procuradores e conivência da mídia hegemônica, promoveu o maior esquema de corrupção mundial da história, como a imprensa internacional já classificou.

No STF, portanto, Moro não teria escapatória.

Com a apresentação de provas idôneas por Tacla Duran sobre o esquema de extorsão operado pelo advogado Carlos Zucolotto Júnior – ex-sócio de Rosângela Moro no escritório de advocacia, amigo e padrinho do casal –, Moro dificilmente conseguiria se safar de uma condenação no STF.

Moro sabe perfeitamente que suas chances de escapar de condenação na primeira e segunda instância do judiciário são consideravelmente maiores. Tanto devido ao perfil ideológico de juízes e magistrados, de direita e ultradireita, muitos lavajatistas; como, também, devido à possibilidade de lançar mão de uma infinidade de chicanas processuais.

Por isso Moro foge do foro privilegiado e aproveita para fazer sua demagogia.

A demagogia do gesto dele, porém, é neutralizada pela extravagante condição imposta, de escolher a unidade judiciária onde o escândalo deve tramitar e, também, o juiz – ou, preferencialmente, a juíza Gabriela Hardt – que deveria julgá-lo.

No entanto, o plano demagógico do Moro para escapar do STF, onde ele é super manjado, pode não dar certo. O jurista Walter Maierovitch explica que “Como político, ele [Moro] pode dizer várias besteiras, inclusive essa. Como ex-juiz e bacharel em Direito, ele não pode dizer isso. Não é o acusado quem escolhe o foro, que é determinado pela lei processual e pela Constituição […], que estabelece competências e o foro onde se deve tramitar”.

*Jeferson Miola/ 247

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Carluxo se exalta durante votação de projeto de Marielle no Rio

Projeto de lei de Marielle Franco pedia que prefeitura do Rio colocasse cartazes informando direitos de mulheres vítimas de violência sexual.

O vereador Carlos Bolsonaro se exaltou durante a votação de um projeto de lei da vereadora Marielle Franco nesta terça-feira (30/3). Carluxo bateu boca com a vereadora Mônica Benício, viúva de Marielle, do plenário da Câmara do Rio.

O projeto de lei da vereadora assassinada em 2018 estabelece que a Prefeitura do Rio de Janeiro deve fixar cartazes em locais visíveis informando os direitos de mulheres vítimas de violência sexual, como acesso à prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e ao aborto legal.

Carluxo, inflado pelo público bolsonarista nas frisas da Câmara, chamou o projeto de “assassino” e de “absurdo”. O vereador defendeu que o projeto fosse aprovado com o texto do bolsonarista Rogério Amorim, irmão do deputado Rodrigo Amorim, que quebrou a placa de Marielle em 2018.

Rogério Amorim propôs uma emenda que excluía do texto a parte sobre o aborto legal, e que o cartaz orientasse as mulheres a procurarem delegacias.

Na terça-feira, quando o projeto foi colocado em pauta pela primeira vez, Carluxo foi ao púlpito do plenário, pela primeira vez desde o ano passado, para atacar a proposta alegando que a vereadora assassinada e seus aliados queriam “promover o aborto”.

*Com Metrópoles

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Burro Bravo

Moro está tomado de raiva de Gilmar Mendes por ser chamado, de forma justa, de burro, despreparado intelectualmente e corrupto.

Disse mais, que Moro e Dallagnol, os soldados combatentes da corrupção, gostam mesmo é de dinheiro.

A linguagem de Mendes pode não ter sido técnica, mas foi precisa.

O “gênio” temperamental, que se vê cada dia mais desmoralizado, pela própria sentença que impôs a Lula no uso da toga cretina, já não sabe mais como se esquivar da pergunta óbvia: em que página se encontram as provas contra Lula em sua condenação?

O choco vira um anão e fala enrolado, para não dizer o que não pode simplesmente porque as provas nunca existiram.

Agora, o senador Moro, que anda apanhando muito no Senado, resolveu, de maneira raquítica e esganiçada rebater o passa-moleque que levou do decano do STF com um traque retórico que não convence nem sua própria limitação intelectual, para não dizer burrice aguda.

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