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O ódio bolsonarista do PM que chicoteou um homem negro é o mesmo de Nikolas Ferreira e de JR Guzzo do Estadão

Todos sabem que uma coisa puxa outra.

Vejam a lista de militares graduados que estão com os coturnos atolados na lama que envolve Bolsonaro, Michelle e as joias milionárias da Arábia Saudita. Almirante Bento Albuquerque; tenente-coronel Mauro Cid; sargento da Marinha Marcos André Soeiro; e sargento da Marinha Jairo Moreira da Silvia; contra-almirante da Marinha José Roberto Bueno Jr, pra cá.

E para não generalizar, colocamos aqui a lista de quem, até agora, apareceu no imbróglio.

As cenas do vídeo abaixo, na verdade, não fogem a uma única luz de farol que guia o comportamento criminoso do PM à paisana, com uma arma em uma das mãos, chicoteando um homem negro que esperava por um prato de comida.

Com esse mesmo caráter de ódio, sem qualquer reticência, Nikolas Ferreira, sabendo e confessando saber que é crime o que iria praticar na tribuna da Câmara, não se viu amarrado o suficiente para despejar seu ódio transfóbico nu e cru.

Lógico que, naquele momento, ele cometia um duplo desprezo, primeiro, com as mulheres, já que sua ação fascista teve como gancho o Dia Internacional da Mulher. Nikolas fez disso um verdadeiro discurso nazista contra os transexuais num país que mais mata pessoas trans em todo o mundo. Pior, mata mais do que o dobro do México, que está na segunda colocação.

Na realidade, então, Nikolas subiu na tribuna para celebrar esses assassinatos e botar ainda mais lenha na fogueira do ódio bolsonarista que ele carrega no DNA político.

Hoje, como escrevemos há pouco, numa das mais baixas paixões sórdidas, o Estadão, que fiscaliza cada ato ou intenção do governo Lula, resolveu acentuar seus ataques de modo a imprimir ainda mais veneno, utilizando o rancor inebriante de JR Guzzo contra Lula para ser utilizado como editorial do Estadão.

Todos os três casos carregam muito ódio bolsonarista, muito desprezo humano e muita falsa moral, como é comum no mundo animal dos bolsonaristas.

O fato é que o Brasil ficou infinitamente mais violento depois da toxicidade que Bolsonaro espalhou com o apoio substancial do Estadão em sua eleição, com a adesão de um contingente enorme de PMs a esse tipo de violência bolsonarista e o próprio Nikolas Ferreira, que é o filho caçula do mais odioso pensamento bolsonarista.

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Por Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

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