Dia: 29 de junho de 2023

Mãe de menina de 12 anos sequestrada e estuprada no DF: “Iam fazer coisa ruim com ela”

Em áudio, a mãe da criança de 12 anos sequestrada, dopada e estuprada pelo analista de TI Daniel Moraes Bittar, 42 anos, agradeceu por ter reencontrado a filha com vida. A menina foi raptada no Jardim Ingá, distrito de Luziânia (GO), no Entorno do DF, e levada para o apartamento do suspeito, na Asa Norte, dentro de uma mala.

“Achamos, graças a Deus. Meu cunhado achou ela na Asa Norte. Os policiais foram lá, arrebentaram a casa do cara. Sequestram minha filha. Iam fazer coisa ruim com ela”, detalha a mãe. “Graças a Deus ela foi libertada”, finaliza a gravação, segundo o Metrópoles.

Daniel acabou preso em flagrante em uma ação conjunta das polícias Militar de Goiás (PMGO) e do Distrito Federal (PMDF), na noite desta quarta-feira (28). Segundo a polícia goiana, o homem pode fazer parte de organização criminosa que divulga vídeos pornográficos e incentiva a pedofilia.

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Prefeitura de São Paulo quer despejar Coopamare, referência na coleta seletiva

Coopamare coleta em média 96 toneladas de materiais recicláveis por mês. Se catadores decidirem permanecer, Prefeitura pode usar a força.

(Coopamare) recebeu uma notificação onde a Prefeitura de São Paulo estabelece prazo de 15 dias para que ela saia do local em que está instalada, entre as ruas Galeno de Almeida e João Moura, sob o viaduto da Avenida Paulo VI, em Pinheiros.

O auto de infração foi expedido pelo Poder Público no dia 23 de junho. Em ação do Ministério Público (MP), a Prefeitura de São Paulo vem sendo inquirida a responder por incêndios que ocorrem sob viadutos na capital. Desse modo, a fiscalização entendeu que a Coopamare representa um risco e tem que sair.

Conforme a notificação, os “infratores”estarão sujeitos às “medidas administrativas” cabíveis, que de acordo com o Decreto 48.832/2007 pode significar lavratura de boletim de ocorrência por crime de desobediência e esbulho possessório, além de retirada compulsória, mediante o uso da força.

Eduardo Ferreira de Paulo, o Dudu, liderança histórica dos catadores e catadoras, salienta que se trata apenas de uma notificação, o trabalho seguirá normalmente na Coopamare. O que não se sabe ainda “é o que vamos fazer, vamos ter que decidir com todo mundo aqui”, diz.

Dudu não se abala. Imagina um caminho de negociação pelo MP. Está na Coopamare desde a fundação, precisou enfrentar algumas gestões municipais que não apoiam as cooperativas e desrespeitam as leis. Também veio da rua, lidou com muitas batalhas na vida.

A Coopamare
Primeira cooperativa de catadores de materiais recicláveis do Brasil, a Coopamare transformou seu endereço num marco na cidade que produz 12 mil toneladas de lixo por dia, liderando o ranking nacional. É como se cada morador da capital paulista jogasse fora um quilo de lixo todos os dias.

Durante a tarde desta quinta-feira (29), diretores, cooperados e organizações aliadas se reuniram na Coopamare para decidir quais medidas tomar diante da postura da Prefeitura de Ricardo Nunes (MDB). Em outras ocasiões, como em 2006, o Poder Público permitiu a permanência com um termo de concessão.

Na notificação, a Secretaria de Subprefeituras informa que a Coopamare ocupa de maneira irregular uma área municipal. No entanto, a cooperativa está no local há mais de 30 anos, onde emprega moradores de rua para que, com o dinheiro da coleta de recicláveis, consigam moradia e reinserção social.

*GGN

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Morte na maratona escancara a falácia da “superação dos limites” pregada aos seguidores de Pablo Marçal

Correr 42 km não requer vontade, e sim disciplina e treinamento.

Pensei muito se deveria escrever sobre Bruno da Silva Teixeira. A morte do jovem de 26 anos já está sendo exaustivamente explorada pela mídia. Não tenho interesse nos detalhes dessa tragédia pessoal, nem me importo com a audiência que esse assunto traz.

Passados alguns dias, criei coragem e decidi tratar do tema. Afinal, Bruno morreu correndo, e a corrida é a razão deste blog existir.

Se você não sabe da história, aqui vai um pequeno resumo.

Jovem sentado sorri recostado em uma parede com um livro nas mãos

Jovem morre em corrida ligada a Pablo Marçal; família pede investigação -  20/06/2023 - UOL TAB

Teixeira, morto aos 26 anos após um mal súbito durante uma maratona ‘surpresa’ – Instagram/Reprodução
Bruno era colaborador da XGrow, uma plataforma de ensino criada pelo coach e ex-candidato à Presidência da República Pablo Marçal, e atualmente administrada por seu sócio Marcos Paulo de Oliveira.

A XGrow é o braço digital do trabalho de Marçal, o polêmico coach que estimula seus alunos e seguidores a “superar seus limites”. No ano passado, em um episódio tragicômico, Marçal levou um grupo de funcionários e seguidores para uma escalada no Pico dos Marins, na Serra da Mantiqueira, em um dia de chuva. O grupo, fisicamente despreparado para a empreitada e surpreendido pelo clima adverso, precisou ser resgatado pelos bombeiros quando alguns dos participantes começaram a apresentar sinais de hipotermia. Faltou juízo, mas sobrou sorte, e a tragédia foi evitada.

O programa “educacional” de Marçal, batizado de “O Pior Ano da sua Vida”, leva os participantes a vivenciarem situações extremas. E foi nesse contexto que, no início do mês, os funcionários da XGrow foram instados a correr uma maratona de surpresa em Alphaville, em Barueri (SP).

Bruno, acostumado a correr pequenas distâncias, teve uma parada cardíaca após percorrer 15 quilômetros. Levado às pressas ao hospital, ele não resistiu e morreu.

Os aspectos legais e penais do caso eu deixo para a Justiça, e torço sinceramente para que desta vez ela não falhe.

Eu queria tratar aqui da parte psicológica do caso. Especificamente, quero abordar a “superação de limites” e o poder da “força de vontade”. Coloco os dois termos entre aspas para reforçar a importância das expressões e registrar minha abominação por elas. Explico.

Correr não é sobre superar limites.

Por definição, limite determina até onde se pode ir. Superar o limite de velocidade implica violar a lei e assumir riscos. Colocar peso além do limite sobre uma ponte significa aumentar exponencialmente o risco que ela caia.

Todos temos um limite. E treinamos para empurrar esse limite um pouco mais para frente. O treino visa aumentar a nossa capacidade, e não superá-la. Na corrida, superar os limites significa colocar a saúde em risco. Foi o que aconteceu com o Bruno.

Um bom corredor se faz com disciplina. Com melhoras progressivas, que não são fruto da vontade, da superação, mas do trabalho duro.

Bruno foi desafiado a correr uma maratona. A distância de 42km representa um desafio hercúleo, quase sobre-humano. Não fomos feitos para correr tanto de maneira ininterrupta. Depois dos 30 km, a energia estocada nos músculos acaba, o cérebro quer desligar, as pernas pesam toneladas. Correr dói, andar dói, parar também dói. Enfrentar a distância requer meses de treinamento e todo tipo de suporte – hidratação a cada 3 quilômetros, além do consumo de carboidratos, sal e demais suplementos durante a prova.

Na lenda do surgimento da maratona, o soldado grego Pheidippides percorreu os 42 quilômetros para levar a notícia sobre a vitória em uma batalha contra os persas. Após completar a missão, ele morreu.

Pois bem. Bruno e os demais correram uma maratona sem qualquer preparo. Cada um levava sua água. Planejamento zero. A síntese do que não deve ser feito. Tudo em nome da “força de vontade” e da “superação dos limites”.

Por isso, quando ler ou ouvir sobre “superação de limites”, desconfie. “Basta querer”, “com força de vontade você consegue tudo”. Todas essas frases são variações do mesmo tema. Uma mistura de picaretagem com irresponsabilidade.

Esporte é saúde. Não supere seus limites.

E você, o que acha? Deixe seu comentário abaixo ou escreva para [email protected]. Se quiser me acompanhar nas redes sociais, meu instagram é @rodrigofloresnacorrida .

*Rodrigo Flores/Folha

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A marcha solitária de Bolsonaro ao encontro da guilhotina

Para que não se diga que os bolsonaristas abandonaram o seu guia quando ele mais precisava deles – nenhum foi visto nas vizinhanças do prédio do Tribunal Superior Eleitoral até agora; nenhum protestou indignado do alto das tribunas da Câmara e do Senado; foram poucos os que se manifestaram nas redes sociais…

Para que não se diga que Bolsonaro, o rei das multidões, o encantador de serpentes pelo qual batia o coração de milhões de evangélicos, militares, caminhoneiros, motoqueiros, invasores de terras indígenas, agenciadores de trabalho escravo, empresários da Faria Lima, afortunados do agronegócio e outros negócios…

Para que não se diga que ele, sozinho, subiu ao patíbulo para ser guilhotinado, o deputado Sanderson (PL-RS), à caça de fama, apresentou projeto de lei que anistia políticos condenados por crimes eleitorais em 2022. Por que não em 2021, 2020 ou 2019? Porque Bolsonaro será condenado pelo que fez em 2022.

Em julho do ano passado, Bolsonaro convidou embaixadores estrangeiros para ouvi-lo atacar o processo eleitoral brasileiro, tentando desacreditá-lo. E o fez dentro do Palácio da Alvorada. Plantou, ali, a semente do golpe que pretendia aplicar no 7 de Setembro com o apoio dos comandantes do Exército, da Marinha.

Abusou do poder político ao usar o palácio e a TV estatal que transmitiu ao vivo suas palavras, e atentou contra a democracia, cláusula pétrea da Constituição. A democracia é imexível. Bolsonaro deixou de ser imbrochável. Sobre ele, em resumo, disse o ministro Benedito Gonçalves em voto histórico:

“O primeiro investigado [Bolsonaro] violou ostensivamente deveres de presidente da República inscrito no artigo 85 da Constituição, em especial zelar pelo exercício livre dos poderes instituídos e dos direitos políticos e pela segurança interna, tendo em vista que assumiu antagonização injustificada ao TSE, buscando vitimizar-se e desacreditar a competência do corpo técnico e a lisura do comportamento de seus ministros para levar a atuação do TSE ao absoluto descrédito internacional; e ainda despejou sobre as embaixadoras e embaixadores mentiras atrozes a respeito da governança eleitoral brasileira”.

O projeto de lei de Sanderson não dará em nada. Para que desse, teria de tramitar com urgência na Câmara, ser aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça, presidida por um deputado do PT, depois em plenário pela maioria dos 513 deputados, mais tarde pelo Senado, e sancionado pelo presidente da República. Imagine!

*Blog do Noblat

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Dino manda suspender perfis da PF e PRF de SE após pedido de doações a Bolsonaro

Em conduta ilegal, o perfil da PRF de Sergipe fez uma publicação em que pedia doações ao ex-presidente.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, determinou a suspensão dos perfis regionais da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Sergipe em redes sociais. A decisão foi motivada pela invasão ao perfil da PRF no Instagram que pediu doações ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em movimento semelhante ao da vaquinha criada em favor do político.

Dino destacou que a publicação foi feita de forma “criminosa” e informou que uma investigação sobre o caso já foi instaurada. O ministro publicou o comunicado no Twitter, nesta quinta-feira (29).

“Em face da alegada invasão de perfil regional da PRF em Sergipe, inclusive com troca da senha, estou determinando a suspensão dos perfis regionais da PF e da PRF para análise da segurança, permanecendo somente os perfis nacionais nas redes sociais. Quanto à retirada do ar da postagem criminosa, a PRF está com providências em andamento”, informou Dino.

“Já foi instaurado Inquérito Policial na Polícia Federal em Sergipe para investigar a alegada invasão no perfil da Polícia Rodoviária Federal para postar indevida mensagem política. E a própria PRF fará sindicância interna. Luto todos os dias contra criminosos, de todos os tipos”, completou o ministro.

Publicação no perfil do Instagram da PRF de Sergipe pedia doações a Jair Bolsonaro, em conduta ilegal - Foto: Reprodução/Instagram/PRF-SE

* Tempo

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Bolsonaro é chamado de “bandido” e “golpista” ao desembarcar no Rio de Janeiro (vídeo)

Manifestação aconteceu nesta quinta-feira, data em que o julgamento que poderá tornar o ex-mandatário inelegível foi retomado pelo TSE.

Em meio ao desenrolar do processo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília, que poderá torná-lo inelegível por oito anos, Jair Bolsonaro (PL) foi alvo de protesto ao desembarcar no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Durante uma coletiva de imprensa, Bolsonaro foi interrompido por um manifestante que entoava palavras como “bandido”, “golpista” e ‘filho da p***”.

Os seguranças do ex-mandatário escoltaram o manifestante até a saída do aeroporto. Jair Bolsonaro viajou rumo ao Rio de Janeiro, sem uma agenda pré-determinada, nesta quinta-feira (29).

*Com 247

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Raul Araújo é contra incluir “minuta do golpe” em processo de Bolsonaro; acompanhe

O ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retomaram, às 9h desta quinta-feira (29/6), o julgamento de Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) que pode tornar Jair Bolsonaro (PL) inelegível por oito anos. O ex-presidente é investigado pelos ataques que fez ao sistema eleitoral brasileiro durante reunião com embaixadores, em julho de 2022. A acusação é de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.

terceira sessão de análise teve início com o voto do ministro Raul Araújo e, se não houver pedido de vista, é possível que o futuro político do ex-presidente seja decidido.

Araújo abriu a sessão divergindo do relator com relação à inclusão da “minuta do golpe”, achada na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, ao processo. Ele vota após o ministro Benedito Gonçalves, relator do caso, declarar-se a favor da condenação do ex-presidente, na terça-feira (27/6).

Segundo Raul Araújo, não há “qualquer elemento capaz de sustentar relação entre a reunião com embaixadores e a minuta de decreto”. O ministro ainda defendeu que o Judiciário deve ter papel mínimo de interferência no processo eleitoral. “A interferência da Justiça Eleitoral […] deve se dar apenas quando estritamente necessário para garantir a soberania do sufrágio popular”. Raul Araújo votou pela absolvição de Bolsonaro.

Os próximos ministros a votar são Floriano de Azevedo Marques, Ramos Tavares, Cármen Lúcia (vice-presidente do TSE), Nunes Marques e Alexandre de Moraes, presidente do tribunal.

A decisão pela condenação ou absolvição se dá por maioria. Ou seja, quatro do sete ministros da Corte Eleitoral precisam concordar.

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Na marca do pênalti

Quando falamos da inelegibilidade de Bolsonaro, praticamente falamos da cassação da Jovem Pan. Bolsonaro e Jovem Pan viraram um produto conjugado, produto fascista, diga-se de passagem.

Os dois, juntos, com uma campanha macabra a favor da Covid, produziram praticamente um milhão de mortos.

Qualquer pessoa que tenha apenas um único neurônio, sabe que muitas mortes por Covid, a mando de Bolsonaro, ficaram trancadas debaixo do tapete.

Bolsonaro, hoje, não será julgado por isso, nem a Jovem Pan está a ponto de perder sua concessão por esse fato, não do ponto de vista jurídico, mas do ponto de vista político.

Sim, esse morticínio tem peso e medida de um genocídio de proporções comparadas às piores formas de extermínio de que se tem notícia na história da humanidade.

O fato é que as punições que Bolsonaro e a Jovem Pan estão por receber, não cessam aí.

Na verdade,  é apenas o começo.

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