Mês: julho 2023

O novo golpe do TRF 4 a caminho

Em resposta à inspeção determinada pelo Ministro Luiz Felipe Salomão na 3a Vara de Curitiba e no TRF4, o Tribunal resolveu reagir.

O Tribunal Regional Federal da 4a Região planeja um contra-ataque à corregedoria do Conselho Nacional de Justiça. Em resposta à inspeção determinada pelo Ministro Luiz Felipe Salomão na 3a Vara de Curitiba e no TRF4, o Tribunal resolveu reagir. Há uma proposta concreta no Conselho de Administração do tribunal, de mudar a 13a Vara de criminal em previdenciária.

Com isso, todos os processos da 13a iriam para tribunais com juízes lavajatistas.

*Luis Nassif/GGN

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Procuradores da República de Curitiba também sabiam da festa da cueca, diz Tony Garcia

O empresário Tony Garcia revelou nesta quinta-feira (13) que, além do ex-juiz suspeito Sergio Moro, procuradores da chamada “República de Curitiba” tinham conhecimento da “festa da cueca” envolvendo desembargadores do TRF-4. O evento, segundo Tony, foi utilizado como forma de chantagem por Moro, que supostamente teria as gravações. O delator disse em junho à TV 247 que os desembargadores foram chantageados depois de participarem de um evento em um hotel de Curitiba com garotas de programa, diz o 247.

De acordo com o relato de Tony, em novembro de 2003, o advogado Roberto Bertholdo mandou buscar, de avião fretado, desembargadores do TRF-4. Eles foram levados ao estádio Pinheirão, onde assistiram a um jogo da seleção brasileira contra o Uruguai. Depois, foram para um hotel de Curitiba, onde por lá participaram da festa da cueca.

No Twitter, Tony Garcia compartilhou uma conversa que teve com os procuradores Januário Paludo e Carlos Fernando dos Santos Lima. Eles conversam de maneira descontraída sobre os eventos. Paludo chega a relatar que um desembargador “apanhou da mulher”. “Além de destruírem milhões de empregos destruíram FAMÍLIAS. GENTE PERVERSA!”, escreveu Tony na postagem.

Confira:

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Lula sobre cobiça do Centrão à pasta do Bolsa Família: ‘Esse ministério é meu, não sai’

Com orçamento de R$ 273 milhões, o ministério abriga uma das principais vitrines da gestão petista.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o Ministério do Desenvolvimento Social não será entregue ao Centrão. A pasta que comanda o programa Bolsa Família foi solicitada pelo PP em meio a negociação para a sigla entrar para a base do governo. Com orçamento de R$ 273 milhões, o ministério abriga uma das principais vitrines da gestão petista, que atualmente está pagando benefício de R$ 705,40 a mais de 20 milhões de brasileiros, segundo O Globo.

— Esse ministério, é um ministério meu. Esse ministério não sai. A Saúde não sai. Não é o partido que quer vir para o governo que pede ministério. É o governo que oferece o ministério. É só fazer uma inversão de valores. No momento certo nós vamos conversar. Da forma mais tranquila possível, não quero conversa escondida, não quero conversa secreta — disse Lula em entrevista à TV Record.

Na semana passada, Lula fez uma declaração parecida ao garantir que a Nísia Trindade permaneceria na Saúde. O presidente deu as declarações ao lado de Nísia durante participação na 17ª Conferência Nacional de Saúde (CNS), em Brasília, com a presença de mais de seis mil representantes da sociedade civil, entidades, fóruns regionais, movimentos sociais e organizações.

Uma ala do Palácio do Planalto passou a discutir a possibilidade de troca do ministro Wellington Dias por avaliarem que uma futura reforma ministerial para abrigar partidos do Centrão deverá mexer no comando de ministérios que atualmente são escolha da cota pessoal do presidente ou do PT. Dentro dessa lógica, Dias seria um dos candidatos a ser substituído.

Outros auxiliares, no entanto, já enxergam com certo ceticismo que o presidente ceda uma das principais bandeiras do seu governo, o combate à fome e à miséria, aos novos aliados do Centrão. Um dos conselheiros mais próximos do presidente ouvido pelo GLOBO, afirma que a chance de Lula ceder o comando do Bolsa Família ao Centrão é “zero”, já que a áreas social, assim como saúde e educação, são a cara de políticas públicas elaboradas pelo PT.

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Hacker: ideia de “faz o L” em falso mandado contra Moraes foi de Zambelli

O hacker Walter Delgatti prestou depoimento à Polícia Federal (PF) sobre o falso mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes.

O hacker da Vaza Jato, como é conhecido Walter Delgatti, além de fazer correções gramaticais no texto da deputada Carla Zambelli (PL-SP), afirmou à Polícia Federal (PF) que o falso mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes foi inserido no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de forma irregular.

O falso documento se trata de um mandado de prisão expedido por Moraes contra ele mesmo. E foi descoberto em 5 de janeiro. O trecho “publique-se, intime-se e faz o L” também teria sido ideia da deputada. As informações são do portal g1.

O hacker contou à PF que a criação da falsa ordem de detenção de Moraes foi uma ideia dele, uma vez que a parlamentar, segundo ele, buscava algo que pudesse mostrar a fragilidade do Judiciário brasileiro.

O falso mandado de prisão teria termos como “R$ 1,14 bilhão, exatamente o número de urnas impugnadas”, que faz referência à multa aplicada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ao Partido Liberal (PL), e “sem me explicar porque sou um Deus do Olimpo”.

Em nota, a deputada Zambelli negou as acusações. O advogado dela, Daniel Bialski, segue sem acesso ao processo até o momento de publicação desta reportagem.

Pedido de invasão de urna eletrônica
Walter Delgatti Neto também declarou à PF que a deputada o procurou para invadir uma urna eletrônica. Além disso, ele teria afirmado que a deputada redigiu o texto original da ordem de prisão contra o ministro Moraes, e que teria lhe pedido para invadir as contas de e-mail e o telefone do ministro.

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Eduardo Bolsonaro pode ser preso em ação movida por Tabata Amaral

Advogados da deputada paulista enviaram alegações finais ao STF dizendo que não aceitam qualquer substituição de pena em razão da “péssima conduta social” e da recorrência de “delitos imputados” ao colega.

Enquanto o pai, Jair, presta depoimentos recorrentes à Polícia Federal (PF) para tentar se explicar de supostos crimes que o envolvem, Eduardo Bolsonaro (PL-SP) pode ter como destino a prisão, caso o Supremo Tribunal Federal (STF) julgue procedente uma ação movida pela colega de Câmara, a deputada Tabata Amaral (PSB-SP), diz a Forum.

No processo, aceito pelo STF, Tabata pede a condenação de Eduardo Bolsonaro por uma fake news em que ele insinua que a deputada fez a defesa do projeto de distribuição gratuita de absorventes para tentar beneficiar o empresário Jorge Paulo Lemann. Os bolsonaristas propagam que Tabata faz parte da bancada controlada pelo bilionário brasileiro na Câmara.

Nas alegações finais, advogados da deputada afirmam que em razão da “péssima conduta social” e da recorrência de “delitos imputados” ao colega, querem que o filho 03 de Bolsonaro seja preso, sem a possibilidade de quaisquer substituição de pena.

“Em razão de sua péssima conduta social e se tratar de agente contumaz nos delitos imputados, devem as penas ser majoradas, sendo afastada eventual substituição de pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, pois medida insuficiente à reprovação das condutas concretas”, diz a defesa ao STF.

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Escolas cívico-militares criadas por Bolsonaro formarão os golpistas do amanhã

Em plena CPMI do 8/1, em que todos sabem que foi tramado por Bolsonaro para dar um golpe na constituição, o programa das escolas cívico-militares, criadas por ele, para reproduzir sua ideologia veio abaixo.

Como se sabe, não existe ex-golpista, escola cívico-militar criada por Bolsonaro, terá como filosofia o desrespeito à constituição pata promover uma espécie de constituição particular do fascismo nativo.

Formado numa dessas escolas, o aluno sairá pronto para não economizar na intenção de dar golpe de Estado, porque, desde o seu primeiro dia de governo, Bolsonaro propagou aos quatro cantos que sua principal meta era aniquilar seus adversários políticos na base da violência.

Alguém imagina que Bolsonaro fundaria escolas para formar cidadão conscientes do valor da democracia? Só se for muito ingênuo para acreditar nessa forma cirúrgica de vender a ideologia nazifascista no país.

Assim, podem dar a volta que quiserem, contarem a lorota que for que retórica nenhuma apagará o fato de que os idealizadores golpistas dessas escolas formarão os golpistas do amanhã.

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Após Barroso dizer que bolsonarismo foi derrotado, bolsonaristas ameaçam pedir impeachment de ministro do STF

O deputado bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG) anunciou que a oposição irá pedir o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso em função de ter afirmado, durante um discurso no Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), na noite de quarta-feira (12) que “derrotamos o bolsonarismo” .

“A oposição iniciará um processo de impeachment contra Barroso por cometer o crime de ‘exercer atividade político-partidária’, conforme estabelecido no artigo 39 da lei 1079/50”, disse Nikolas no Twitter. “Se, por um milagre, houver justiça neste país, será indiscutível a perda do cargo”, completou.

A deputada bolsonarista Bia Kicis (PL-DF) afirmou que “o ministro do STF e do TSE, Barroso, afirmou durante um evento da UNE que venceu o Bolsonarismo. Ao participar de um evento político partidário, confessou que atuou contra uma força política. Grave! Nós, da oposição, solicitaremos o impeachment”.

O discurso de Barroso foi feito no 59º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), na quarta-feira (12), em Brasília. Na ocasião, o ministro foi alvo de um protesto por parte dos estudantes, em função do seu posicionamento no julgamento do piso nacional da enfermagem. Ele foi vaiado e chamado de “articulador do golpe” contra Dilma Rousseff (PT).

Barroso então disse que aqueles que vaiavam estavam “reproduzindo o bolsonarismo”. “Nós derrotamos a censura, nós derrotamos a tortura, nós derrotamos o bolsonarismo para permitir a democracia e a manifestação livre de todas as pessoas”, ressaltou o ministro mais à frente.

O deputado Carlos Jordy (PL-RJ) também manifestou apoio ao afastamento do ministro do STF. “Isso é normal? Foi longe demais? Imaginem um ministro do STF declarando em uma palestra que ‘derrotou o lulo-petismo'”, comparou.

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Só Bolsonaro não sabia do golpe surpresa para mantê-lo no poder

Presente de amigos ocultos

Por que golpe surpresa, a ser deflagrado em dezembro de 2022 para impedir a posse de Lula e dispensar Bolsonaro de transferir a faixa presidencial em 1º de janeiro? Porque muita gente em torno de Bolsonaro estava envolvida na trama do golpe, menos ele que de nada, nadinha sabia. Seria uma enorme surpresa.

O então ministro da Justiça, Anderson Torres, por exemplo, sabia, e a Polícia Federal apreendeu em sua casa uma minuta do golpe. O ajudante de ordem de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, homem de total confiança do presidente, sabia. Outra minuta de golpe foi encontrada na memória do seu celular.

Mauro Cid é filho do general Mauro Cesar Lourena Cid, colega de turma de Bolsonaro na Academia Militar de Agulhas Negras, nos anos 70. O general passou à reserva em 2019 para chefiar em Miami o escritório da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos. Indicado por quem? Por Bolsonaro.

É provável, mas não é certo, que o general também soubesse do golpe por meio do filho que ele indicou para assessorar o amigo recém-alçado à Presidência. Dificilmente o filho esconderia uma coisa dessas do pai. Mauro Cid, o filho, trocou mensagens sobre o golpe com militares da reserva, não fazia segredo disso.

O deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado à prisão e à perda de mandato por atacar ministros do Supremo Tribunal Federal, e em seguida indultado por Bolsonaro, sabia do golpe. O senador Marcos do Val (Podemos-ES) contou que foi chamado por Silveira para uma reunião em que o golpe seria discutido.

Reunião com quem? Segundo Do Val, com ninguém menos do que Bolsonaro no início de dezembro. Ela aconteceu? Sim. Onde? Na Granja do Torto, uma das residências oficiais do presidente, há pouca distância do Palácio da Alvorada. E o golpe foi discutido? Ao ministro Alexandre de Moraes, Do Val afirmou que sim.

Mas como afirmou ao ministro Moraes, considerado por Bolsonaro seu maior inimigo, a ponto de tê-lo chamado de canalha no dia 7 de setembro de 2021? Do Val fez jogo duplo. Dizia-se eleitor e partidário de Bolsonaro, merecedor de sua confiança, e o traía em conversas face a face ou por celular com Moraes.

Ao ministro, o senador relatou que o golpe passaria pela obtenção de alguma declaração de Moraes que pudesse incriminá-lo ou deixá-lo em maus lençóis. E que queriam que ele, Do Val, com equipamentos de escuta cedidos pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, gravasse conversas com Moraes.

E o que disse Bolsonaro a Do Val durante o encontro na Granja do Torto? Limitou-se a ouvir a exposição sobre o golpe feita por Silveira. Do Val teria pedido tempo para refletir sobre sua participação no golpe; obteve, mas dias depois desistiu de desempenhar seu papel no golpe porque seria arriscado.

À Polícia Federal, em depoimento prestado ontem (o quarto desde que voltou do autoexílio em Orlando, nos Estados Unidos), Bolsonaro confirmou a reunião que teve com Silveira e Do Val, mas disse que não se discutiu o golpe. Perguntado sobre a data e o local da reunião, Bolsonaro respondeu que não se lembrava.

Se Bolsonaro falou a verdade à Polícia Federal, o golpe, se aplicado com êxito, teria sido uma surpresa para ele – e que surpresa, convenhamos. Um belo presente de Natal dado por amigos ocultos. Aguardem os próximos capítulos dessa história mirabolante. Como novela turca, ela não tem data para terminar.

*Blog do Noblat

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Barroso, do STF, é vaiado no congresso na UNE; “Enfrentei o bolsonarismo”

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi alvo de vaias no 59º congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), na noite desta quarta-feira (12) em Brasília (DF).

Barroso discursou para centenas de pessoas, mas teve a fala abafada em vários momentos por protestos de um grupo na plateia, que segurava faixas com os dizeres: “Barroso: inimigo da enfermagem e articulador do golpe de 2016. Que vergonha, direção da UNE”.

O ministro, em setembro de 2022, suspendeu o pagamento do piso da enfermagem que havia sido aprovado pelo Congresso Nacional.

Em resposta às vaias, Barroso disse que “já enfrentou a ditadura e o bolsonarismo”, celebrando o fato de, atualmente, o Brasil viver sob regime democrático.

“Já enfrentei a Ditadura e já enfrentei o bolsonarismo, não me preocupo (…) Saio daqui com as energias renovadas pela concordância e discordância porque essa é a democracia que nós conquistamos”, declarou o magistrado.

“Nós derrotamos a censura, nós derrotamos a tortura, nós derrotamos o bolsonarismo para permitir a democracia e a manifestação livre de todas as pessoas”, afirmou ainda.

Em nota, a direção da UNE afirmou que “repudia” as manifestações contra Barroso que, segundo a entidade, seriam “antidemocrática” e partiriam de “grupos minoritários [veja a íntegra ao final da matéria].

Assista ao momento em que Barroso reage às vaias no congresso da UNE

*Com Forum

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Na mira da PF, Bolsonaro troca ‘conhecereis a verdade’ por ‘esculacho’

Bolsonaro voltou a chamar, nesta quarta (12), de “esculacho” a ação de busca e apreensão realizada pela Polícia Federal em sua casa em meio a uma investigação sobre fraude em cartões de vacina. Uma grande mudança para quem dizia que o Evangelho de João capítulo 8, versículo 32 (“Conhecerei a verdade, e ela vos libertará”) era seu lema de vida.

“Fazer uma busca e apreensão na minha casa, contra a orientação do Ministério Público, atrás de cartão de vacina, ao meu entender, é um ato de esculacho”, afirmou em entrevista à imprensa após depor sobre uma suposta articulação golpista entre ele, o senador Marcos ‘Coisa de Maluco’ Do Val e o então deputado Daniel ‘Surra de Gato Morto’ Silveira. A operação ocorreu em maio e levou também à prisão do seu ex-faz-tudo, Mauro Cid.

“Não roubei nada, nunca conspirei nada! É para esculachar, gerar constrangimento perante a opinião pública, me desgastar. Se eu não tivesse nenhum capital político, não estariam fazendo tudo isso contra mim”, completou.

Detalhe é que nenhum colega jornalista havia perguntado se ele havia roubado joias dadas pela Arábia Saudita à Presidência da República, tampouco se ele havia conspirado contra a democracia ao fomentar o golpismo entre seus seguidores, o que culminou em rodovias trancadas, carros incendiados, bomba colocada em caminhão de combustível e na depredação das sedes dos Três Poderes no 8 de janeiro. Ele que levantou a lebre sozinho.

Atos falhos envolvem a emergência de uma palavra ou expressão no discurso, seguida de uma correção ou negação do ocorrido. Isso ocorre porque há uma cadeia de pensamentos, inconsciente, que se encontra suprimida e emerge revelando um fragmento da verdade queremos suprimir a nós mesmos, como já me explicou o psicanalista Christian Dunker, nosso colega no UOL.

Tem um golpistinha dentro de Jair com uma vontade louca de sair, mas que segue contido pelo medo da cadeia. Não à toa, ele tirou o corpo fora no depoimento sobre a articulação golpista entre ele, Do Val e Silveira para fazer uma pegadinha do tipo Ivo Holanda com o ministro Alexandre de Moraes e, com isso, tentar melar a eleição.

Mas se ele não disse nada de comprometedor, e evitou comprometer os outros dois, em seu curto depoimento de 35 minutos, o celular de Marcos Do Val continua falando pelos cotovelos. Além disso, o que dirá Daniel Silveira, preso em Bangu, por atacar o STF? Alguém condenado e sem nada a perder vai ficar em silêncio para proteger quem o esqueceu?

*Leonardo Sakamoto/Uol

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