Mês: julho 2023

Flávio Dino debocha do racha na direita: “Só se une na cadeia”

Comentário do ministro da Justiça vem em meio à lavação de roupa suja pública entre Jair Bolsonaro e Tarcísio de Freitas diante do apoio do governador de SP ao projeto de reforma tributária defendido pelo governo.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, debochou do racha que vem sendo observado entre representantes da direita e extrema direita brasileira.

Através das redes sociais, nesta quinta-feira (6), Dino usou uma piada que era comumente utilizada para atacar a esquerda e a inverteu.

“Frase antiga, repetida por décadas: ‘A esquerda só se une na cadeia’. Com os fatos recentes, existe atualização: ‘A direita só se une na cadeia’. Ou será que nem na cadeia ?”, escreveu.

A publicação do ministro vem em meio a uma lavação de roupa suja entre Jair Bolsonaro e seu até então aliado, o governador de São Pulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos).

O racha se deu porque Tarcísio se reuniu com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apareceu em foto ao lado do petista e declarou apoio ao projeto da reforma tributária, em tramitação na Câmara dos Deputados, que é apoiado pelo governo.

Troca de farpas
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, trocaram farpas em público sobre a reforma tributária.

Enquanto Tarcísio afirmou que “a direita não pode perder a narrativa de ser favorável a uma reforma tributária”, Bolsonaro respondeu que “se o PL estiver unido, não aprova nada”.

Ambos estavam em uma reunião do PL em Brasília. Tarcísio chegou a ser interrompido por Bolsonaro e vaiado pelos bolsonaristas radicais presentes. Ele teve, inclusive, que deixar o local protegido por uma escolta para evitar agressões.

Segundo interlocutores, Bolsonaro estaria enfurecido com o apoio do governador de São Paulo à reforma tributária e, principalmente, com o fato de Tarcísio ter posado para foto com Haddad.

*Com Forum

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Vídeo: em reunião do PL, Bolsonaro chora com apoio de Michelle

Em homenagem na sede do PL, Michelle mencionou que Bolsonaro “não tem nenhuma maldade, não tem nenhum projeto de poder”.

Durante homenagem a Jair Bolsonaro (PL), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) afirmou que não vê “nenhuma maldade” no marido, nem “nenhum projeto de poder”. A afirmação foi feita em evento na sede do Partido Liberal, em Brasília, nesta quinta-feira (6/7). Diante das palavras, o ex-presidente se emocionou.

“Quem te conheceu há 28 anos sabe que você continua a mesma pessoa. Eu, que já comi meio quilo de sal com você em quase 16 anos (que) te conheço, sei que você não tem nenhuma maldade, não tem nenhum projeto de poder. Sei que você se entregou para um propósito, uma missão”, disse Michelle na homenagem.

A ex-primeira-dama reforçou que os dois viram juntos a vida se tornar uma vitrine e, assim, mudar “da água para o vinho”. “Nós sofremos (no passado) e ainda sofremos. Mas estou com você, para o que der e o que vier”, disse.

Assista à comédia:

https://youtu.be/ZDmnsQc60d0

*Com Metrópoles

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Moro pressionou procuradores por extradição na Lava Jato

Mensagens mostram que ex-juiz atuou para que Executivo da Odebrecht fosse extraditado.

O ex-juiz e senador Sergio Moro (União/PR) pressionou procuradores da Operação Lava Jato, quanto atuava na 13ª Vara Federal em Curitiba, para que fosse solicitada a extradição de Fernando Migliaccio, um dos responsáveis pelo departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht, preso na Suíça em 2016. O executivo era considerado peça-chave na investigação.

A ação irregular de Moro foi revelada em mensagens divulgadas pelo colunista Jamil Chade, no Uol. Os diálogos foram encontrados pela Polícia Federal (PF), a partir da Operação Spoofing, que investigou o hackeamento de contas em aplicativos de mensagens de Moro e dos procuradores da força-tarefa.

De acordo com as conversas, entre Orlando Martello, um dos procuradores envolvidos na Lava Jato, colegas e autoridades suíças, Moro pressionou pela extradição de Migliaccio. Posteriormente, no entanto, o então juiz aceitou retardá-la. Ainda em 2016, o executivo voltou ao Brasil e fechou um acordo de delação premiada.

“Você se lembra que eu já solicitei a extradição do Migliaccio? Eu fiz isso por causa do pedido do juiz. O Sergio Moro estava me pressionando a fazer isso. Você acha que o pedido de extradição tem algum efeito em nosso pedido de MLAT [Tratado de Assistência Legal Mútua] para ouvi-lo lá na Suíça? Se sim, talvez possamos suspendê-lo (como o Vladmir lhe disse hoje), mas apenas por um curto período”, afirmou Martello em mensagem a autoridades de Berna, capital da Suíça, em 17 de março de 2016.

Mais informalidade
Além disso, também foi de maneira extraoficial que procuradores da Lava Jato souberam da existência de informações na Suíça de que o executivo Marcelo Odebrecht teria determinado o pagamento de propina em diferentes países.

Em 9 de março de 2016, o procurador Stefan Lenz, que comandava as investigações sobre a Lava Jato na Suíça, escreveu: “Temos provas (e-mails apreendidos) de que Marcelo [Odebrecht] está diretamente envolvido e deu ordens a Fernando [Migliaccio] para fazer pagamentos ilícitos”.

Lenz ainda sugeriu uma combinação para que os suíços pudessem ajudar. “Vocês devem fazer um [pedido de] Assistência Mútua Legal para interrogá-lo na Suíça e ter acesso a todos os dados que apreendemos”, afirmou o procurador.

Cerca de duas horas depois, Martello respondeu confirmando que o pedido foi realizado. “Olá Stefan, está pronto. Ele será traduzido hoje com urgência. Eu o envio com antecedência para você”, disse.

Vale ressaltar que “a prática é irregular, já que a transmissão de informações apenas pode ocorrer com base em solicitações formais de um Estado ou do Poder Judiciário e precisa ser feita por canais oficiais. Mas não foi isso que aconteceu”, esclareceu Chade.

*GGN

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Bolsonaro e Tarcísio se ‘estranham’ em reunião do PL sobre votação da reforma tributária

governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e Jair Bolsonaro (PL) se “estranharam” durante a reunião da bancada do PL que discutiu fechar os votos de forma contrária à aprovação do projeto de reforma tributária, que deverá ser votado nesta quinta-feira (6) pela Câmara dos Deputados.

Na reunião, Tarcísio defendeu que a bancada vote pela aprovação do projeto alegando que a “direita não pode perder a narrativa de ser favorável à reforma tributária”. “Porque senão a reforma tributária acaba sendo aprovada e quem aprovou?”, completou.

Pouco depois, Tarcísio foi interrompido por Jair Bolsonaro, que vem defendendo que a bancada do PL vote “contra tudo” que for apresentado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Pessoal, se o PL estiver unido, não aprovam nada. Vai depender de nós”, disparou o ex-mandatário.

Tarcísio tentou se justificar: “vou deixar uma coisa clara aqui: eu não estou defendendo a votação no dia de hoje, não. O que eu estou querendo explicar e estou vindo aqui explicar, com a maior humildade do mundo, é que eu acho arriscado para a direita abrir mão da reforma tributária”.

A ira de Bolsonaro, que na semana passada foi declarado inelegível por oito anos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), se deve ao fato de Tarcísio ter defendido na segunda-feira, com poucas ressalvas, o projeto da reforma tributária do governo Lula.

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Planilha de aliados de Lira mostra até 380 votos a favor da tributária

Líderes partidários alinhados a Arthur Lira preveem até 380 votos para a reforma tributária, mas susto em votação ligou o alerta na Câmara.

Uma tabela que corre entre os líderes partidários alinhados a Arthur Lira mostra que a reforma tributária poderá ser aprovada com 375 votos. Lideranças mais otimistas falam em até 380 votos favoráveis ao projeto, diz Guilherme Amado, Metrópoles.

Apesar da projeção, os governistas que pertencem ao grupo de Lira admitiram que ficaram assustados com a votação para retirar a reforma da pauta da Câmara. Foram 148 votos a favor, contra 302. A expectativa é de que o quórum seja maior na votação da PEC.

Líderes da base e da oposição estiveram no Palácio do Planalto durante a quarta-feira (5/7) para discutir a votação da reforma e de outros projetos econômicos de interesse do governo. Lira pautará o primeiro turno da tributária nesta quinta (6/7).

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Nada vai reduzir o impacto causado pela propaganda da Volkswagen com a Elis Regina

Elis Regina continua sendo, talvez até mais hoje, do que quando estava viva, unanimidade nacional.

Isso não é pouca coisa em um país em que sua música se confunde com o próprio povo.

Elis Regina é Elis Regina em qualquer época, por isso não dá para reduzi-la a questões que envolvem a Volkswagen que apoiou a ditadura e foi estratégica na questão do nazismo na Alemanha.

É preciso que as pessoas vejam mais à frente, na verdade, que vejam muito mais à frente.

O impacto que Elis causou, com sua filha Maria Rita, cantando “Nossos Pais”, muito mais pelas duas do que pela composição de Belchior, foi uma sacada publicitária de gênio, porque trabalhou com aquilo que o brasileiro mais presa, a memória afetiva pela música.

Nada faz com que o brasileiro enxergue melhor o mundo do que pela música que o povo criou.

Apesar da nova kombi ser um produto à venda, o entendimento que todos fazem dessa publicidade não é da nova kombi e muito menos da Volkswagen. Esse debate lateral acaba por entrar mais como exotismo, por mais que tenha importância histórica, que de fato tem e muita.

Mas estamos falando de publicidade e do objetivo do publicitário de atingir um sucesso arrebatador e original no momento em que a revolução tecnológica abriu extremamente o leque de atenção das pessoas, porque, na internet, há indicações e massificação de todo o tipo de entretenimento.

Por isso o sucesso dessa campanha tem um peso ainda maior, pois mostra que há sim estratégias de marketing que, se bem pensadas, conseguem protagonizar e se transformar no assunto nacional, claro, se forem devidamente pensadas e trabalhadas.

É só perguntar há quanto tempo não víamos uma publicidade tradicional ganhar tanta notoriedade.

E não foi por conta inteligência artificial utilizada na cena, mas a inteligência humana de quem teve essa bela sacada, que até a polêmica em torno da história da Volkswagen impulsiona ainda mais o objetivo almejado pela peça publicitária.

Seja como for, todos sabem que a Volkswagen lançou uma kombi nova e há de se reconhecer que foi um feito de craque num mundo circunscrito a links, algoritmos e monetização.

Tem muito o que comemorar, porque, ao fim e ao cabo, foi uma vitória da cultura brasileira. E ninguém lutou mais pela cultura brasileira no pior momento, o da ditadura, do que Elis Regina.

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Morre Zé Celso Martinez, criador do Teatro Oficina, aos 86 anos

O dramaturgo Zé Celso Martinez, de 86 anos, morreu na manhã desta quinta-feira, 6, em São Paulo. O estado de saúde de Zé Celso havia se agravado na quarta-feira. Ele estava internado na UTI do Hospital das Clínicas desde terça, após sofrer queimaduras durante um incêndio em seu apartamento no Paraíso, na Zona Sul de São Paulo. Celso teve 53% do corpo queimado.

Segundo vizinhos, a suspeita é que o incêndio foi causado por um curto-circuito do aquecedor de sua casa, que caiu no solo e provocou o acidente. O 36º DP (Vila Mariana) da Polícia Civil investiga as causas do incêndio. Além de Zé, outras três pessoas também ficaram feridas, porém com menor gravidade. Seu marido Marcelo Drummond, e os atores Victor Rosa e Ricardo Bittencourt.

Pedro Dória, do Meio, e a “nova direita não reacionária”, acha que engana quem?

O Brasil não tem extrema direita. Bolsonaro nunca foi nada disso. É um titica, como bem disse Lula.

A direita que, falida, inventou essa figura tosca, é a mesma que até hoje não critica um juiz criminoso como Moro e ainda discursa contra a “ditadura na Venezuela”

Paulo Guedes é outro queridinho da “direita civilizada”, como se ele não fosse a ponte entre a tragédia humana, sanitária, social e econômica do governo Bolsonaro com a oligarquia financeira.

O que quero apontar aqui, é não só o discurso rasteiro e rastaquera de Pedro Dória, do Meio, mas também é do Globo, e não é peixe pequeno dos Marinho. Foi chefe de redação num momento crítico e acha que Dilma não sofreu golpe e, para Dória, muito menos Lula deve reclamar das taxas de juros do BC de Campos Neto.

É uma espécie de editor envernizado de um lustrado Meio, que tem o mesmo discurso dos tais conservadores bolsonaristas, mas diz defender a democracia como um bom e verdadeiro liberal.

Esse perece ser o caminho que sobrou para uma direita implodida por ela própria porque sempre operou contra o povo pelos interesses de quem banca a nova maquiagem da direita.

Ou seja, Pedro Dória é a velha direita “Meio mais ou menos”

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Instagram lança Threads, rede social para rivalizar com o Twitter

Rede social foi revelada dias após o Twitter anunciar um limite para leitura de posts. Usuários poderão fazer login e encontrar amigos por meio de suas contas no Instagram.

O Instagram lançou nesta quarta-feira (5) o Threads, uma rede social criada para rivalizar com o Twitter, que anunciou há alguns dias um limite temporário para leitura de posts.

Disponível para Android e iPhone (iOS), o Threads vai aproveitar o alcance de seu aplicativo-irmão para crescer.

Na nova rede social, os usuários poderão fazer login e encontrar amigos por meio de suas contas no Instagram, que tem mais de 2 bilhões de usuários.

Além disso, quem tiver as duas contas conectadas vai mostrar na bio do Instagram o número de sua inscrição no novo app. Mark Zuckerberg, por exemplo, foi o 1º a entrar no Threads (veja abaixo).

Como funciona
Anunciada como um espaço de “atualizações em tempo real e conversas públicas”, a nova rede se parece muito com plataformas como Twitter, Bluesky e Mastodon.

Ela suporta posts com até 500 caracteres, além de links, fotos e vídeos de até 5 minutos. Também é possível curtir, comentar e compartilhar o que outras pessoas publicaram.

Uma diferença para o Twitter é que o Threads não tem área de trending topics, que mostra assuntos mais comentados na rede. Segundo a nova rede social, esse recurso será lançado no futuro.

Os usuários do Threads decidem quem pode responder aos seus posts – todos, apenas quem estão seguindo ou apenas as contas citadas – e tem recursos de segurança como o filtro que oculta termos específicos em comentários. Os usuários que você bloqueou no Instagram também são bloqueados no novo aplicativo.

A previsão era de o Threads fosse liberado apenas na quarta-feira (6), às 11h, mas o Instagram decidiu adiantar seu lançamento para esta quarta-feira (5), às 20h.

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Fator Lula: Alimentos têm a menor pressão na inflação em 45 meses

Taxa teve queda de 0,80% em junho, acumulando 4% de alta em 12 meses.

Os alimentos mantêm tendência de queda e registraram, em junho, a maior redução de preço em 45 meses em São Paulo. No mês passado, tiveram deflação de 0,80%, o que inibiu uma evolução da taxa média de inflação.

Segundo a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), a inflação média de junho ficou praticamente estável na cidade de São Paulo, com recuo de 0,03%, segundo a Folha.

A queda nos preços dos alimentos nos supermercados reflete o que ocorre no campo. Com maior oferta de produtos e, até então, sem a ocorrência de efeitos climáticos severos, como em 2021 e em 2022, os preços de boa parte dos produtos estão em queda.

Além de uma melhora na oferta interna, os preços praticados dentro da porteira refletem a desaceleração mundial das commodities. A produção internacional de grãos melhorou, e os estoques estão sendo repostos, o que tem provocado uma queda nos preços internacionais.

A retração interna dos preços se espalha por quase todos os segmentos da alimentação. Das 20 maiores pressões de queda na taxa de inflação, 16 são da agropecuária.

O comportamento dos preços dos alimentos neste período do ano difere do que ocorre nos anteriores, quando a tendência era de alta. Em junho do ano passado, a inflação dos alimentos teve aceleração de 0,93%

Os alimentos, um dos principais fatores de pressão nos últimos quatro anos, quando acumularam alta de 30% em São Paulo, registram evolução de apenas 1,35% no primeiro semestre deste ano. A inflação geral é de 2,1%, segundo a pesquisa da Fipe.

A carne, grande fator de pressão nos anos anteriores, devido às exportações e preços internacionais aquecidos, mudou de tendência. No primeiro semestre deste ano, a bovina teve retração de 6,6%; a de frango, de 14,3%, e a suína, de 4,6%.

No caso da carne bovina, todos os 14 cortes relacionados na lista de pesquisa da Fipe mostraram queda de preços em junho, comportamento que é repetido no acumulado do ano.

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