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Afinal, de que Moro a Globo vem falando e defendendo tanto?

Alguém precisa avisar aos Marinho que não dá para adaptar um revestimento angelical num ex-juiz tropical enfiado num pântano nada banal.

Na verdade, não se tem notícia de que um mesmo juiz, num ambiente nativo, tenha produzindo um flagrante crime contra a constituição de seu país, operando nas sombras contra um candidato à presidência da República para dar vitória ao seu oponente, depois, assumir uma super pasta do governo para, de forma velhaca, construir degraus que o qualificassem como candidato à presidência da República no pleito seguinte.

Em qualquer lugar do planeta, um sujeito desse seria achincalhado pela mídia, mas, no Brasil, a mídia industrial, sobretudo a e o Globo, insiste em chamar seus leitores e telespectadores de idiotas, pondo-se a diuturnamente falsear a paisagem de uma operação criminosa chamada Lava Jato, mentindo de maneira microscópica ou mesmo depravada.

O embate entre o Sergio Moro real e o virtual, criado pela Globo, na triste vida jornalística que vive de cavação de engodos, é uma grande batalha modelada para tentar apanhar algum distraído a partir das labaredas dos Mervais da renascença da república de Curitiba.

Ora, a velha Globo não mudou nada, mesmo diante da revolução informacional proporcionada pela internet. A atitude é sempre a mesma quando se mete no ambiente político.

O segredo de gênio, agora, é uma verdadeira obra de arte de mistificação e furúnculo conceitual.

Os bichados, que hoje atacam Toffoli, escandalosamente para somar as trevas bolsonaristas, não deixam dúvida daquilo que sempre frisamos aqui, que nascedouro do fascismo rococó sempre foi a mídia, sem guardar qualquer diferença.

Esse fascismo pode engrossar ou apenas gravitar em torno de um determinado tema ou ação, mas a busca por uma visão enviesada sobree determinadas interpretações se caracteriza de forma idêntica àqueles que defendem a calúnia, difamação, injúria como liberdade de expressão.

Uma coisa que nem na arte caricatural, presta.

O que a Globo tem feito com os ataques a Toffoli, na construção de uma defesa tosca de um juiz criminoso, oficialmente dado como parcial pelo Supremo Tribunal Federal, de forma técnica e com grande eloquência, foi resultado de uma infinita quantidade de provas de sua parcialidade baixa, borrando a imagem do próprio judiciário.

Por isso, não há coro de colunistas do Globo que fará com que nos calemos diante da defesa imoral da Globo com Moro, para isso, utilizando pálidos conceitos que parecer ter sido extraídos da cabeça do advogado Hery Kattwinkel, que, em “defesa” do seu cliente do 8/1, confundiu Poncio Pilatos com Afonso Pilatos e o livro de Maquiavel, O Príncipe com O Pequeno Príncipe de Antoine de Saint-Exupéry.

Nesse nível.

Por Celeste Silveira

Produtora cultural

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