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Em seu governo, Bolsonaro transformou o Ministério da Saúde em esquadrão da morte

Quando se fala do governo Bolsonaro, pode-se fazer avaliações distintas sobre a pior pasta de uma tragédia generalizada e, por isso, Bolsonaro teve o troco nas urnas, mesmo tentando comprar voto a voto, com crimes que todos sabem, provas é que não faltam.

Por ora, aqui se fala de crimes já revelados, mas a coisa foi imensamente maior em termos de corrupção, mortes em massa, além das práticas nazifascistas que marcaram a passagem pelo poder de um demônio, poder este que só se tornou realidade por conta do seu comparsa, Sergio Moro, o ex-juiz, hoje, praticamente ex-senador que, certamente, concorre com Bolsonaro e toda a nata da bandidagem nacional, com as figuras mais barra pesada desse país.

O fato é que a tropa especial de Bolsonaro, justamente por conta da pandemia, foi colocada no Ministério da Saúde, onde se chegou ao ápice de esquadrão da morte com um macabro índice diário de mortes por covid, que passava de 4 mil por dia.

Se a CPI do genocídio não deu em nada perante a justiça, ela entrará para a história, de forma fidedigna, grande parte da política de esquadrão da morte, instalada na gestão de um general da ativa, Eduardo Pazuello.

O que já estava trágico, por toda a campanha, que tinha como foco de Bolsonaro, a contaminação generalizada com sua falácia de imunidade de rebanho.

O mais irônico dessa história, é que Bolsonaro operava esse lado monstruoso em paralelo com a corrupção para que as todos, em uma pandemia devastadora, seguissem a vida normalmente, trabalhando, acumulando, não seguindo qualquer regra da OMS, porque ele não queria que as pessoas deixassem de trabalhar.

O que aqui se fala, é de um sujeito que sentou na cadeira da presidência da República a partir de uma fraude, pois nunca trabalhou na vida, assim como seus filhos, que sempre viveram longe do trabalho e grudados nas tetas dos cofres públicos.

Não dá para alongar mais com biografia de criminosos contumazes. o ponto aqui é outro em que damos apenas uma pincelada na memória recente do país, sobre o que era o Ministério da Saúde do governo Bolsonaro que, na prática, era um QG de irresponsáveis que, até hoje, o bolsonarismo aplaude e os limpa-trilhos de Bolsonaro, que dizem-se horrorizados com a dancinha da moça na atual pasta da Saúde.

Tudo vem dessa direita tosca, fascista, burra, idiotizante que sequer sabe fazer oposição. Mas até a estupidez mais fecunda, tem limites.

O nosso papel aqui é mostrar o limite de mais uma falsa polêmica criada e difundida por aqueles que aplaudiram de pé o genocídio praticado por Bolsonaro a partir do Ministério da Saúde

Por Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

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