Integrantes da Polícia Federal (PF) avaliam que governo de Israel quis “faturar politicamente” ao citar atuação do Mossad no Brasil.
Integrantes da Polícia Federal (PF) ouvidos pela coluna avaliam que o governo de Israel quis “faturar politicamente” ao citar a participação do Mossad, serviço secreto israelense, na operação que prendeu terroristas ligados ao Hezbollah no Brasil.
A divulgação, feita pelo próprio primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, não estava nos planos. O tom usado por Israel, citando uma “célula” do Hezbollah no Brasil, também foi vista como alarmista e “exagerada” por integrantes da PF.
Em entrevista à CNN, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, chegou a falar em “quebra de confiança” com o governo de Israel. O abalo, contudo, não deverá afetar a cooperação entre PF e Mossad, que mantêm diversas parcerias na área de segurança pública.