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Caso de governador do Acre é outro prego no discurso bolsonarista; PGR pede seu afastamento

A denúncia do governador do Acre, Gladson Cameli (PP), por 5 crimes – dentre eles organização criminosa e corrupção – feita pela PGR (Procuradoria-Geral da República) que pede seu afastamento, é outro prego no discurso bolsonarista. A afirmação é do colunista do UOL Leonardo Sakamoto.

“É interessante que o Gladson, o governador, ele é bolsonarista. Ele era um bolsonarista roxo. Na época, inclusive até o ano passado, ele fez acenos ao governo Lula, até porque governadores precisam ter uma boa interlocução com o governo federal. Ele entregou uma cesta de produtos acreanos para o Lula. Mas o Gladson é bolsonarista.” Leonardo Sakamoto, colunista do UOL

“Seria interessante ver o ex-presidente Jair Bolsonaro e ver o bolsonarismo no Congresso Nacional, que bate no peito dizendo que não há nenhum caso de corrupção envolvendo bolsonaristas, explicasse qual que é a situação. […] O caso do Cameli é mais um prego no caixão do discurso do bolsonarismo de que eles pairam acima da corrupção.” Leonardo Sakamoto, colunista do UOL

“O afastamento é importante para evitar que provas sejam destruídas, funcionários públicos sejam pressionados, testemunhas assediadas, no que garanta ser um curso de investigação mais limpo possível. Uma vez que está se discutindo a gestão do governador sobre a máquina pública e ele está montado sobre a máquina pública.” Leonardo Sakamoto, colunista do UOL

“A melhor coisa seria, exatamente diante dessa quantidade de evidência, a Justiça determinar o afastamento temporário do governador para que ele pudesse se defender, inclusive, se defender de uma forma mais correta. Provando que não tem nada a temer, não vai fazer pressão e garantindo que se tudo se resolver, se ele provar que as evidências não corroboram a culpa dele, que ele voltasse.” Leonardo Sakamoto, colunista do UOL

Por Celeste Silveira

Produtora cultural

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