Ano: 2023

Vídeo: Damares fala o que quer a Silvio Almeida e ouve o que não quer

Silvio para Damares: ‘Quero ter compaixão pela senhora’

O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, rebateu a senadora e ex-ministra Damares Alves após uma fala sobre “compaixão” durante audiência pública no Senado nesta quinta-feira (27/4).

Assista:

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Em ação sobre cota para mulheres, Cármem Lúcia rebate Nunes Marques: “Não somos coitadas”

Cármen Lúcia rebateu argumentos do ministro que alegou a necessidade de haver mais “empatia” nos julgamentos de cotas para mulheres

A ministra Cármém Lúcia, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), rebateu, nesta quinta-feira (27/4), argumentos do ministro Nunes Marques em ação sobre fraude de cotas de gênero no município de Iatiçaba, Ceará.

Ao analisar o caso de uma candidata que recebeu nove votos nas eleições de 2020 e alegou ter sido abandonada pelo partido, Nunes Marques proferiu o voto no sentido de expor a dificuldade que as mulheres sem afinidade com a política sofrem para conseguir votos. Ele considerou que não teria havido fraude, nesse caso, e que os argumentos da concorrente eram reais pelo fato do abandono.

“Há uma tentativa republicana de cumprimento da norma eleitoral (da cota de gênero), na busca de pessoas do gênero feminino que se disponham a se candidatar. No entanto, a partir do momento que ela se filia e há um completo abandono, a gente precisa ter um pouco de empatia com essas muheres. Elas nunca participaram de nada, de campanha, não sabem como percorrer esse caminho durante o pleito. Devemos ter empatia porque não é fácil para uma mulher do povo, simples, se candidatar e ter 9 votos numa cidade dessa”, analisou o ministro Nunes Marques.

Logo após o voto dele, Cármen Lúcia pediu a palavra. A ministra explicou que gostaria apenas, dentro de um espaço de discussão saudável do TSE, expor seu posicionamento. Cármen lembrou que também veio de um estado pobre e que as mulheres precisam se empoderar, se capacitar e que a lei de cotas precisa ser respeitada para que haja uma condição mínima ou que chegue perto da igualdade de oportunidades.

“Não somos coitadas. Não precisamos de empatia, precisamos de respeito”, frisou a ministra. “A Justiça Eleitoral tem a tradição de reconhecer como pessoa dotada de autonomia, e não precisar de amparo. Isso é o que nós não queremos, ministro. E eu entendo quando o senhor afirma, de uma forma que soa paternal, dizendo que haja empatia. É preciso, na verdade, que haja educação cívica”, alegou.

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Faxina no GSI continua e mais 58 servidores são exonerados em segunda leva

Depois de exonerar 29 quadros do GSI ontem, entre militares e policiais, Ricardo Cappelli, ministro interino da pasta, vai retirar mais 58 servidores do órgão hoje. Os nomes serão publicados na edição do Diário Oficial da União de sexta-feira, segundo Lauro Jardim, O Globo.

Até aqui, a limpa ordenada por Lula tem atingido não só nomeados em gestões anteriores (com destaque para a de Jair Bolsonaro, quando o general Augusto Heleno chefiava o GSI), como também indicados na recente administração do general Gonçalves Dias.

O militar foi demitido na semana passada, após a divulgação de imagens em que aparecia no Palácio do Planalto durante os atos golpistas de 8 de janeiro. Ele afirma que estava tentando retirar os radicais do local.

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Luis Nassif: Qual seria o golpe aplicado no governo de SP no caso Antonov?

Caso reportado pela CNN poderia se resumir a uma “barriga” jornalística, não fosse a notícia oficialmente divulgada pelo governo de SP.

Em um primeiro momento, parecia apenas uma fake news com propósitos políticos. O fabricante da Antonov – maior navio cargueiro do mundo -, que pertence a uma estatal ucraniana, teria decidido investir US$ 50 bilhões em São Paulo, mas desistiu por causa de uma frase do presidente Lula sobre a guerra.

A notícia era inverossímil por dois motivos:

  1. O valor corresponde a um terço do PIB ucraniano de 2021. E o País, hoje em dia, está menor ainda.
  2. O investimento seria em 5 anos, o que corresponderia a 3% do PIB da Ucrânia por ano. Para efeito de comparação, todo investimento público brasileiro não chega a 1% do PIB.
  3. Nenhuma empresa séria suspende investimento dessa ordem devido a uma declaração de um presidente da República, que nem foi contra o País.

Logo depois, veio uma nota oficial do governo ucraniano negando a existência de qualquer representante no país ou de qualquer negociação.

Tudo poderia se resumir a uma “barriga” jornalística, soprada por alguma fonte não confiável, não fosse o fato de que a notícia foi oficialmente divulgada pelo governo de São Paulo.

Pontos de análise

  1. O governo de São Paulo admitiu, oficialmente, as supostas tratativas.

“A Secretaria de Negócios Internacionais do Estado de São Paulo informa que, no dia 11 de abril, recebeu representantes de Oleksandr Nykonenko e Victor Avdeyev, conselheiro e vice-presidente da Antonov Company, para audiência a respeito do interesse da estatal ucraniana Antonov desenvolver atividades no Brasil, em especial no Estado de São Paulo”, diz o governo de SP em nota.

A empresa, por sua vez, é uma fabricante de ventiladores de alto desempenho, para refrigeração, máquinas e processos industriais, entre outros.

Na Internet, há um currículo dele apresentando-o como embaixador da Ucrânia em Portugal e também ex-diretor de assuntos militares no Ministério de Assuntos Internacionais na Ucrânia, mas no período 2008-2010, antes da era Zelensky. Também foi embaixador da Ucrânia em Brasília, entre 1995-2000. Mas não se encontra menção no portal da Antonov.

Já na busca pelo nome Victor Avdeyev, que seria o vice-presidente da Antonov, desautorizado pela própria empresa, aparece um perfil no Facebook de alguém ligado à Cúpula Missionária Internacional. Podem ser apenas homônimo. No LinkedIn, há outro Viktor Avdeev apresentado como profissional de vendas especializado em marketing digital.

2. O Secretário de Negócios Internacionais do governo de São Paulo é Lucas Ferraz, que tem passagem pelo banco dos BRICS, BID, entre outros bancos internacionais, além de ter sido secretário de Comércio Exterior do Ministério da Economia.

3. A Beuno Maia Consultoria aparece na web apenas como “consultoria de inteligência financeira”, sem mais detalhes.
Hipótese mais provável

Tentaram dar um golpe no governo de São Paulo, com essa história inverossímil. Em algum momento, o governo fez alguma exigência que não poderia ter sido atendida pelos grupo. Criou-se então essa versão extravagante para o negócio ter falhado.

GGN

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A que ponto chegou o bolsonarismo – vídeo: Silvio Almeida escracha tentativa de Damares Alves e Girão de lacração com feto em Comissão do Senado

Silvio Almeida foi aplaudido de pé.

O ministro de Direitos Humanos, Silvio Almeida, detonou a tentativa de lacração dos bolsonaristas Damares Alves (Republicanos-DF), ex-titular da pasta, e de Eduardo Girão (Novo-CE), que levaram um feto de 12 semanas durante audiência realizada na Comissão de Direitos Humanos do Senado.

Em sua fala, Damares afirmou que ela e Girão levaram um “presentinho”. “A gente vai entregar para o senhor, com muito carinho, porque as pessoas não entendem o que a gente está fazendo e a gente quer apenas que a criança viva e tenha direitos garantidos. Eu vou deixar com o senhor um bebêzinho de 12 semanas, se você puder levar com carinho, ministro, e a gente entender que é isso que a gente queria fazer”.

Silvio Almeida rejeitou o “presentinho” e denunciou o que classificou como “performance” dos bolsonaristas

“Senador Girão, eu não quero receber isso por um motivo muito simples: eu vou ser pai agora. E sei muito bem o que significa isso. Isso é uma performance que eu repudio profundamente. Com todo respeito, isso é uma exploração inaceitável de um problema muito sério que temos no país”, disse Almeida.

“Em nome da minha filha que vai nascer, eu me recuso a receber isso ai”, emendou Almeida. “Isso é um escárnio”.

*Com Forum

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Família aflita: PF prepara suspensão do salário de Anderson Torres

Polícia Federal (PF) prepara suspensão do salário de Anderson Torres, e família do ex-ministro de Bolsonaro se aflige com a possibilidade, segundo o Metrópoles.

Há na Polícia Federal um processo administrativo que, ao que tudo indica, levará à suspensão do salário de Anderson Torres. A tramitação está avançada. E os pagamentos a Torres, delegado da PF, deverão ser interrompidos em questão de semanas.

Fontes da PF informaram à coluna que já foram mapeados precedentes similares. Casos de policiais federais que, investigados, tiveram salários suspensos antes mesmo de condenações pela Justiça. Não há nada “fora da curva”, ponderam, na interrupção dos salários de Anderson Torres. Há respaldo jurídico e administrativo para tal.

A proximidade da suspensão do salário tem causado aflição a familiares de Torres. Mulher do ex-ministro, Flávia Torres foi exonerada em janeiro do cargo comissionado que exercia na Câmara Legislativa do DF. E atualmente, no Banco do Brasil, recebe menos que os R$ 10 mil do emprego anterior. O casal tem três filhas. De 9, 11 e 13 anos.

Anderson Torres está preso desde 14 de janeiro por determinação de Alexandre de Moraes, do STF. A suspeita é que o ex-ministro de Bolsonaro tenha sido omisso e facilitado as invasões dos Três Poderes. Na ocasião, ele atuava como secretário de Segurança Pública do Distrito Federal.

No dia das depredações, estava de folga nos Estados Unidos. Em sua casa, foi encontrada uma suposta minuta de teor golpista cuja procedência é investigada.

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Braço direito de Bolsonaro, coronel Cid fez ‘jogo duplo’ para reaver joias sauditas de R$ 16,5 milhões, revelam depoimentos à PF

Ao lidar com a Receita, Cid tomou providências que só podem ser feitas para itens com destinação pública. Já entre a equipe ligada ao gabinete presidencial, Cid tratou as joias como um presente pessoal destinado ao ex-presidente.

A análise dos depoimentos de testemunhas à Polícia Federal no caso das joias de R$ 16,5 milhões, enviadas pela Arábia Saudita e retidas pela Receita Federal, revela que o então assessor e braço direito de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid, fez “jogo duplo” para reaver o conjunto milionário e destiná-lo ao então presidente, segundo o G1.

Nos últimos dias de dezembro de 2022, no fim do governo Bolsonaro, Cid providenciou a documentação necessária para realizar um procedimento burocrático junto à Receita Federal que só pode ser feito em caso de bens com destinação pública – e não privada.

Esse procedimento era necessário para retirar o conjunto milionário da alfândega. Enquanto isso, no entanto, ele atuou internamente para que, uma vez que as joias saíssem da Receita, elas fossem para o acervo privado de Jair Bolsonaro.

O objetivo era obter a liberação de um conjunto de joias de R$ 16,5 milhões apreendido pela Receita com a comitiva oficial do governo brasileiro que havia viajado para a Arábia Saudita em outubro de 2021.

Os itens foram encontrados na mala de um assessor do Ministério de Minas e Energia e não foram declarados à Receita como item pessoal, o que obrigaria o pagamento de imposto. Por conta disso, as joias acabaram retidas.

O conjunto valioso poderia ter entrado no Brasil sem o pagamento de imposto, desde que fosse declarado como presente para o Estado brasileiro, mas, neste caso, ficaria com a União.

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CPI vai triturar, expor e dividir oposição a Lula

Luís Costa Pinto*

Por 28 anos, a eternidade de uma geração, Jair Bolsonaro ocupou uma vaga de deputado federal pelo Rio de Janeiro na Câmara. Ignorante e despreparado, portou-se como um traste sujo e imprestável por todo o tempo. Nunca liderou as bancadas da meia dúzia de siglas pelas quais passou no Parlamento. Jamais presidiu quaisquer das comissões temáticas permanentes, nem mesmo comissões especiais. Não relatou um único projeto de lei relevante em plenário. Era um entulho e devia ter enfrentado processos de cassação de mandato e suspensão de direitos políticos em ao menos três oportunidades:

  • quando agrediu uma parlamentar e jornalistas mulheres com laivos misóginos,
  • quando enalteceu no púlpito da Casa do Povo o nome infame de um torturador abjeto;
  • quando levou ao Congresso um coronel dos porões da ditadura para que ele mentisse e enxovalhasse a biografia de outros parlamentares que haviam lutado contra o regime dos generais de 1964.

Ao longo dos quatro trágicos anos do governo do pai, o deputado Eduardo Bolsonaro e o senador Flávio Bolsonaro, foram figuras acessórias no trato de temas sérios no Congresso Nacional. Arrivista e boçal, o deputado só ameaçou brilhar como investigado e processado pelo Conselho de Ética. Porém, o comando do Parlamento não teve nem coragem, nem destemor, para cassá-lo quando perfilou mais de uma vez contra as instituições democráticas e o Estado de Direito. Igualmente boçal e dado a flertes pragmáticos (senão, ao usufruto) com o mercado jurídico de Brasília, o senador não conseguiu sequer traçar uma linha de defesa para o pai na CPI da Covid no Senado. Ou seja, a dupla de “Bolsonaros Minions” do Congresso não passa de um dueto de trapalhões empertigados. Não compreendem os ritos e os manuais do Parlamento, nem têm qualidades para usá-los.

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investigará o golpe de Estado dado e derrotado no dia 8 de janeiro de 2023 teve seu requerimento lido e acatado em sessão conjunta da Câmara e do Senado no Congresso Nacional. Na próxima semana os líderes de partidos e bancadas devem indicar os 32 integrantes titulares – 16 senadores e 16 deputados. O Governo terá maioria – ou com um placar de 21 x 11 ou de 20 x 12, a depender da compreensão regimental do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), acerca da boa jogada regimental promovida pelos governistas ao trocarem o senador Randolfe Rodrigues (Rede) de bloco. Essa maioria teórica só se revelará folgada na prática com alinhamento e fina sintonia entre a base do Palácio do Planalto e os parlamentares que gravitam em torno dos presidentes da Câmara e do Senado. Mas, os governistas estão conscientes da relevância da missão, da importância do desafio e do papel que o destino lhes reservou neste momento: expor, triturar, dividir, empacotar e despachar para o inferno a oposição desqualificada e tacanha que os bolsonaristas aloprados (talvez isso seja pleonasmo) fazem ao presidente Lula.

A turma de jagunços do ex-presidente, um homem covarde que ao vislumbrar e antever o xilindró à espreita por ter estimulado o badernaço antidemocrático de 8 de janeiro escondeu-se sob o manto de uma “inimputabilidade medicamentosa” patologicamente cretina e possivelmente falsa, não possui nem temperança nem preparo técnico-legislativo para fazer frente ao time já pré-selecionado pelo Governo. Os Bolsonaro integram um clã caquistocrático (Kakistocracia, em grego casto, significa “governo dos piores”) e já se arrependem do cacife empenhado na compra das fichas dessa Comissão Parlamentar Mista de Inquérito. A eles interessava o enredo, falso, de ter o Palácio do Planalto trabalhando contra a Comissão por “medo” das investigações. Como não havia temor algum, e sim um cálculo prático de quem está no poder – CPIs que turvam o Parlamento e atrasam as agendas de votações, polarizando teoricamente a energia midiática, atrapalham governos – pagaram para ver e estão, agora, de calças arriadas ante os crupiês dos tapetes verde e azul do Congresso.

Será um espetáculo, e não podemos perder nenhum dos capítulos. A não ser que os oposicionistas recuem e esvaziem a CMPI acusando o golpe de terem sido derrubados pelas estratégias palacianas. Pode ser que isso aconteça – daí, será como assistir a um bando de trombadinhas fazendo arrastão e gritando “assalto! assalto!” ao tentarem confundir o público para se safar da polícia.

*247

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Após publicar fake news burlesca, CNN pede desculpas ao governo Lula

A CNN Brasil pediu desculpas nesta quarta-feira (26) ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após publicar uma fake news sobre uma suposta suspensão de negociações entre o governo brasileiro e a estatal ucraniana Antonov que envolviam investimentos irreais de US$ 50 bilhões.

“Em uma falha de procedimento, a CNN não procurou, antes da publicação da reportagem, a Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, à qual pedimos desculpas pelo erro”, disse a CNN em recado publicado no site da emissora.

Após ser questionada sobre a informação falsa nas redes sociais, a emissora atribuiu a suposta posição da Antonov ao governo de São Paulo, comandado pelo bolsonarista Tarcísio de Freitas.

O comunicado da CNN veio depois que a Antonov divulgou uma nota oficial desmentindo a informação da emissora. “Atualmente, os meios de comunicação de massa da República Federal do Brasil estão compartilhando a informação falsa de que a Companhia Antonov suspendeu supostas negociações sobre o suposto lançamento da produção de aeronaves no Brasil”, disse a Antonov em nota publicada em suas redes sociais.

O 247 denunciou desde a manhã desta quarta-feira a fake news da CNN, apontando a falta de conexão da informação com a realidade. Nunca, em nenhum lugar do mundo, qualquer multinacional anunciou um investimento de 50 bilhões de dólares. Os grandes projetos de investimento industrial recentes situam-se na casa de US$ 10 bilhões, como um projeto da Tesla, no México, e um da Volkswagen, na Espanha. Nesta semana, houve o anúncio de um projeto de US$ 14 bilhões, também pela Volks, para uma grande fábrica de baterias no Canadá.

Portanto, qualquer jornalista minimamente experiente saberia que a informação sobre a Antonov era falsa. Além disso, tal quantia representa nada menos que 25% do PIB da Ucrânia, um país devastado pela guerra, que tem recebido ajuda internacional para comprar armas, mas que não tem feito qualquer investimento fora de suas fronteiras. Sem contar o fato de que a Antonov é uma estatal russo-ucraniana, sem qualquer presença internacional.

O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Paulo Pimenta, questionou a conduta da emissora após a notícia falsa. “Publicar notícia falsa sem ouvir os dois lados é jornalismo? Usar um site oficial de um governo de estado para ‘esquentar’ uma Fake News é honesto? É jornalismo ? Onde eu estudei, na @UFSM_oficial e me formei Jornalista aprendi que isso não é jornalismo”, afirmou Pimenta.

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Depoimento de Bolsonaro vira meme: ‘Foi sem querer querendo’

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi comparado ao personagem Chaves nas redes sociais após o depoimento prestado à PF.

Bolsonaro comparado a Chaves. Internautas usaram a justificativa do presidente sobre o compartilhamento de um vídeo contra as urnas para lembrar de uma frase famosa do personagem: “Foi sem querer querendo”.

Bolsonaro disse que postou o vídeo com fake news sobre as eleições “sem querer” e que estava sob efeito de remédios.

Segundo a defesa do ex-presidente, Bolsonaro ia compartilhar o vídeo consigo mesmo no WhatsApp, para assistir depois, mas acabou postando no Facebook.

https://twitter.com/rosefoltran/status/1651342437455998980?s=20

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