Ano: 2023

Joaquim de Carvalho: “O massacre de Blumenau foi um crime político e Bolsonaro é o garoto-propaganda do ódio”

Ele também afirmou que a ideologia de extrema direita nasce do ressentimento.

O jornalista Joaquim de Carvalho afirmou, no Bom Dia 247 deste sábado, que o massacre de Blumenau, em que Luiz Henrique de Lima matou quatro crianças, foi um crime político e está relacionado com o extremismo do discurso bolsonarista. Segundo ele, Jair Bolsonaro é o “garoto-propaganda do ódio” e a ideologia de extrema direita nasce do ressentimento.

Para Joaquim de Carvalho, o massacre de Blumenau é um exemplo do que pode acontecer quando discursos de ódio e intolerância são propagados. Ele destaca que o autor do crime era aparentemente um simpatizante do presidente Jair Bolsonaro e que utilizava as redes sociais para disseminar ideias extremistas.

Segundo o jornalista, o discurso de Bolsonaro é um estímulo para o surgimento de grupos radicais que se sentem legitimados para agir com violência contra aqueles que consideram seus inimigos. Segundo ele, o massacre de Blumenau é uma tragédia que deve ser lembrada como um alerta para os perigos da disseminação do discurso de ódio e da intolerância.

*247

*Foto arte: Brasil de Fato

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Brasil retorna à Unasul, após quatro anos de diplomacia da ‘total subordinação aos EUA’

Medida faz parte da agenda de retomada das principais alianças internacionais do país. Decreto entra em vigor a partir de 6 de maio.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oficializou o retorno do Brasil à União de Nações Sul-Americanas (Unasul), depois de quatro anos em que o país ficou fora do bloco. A medida faz parte da agenda de retomada das principais alianças internacionais do país, conforme já anunciado pelo Ministério das Relações Exteriores. O decreto que promulgou o Tratado Constitutivo da Unasul (nº 11.475/2023) foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União na quinta-feira (6) e entra em vigor a partir de 6 de maio.

A Unasul foi criada em maio 2008, durante o segundo mandato de Lula, num período em que as esquerdas governavam os principais países sul-americanos. O objetivo principal do bloco é fomentar a integração entre os Estados-membros, por meio das duas uniões aduaneiras do continente: o Mercosul (integrado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, e associados) e a Comunidade Andina (formada por Bolívia, Colômbia, Equador e Peru).

Além da esfera econômica, o grupo desenvolve ações em outras áreas de interesse, como social, cultural, científica, tecnológica e também política. Em seu primeiro ano, o bloco foi responsável pela criação do Conselho Sul-Americano de Defesa (CDS) para elaboração de políticas comuns de defesa, com autonomia em relação à Organização dos Estados Americanos (OEA). O Conselho atuou, por exemplo, na resolução de conflitos internos

na Bolívia, e entre Colômbia, Venezuela e Equador.

Direita contra a Unasul
Entre 2010 e 2019, a Unasul teve todos os 13 países da América do Sul em sua composição. No entanto, já no início da gestão de Jair Bolsonaro (PL), o Brasil anunciou seu desligamento. O pretexto usado foi que o país não participaria de um bloco que passaria a ser presidido pela Bolívia, cumprindo a rotatividade prevista no estatuto da instituição.

Em seguida, desta vez sob ascensão da direita, foi criado o Prosul (Fórum para o Progresso da América do Sul), que teve em seus membros: Argentina (então presidida por Mauricio Macri), Chile (Sebastián Piñera), Colômbia (Iván Duque), Equador (Lenín Moreno), Guiana (embaixador George Talbot), Paraguai (Mario Abdo Benítez) e Peru (Martín Vizcarra), além do Brasil. Venezuela e Bolívia não foram convidadas para integrar o bloco.

Na época, o ex-chanceler Celso Amorim classificou a saída do Brasil da Unasul e a criação do novo bloco como “total subordinação do Brasil aos EUA”. Agora, assim como o Brasil, a Argentina também anunciou que voltará ao bloco, que atualmente tem como membros da Bolívia, Guiana, Suriname e Venezuela, além do Peru, que se encontra suspenso.

Brasil retoma diplomacia

Desde o início do seu terceiro governo, Lula vem defendendo o aprimoramento das relações entre os países do continente. Ainda em janeiro, o Brasil também retornou à Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), após três anos de afastamento do mecanismo, e participou da sétima reunião de cúpula do grupo, em Buenos Aires, na Argentina.

Em janeiro de 2020, o governo de Jair Bolsonaro decidiu retirar o Brasil da Celac por divergências políticas e ideológicas com Cuba, Venezuela e Nicarágua. O fim do bloqueio norte-americano a Cuba é uma reivindicação histórica do bloco.

A Celac reúne 33 países da região e desde sua criação, em 2010, tem promovido reuniões sobre os diversos temas de interesse das nações latino-americanas e caribenhas, como educação, desenvolvimento social, cultura, transportes, infraestrutura e energia.

Além disso, tem se pronunciado em nome de todo o grupo por ocasião de assuntos discutidos globalmente, como o desarmamento nuclear, a mudança do clima e a questão das drogas, entre outros.

*Com RBA

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MP afirma que Eduardo Campos recebia propina em contas na Suíça

Denúncia é mais um desdobramento da Operação Lava Jato, apresentada em junho de 2022. Pagamentos eram feitos em uma conta aberta no nome do tio de Campos.

O ex-governador do estado de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), que faleceu em 2014, foi denunciado criminalmente na Justiça Federal de Pernambuco por receber propina em nome de um tio em uma conta bancária sediada na Suíça. Conforme a denúncia, a empreiteira Odebrecht repassou a quantia de R$ 771,5 mil — cerca de R$ 4 milhões, em valores atuais — para esta conta como forma de pagamento ao favorecimento ocorrido durante sua gestão à frente do Executivo estadual, entre 2007 e 2014.

O caso está sob segredo de Justiça. A acusação é desdobramento da Operação Lava Jato, apresentada em junho do ano passado. As informações são do jornal Folha de S.Paulo. A juíza federal Amanda Diniz Araújo aceitou a denúncia em setembro de 2022. O partido e a família de Campos não se manifestaram.

A denúncia foi oferecida após cooperação internacional: as autoridades suíças enviaram ao Brasil os dados da conta suspeita no nome do tio do ex-governador, Carlos Augusto Arraes, falecido em 2010. Na denúncia, conforme mostrou a Folha, o Ministério Público afirma que Arraes abriu no Caribe, em 2007, uma offshore (empresa que não necessita de declaração de origem e destino do dinheiro). A empresa Sama Group Corporation tinha uma conta no banco suíço Pictet, que seria vinculado à empreiteira Odebrecht.

*Com Correio Braziliense

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Dezenas de alunas são hospitalizadas por novo envenenamento no Irã

Centenas de casos de suposto envenenamento foram relatados nos últimos meses nas escolas para meninas, no Irã.

Dezenas de estudantes foram levadas ao hospital neste sábado (8/4), no Irã, por suspeita de envenenamento, segundo informações da imprensa local.

Segundo o Metrópoles, nos últimos quatro meses, centenas de meninas iranianas relataram problemas respiratórios e necessitaram de tratamento hospitalar. O novo caso de suspeita de envenenamento acontece em meio a crise contra a polícia da moralidade que fiscaliza o uso do véu islâmico no país.

Desde o final de novembro do ano passado, escolas para meninas foram afetadas por intoxicações repentinas supostamente provocadas por gases ou substâncias tóxicas. As estudantes deram entrada no hospital com mal-estar e desmaios.

Os novos casos de envenenamento aconteceram em Ardabil, Urmia, Naqdeh, Haftkal, Pardis, Diwandara e Ahvaz.

“Ao menos 60 estudantes foram envenenadas em uma escola para meninas de Haftkal”, desracou uma fonte da agência de notícias Iribnews.

Um balanço do governo iraniano divulgado nessa sexta-feira (7/4) indica que “mais de 5.000 estudantes” foram intoxicadas em mais de 230 unidades de ensino localizadas em 25 províncias, o país possui ao todo 31 províncias.

O aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do país, solicitou em nessa quinta-feira (6/4) “sentenças severas”, incluindo a pena de morte, para os responsáveis pelos envenenamentos.

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Pais pedem expulsão de professor de Joinville ironizou ataque a creche de Blumenau e disse que “mataria uns 15, 20”

Alunos e pais denunciam que o mesmo profissional “faz frequentemente comentários preconceituosos e de ódio, incluindo casos de racismo, homofobia, misoginia e apologia ao suicídio.

Pais e alunos da escola estadual Georg Keller, em Joinville, pedem a expulsão de um professor que teria feito comentários agressivos sobre o ataque a creche em Blumenau, que resultou na morte de quatro crianças. A informação é do portal Nsc Total.

Um vídeo gravado pelos alunos mostra o professor dizendo que “mataria uns 15, 20. Entrar com dois facões, um em cada mão e ‘pá’. Passar correndo e acertando”. A Secretaria de Estado de Educação informou que está tomando medidas apropriadas e investigando o caso.

Segundo dois alunos e a mãe de um estudante consultados pela reportagem do AN/NSC Total, “o professor faz frequentemente comentários preconceituosos e de ódio, incluindo casos de racismo, homofobia, misoginia e apologia ao suicídio”. Uma aluna do primeiro ano do ensino médio contou que a turma discutiu a tragédia de Blumenau e o professor disse que “mataria mais do que quatro pessoas, pois a população está muito grande”. Os estudantes afirmam que o professor também desrespeita as mulheres e usa termos ofensivos na sala de aula.

A garota também relatou que o professor sugeriu que uma estudante se suicidasse para “poupar oxigênio no mundo”. Outro aluno afirmou que o professor ri após fazer comentários violentos e pratica xenofobia com alunos venezuelanos e intolerância religiosa com outros alunos. Os estudantes estão desanimados e descontentes com as aulas do professor, considerando que o que ele ensina é errado.

A Secretaria de Estado de Educação garante que está investigando o caso e tomando medidas apropriadas para resolver a situação. Os pais e alunos esperam que o professor seja punido pelas suas ações e que a escola tome medidas para garantir a segurança e a qualidade do ensino.

Confira o posicionamento da secretaria

“A Secretaria de Estado da Educação (SED), por meio da coordenadoria regional de Joinville, informa que está ciente da situação envolvendo um professor na EEB Dr. Georgi Keller e está tomando todas as medidas cabíveis.

Neste primeiro momento, será realizada a escuta junto a direção da escola para verificação dos fatos para dar andamento ao processo.

A SED salienta que, visando o fortalecimento socioemocional, o currículo catarinense trabalha com competências e habilidades que ampliam o respeito e a empatia na sociedade. As coordenadorias regionais também contam com profissionais como psicólogos e assistentes sociais, que compõem o Núcleo de Prevenção às Violências Escolares (NEPRE), para dar suporte às escolas e estudantes.”

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Acadêmicos alertaram os EUA sobre a invasão dos Poderes: Bolsonaro “cria terreno fértil para desinformação e atos extremistas”

Documento foi entregue a membros do alto escalão do governo estadunidense, com objetivo que as autoridades internacionais pudessem se manter vigilantes sobre a democracia brasileira.

Acadêmicos alertaram as autoridades dos Estados Unidos, ainda em abril de 2022, sobre uma “versão mais extrema de ataque ao Capitólio” no Brasil. O dossiê de 25 páginas foi entregue cerca de sete meses antes da fatídica invasão dos Poderes por bolsonaristas radicais, em Brasília, no último 8 de janeiro.

“Bolsonaro está criando condições para um ambiente eleitoral muito instável e, se perder, o mundo deve lembrar o ataque de 6 de janeiro de 2021 ao Capitólio dos EUA e estar preparado para testemunhar uma versão provavelmente mais extrema disso no Brasil“, previram os acadêmicos à época.

Como alertado no documento, as sedes dos Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF), foram invadidas e depredadas por terroristas, que não aceitam a derrota nas urnas do líder extremista Jair Bolsonaro (PL) para o presidente eleito Lula (PT), em 8 de janeiro deste ano.

Também lembrado no documento, atos similares ocorrem nos EUA um ano antes, em meio a derrota do ex-presidente republicano e líder da direita Donald Trump para o democrata Joe Biden.

O dossiê

Em abril de 2022, sem um embaixador americano no país e em meio a pré-campanha para as eleições presidenciais brasileiras- que ocorreram cinco meses depois – o documento foi entregue a membros do alto escalão do governo democrata Joe Biden e ao Congresso estadunidense, com objetivo de que esses atores internacionais pudessem se manter vigilantes em relação a defesa da democracia brasileira.

“Com a aproximação das eleições presidenciais de outubro no Brasil, as preocupações com o respeito as normas democráticas, o futuro da Amazônia e a deterioração dos direitos humanos, entre outras questões — vêm crescendo no Brasil. A reeleição ou derrota de Bolsonaro afetará diretamente a vida dos brasileiros, mas também influenciam o futuro político de outros países da região“, alertaram.

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Impunes

A impunidade é o maior incentivo às praticas criminosas.

Moro e Bolsonaro, cada qual com seu clã, apostaram na impunidade para cometer crimes.

Infelizmente, eles tinham razão. Nada aconteceu com eles e os seus. A justiça, até aqui, só ladrou para o clã Bolsonaro.

Para o clã de Moro, nem isso.

Para o sistema de justiça brasileiro, a corrupção e a impunidade são irmãs siamesas quando o assunto é Bolsonaro, mas também Moro.

No caso de Moro, é ainda pior. Pois seus malfeitos são ignorados quando não justificados pela mídia, sócia dos crimes da Lava Jato.

O mais grave é que esse tipo de impunidade gera mais monstros fascistas cada vez piores.

Foi confiando nessa impunidade que o governo Bolsonaro foi responsável pela grande maior parte dos 700 mil brasileiros mortos por covid, somado ao genocídio do povo Yanomami.

Moro, por sua vez, conduziu Bolsonaro ao poder e dele participou como ministro.

Num país com um sistema de justiça sério, os dois estariam presos, cada qual com seu clã.

Esse combo fascista segue com muito menos força política, mas impune, o que gera a normalização da barbárie.

A mídia não quer que Lula comente a raiva plenamente justificável que sentia quando estava encarcerado sem qualquer prova de crime.

Ou seja, até os sentimentos de revolta com as práticas criminosas em “nome da lei” e do “combate à corrupção” praticadas por agentes do Estado absolutamente corruptos, a mídia parceira da Lava Jato quer censurar.

A consequência de tamanha impunidade é a inconsciência coletiva que passa a não ter mais referência do que é certo e do que é errado, o que gera mais violência e formação de quadrilha como a desses dois clãs. O de Bolsonaro e o de Moro.

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Ao contrário de Lula, governadores liberais aceleram privatizações

Enquanto Lula freia venda de Correios e outras estatais, governadores como Tarcísio, Zema, Ibaneis e Leite avançam em planos de privatização.

De acordo com o Metrópoles, a polarização entre esquerda e direita na política brasileira está bem marcada quando o tema é a privatização de empresas estatais. Enquanto o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cumpriu uma promessa de campanha e tirou da fila da venda os Correios e outras seis empresas públicas, governadores que foram eleitos ou reeleitos em cima de uma plataforma liberal na economia estão ampliando esforços, com a finalidade de passar para a iniciativa privada empresas de seus estados.

O freio nos planos de privatização de estatais iniciados no governo de Jair Bolsonaro (PL) foi puxado pelo governo de Lula no início do feriadão da Semana Santa, na quinta-feira (6/4). Além dos Correios, o governo petista tirou do Programa Nacional de Desestatização (PND) estatais como Empresa Brasil de Comunicação (EBC); Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro); e Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev). A ação está alinhada com outras iniciativas realizadas nas primeiras semanas de governo, como a interrupção de estudos sobre a privatização da Petrobras, maior empresa pública do país.

Bandeira histórica do PT, o veto às privatizações tem sido defendido por Lula desde a campanha eleitoral do ano passado, quando o então candidato chegou a advogar pela reversão da venda das ações da Eletrobras – plano que até agora não foi posto em prática.

A convicção de Lula não mudou nem sob a pressão por aumento na arrecadação federal imposta pelos planos apresentados pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no projeto do novo arcabouço fiscal, que exige um aumento de até R$ 150 bilhões por ano no montante que entra nos cofres do governo. Para os petistas, empresas estatais são um patrimônio público e devem atuar alinhadas com objetivos traçados pelo estado.

Um dia antes do anúncio do governo Lula, na quarta-feira (5/4), três governadores de partidos mais à direita defendiam um estado mais enxuto e expunham planos de privatização ou concessão de estatais e obras de infraestrutura, como estradas, em um evento promovido pelo Bradesco em São Paulo. Para Eduardo Leite (PSDB), governador do Rio Grande do Sul, Ratinho Jr. (PSD), do Paraná, e Tarcísio de Freitas (Republicanos, foto em destaque), de São Paulo, a venda das estatais melhora a eficiência dos serviços e evita que os cofres públicos arquem com eventuais prejuízos causados por aparelhamento e má administração.

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Vazam documentos secretos de inteligência dos EUA sobre Ucrânia, Oriente Médio e China

Um novo conjunto de documentos secretos que revelam os segredos de segurança nacional dos Estados Unidos em temas que vão da Ucrânia ao Oriente Médio e à China apareceu em sites de mídia social nesta sexta-feira (7).

Segundo o jornal The New York Times, os documentos classificados detalham planos estadunidenses e da OTAN para fortalecer as forças armadas ucranianas antes de uma ofensiva planejada contra as tropas russas.

Analistas ouvidos pelo jornal dizem que mais de 100 documentos podem ter sido obtidos. Junto com a sensibilidade dos próprios documentos, podem ser extremamente prejudiciais, disseram autoridades americanas.

“Um alto funcionário da inteligência chamou o vazamento de ‘um pesadelo para os Cinco Olhos’, em uma referência aos Estados Unidos, Grã-Bretanha, Austrália, Nova Zelândia e Canadá, as chamadas nações dos Cinco Olhos que compartilham amplamente inteligência”, afirmou o NY Times.

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