Ano: 2023

Leila Sterenberg desabafa depois de demissão da Globo

Jornalista demitida após 25 anos de emissora desabafou nas redes sociais.

A jornalista e apresentadora Leila Sterenberg quebrou o silêncio após ser demitida da Rede Globo na última terça-feira (4). Ela fez parte da grande onde demissões na área de jornalismo da emissora. Depois de 25 anos de casa, ela finalmente quebrou o silêncio e comentou sua saída da emissora.

Em um longo texto no Instagram, Sterenberg relembrou coberturas internacionais e desafios que enfrentou na emissora, além de trabalhos e reportagens incríveis.

“Essa foto é do meu último Especial de Domingo. O resto da minha vida começou ontem, quando passei o crachá pela derradeira vez na catraca da emissora, no Jardim Botânico. Me emocionei com as inúmeras manifestações de carinho, nessa despedida, por parte de amigos, companheiros de trabalho e desconhecidos, que me escreveram por aqui e por outras redes. Obrigada”, disse.

Ela agradeceu aos chefes e relembrou aprendizados ao longo de sua carreira na Globo. “Obrigada também a meus (agora ex) chefes e colegas, por terem proporcionado que eu fizesse tantas coisas nessas últimas décadas. Aprendi alemão pra fazer os programas sobre ‘o país da Copa’ de 2006. Fiz a linda série ‘Um Século Arquitetura’, em 2007. Outra com sobreviventes do Holocausto, em 2009. Um Especial na Polônia em 2011 e, no mesmo ano, a cobertura da Europália em Bruxelas (sozinha com uma câmera, microfone e tripé)”, disse.

“Em 2012, a aventura foram vários programas e matérias pro “Ano da Alemanha no Brasil” (com entrevistas no idioma). Em 2014, fiz uma grande reportagem sobre o primeiro genocídio do Século XX, na Namíbia. Em 2016, dirigi “Cartas da Bessarábia”, doc no GloboPlay (vejam!). Em 2015 e 2017, fui à França pra dois Cidades e Soluções sobre a COP e a One Planet Summit (novamente só minha câmera e eu). Em 2021, a convite do Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico, fui, junto com cientistas políticos de uns 10 países, observadora das eleições (que cobri com um celular e um tripé de blogueira). No ano passado, em 8 dias no Japão (com o mesmo “equipamento”), fiz duas reportagens, entradas ao vivo (Japão na Copa!) e um Cidades”, continuou.

Ela ainda brincou com aprendizados de idiomas para a profissão. “Fora que minha loucura por línguas seguiu adiante: aprendi italiano suficiente pra traduzir o Papa e meu russo incipiente rendeu uma entrevistinha este ano (link na bio). Valeu, galera”, completou.

Por fim, Leila, que tem ascendência judaica por parte de pai, relembrou a semana da Pessach – data de celebração judaica que começou no último dia 5 de abril e vai até dia 13, além de também desejar uma Feliz Páscoa aos seus seguidores.

“Acho que me tornei uma profissional razoável e fiz amigos maravilhosos, além de ter podido trabalhar com alguns dos melhores jornalistas do nosso país. Muito orgulho. E vamos que vamos. Já estou inventando os próximos episódios dessa saga. Chag Pessach Sameach atrasado (que o mar se abra na minha travessia!) e Boa Páscoa (com o renascimento de que todos precisamos). Um abraço apertado a todos os que aqui me leem, com essa minha energia que “nunca desliga””, completou.

*Com Forum

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Todo o ódio a que assistimos é reflexo do circo que Globo e judiciário armaram na farsa do mensalão

Hoje é dia do jornalista, a quem devemos saldar, não o jornalismo industrial
que construiu um clima de ódio que deu a Moro e Bolsonaro a prerrogativa de responsáveis pelas sucessivas tragédias provocadas por crimes de ódio que o país assiste apavorado.

Assista:

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Bolsonaro, primeiro-cavalheiro de Michelle

Perto da inelegibilidade, emplacar candidatura da ex-primeira-dama é o que resta ao capitão.

Ao voltar ao país após a temporada turística de três meses nos EUA, Bolsonaro vetou a candidatura da mulher, Michelle, ao Palácio do Planalto em 2026. Das duas, uma: ou o ex-presidente está mentindo como sempre ou não manda mais nada.

Presidenta do PL Mulher, Michelle já se considera candidata, reforçando a imagem de uma mulher ligada a valores conservadores, ao lar e à família, mas com direito a ocupar o espaço público. No Brasil de hoje, é capaz de colar. A ex-primeira-dama age sob efeito da mosca azul do poder —e o responsável pela mordida foi o próprio Bolsonaro, que a fez entrar na campanha de 2022 numa tentativa de reverter a rejeição do voto feminino e de reforçar o apoio entre os evangélicos. Ao contrário de Bolsonaro, Michelle saiu vitoriosa.

Em entrevista à Folha, a socióloga Esther Solano concedeu ao bolsonarismo status de movimento estruturado dentro da sociedade brasileira e apontou Michelle e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, como herdeiros do ex-presidente. O caminho dela, no entanto, será cheio de obstáculos: eleitores de Bolsonaro não parecem concordar em ver a mulher ocupando uma posição mais alta; os mais tóxicos chegam a odiar mulheres.

A força de Michelle —que precisa tomar aulas de geografia, para não perder eleitores ao chamar Pernambuco de cidade— está na desgraça do marido. Sem foro privilegiado e perigando ser preso a qualquer hora, Bolsonaro está perto da inelegibilidade. Punição que, justiça seja feita, ele buscou incessantemente ao longo da carreira de deputado do baixo clero e presidente golpista.

Como legado dos quatro anos em que atuou para destruir o país, não terá nem as joias árabes guardadas no mocó de Nelson Piquet. Sob as ordens de Valdemar Costa Neto, o capitão será cabo eleitoral. No futuro, se a jogada der certo e ele se comportar direito em casa, poderá manter a pose de primeiro-cavalheiro.

*Alvaro Costa e Silva/Folha

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Lira confronta Lula e diz não aceitar marco legal do saneamento

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), desafiou o presidente ao declarar nesta sexta-feira (7) ao jornal Folha de S.Paulo que os decretos assinados por Lula (PT) para revisar o marco do saneamento geram retrocessos e afirmou que as mudanças necessárias para o setor precisam ser feitas pelo Legislativo.

Nas redes sociais, ele enfatizou seu desafio ao presidente: “Em matéria publicada hoje na Folha de São Paulo, defendo a revisão do Marco Legal do Saneamento com o propósito de aperfeiçoar a legislação vigente. Porém, alerto que o parlamento irá analisar criteriosamente as sugestões, mas não vai admitir retrocessos”.

Completo, é bom sempre lembrar que Arthur Lira foi ou ainda é um grande aliado de Bolsonaro.

*Com informações do 247

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Flávio Dino: Inquérito das joias está próximo de ser finalizado e prova é evidente

O ministro da Justiça, Flávio Dino, disse hoje que o inquérito da Polícia Federal que investiga o caso das joias sauditas está perto de ser finalizado.

  • Dino afirmou, em entrevista à Globonews, que a investigação do caso é “tecnicamente muito simples porque a materialidade é bem evidente” e “há prova documental farta”.
  • Ele disse não saber se o inquérito será finalizado em dias ou semanas, mas que “tecnicamente” não há muito mais o que se fazer.
  • A Polícia Federal vai entregar a apuração ao Ministério Público e ao Judiciário para que haja julgamento em relação aos responsáveis, informou o ministro. “Creio que o Judiciário vai ter um bom material de apuração realizado pela Polícia Federal.”

As provas orais, depoimentos de testemunhas, de eventuais indiciados ou acusados é importante, inclusive para o exercício do direito de defesa. Mas o esclarecimento da materialidade e mesmo indícios de autoria a estas alturas é bem evidente”. Flávio Dino, ministro da Justiça.

*Com Uol

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inacreditável! Vídeo: Vereadora de BH diz que pessoas trans “não são bem-vindas”

Flávia Borja (PP) defendeu a ideia de que “Deus fez homem e mulher, e o que passar disso não é bem-vindo na sociedade”.

A vereadora de Belo Horizonte Flávia Borja (PP) disse, na Câmara Municipal, que pessoas trans “não são bem-vindas na sociedade”.

Durante discurso contra um projeto de lei que prevê aplicação de multa para estabelecimentos que discriminarem pessoas em razão da orientação sexual, na última terça-feira (4/4), Flávia afirmou que “Deus fez homem e mulher e o que passar disso não é bem-vindo na sociedade.”

“Esse é um projeto que vai contra a defesa real das mulheres e também contra a liberdade de crença, de religião. Nós entendemos que Deus fez homem e mulher, e o que passar disso não é bem-vindo na sociedade”, declarou a parlamentar.

O Projeto de Lei nº 162/2021 foi apresentado por Duda Salabert (PDT-MG) quando vereadora. Em 2022, Duda foi eleita a primeira deputada federal trans da história.

Assista à fala absurda e transfóbica da vereadora.

Logo após a fala de Flávia, uma outra vereadora de Belo Horizonte, Iza Lourença (PSol), subiu na tribuna da Câmara e disse que transfobia é crime. “Liberdade religiosa e de expressão não são passe livre para você discriminar as pessoas”, afirmou.

Iza lembrou que o projeto foi apresentado por Duda quando ela visitou um salão de beleza e recusaram-se a atendê-la por ser travesti. “Esse projeto não é para enfiar ideologia de gênero pela goela abaixo”, declarou.

O PL 162/2021 foi reprovado por 32 votos contra e 7 a favor.

*Com Metrópoles

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Nikolas Ferreira é denunciado pelo MP por transfobia contra menor

Em 2022, Nikolas Ferreira divulgou um vídeo em que critica a presença de uma adolescente transexual em um banheiro escolar.

O Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) ofereceu, nessa semana, denúncia à Justiça contra o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) em um inquérito que investiga conduta transfóbica do parlamentar.

Em junho de 2022, Ferreira divulgou um vídeo em que critica a presença de uma adolescente transexual de 14 anos em um banheiro feminino de uma escola em Belo Horizonte, capital mineira.

As imagens foram divulgadas em um canal do YouTube. Nikolas menciona o nome da instituição de ensino e pediu que os pais tirassem seus filhos do colégio. “Travesti no banheiro da escola da minha irmã”, afirmou.

Na denúncia enviada ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), divulgada pela revista Veja, promotores afirmam que, com o discurso proferido, Nikolas atinge toda a comunidade transexual.

“Revela, em verdade, seu preconceito contra todas as pessoas transexuais, evidenciando, portanto flagrante discriminação atentatória de direitos e liberdades fundamentais de grupo de vulneráveis, praticado, em razão, única e exclusivamente, da identidade de gênero da vítima”, contas na decisão.

 

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Há muito mais mistérios entre Moro, Lava Jato e Petrobras do que julga a vã filosofia

Não existe figura pública com uma história tão absurda quanto a de Sergio Moro. No entanto, quanto mais o tempo passa, mais se observa que a conta dos seus contos não fecham e, mais do que fios soltos, sobram fios para todo lado.

Nesse momento, apareceu mais um personagem carregado de obscuridades em torno de Moro e a personagem, que é ninguém menos do que o pai da juíza Gabriela Hardt.

Assista:

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Haddad diz querer escancarar bilionários que mamam no Orçamento público: “Congresso vai pedir a lista e vou dar”

“Quando o cidadão souber o que está acontecendo, ele vai se indignar”, afirmou ministro da Fazenda.

De acordo com o 247, o ministro Fernando Haddad (Fazenda) disse nesta quinta-feira (6) considerar o sistema tributário brasileiro “muito injusto” e que o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende corrigir distorções taxando grandes empresas para reduzir privilégios de super ricos que estão “mamando no Orçamento público”.

“Eu, como cidadão, considero muito injusto nosso sistema tributário. Não acho justo fazer recair ajuste [fiscal] sobre quem está precisando de um empurrão para subir na vida, para crescer e para se desenvolver. E manter essas tetas abertas pelo Orçamento, sem transparência”, disse.

“A minha vontade é listar o que está acontecendo. Para onde está indo o dinheiro público? Quando o cidadão souber o que está acontecendo, ele vai se indignar. ‘O meu salário não sobe para esse bilionário continuar mamando no Orçamento público?’”, acrescentou. “Vamos escancarar isso para o país tomar uma decisão sobre o que ele quer ser.”

De acordo com o ministro, haverá cada vez mais clareza sobre os beneficiados. “O Congresso vai pedir a lista e eu vou dar.”

Haddad vem defendendo que é preciso cobrar impostos de quem não paga e quer restringir empresas que contam com benefícios fiscais concedidos por estados via ICMS de abaterem IRPJ e CSLL, dois tributos federais, ao fechar brechas legais para essa opção quando a atividade é de custeio (permitindo apenas para investimentos).

Segundo estimativa da Fazenda, o Estado brasileiro subvenciona custeio de empresas no patamar de R$ 88 bilhões. De acordo com o ministro, o governo avalia tributar cerca de 500 companhias de grande porte que se encaixam nessas condições.

“Não estamos falando da pequena empresa, da média empresa, não estamos falando sequer da grande empresa. Estamos falando de enormes empresas”, enfatizou Haddad.

“De 400 a 500 empresas com superlucros, que, por expedientes, na minha opinião, ilegítimos, fizeram constar no sistema tributário, que é indefensável, como subvencionar o custeio de uma empresa que está tendo lucro. Se uma empresa está tendo lucro, por que o governo vai entrar com dinheiro subvencionando essa empresa?” afirmou.

O titular da Fazenda também comentou que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, fez um cálculo que mostra que o país deixa de arrecadar cerca de R$ 300 bilhões com distorções tributárias.

“Ele [Roberto Campos Neto] próprio fez exercício no Banco Central sobre o rol de barbaridades do nosso sistema tributário, que está beneficiando quem não precisa, ele chegou à conta de R$ 300 bilhões”, disse.

Haddad afirmou ainda que a última palavra cabe ao Congresso Nacional. “Se ele [Congresso] não quiser fazer com que as empresas bilionárias paguem um pouco a mais [de imposto] do que pagam hoje, porque pagam muito pouco, ele vai ter que olhar para o outro lado e cortar na carne de quem não tem, de quem está no osso.”

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Bolsonaro alegar vexame diplomático no caso das joias é um vexame policial

Ao tentar explicar à Polícia Federal a razão da pressão que ele fez sobre auditores da Receita Federal para liberarem um conjunto de joias no valor de R$ 16,5 milhões que seus auxiliares trouxeram muquiado ao Brasil, Jair Bolsonaro diz que tentava evitar um vexame diplomático que viria com um eventual leilão da fortuna dada pela Arábia.

Seria muito bom ter acesso à gravação do interrogatório, desta quarta (5), para checar se Jair conseguiu se segurar ou riu junto dos agentes. Pois um presidente que causou quatro anos de vexames diplomáticos só usa essa justificativa cínica porque vê a si mesmo como inimputável. Para o azar dele, após mais de três décadas com mandato e foro privilegiado, ele não é mais, tendo voltado à planície onde estão os outros mortais sem cargos públicos.

Ao tentar explicar à Polícia Federal a razão da pressão que ele fez sobre auditores da Receita Federal para liberarem um conjunto de joias no valor de R$ 16,5 milhões que seus auxiliares trouxeram muquiado ao Brasil, Jair Bolsonaro diz que tentava evitar um vexame diplomático que viria com um eventual leilão da fortuna dada pela Arábia.

Seria muito bom ter acesso à gravação do interrogatório, desta quarta (5), para checar se Jair conseguiu se segurar ou riu junto dos agentes. Pois um presidente que causou quatro anos de vexames diplomáticos só usa essa justificativa cínica porque vê a si mesmo como inimputável. Para o azar dele, após mais de três décadas com mandato e foro privilegiado, ele não é mais, tendo voltado à planície onde estão os outros mortais sem cargos públicos.

Antes, o Brasil era visto como um país boa praça, sonho de consumo do turismo, ator ambiental global – o que nos ajudou a fazer negócios com o mundo e, às vezes, até a ajudar a resolver conflitos. Ou seja, éramos tratados como gente grande.

Daí vieram quatro anos de vexames diplomáticos – do salto no desmatamento e nas queimadas na Amazônia após Bolsonaro atacar as estruturas de fiscalização, passando pela transformação do país em calamidade durante a pandemia (com direito à defesa na Assembleia Geral da ONU de remédios inúteis contra a covid) até o processo de genocídio de indígenas tratados como estorvo por seu governo.

Tamanhos vexames isolaram o Brasil e, por conseguinte, Jair é que passou a ser visto como inimputável no cenário diplomático internacional.

Sua passagem pela reunião do G20, o grupo das nações mais ricas

do mundo, em Roma, em outubro de 2021, produziu imagens vexaminosas. Ele não teve reuniões com outros mandatários para além de um encontro protocolar com o anfitrião, o presidente italiano. Ficava num cantinho com seus assessores, escanteado, vendo os adultos fazerem política internacional.

A justificativa não deve melhorar a vida de Bolsonaro no inquérito, até porque, além da pressão usando militares e a chefia da Receita para liberar as joias, ele surrupiou outros R$ 1,5 milhão em produtos de luxo. E o argumento já era de certa forma esperado.

Mas será amplamente usado pelos seus seguidores para passar pano no comportamento do “mito”. Dessa forma, eles que gostam de dizer que petistas têm bandido de estimação, vão poder lustrar a imagem do seu.

*Leonardo Sakamoto/Uol

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