Ano: 2023

O PodCast de Lula será um ponto fora da curva extremamente benéfico

Todos sabem que o trunfo de Bolsonaro, que lhe garantiu capital político foi feito dentro de um sistema industrial de mentiras, que ganhou caráter consistente a partir da orientação profissional de Steve Bannon, deixando não só a esquerda, mas toda a sociedade em posição de desvantagem, sempre pela deliberada fabricação de fake news.

Na verdade, a única atitude tomada por Bolsonaro em quatro anos de governo.

Mas estamos longe de entender completamente como trabalham os manipuladores e como grande parcela da sociedade lê e abraça, de forma ardente, essa que é a mais cruel guerra de informação jamais vista no mundo, a digital, a da internet, que usa as redes sociais como, Facebook, Youtube, Twitter, Instagram, Tik Tok, entre outros, para fazer uma rede de manipulação.

Na realidade, não é só a política que usa essas plataformas, o Youtube, por exemplo, é usado por um número sem fim de professores, médicos, músicos farmacêuticos, marombeiros, os chamados influencers de maneira geral, o que dá a impressão de que é um novo big band, só que digital.

Basta elaborar um assunto e tomar as devidas atitudes para que um vídeo viralize através da evolução dos algoritmos. O resultado é uma grande orgia cibernética aplicada universalmente no tempo e no espaço das redes, sem que as pessoas tenham condição de, individualmente, enfrentar essa enxurrada de informações manipuladas ou propor algo que, mesmo de forma tímida, oponha-se a essa espécie de manada digital.

Os blogs progressistas lutam bravamente para desmentir fake news, com um adendo, muitas vezes as fake news saíram das próprias redes de comunicação tradicionais, adquirindo, na sequência, nas redes uma deformação ainda mais potencializada.

Quem achava que a internet seria a libertação da humanidade, errou. Há sempre algum muito rico patrocinando a desinformação, como acabamos de ver a relação promíscua entre Bolsonaro e a Jovem Pan, para tentar lhe conceder a perpetuação no poder.

Com a derrota de Bolsonaro, a Jovem Pan perdeu mais de 80% de sua musculatura e seus articulistas, agora, em carreira solo, não conseguem nem 1% da audiência que tinham naquela catarse diuturna que a emissora mantinha no ar a um custo elevado aos cofres públicos.

Segundo informação que rola nas redes, Lula criará seu próprio PodCast, o que faz muito bem, pois acabamos de ver uma mídia perfilada pela manutenção dos juros pornográficos do BC.

E não adianta exigir dos grandes meios de comunicação por que diabos os barões querem sustentar esse absurdo sem qualquer explicação plausível. Estes, da mídia, querem simplesmente que Lula não critique o disparate dos maiores juros do mundo.

Com o seu PodeCast semanal, Lula poderá tranquilamente colocar na mesa questões como a do BC e, com a ajuda de blogs progressistas, como o Antropofagista, fazer uma guerrilha digital que fure essa muralha que as grandes corporações fazem para colocar a sociedade, ou parte dela, para debater assuntos delicados, mas fundamentais ao país.

Nós, do blog, mantemos uma política de independência através de monetização, mas sobretudo, de pequenos apoios financeiros dos próprios leitores. Portanto, reiteramos aqui a necessidade de manter e ampliar o apoio dos nossos leitores, pois, na verdade, é ele que mantém o blog de pé.

O fato é que a guerra da informação nunca esteve tão acirrada e, pelo visto, ela está nessa nova fase, apenas começando.

Daí a necessidade de todo e qualquer apoio, inclusive de compartilhamentos para chegar ao máximo possível de pessoas uma informação anti-hegemônica.

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A Suprema Corte dos EUA contra algoritmos?

O responsável pela seleção não é quem produziu o conteúdo. É o YouTube. Ou o Twitter. Ou o Facebook. Ou o TikTok.

Pedro Doria*

A Suprema Corte americana começou a analisar um caso muito difícil, que poderá mudar para sempre a cara da internet. Os pais de Nohemi Gonzalez, uma universitária de 23 anos que morreu num ataque terrorista em Paris, estão processando o YouTube. Seus advogados alegam que os três responsáveis pelo ataque à casa de shows Bataclan, em 2015, foram radicalizados após assistirem a uma série de vídeos produzidos pelo Estado Islâmico (EI) e recomendados pelo site.

A praxe da Corte americana é escolher os casos que julgará. Ela não é obrigada a aceitar nenhum, mas, sempre que considera haver uma questão constitucional importante, entra no debate. Os advogados submetem aos nove juízes seus argumentos por escrito e, depois, são convidados a uma ou mais sessões de sustentação oral. É quando os ministros têm a oportunidade de compreender melhor como cada lado vê o tema em debate. A primeira sessão foi na última terça-feira.

O que está sendo testado é a Seção 230 da Lei de Decência nas Comunicações, aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente Bill Clinton, em 1996. É a lei que rege a internet no país desde então. Naquela época, quando a indústria digital no Vale do Silício se concentrava ainda em hardware e software, e a internet não passava de promessa, a Seção 230 possibilitou o desenvolvimento da rede. Em essência, definiu que uma empresa com presença na web não poderia ser responsabilizada legalmente pelo que dizem usuários que publicam em seus sites. Em 1996, poucos sites ofereciam espaço a comentários. Havia também espaços de discussão, fóruns, começando a se popularizar. Não existiam ainda blogs, muito menos redes sociais. Não havia algoritmos de recomendação.

Este é o argumento dos advogados da família Gonzalez: a lei pode proteger o YouTube de qualquer coisa que o EI tenha decidido publicar, mas a recomendação por algoritmo é diferente. A partir do momento em que o YouTube pinça um vídeo específico dentre milhões para sugerir a quem assiste, aí o exercício de expressão não é mais dos terroristas. O YouTube, como qualquer outro serviço baseado em algoritmos, se exprime por meio das escolhas de conteúdo que faz. O responsável pela seleção não é quem produziu o conteúdo. É o YouTube. Ou o Twitter. Ou o Facebook. Ou o TikTok.

Alguns ministros expressaram em suas perguntas dúvidas a respeito desse argumento. Afinal, mecanismos de seleção de conteúdo baseados em algoritmos tornaram a internet viável. Foi a revolução que o Google produziu quando apresentou seu sistema de buscas ainda no final do século passado. Havia outros sites de busca que apontavam para os locais na rede onde as palavras-chave estavam presentes. O Google, porém, fazia mais que oferecer uma lista de centenas ou milhares de links. Usava um algoritmo para recomendar hierarquicamente os melhores resultados de busca.

A internet se tornou útil ali.

Tornar as empresas responsáveis pelo que seus algoritmos recomendam, quiseram saber os ministros, não poderia abrir uma imensa onda de processos que trariam impactos econômicos inimagináveis? Afinal, a rede se ergue sobre tais algoritmos.

A pergunta que os juízes da Suprema Corte americana parecem fazer é onde está a linha divisória. Por óbvio, outras indústrias são responsáveis pelos danos que suas decisões internas produzem. Quando falamos de algoritmos, a partir de que momento as gigantes da tecnologia passam a ser responsáveis? A Suprema Corte tomará uma decisão neste ano — e ela pode ser até não decidir nada. Por enquanto.

*O Globo

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Moscou analisa propostas do Brasil para o fim da guerra

Lula entende que não tem que tomar lado no conflito e se negou a enviar munição para tanques do exército ucraniano.

De acordo com Lourdes Nassif, GGN, Moscou analisa as iniciativas de paz que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva propôs para a guerra na Ucrânia, disse Mikhail Galuzin, vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia.

Lula tem trabalhado para construir as bases de um acordo para o fim da guerra na Ucrânia.

Foi sugerido à Organização das Nações Unidas (ONU) a inclusão de um artigo com a iniciativa brasileira na resolução votada e aprovada na Assembleia Geral.

“Nós tomamos nota das declarações do presidente do Brasil em relação a uma possível mediação para encontrar caminhos políticos para prevenir uma escalada de violência na Ucrânia, corrigindo erros de cálculo no campo da segurança internacional nas bases do multilateralismo e considerando os interesses de todos”, disse o vice-ministro russo à agência de notícias Tass. “Estamos examinando as iniciativas, principalmente do ponto de vista da política equilibrada do Brasil e, é claro, levando em consideração a situação ‘em campo’”, completou.

Lula entende que não tem que tomar lado no conflito e se negou a enviar munição para tanques do exército ucraniano. A postura do governo brasileiro chamou a atenção da Rússia, que passou a ver o país como um mediador possível.

O vice-ministro russo pontuou que Rússia tem boa relação com o Brasil, enfatizando os laços estreitos no G20 e Brics. Elogiou ainda a postura firme de Lula a não ceder aos apelos dos Estados Unidos para enviar munição aos ucranianos. “Estamos vendo como Washington está colocando pressão no Brasil. Tamanha postura de soberania merece respeito”, disse ele.

O presidente brasileiro, no Twitter, enfatizou a necessidade de mediadores para o fim do conflito.

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Mulher afirma: “não gosto do tal do pobre”, viraliza e agradece por “estar famosa”

Ela soltou a frase para detonar seus funcionários, que deram um cano na quarta-feira de cinza.

Rafaela Ferreiro, dona da lanchonete Quero Esfirra, no município de Ceará-Mirim-RN, viralizou nas redes ao fazer afirmações absurdas sobre seus funcionários em um vídeo publicado na última quarta-feira de cinzas (22).

“Não gosto do tal do pobre. Quem me conhece sabe, eu sempre falo isso. O pobre é preguiçoso, é descansado. O pobre sempre vai ser pobre, tá?”, diz.

Cano na quarta-feira de cinzas

Rafaela ficou brava porque sua lanchonete não havia sido aberta por “irresponsabilidade” de funcionários, que não apareceram para trabalhar. “Hoje não é Carnaval e mesmo que fosse, foda-se, foi combinado”.

A fala de Rafaela virou meme. Após repercussão e enxurrada de comentários negativos no perfil da esfirraria.

Nesta quinta-feira (23), voltou a falar sobre o assunto, agradeceu por novos seguidores, exaltou várias vezes que estava famosa e disse que não está nem aí para a situação: “Eu tenho opiniões muito fortes e não me nego a expressá-las. Não me importa a quem vai doer, não me importa.”

Veja o vídeo abaixo:

*Com Forum

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STJ dá primeiro passo para Robinho cumprir pena por estupro coletivo no Brasil

Ex-jogador foi condenado a nove anos de prisão pela Justiça italiana e não pode ser extraditado.

Segundo a Folha, o presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), ministra Maria Thereza de Assis Moura, determinou nesta quinta-feira (23) a citação do ex-jogador de futebol Robinho, 39, condenado em última instância por ter participado de um estupro coletivo na Itália. A citação faz parte do processo de homologação da sentença italiana que o condenou a nove anos de reclusão pelo crime.

Por meio do Ministério da Justiça brasileiro, a Itália entrou no STJ com o pedido de homologação da decisão que condenou o ex-jogador. O objetivo é que a pena seja cumprida no Brasil.

Também nesta quinta, o ministro da Justiça, Flávio Dino, confirmou a admissão administrativa do pedido italiano e a remessa do caso ao STJ. “A tramitação jurisdicional foi iniciada”, disse nas redes sociais.

A citação determinada pela presidente do STJ é a primeira fase do processo de homologação.

No pedido, há uma nota técnica em que o Ministério da Justiça informa que a Constituição Federal impede a extradição do ex-jogador por ele ser um brasileiro nato.

Em novembro do ano passado, o governo brasileiro, ainda com Jair Bolsonaro (PL) na presidência, negou a extradição solicitada pela Itália em outubro do mesmo ano.

Segundo nota divulgada pelo STJ, a solução apontada pelo Ministério da Justiça brasileiro é a transferência da execução da pena, conforme estabelece artigos da Lei de Migração e do Tratado Bilateral de Extradição entre Brasil e Itália.

Apesar do amparo legal, a ministra afirmou nesta quinta que o caso é complexo.

“O STJ ainda não se pronunciou, por meio de sua Corte Especial, acerca da possibilidade de homologação de sentença penal condenatória para o fim de transferência da execução da pena para o Brasil, notadamente nos casos que envolvem brasileiro nato, cuja extradição é expressamente vedada pela Constituição brasileira”, afirmou.

Caso a defesa de Robinho apresente contestação após a citação, o processo será distribuído para um relator da Corte Especial. No caso de não haver contestação, a atribuição de homologar sentença estrangeira é da presidência do tribunal.

Robinho foi condenado por ter participado de um estupro coletivo contra uma jovem albanesa em uma boate de Milão em 2013. O Superior Tribunal Italiano confirmou a condenação em janeiro de 2022 e não há mais possibilidade de apelação.

A presidente do STJ intimou a Procuradoria-Geral da República para que consulte os bancos de dados e indique um endereço para que o ex-jogador possa ser citado.

Durante o processo, a defesa disse que o ex-atleta é inocente. Os advogados de Robinho afirmaram que não há provas de que a relação com a vítima não foi consensual. Disseram ainda que o processo contém falhas e que Robinho foi “massacrado pela mídia”.

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A extrema-direita veio para ficar, talvez mais fraca. Já Bolsonaro…

Os órfãos batem em retirada.

Do seu refúgio em um condomínio de luxo em Orlando, na Flórida, o ex-presidente Jair Bolsonaro mandou dizer que não comentou com ninguém as declarações da deputada Carla Zambelli (PL-SP) a seu respeito, e que sequer as leu.

Pode não ter comentado, mas sem dúvida as leu. Um dos seus filhos (adivinha qual!) repassou a informação de que ele sabia que Zambelli fez um acordo com o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, para não ser presa.

Fez parte do acordo ela sair atirando em Bolsonaro. Devota do ex-presidente, sua fiel escudeira nos últimos 4 anos, Zambelli, só ontem, perdeu quase 10 mil seguidores no Instagram por ter dito que Bolsonaro abandonou sua tropa e que deveria estar aqui.

Foi além: criticou-o por não ter condenado os acampamentos de golpistas à porta de quartéis do Exército, e sugeriu que a direita procure um novo líder que reúna condições para vencer as eleições de 2026. Soou a rompimento de relações com Bolsonaro.

Zambelli é investigada pelo Supremo Tribunal Federal por ter postado nas redes sociais que duvidava da lisura do processo eleitoral do ano passado. Insinuou que houve fraude. Ela confessa que temeu ser presa e que por isso procurou Moraes.

O que retém Bolsonaro nos Estados Unidos é também o medo de ser preso. Sem mais direito a ser julgado exclusivamente pelo Supremo, muitos dos processos a que responde foram parar na primeira instância da Justiça. E aí mora o perigo para ele.

Uma vez de volta, poderá ser preso temporariamente por um juiz qualquer. Como foi Michel Temer quando saiu da presidência da República. Se Zambelli afirma que Bolsonaro deixou órfãos os que lhe foram leais, o inverso parece também estar em curso.

Uma fatia expressiva do Centrão, que apoiou Bolsonaro, negocia o apoio a Lula. Sob a desculpa de que os Estados não sobrevivem sem a União, governadores procuram Lula em busca de ajuda, e ele está sempre disposto a ajudá-los. Uma mão lava a outra.

Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, diz-se encantado por Lula que o socorreu na hora em que ele mais precisava, em meio à tragédia de São Sebastião. Ali, o número de mortos pelas chuvas fortes ultrapassará, hoje, a casa dos 50.

Ronaldo Caiado (União), governador de Góias, e Celina Leão (PP), governadora em exercício do Distrito Federal, estão com trânsito livre no Palácio do Planalto. Os dois batalharam pela reeleição de Bolsonaro, mais Celina do que Caiado. Não deu, não deu.

A extrema-direita jamais deixará de existir, embora mais fraca. Quanto a Bolsonaro…

*Noblat/Metrópoles

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Os dois principais cotados para suceder Augusto Aras no comando da PGR

Em conversas sobre o tema, Lula tem repetido que o PGR “deve ter responsabilidade” e não só poder.

Faltam seis meses para que o mandato de Augusto Aras como procurador-geral da República chegue ao fim, mas, hoje, dois nomes já despontam no entorno de Lula como os principais cotados para o posto. São os subprocuradores Paulo Gonet e Antônio Carlos Bigonha, segundo Bela Megale, O Globo.

Integrantes do governo e aliados do presidente avaliam que ambos apresentam a característica que Lula busca em um PGR: não fazer espetacularização dos processos e nem de seu papel no comando do órgão. Em conversas sobre o tema, Lula tem repetido que o PGR “deve ter responsabilidade” e não só poder.

Gonet passou a ser visto como opção para comando do órgão por seu trabalho junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No posto de vice-procurador-geral eleitoral que exerce desde 2021, ele teve uma atuação considerada “cooperativa“ por ministros da corte e “equilibrada”, na visão de integrantes da equipe jurídica petista. Durante a campanha presidencial, Gonet chegou a pedir ao TSE a exclusão das publicações do vídeo em que o então presidente atacava as urnas em uma reunião com embaixadores e disse que as falas de Bolsonaro eram “falsas”.

Outro fator que pesa a favor de Gonet é sua relação com o ministro Gilmar Mendes, que se reaproximou do presidente Lula e integrantes de seu governo. Gonet foi sócio do magistrado no Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP) e já escreveu um livro com Gilmar. De perfil conservador, ele chegou a ser levado para uma reunião com Bolsonaro em 2019 pela deputada federal governista Bia Kicis (PL-DF), em meio a disputas pelo comando da PGR. Na ocasião, o ex-presidente optou por Augusto Aras.

Outro subprocurador que também está no páreo é Antônio Carlos Bigonha. Ele é o nome apoiado por advogados com bom trânsito junto a Lula. Uma de suas principais credenciais é seu posicionamento crítico à Lava-Jato nos últimos anos.

Em 2019, Bigonha pediu a palavra no fim da sessão da Segunda Turma do STF para registrar um “pedido de desculpas” aos ministros. O subprocurador criticou a atitude dos colegas da Lava-Jato que haviam divulgado uma nota lamentando a decisão do colegiado de anular uma condenação do ex-presidente da Petrobras Aldemir Bendine proferida por Sergio Moro.

Como informou O GLOBO, no fim do ano passado, Bigonha publicou um vídeo no qual disse que o papel do MPF deveria ser menos punitivista. A ação foi vista como um aceno para o presidente eleito, preso durante a Operação Lava-Jato.

Aras também tenta se cacifar para uma recondução, mas as chances de isso acontecer são “praticamente nulas”, segundo interlocutores de Lula.

O presidente sinaliza abertamente a aliados que não está comprometido em seguir a lista tríplice apresentada pelo Ministério Público Federal e que levará em conta outros critérios para sua escolha.

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Tarcísio revela a aliados encantamento com Lula: ‘Um líder nato’

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse a aliados ter ficado encantado com o comportamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante encontro no litoral norte de São Paulo, atingido por enchentes no último final de semana. Pelo menos 49 pessoas morreram e cerca de quatro mil estão desalojadas (na casa de parentes ou amigos) e desabrigadas (que precisam da ajuda do Poder Público).

“Tarcísio disse que Lula se comportou como um líder nato e mostrou-se superior a qualquer rixa partidária”, afirmou um dos membros do governo estadual. Ele confessou ainda que havia preocupação de que durante o encontro Lula tentasse colocar o governador numa situação delicada por ter sido eleito no esteio de Jair Bolsonaro (PL), informa o IG.

Se chegou em dúvida sobre como Lula iria se comportar, Tarcísio saiu com ótima impressão. “O governador gostou muito da reunião e considera que o presidente fez o que dele se esperava. Ele chegou a cumprimentar o Lula por deixar divergências de lado”, confirmou outra fonte ouvida pela coluna.

O maior medo de Tarcísio era de ser taxado como um governador bolsonarista e que não demonstra empatia pelo povo paulista. Isso foi descartado em parte pelo comportamento dele, que correu para o litoral pouco depois da tragédia, e em parte porque Lula não alimentou animosidade.

Em conversas privadas pouco antes da reunião, Tarcísio já havia sido orientado a ir sem medo. “O Kassab tinha dito que o Lula jamais iria usar essa situação para humilha-lo”, disse um assessor.

Após o encontro, Tarcísio disse a aliados que é possível fazer um governo amistoso e sem a guerra que viveu enquanto ministro. “Pelo menos não vou morrer de úlcera”, brincou em conversa com seu núcleo duro.

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A assombrosa declaração do autor da chacina em Sinop

Edgar Ricardo de Oliveira, o empresário bolsonarista de 30 anos detentor de um registro de CAC (colecionador, atirador e caçador) que matou sete pessoas usando uma escopeta calibre 12, junto com um comparsa, num bar de Sinop (MT), na terça-feira (21), entre elas uma menina de 12 anos, só porque perdeu uma aposta num jogo de sinuca, se entregou na manhã desta quinta-feira (23) e já deu algumas declarações sobre o macabro crime. Entre elas, uma em que se coloca como “misericordioso”, mesmo tendo protagonizado uma ação bárbara que revoltou o Brasil.

Nas imagens registradas no estabelecimento onde ocorreram os múltiplos homicídios, fica claro que das nove pessoas presentes no local, sem contar os dois atiradores, apenas duas se safam. Uma é um homem que consegue correr assim que os disparos se iniciam e em alta velocidade e a outra é a mãe de Larissa Frasão de Almeida e esposa de Getúlio Frasão Junior, que depois de ver a filha e o marido destroçados pelos tiros de escopeta fica jogada no chão, relativamente próxima aos assassinos, que não atiram nela.

De acordo com a versão apresentada pelo assassino no momento da prisão, que informalmente já admitiu a autoria de todas as mortes, embora tal iniciativa fosse desnecessária, visto as imagens que circularam o mundo mostrando seu protagonismo na chacina, ele não atirou na mulher caída no chão “para poupá-la” e que ainda determinou a Ezequiel Souza Ribeiro, o comparsa que estava com uma pistola, “que não atirasse nela”. Edgar disse ainda que “não era para ter acertado a pré-adolescente”.

Ezequiel foi morto na quarta-feira (22), após se esconder numa área próxima ao aeroporto de Sinop e supostamente reagir a uma operação realizada pelo BOPE da Polícia Militar do Mato Grosso, que o atingiu com vários tiros. Ele chegou a ser levado para um hospital, mas já chegou morto à emergência.

Se entregou para não morrer

O bolsonarista Edgard Ricardo de Oliveira, protagonista da chacina que deixou sete mortos em um bar de sinuca em Sinop, no chamado “nortão” do Estado, se entregou na manhã desta quinta-feira (23) à polícia. Ele prestou depoimento na delegacia da cidade por várias horas.

Edgar foi acompanhado do advogado Marcos Vinicius Borges, que havia pedido a presença da mídia para que seu cliente pudesse se entregar de forma “pacífica”.

“Nós até queremos que tenha o acompanhamento da mídia. Uma das exigências da defesa é que possamos acompanhá-lo na viatura e no procedimento na Polícia Civil”, disse o advogado à página Sinop Urgente, no Facebook, nesta quarta-feira (22).

Na sequência, o assassino, que é CAC e apoiador ferrenho de Jair Bolsonaro (PL), aparece efetuando os disparos à queima roupa e matando as pessoas que estavam no local. Antes de sair, Edgar ainda recolhe, em cima da mesa de sinuca, o dinheiro que perdeu na aposta.

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Por que Carla Zambelli traiu Bolsonaro?

O que essa criatura chamada Carla Zambelli de fato quer com seu comunicado de que está abandonando Bolsonaro?

Sim, esse é o ponto que Carla Zambelli não esclarece em sua entrevista à Folha, o que acaba por produzir milhões de contos sobre essa aventureira que já se deslocou oficialmente para todo lado dentro da geografia política.

No final de sua entrevista, Zambelli embaraça suas intenções. Depois de colocar Bolsonaro na banca de promoção do sebo, a deputada propõe que algum membro do clã seja aproveitado potencialmente para substituir Jair Bolsonaro.

Ou seja, de cara, nesse vão especulativo, Zambelli aposentou Bolsonaro, justo o diretor-geral do departamento terrorista dos fascistas. Ela exigiu que virasse a página das urnas eletrônicas e orientou seus eleitores a reconhecerem a vitória  de Lula.

Claro, a camorra do Vivendas da Barra entendeu que ali não existia qualquer boa fé.

Mas é difícil extrair a verdade desse submundo. A primeira conclusão que se chega é a de que a carta revelação de Zambelli tinha partitura pronta, formato e destino. E não são os fregueses novos do bolsonarismo que ela pretende fomentar.

Na realidade, se tirar pela cartilha de Steve Bannon, seguida à risca pelo clã Bolsonaro, até um jogo casado entre Zambelli e Bolsonaro, entra na possível hipótese, seguindo a principal regra do bruxo político, Trump para se manter na mídia, mais que isso, pautando a mídia, mesmo que artificialmente produza falsos escândalos para não sumir das manchetes nacionais.

Por que Zambelli se resignaria com o resultado das urnas? O valor bruto dessa declaração está lhe custando uma sova digital que ela conhece bem, pois já emprestou seu talento para as maiores farsas, mentiras e futricas baratas criadas pelo gabinete do ódio.

O negócio era manter Bolsonaro em garrafais, ao estilo, fale bem ou fale mal, mas fale de mim.

Se levar ao pé da letra, não dá para eliminar a hipótese de isso não passar de uma tentativa de ressurreição política de Bolsonaro. Para tanto, basta uma cossegazinha para que a coisa ganhe uma coceira verde e amarela.

Na verdade, Carla não trouxe nenhum fato novo para quem já se declara presa preventivamente. Com certeza é uma declaração também ensaiada.

É difícil imaginar que tipo de raciocínio vai na cabeça de uma pessoa absolutamente sem escrúpulos, mas pode sim ter na intenção de Carla Zambelli a busca para aferir a temperatura da volta ou não de Bolsonaro. Isso cheira a um pedido de passaporte, sondando, através dos ataques que venha a receber, se Bolsonaro segue mito com capacidade de mobilizar ou não seu gado mais fiel.

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