Ano: 2023

Bolsonaro diz que vai antecipar volta ao Brasil este mês

(Reuters) – O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira à CNN Brasil que pretendia ficar nos Estados Unidos até o fim de janeiro, mas que antecipará o retorno ao Brasil após ter sido internado devido a um novo caso de obstrução intestinal.

“Eu vim para ficar até o final do mês, mas pretendo antecipar minha volta. Porque, no Brasil, os médicos já sabem do meu problema de obstrução intestinal por causa da facada. Aqui, os médicos não me acompanharam”, disse Bolsonaro, de acordo com reportagem no site da CNN Brasil.

Bolsonaro, de 67 anos, foi internado nesta segunda-feira em um hospital nos arredores de Orlando, na Flórida, com um novo quadro de obstrução parcial do intestino, mas não deve precisar ser submetido a mais uma cirurgia, segundo o médico-cirurgião dele, Antônio Luiz Macedo.

O ex-presidente tem um histórico de hospitalizações por problemas intestinais desde que levou uma facada no abdome durante a campanha eleitoral de 2018. Ele já passou por seis cirurgias desde então, quatro delas diretamente ligadas à facada. Em janeiro do ano passado, ele também teve uma obstrução intestinal que o levou a ser internado em São Paulo.

A internação aconteceu um dia após apoiadores radicais de Bolsonaro invadirem e depredarem o Palácio do Planalto e os prédios do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF) em atos antidemocráticos que pedem um golpe contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Bolsonaro jamais reconheceu cabalmente a vitória do petista e fez gestos de estímulo ao movimento pró-golpe que surgiu desde a derrota nas eleições. Ele viajou para a Flórida dois dias antes da posse de Lula, de forma a não participar da cerimônia de transferência de poder.

“Vim passar um tempo fora com a família. Mas não tive dias calmos. Primeiro, houve esse lamentável episódio ontem (domingo) no Brasil e depois essa minha internação no hospital”, afirmou à CNN Brasil.

O futuro de Bolsonaro nos EUA, para onde ele viajou com visto emitido para chefes de Estado, diplomatas e outros governantes, era em questão em aberta. O deputado Joaquin Castro, parlamentar democrata no Congresso dos EUA, disse à CNN que os Estados Unidos não deveriam dar refúgio a um “autoritário que inspirou terrorismo doméstico” e deveriam enviar Bolsonaro de volta ao Brasil.

O governo dos EUA se recusou a comentar sobre o visto de Bolsonaro. O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA Ned Price disse nesta segunda-feira que uma pessoa que entrou com um visto para autoridades estrangeiras deve deixar o país dentro de 30 dias ou solicitar uma mudança de status de imigração se não estiver mais envolvida em atividades oficiais.

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Lula recebe o apoio de 27 governadores: ‘Eles querem é golpe e golpe não vai ter’

Governadores se unem em Brasília para condenar atos golpistas e fazem um ato simbólico ao caminhar, juntos até o STF.

Agência Brasil – Um dia após os atos golpistas que resultaram na depredação do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF), governadores e governadoras se reuniram em Brasília, na noite desta segunda-feira (9), com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para reafirmar a defesa da democracia e condenar tentativa de ruptura institucional no país. Participaram da reunião todos os governadores ou vices dos 26 estados e do Distrito Federal.

Também estiveram no encontro os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Senado Federal em exercício, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), além da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, e de outros ministros da Suprema Corte.

“É importante ressaltar que este fórum [de governadores] se reúne respeitando as diversas matizes políticas que compõem a pluralidade ideológica e partidária do nosso país, mas todos têm uma causa inegociável, que nos une: a democracia”, destacou o governador do Pará, Hélder Barbalho, que articulou o encontro, e fez uma fala representando os governadores da Região Norte.

Durante a reunião, os líderes estaduais foram unânimes em enfatizar a defesa do estado democrático de direito no país. “Essa reunião de hoje significa que a democracia brasileira vai se tornar, depois dos episódios de ontem, ainda mais forte”, disse o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas, em nome da Região Sudeste.

A governadora Fátima Bezerra, do Rio Grande do Norte, falou da indignação com as cenas de destruição dos maiores símbolos da democracia republicana do país e pediu punição aos golpistas. “Foi muito doloroso ver as cenas de ontem, a violência atingindo o coração da República. Diante de um episódio tão grave, não poderia ser outra a atitude dos governadores do Brasil, de estarem aqui hoje. Esses atos de ontem não podem ficar impunes”, afirmou, em nome da Região Nordeste.

Pela Região Sul, coube ao governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, destacar algumas das ações conjuntas deflagradas pelos estados, como a disponibilização de efetivos policiais para manter a ordem no Distrito Federal e desmobilização de acampamentos golpistas nos estados. “Além de estar disponibilizando efetivo policial, estamos atuando de forma sinérgica em sintonia para a manutenção da ordem nos nossos estados”.

A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, disse que o governo da capital “coaduna com a democracia” e lembrou da prisão, até o momento, de mais de 1,5 mil pessoas por envolvimento nos atos de vandalismo. Celina Leão substitui o governador Ibaneis Rocha, afastado na madrugada desta segunda, por decisão do ministro do STF, Alexandre de Moraes. Ela aproveitou para dizer que o governador afastado “é um democrata”, mas que, “por infelicidade, recebeu várias informações equivocadas durante a crise”.

Desde ontem, o DF está sob intervenção federal na segurança pública. O decreto assinado pelo presidente Lula ainda precisa ser aprovado pelo Congresso Nacional, o que ocorrerá de forma simbólica, assegurou o presidente da Câmara dos Deputados. “Nós votaremos simbolicamente, por unanimidade, para demonstrar que a Casa do povo está unida em defesa de medidas duras para esse pequeno grupo radical, que hostilizou as instituições e tentou deixar a democracia de cócoras ontem”.

Financiadores

Em discurso aos governadores, o presidente Lula agradeceu pela solidariedade prestada e fez duras críticas aos grupos envolvidos nos atos de vandalismo.

“Vocês vieram prestar solidariedade ao país e à democracia. O que nós vimos ontem foi uma coisa que já estava prevista. Isso tinha sido anunciado há algum tempo atrás. As pessoas não tinham pautam de reivindicação. Eles estavam reivindicando golpe, era a única coisa que se ouvia falar”, disse.

O presidente também voltou a criticar a ação das forças policiais e disse que é preciso apurar e encontrar os financiadores dos atos democráticos. “A polícia de Brasília negligenciou. A inteligência de Brasília negligenciou. É fácil a gente ver os policiais conversando com os invasores. Não vamos ser autoritários com ninguém, mas não seremos mornos com ninguém. Nós vamos encontrar quem financiou [os atos golpistas]”.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que que as investigações em curso devem resultar em novos pedidos de prisão preventiva e temporária, principalmente contra os financiadores.

Unidade

Presente na reunião, a ministra Rosa Weber, presidente do STF, também fez questão de enaltecer a presença dos governadores em um gesto de compromisso democrático com o Brasil. “Eu estou aqui, em nome do STF, agradecendo a iniciativa do fórum dos governadores de testemunharem a unidade nacional, de um Brasil que todos nós queremos, no sentido da defesa da nossa democracia e do Estado Democrático de Direito. O sentido dessa união em torno de um Brasil que queremos, um Brasil de paz, solidário e fraterno”.

Em outro gesto de unidade, após o encontro, presidente, governadores e ministros do STF atravessaram a Praça dos Três Poderes a pé, até a sede do STF, edifício que ontem também foi brutalmente destruído. A ministra Rosa Weber garantiu que o prédio estará pronto para reabertura do ano judiciário, em fevereiro.

Governadores e vices presentes:

  • Mailza Assis – vice-governadora do Acre
  • Paulo Dantas – governador de Alagoas
  • Clécio Luis – governador do Amapá
  • Wilson Lima – governador do Amazonas
  • Jerônimo Rodrigues – governador da Bahia
  • Renato Casagrande – governador do Espírito Santo
  • Daniel Vilela – vice-governador de Goiás
  • Carlos Brandão – governador do Maranhão
  • Otaviano Pivetta – vice-governador do Mato Grosso
  • Eduardo Riedel – governador do Mato Grosso do Sul
  • Romeu Zema – governador de Minas Gerais
  • Hélder Barbalho – governador do Pará
  • João Azevêdo – governador da Paraíba
  • Ratinho Jr. – governador do Paraná
  • Raquel Lyra – governadora de Pernambuco
  • Rafael Fonteles – governador do Piauí
  • Cláudio Castro – governador do Rio de Janeiro
  • Fátima Bezerra – governadora do Rio Grande do Norte
  • Eduardo Leite – governador do Rio Grande do Sul
  • Augusto Leonel de Souza Marques – representante do governo de Rondônia
  • Antônio Denarium – governador de Roraima
  • Jorginho Mello – governador de Santa Catarina
  • Tarcísio de Freitas – governador de São Paulo
  • Fábio Mitidieri – governador de Sergipe
  • Elmano de Freitas – governador do Ceará
  • Wanderlei Barbosa – governador do Tocantins
  • Celina Leão – governadora em exercício do Distrito Federal

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Hospital em Orlando nega que Bolsonaro esteja internado

AdventHealth Celebration, em um subúrbio de Orlando, nos Estados Unidos, negou informação de internação do presidente.

Jair Bolsonaro durante campanha buscando reeleição no dia 30 de outubro de 2022 (Foto: Fabio Teixeira/Anadolu Agency via Getty Images)
Jair Bolsonaro durante campanha buscando reeleição no dia 30 de outubro de 2022 (Foto: Fabio Teixeira/Anadolu Agency via Getty Images)

O hospital AdventHealth Celebration, em um subúrbio de Orlando, nos Estados Unidos, negou que o ex-presidente Jair Bolsonaro está internado no local. A informação foi revelada pelo jornal Estado de Minas.

A reportagem do jornal mineiro entrou em contato com o setor de internação do hopsital, que afirmou que não existe nenhum paciente com o nome do ex-presidente após a soletração do nome do político.

O relato inicial da internação doi do jornalista Lauro Jardim, do ‘O Globo’, de que Bolsonaro teria sido internado alegando fortes dores abdominais. Pouco tempo depois, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro confirmou a internação do político nos Estados Unidos e disse estar “em oração” para que seu quadro evolua positivamente.

“Meus queridos, venho informar que o meu marido Jair Bolsonaro se encontra em observação no hospital, em razão de um desconforto abdominal em decorrência das sequelas da facada que ele levou em 2018”, escreveu Michelle.

Bolsonaro já foi hospitalizado algumas vezes pelo mesmo motivo desde que foi vítima de uma facada durante a campanha eleitoral de 2018. Em 2022, o ex-presidente foi internado ao menos duas vezes pelo mesmo problema.

Internação após atos terroristas

A internação aconteceu um dia depois da invasão promovida pelos terroristas pró-Bolsonaro aos prédios do Congresso, Supremo Tribunal Federal (STF) e Palácio do Planalto. A tarde de caos em Brasília rendeu uma série de bolsonaristas presos e até o afastamento provisório de Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal.

*Com Yahoo

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EUA dizem que visto de chefe de Estado deixa de valer quando pessoa perde cargo

Porta-voz de Departamento de Estado cita necessidade de nova categoria de visto; caso pode se assemelhar ao de Bolsonaro.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está na Flórida desde dezembro, não pode permanecer nos Estados Unidos com o visto de chefe de Estado que usou para entrar no país. Se não procurar o governo americano em até 30 dias para mudar a categoria do visto que o autoriza a permanecer em solo americano —como um de turista—, fica em situação irregular e pode ser até deportado.

De acordo com a Folha, a informação é de Ned Price, porta-voz do Departamento de Estado, órgão responsável pela diplomacia no governo americano, que fez a ressalva de que não poderia falar especificamente do caso de Bolsonaro, uma vez que a situação dos vistos de indivíduos é uma informação confidencial.

“De forma geral, se alguém entra nos EUA com um visto A, que é essencialmente um visto diplomático para diplomatas estrangeiros ou chefes de Estado, e não está mais envolvido em assuntos oficiais relacionados aos seus governos, cabe ao portador do visto sair dos EUA ou pedir uma mudança para outro tipo de autorização migratória em até 30 dias”, disse. “Se não tem motivo para estar nos EUA, qualquer indivíduo está sujeito a ser retirado pelo Departamento de Segurança Interna.”

A presença de Bolsonaro no país se tornou alvo de pressão de parlamentares democratas devido ao ataque à democracia empreendido por apoiadores em Brasília neste domingo (8). Deputados americanos pretendem se reunir nesta semana para discutir um pedido de deportação do ex-presidente.

O ataque em Brasília foi automaticamente rechaçado de forma ampla por autoridades americanas, inclusive o presidente Joe Biden, que ainda no domingo chamou a insurreição de “ultrajante”.

O assessor de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, afirmou nesta segunda que a Casa Branca não recebeu nenhuma solicitação formal do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acerca do ex-presidente. O assessor também negou qualquer contato entre Casa Branca e Bolsonaro, que foi para os EUA às vésperas do fim de seu mandato.

Ele reiterou a confiança nas instituições do Brasil e disse que, aparentemente, elas estão mantendo o cenário sob controle. “Acreditamos que as instituições democráticas do Brasil manterão a vontade do povo, e o líder eleito de forma livre no Brasil vai governar o Brasil e não será dissuadido pelas ações dessas pessoas que agrediram as sedes de governo em Brasília”, afirmou.

Segundo Sullivan, Biden e Lula devem se falar por telefone em breve. O presidente brasileiro também tem viagem marcada a Washington ainda no começo deste ano.

Uma solicitação formal do governo brasileiro seria o primeiro passo para uma possível extradição de Bolsonaro, segundo analista ouvido pela Folha. O pedido precisaria ser feito pelo Judiciário e, então, encaminhado ao governo americano —que poderia ou não aceitá-lo.

O processo só pode acontecer caso exista um acordo específico entre os dois países envolvidos, o que é o caso de Brasil e EUA, e depende de fatores como reciprocidade de penas, explicou Gustavo Ferraz de Campos Monaco, professor titular de direito internacional privado da Universidade de São Paulo (USP).

Outra possibilidade para uma eventual expulsão de Bolsonaro nos EUA seria a deportação, um mecanismo mais rápido que dependeria exclusivamente da vontade de Washington. Nesse caso, a decisão não dependeria de nenhuma premissa ou pressuposto, segundo Monaco.

Segundo Price, os EUA estão abertos a demandas para punir os invasores. “As instituições democráticas do Brasil têm nosso apoio total. Como sempre, estamos à disposição para qualquer pedido de assistência dos nossos parceiros brasileiros, sejam aqueles que chegam via canais diplomáticos, sejam aqueles que chegam via canais jurídicos. E vamos responder a essas solicitações de forma apropriada.”

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A íntegra da ação no STF que pede extradição de Bolsonaro em até 72h e eventual prisão

Petição protocolada por Renan Calheiros exige a inclusão do ex-presidente, que fugiu para os EUA, nas investigações dos atos terroristas em Brasília.

O ex-presidente Jair Bolsonaro, que está nos Estados Unidos desde o final de dezembro, pode ser extraditado ao Brasil nos próximos dias. Congressistas estadunidenses já se articulam para mandar o ex-mandatário de volta ao seu país por conta dos atos terroristas promovidos por seus apoiadores em Brasília neste domingo (8).

No Congresso Nacional brasileiro também já há movimentações neste sentido e que visam responsabilizar Bolsonaro pelo ataque golpista aos prédios dos Poderes da República na capital federal. Nesta segunda-feira (9), o senador Renan Calheiros (MDB-AL) protocolou uma petição junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando que a Corte obrigue o ex-mandatário a retornar ao Brasil para que seja investigado no inquérito dos atos antidemocráticos.

“É importante pontuar que o atentado à democracia ocorrido ontem foi resultado do acúmulo das falas golpistas e antidemocráticas de JAIR MESSIAS BOLSONARO, proferidas desde sempre, mesmo antes de sua eleição para a presidência da República, mas, principalmente, durante os quatro anos em que ocupou o Palácio do Planalto”, diz Calheiros na ação.

“Não há dúvidas de que os atos terroristas lamentáveis de ontem foram a colheita da conduta golpista plantada por JAIR MESSIAS BOLSONARO durante toda sua vida pública”, prossegue o senador, anexando na representação diversas notícias com falas e atitudes do ex-presidente incentivando a conduta golpista dos radicais.

Entre as solicitações, Renan Calheiros pede para que o STF intime Bolsonaro a retornar ao Brasil no prazo máximo de 72 horas e que, caso descumpra a ordem de retorno, seja decretada sua prisão preventiva.

O senador exige, ainda, que o ex-presidente preste esclarecimentos sobre a reunião que teve com Anderson Torres em Orlando às vésperas dos atos terroristas. Ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, Torres ocupava o cargo de secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e era dele a responsabilidade de coordenar ações da polícia para evitar os atos golpistas. Após os ataques, ele foi exonerado do cargo pelo governador Ibaneis Rocha, que também foi afastado de seu posto, por 90 dias, pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.

*Com Forum

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Vídeos: Assistam à cenas criminosas e dantescas dos “patriotas”

Abaixo as cenas criminosas, mas também dantescas de “patriotas” que destruíram o Congresso, o STF e o Palácio do Planalto. Eles acreditaram na impunidade, mas grande parte dos terroristas já amarga cadeia. Com certeza, muitos ainda serão presos.

Confira:

https://twitter.com/sidoponte/status/1612427201068077057?s=20&t=1dy9eiY9nqaFCQT6g7TsgQ

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A impunidade do clã Bolsonaro foi gasolina nos atos terroristas de domingo

Comecemos pelo começo. A tentativa de invasão e sabotagem dos terroristas em quatro refinarias da Petrobras deixa claro que a filosofia de Bolsonaro de promover atos terroristas há 35 anos, quando ameaçou bombardear a estação do Guandu, e explodir quartéis, atravessou mais de três décadas mecanizado em sua cabeça.

Todos, no planeta, sabem que quem está no alto da torre de comando do que ocorreu ontem no Brasil, com a invasão da Praça dos Três Poderes, chama-se  Jair Messias Bolsonaro. Agora, com o engenho e concepção de seus assessores mais próximos para a alimentação artificial de golpe de Estado que, desde o primeiro dia do seu governo, com vários ciclos, a história se repetiu, até chegar a esse nível de evolução com a legião que deflagrou os torpedos contra a democracia brasileira.

Ou seja, há 35 anos, Bolsonaro ensaiava sua guerra futura contra o país e, por isso foi expulso das Forças Armadas, sem entendermos a armação que houve para que ele fosse içado de tenente para capitão, permitindo que ele continuasse recebendo seus soldos como um soldado qualquer.

O que vimos nesse domingo é fruto das instituições que estavam dormindo enquanto Bolsonaro matava 700 mil brasileiros por covid, como se isso fosse algo banal, normal, sem dizer que tal feito era considerado épico pelos principais articulistas da Jovem Pan, que ontem, estava caminhando através de uma repórter, junto com os golpistas para a bandalha terrorista.

Não há compreensão possível, portanto, que possa brotar de um sentimento que não seja leviano que justifique a impunidade de Bolsonaro, o louco heroico dos fascistas nativos, já que a mão grande e o braço sujo do genocida, que provocou a maior chacina da história desse país sequer disfarça que foi ele o mentor e comandante do pesadelo golpista que pretendia lhe trazer de volta ao poder na marra.

Assim, o clero bolsonarista, incluindo o clã familiar, dentro de sua mais extensa amplitude, tem que ser encarcerado imediatamente, do contrário, o Brasil será visto como um país que tem instituições perigosamente representadas como as de uma colônia.

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Conivência se estende ao Exército, que tem tropas estacionadas no subsolo do Palácio do Planalto

Se a Policia Militar falhou em não barrar os quase 170 ônibus que chegaram ao Distrito Federal, o Exército não poderia ter falhado em impedir que os invasores chegassem ao gabinete presidencial.

Segundo o Valor, a invasão dos Três Poderes neste domingo não teve a conivência apenas do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, mas também do Exército Brasileiro. A Força tem dois batalhões que se revezam no subsolo do Palácio do Planalto, o Regimento de Cavalaria de Guarda e o Batalhão da Guarda Presidencial.

As duas Forças respondem ao Comando Militar do Planalto e têm, como sua função primeira, a proteção do palácio presidencial. Se a Policia Militar falhou em não barrar os quase 170 ônibus que chegaram ao Distrito Federal, o Exército não poderia ter falhado em impedir que os invasores chegassem ao gabinete presidencial. Demonstra que faltou comando para movê-los no cumprimento de suas funções.

Se a omissão da Polícia Militar do Distrito Federal pode ser resolvida com uma intervenção do Distrito Federal, que é decretada pelo presidente da República e aprovada pelo Congresso Nacional, que pode ser convocado do recesso para este fim, a inação das forças do Exército depende da ação do comandante do Exército.

Se o governador do Distrito Federal e o secretário de segurança do Distrito Federal, Anderson Torres, se ausentaram de Brasília e reagem pró-forma nas redes sociais condenando as invasões, ainda não há qualquer declaração das Forças Armadas a missão já vinha patente desde as manifestações em frente aos quartéis.

Se o ministro da Justiça, Flavio Dino, se precipitou em elogiar o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, pela segurança da posse, quando Anderson Torres já havia sido escolhido para a Segurança, o ministro José Múcio também errou na complacência com as manifestações em frente aos quartéis.

Ele chegou a dizer que estas manifestações são democráticas e têm a participação de seus familiares. Em seu discurso de posse, deu por debelada a crise e apostou na institucionalidade da atuação das Forças Armadas.

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Moro tem que ser o primeiro a ser cassado

Neste domingo pela manhã, escrevemos aqui no Antropofagista, que o status que os fascistas estavam anunciando, com ações de ódio, havia mudado.

O texto aqui publicado com o seguinte título “O Estado tem que dar um basta no bolsonarismo de guerra“, como pode ser lido, alertava para que novos fatos com violência visceral dos bolsonaristas, inclusive contra idosos, com risco de morte, deixava claro que, quanto menor fosse o “movimento” dos fascistas, maior seria o ódio aplicado nas ações terroristas.

Pois bem, apesar desse fato estar explícito na grande mídia, nas redes sociais e até mesmo na imprensa internacional, Moro, agora senador, que teve acesso a todas essas informações, fartamente espraiadas em todos os meios de comunicação, dobrou a aposta antilulista no caos, incentivando o terrorismo que vimos ontem, horas antes do início do ataque aos Três Poderes, dizendo que Lula não tinha que mandar reprimir ninguém.

Vendo a extrema repercussão negativa que o terrorismo provocou, dentro e fora do país, ele quis botar a viola no saco com um bilhetinho no twitter, dizendo ser contra ao que acabara de incentivar, porque ele sabia muito bem quem e o quê estava incentivando. Afinal, foi ministro da Justiça e Segurança Pública do facínora que comanda todo esse circo de horrores.

Ou seja, o agora senador, Sergio Moro, mais do que qualquer um, tinha plena consciência do que o bolsonarismo seria capaz de fazer, como fez, sem chance para, depois do leite derramado, dizer-se contrário à fervura.

Ora, se Ibaneis Rocha, o governador do Distrito Federal, foi afastado do cargo por 90 dias, com inevitável possibilidade de impeachment, sem escrever nada que incentivasse os golpistas, mas por leniência, Moro, que textualmente convocou e apoiou a manifestação terrorista, criticando Lula pela repressão a protestos violentos, tem que ser cassado e meio. Ele próprio produziu prova de seu crime em sua conta no twitter. Não tem arrego, não tem anistia, Moro tem que ser cassado.

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Comboio com 50 ônibus deixa QG do Exército com extremistas

Um militar do Exército informou aos manifestantes que eles tinham uma hora para deixar o local de forma pacífica.

Os radicais que estavam acampados em frente ao Quartel-General do Exército foram retirados do local de ônibus, na manhã desta segunda-feira (9/1).

Durante a madrugada, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou a “desocupação e dissolução total”, em até 24 horas, de acampamentos bolsonaristas montados em áreas militares de todo o país. A decisão diz, ainda, que todos os participantes sejam presos em flagrante por diversos crimes.

O comboio com 50 ônibus saiu do QG por volta das 9h desta segunda-feira. Os veículos foram disponibilizados pela Secretaria de Transporte do DF. Do lado de fora dos ônibus, é possível ver que os bolsonaristas balançam bandeiras do Brasil para fora.

Todos estão em direção ao Departamento de Polícia Especializadas (DPE) a fim de que os terroristas sejam identificados.

Um militar do Exército Brasileiro informou a extremistas acampados em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, que eles têm 1h para deixar o local.

“Na parte de trás, existem alguns ônibus para onde todos deverão se encaminhar para lá. Não queremos confronto. Não é de interesse do Exército Brasileiro e da Polícia Militar que haja confronto. Estamos dando prazo de 1h, que é um prazo bastante razoável, para que todos entrem nos ônibus e saiam em paz”, disse.

*Com Metrópoles

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