Mês: março 2024

Flávio Bolsonaro apoia prefeito que exalta Lula e abre crise no PL

Após receber apoio público de Flávio, o prefeito de Campos, Wladimir Garotinho, gravou vídeo no Planalto agradecendo ao governo Lula.

O PL está incomodado com Flávio Bolsonaro ter manifestado apoio à reeleição do prefeito de Campos (RJ), Wladimir Garotinho, que, nesta semana, publicou um vídeo no Palácio do Planalto exaltando o governo Lula.

O PL está incomodado com Flávio Bolsonaro ter manifestado apoio à reeleição do prefeito de Campos (RJ), Wladimir Garotinho, que, nesta semana, publicou um vídeo no Palácio do Planalto exaltando o governo Lula.

A cúpula do PL já estava incomodada desde que Flávio disse a Wladmir, no início de fevereiro, que o PL estaria “à disposição” dele na eleição. A irritação, entretanto, escalou após o prefeito campista publicar um vídeo com o Secretário de Assuntos Federativos de Lula, André Ceciliano, e o deputado petista Lindbergh Farias, diz Guilherme Amado, Metrópoles.

No vídeo, Wladimir agradece, de dentro do Palácio do Planalto, a Lula por investimentos em Campos. “Campos foi muito bem contemplada, queria agradecer ao presidente Lula, nas pessoas dos amigos Lindbergh [Farias] e André Ceciliano, pelo carinho que tiveram na escolha dos projetos que vão atender ao município”, disse o prefeito.

No início de fevereiro, Flávio gravou um vídeo ao lado de Wladimir dizendo ser “grato” pelo apoio do prefeito à reeleição de Jair Bolsonaro contra Lula em 2022.

“Sou muito grato pelo que você fez conosco, o apoio que nos deu em 22, organizando a cidade para nos receber tão bem. Agradecer a todos de Campos, que nos deu tamanha votação. Na política, temos que retribuir a quem nos ajuda em todos os momentos, nos bons e nos ruins”, disse o senador.

Globo manipula dados e transforma sucesso da Petrobras em fracasso

Por Luis Nassif

Onde está o problema? Em 2022, a Petrobras distribuiu todo seu lucro, uma irresponsabilidade absoluta em relação ao futuro da companhia.

A manchete principal do Globo é falsa. Não respeita sequer a matéria.

Vamos às informações corretas, sem as distorções do jornal.

O lucro líquido da Petrobras em 2023 foi de R$ 124,6 bilhões, o segundo mais alto da história.

O EBITDA (Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização) doi de R$ 262,2 bilhões, o segundo maior da história, assim como o segundo maior fluxo de caixa operacional.

E esse resultado não foi alcançado por uma eventual melhora nos preços internacionais do petróleo que, na verdade, caíram 18% e houve queda de 23% no preço do diesel em relação ao petróleo. Onde está o problema? Em 2022, a Petrobras distribuiu todo seu lucro, uma irresponsabilidade absoluta em relação ao futuro da companhia. E não houve nenhuma grita de O Globo. Ou seja, deixou de investir em novos campos, na transição energética, em novas tecnologias, na segurança, para beneficiar os acionistas.

Em 2023 foram US$ 12,7 bilhões em investimentos, crescimento de 29% em relação ao ano anterior. Além disso, pagou R$ 240 bilhões em tributos à União e estados.

Mesmo não distribuindo a totalidade do lucro, os acionistas da Petrobras obtiveram um retorno superior ao das demais empresas petrolíferas. Além disso houve redução de US$ 1,2 bilhão na dívida financeira. A produção do pré-sal chegou a 2,17 milhões de barris de petróleo equivalentes, 10% acima do ano anterior.

Em suma, o que era para ser tratado como um sucesso, foi derrubado pelo Globo simplesmente porque não se cometeu a irresponsabilidade de outros anos, de distribuir todo o lucro, sem se preocupar com o futuro da companhia.

*GGN

Vídeo – Tarcísio desdenha de denúncias contra abusos de PM: ‘pode ir na ONU, na Liga da Justiça, no raio que o parte, que não tô nem aí’

Um mês após o início da Operação Verão, na Baixada Santista, em São Paulo, a letalidade policial cresceu 94% no primeiro bimestre, em comparação com igual período de 2023.

Em reação à notícia de que será denunciado na Comissão de Direitos Humanos da ONU pela violência policial na Baixada Santista, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que as ações continuarão. A queixa vai ser apresentada pela Conectas Direitos Humanos e pela Comissão Arns, mas Tarcísio afirmou que isso não o incomoda:

“Sinceramente, nós temos muita tranquilidade com o que está sendo feito. E aí o pessoal pode ir na ONU, pode ir na Liga da Justiça, no raio que o parta, que eu não tô nem aí”, disse o governador.

Um mês após o início da Operação Verão, na Baixada Santista, em São Paulo, a letalidade policial cresceu 94% no primeiro bimestre, em comparação com igual período de 2023.

Houve um salto de 69 para 134 mortes por policiais no período, que marca ainda o segundo ano da gestão do governador. Em fevereiro, 39 delas aconteceram em meio à operação no litoral sul paulista

“Tem uma questão de denúncia, vamos investigar. Agora, nós precisamos de fato saber o que realmente aconteceu. Não há nenhum interesse da nossa parte em confrontar ninguém. Nós tínhamos lá na baixada uma série de barricadas que foram removidas. Locais em que o poder público não entrava. Hoje a gente retirou todas as barricadas. A gente está restabelecendo a ordem. Não existe progresso sem ordem.”

O governador foi questionado sobre o tema após agenda na capital para divulgar um pacote de ações voltado às mulheres.

Tarcísio negou que o governo tenha recebido denúncias de irregularidades e defendeu a operação.

“Nossa polícia é extremamente profissional (…) A gente está fazendo o que é correto.”

O Ministério Público, por sua vez, vai colher os prontuários médicos e identificar os socorristas para saber como ocorreram os transportes dos corpos das pessoas que morreram nos supostos confrontos com policiais.

Há denúncias de que os policiais desfizeram o local onde ocorreram as mortes, com a retirada de cadáveres, e dessa forma dificultar o trabalho da perícia. A alegação dos policiais é que essas pessoas ainda estavam vivas, mas chegaram mortas aos hospitais.

De acordo com promotores e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a retirada dos corpos, se for confirmada, pode ser enquadrada como crime de fraude processual. A pena prevista na lei é de três meses a dois anos de detenção, e multa.

Vídeo: No dia Internacional da Mulher, em Paris, Dilma diz que misoginia foi a base do seu impeachment

A prefeitura de Paris realizou nesta sexta-feira (08/03) uma conferência internacional para debater os direitos das mulheres na ocasião do 8 de março. A ex-presidente Dilma Rousseff, atualmente presidente do Banco dos Brics, foi uma das convidadas e falou sobre a misoginia na política que, segundo ela, foi o pano de fundo para a sua destituição, em 2016.

A conferência “En 2024, une femme = un homme ? Une question de pouvoir” (“Em 2024, uma mulher = um homem? Uma questão de poder”) reuniu diversas personalidades femininas para debater os direitos das mulheres no século 21. Além da ex-presidente brasileira estavam presentes, entre outras, a ex-presidente do Chile, Michelle Bachelet e a ganhadora do prêmio Nobel da Paz de 2003, a iraniana Shirin Ebadi.

No discurso de abertura, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, agradeceu às mulheres presentes que, segundo ela, “foram tão julgadas, por vezes amadas, mas por muitas vezes odiadas e criticadas, lutaram contra o fascismo e nunca deixaram de lutar pela democracia, mudando a vida de milhões de pessoas”.

Hidalgo aproveitou a ocasião para comemorar a recente inscrição do direito ao abordo na Constituição francesa.

“A França acaba de sacralizar esse direito fundamental das mulheres e ninguém mais poderá tirá-lo”, destacou.

Críticas à extrema direita
A ex-presidente Dilma Rousseff foi bastante aplaudida pelas participantes, mulheres em sua maioria, na chegada ao salão do Hôtel de Ville. Em seu discurso, a ex-presidente brasileira falou sobre a importância de se diminuir as desigualdades, não apenas de gênero.

“Sem reconhecer os direitos das mulheres, os direitos não são humanos. É sobre a mulher negra e indígena que recai a maior desigualdade na América Latina. Para que a política de combate à desigualdade seja efetiva, ela precisa focar nas mulheres, nos negros e nos indígenas”, disse.

Dilma Rousseff, que é presidente do Banco dos Brics por indicação do atual governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, destacou também a busca por mais empoderamento da mulher e uma maior participação na vida política. Ela falou sobre o processo de impeachment que a destituiu do poder.

Lava Jato, 10 anos: Toffoli anula atos de Sergio Moro contra 23 alvos

Toffoli havia anulado processos contra Beto Richa e estendeu decisão a outros investigados nos mesmos casos, incluindo esposa e filho dele.

Prestes a completar 10 anos, no próximo 17/3, a Operação Lava Jato segue colhendo derrotas no STF. Nas mais recentes, entre a terça-feira (5/3) e essa quinta (7/3), o ministro Dias Toffoli anulou todas as decisões do ex-juiz federal Sergio Moro e ações da antiga força-tarefa da Lava Jato contra 23 alvos de processos e investigações relacionadas à operação.

Os beneficiados pelas decisões de Toffoli haviam sido atingidos pelas operações Integração, Quadro Negro e Piloto, que apuravam suspeitas de corrupção envolvendo o ex-governador do Paraná, Beto Richa, do PSDB. Em dezembro, o tucano já havia tido uma decisão favorável de Dias Toffoli com a anulação de processos contra si, diz Guilherme Amado, Metrópoles.

Toffoli considerou ter havido, nos casos envolvendo Richa, manipulações, atuação ilegal e “conluio” entre Justiça e MPF. As anulações incluíram a fase pré-processual, ou seja, de investigações.

Desde então, como mostrou a coluna, uma série de pedidos de extensão acabou por criar uma verdadeira fila de investigados nos mesmos casos, todos interessados no entendimento conferido por Toffoli a Beto Richa.

O ministro começou a despachar cada petição, individualmente, na terça e na quinta. Em todas elas, assim como na de Richa, declarou “nulidade absoluta” de todos os atos de Moro e da antiga força-tarefa da Lava Jato contra os alvos das apurações.

Entre os beneficiados com anulação das decisões de Moro e das investigações do MPF, estão a esposa de Richa, Fernanda Vieira Richa, e o filho do casal, André Vieira Richa. As ações envolvendo Fernanda e André foram trancadas por Toffoli.

 

A condição para Mauro Cid manter sua delação válida e não voltar à prisão

A Polícia Federal faz um balanço positivo da delação premiada firmada com o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid. Os investigadores, no entanto, afirmam que a manutenção do acordo dependerá do próximo depoimento do militar, marcado para segunda-feira (11). A exigência imposta é que Cid responda a todas as perguntas que forem feitas pelos delegados.

A avaliação da PF é que o ex-ajudante de ordens precisa complementar seu relato com temas que não lhe foram perguntados e, assim, fazer jus aos benefícios da colaboração validada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e que garante sua liberdade, diz Bela Megale, O Globo..

Caso Cid não responda a todos os questionamentos, ele terá seu acordo revogado e tudo que já disse segue valendo como prova, inclusive, contra ele próprio e seus familiares.

O tema central das perguntas é a tentativa de golpe de Estado que, segundo a PF, foi arquitetado por Jair Bolsonaro, integrantes de seu governo e militares.

Um dos pontos que serão abordados na segunda-feira é a reunião ministerial do ex-presidente com seus auxiliares, em 5 de julho de 2022, que expôs a “dinâmica golpista” do então governo. A reunião não chegou a ser mencionada por Mauro Cid.

 

Direita se cala sobre a presidência de Nikolas Ferreira na Comissão de Educação, porque é tiro no pé

Para abastecer a sede de sangue do gado, Nikolas terá que adotar uma postura que certamente lhe custará alguns likes, mas, junto, detonará o PL em pleno ano eleitoral para prefeitos.

A educação é um dos temas mais caros para qualquer prefeitura, o que significa que não dá para os candidatos a prefeito embarcar nessa canoa fura, porque com certeza, deferirão um tiro no próprio pé.

Presidir uma Comissão de educação depende de estofo, num momento melindroso, sobretudo para o PL, que sonha em fazer um número recorde de prefeitos Brasil afora.

Ou seja, o PL sabe que, se correr, o bicho pega, se parar, o bicho come aos quatro ventos desse país.

Se Nikolas nada fizer contra a educação, será engolido pela inércia, no momento em que teria tudo para fulminar a educação brasileira, o que lhe daria ótima avaliação peço gado, mas que, para o partido, seria uma tragédia anunciada.

Com Lula, a economia dá um salto tão extraordinário que até Michelle vira sacoleira

Com Lula, o sucesso da economia brasileira é tanto que as notícias que nos chegam são as de que Michelle Bolsonaro julgou que, investir em muamba, com uma ação concreta, depois de perder a condição de primeira-dama, era o que lhe restava, já que o marido é um notório vagabundo, que nunca trabalhou na vida, e sempre viveu às custas das tetas do Estado.

É possível que esse ímpeto de Michelle ao empreendedorismo não consiga levantar o voo necessário para manter chiquê da moça. Ou seja, há um limite de energia para se gastar num mau negócio, mas não deixa de ser um exemplo de tendência num país que viveu uma depressão econômica de 2019 a 2022 e que, agora, começa verdadeiramente a sentir uma enorme diferença, com todos os índices da macro economia batendo um bolão.

Tanto isso é verdade, que deixou assustada essa oposição, que se julga conservadora ou de extrema direita, mas que, na verdade, não passa de um bando de oportunistas em busca de lacração digital para se agarrar ao poder a qualquer custo.

O fato é que as últimas notícias da economia brasileira são as melhores possível, ao contrário do que acontece na Argentina com a mais macabra política antieconômica que Milei está impondo goela abaixo dos argentinos.

A verdade é que a economia de Lula atiçou até a Michelle a entrar no mundo dos negócios. Não fosse esse momento extraordinário, certamente, ela não arriscaria, porque não teria certeza do sucesso.

Terraplanismo à parte, a linguagem institucional que possibilitou a mulher do “Messias”, envolver-se nos negócios de seu maquiador, foi o julgamento de que a economia brasileira se movimentará e muito na formalidade, mas também nos bastidores, e a moça não quer deixar de faturar com os ventos favoráveis da economia que sopram a partir do governo Lula.

“Eu nunca estudei se a Terra é plana”, disse Nikolas Ferreira, que presidirá Educação na Câmara

“Eu nunca nem parei pra pesquisar isso. De verdade, eu não me importo. Se a Terra é plana, é oval, é quadrada, sabe, caguei.”

Eleito o novo presidente da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) já afirmou que não “estudou” se “a Terra é plana”, e anunciou que uma de suas prioridades será o homeschooling, a educação domiciliar que retira as crianças da escola.

Terra Plana
Em um vídeo recuperado após a nomeação de Nikolas, o deputado foi questionado sobre o que ele achava da teoria da Terra Plana. “Eu posso ser sincero? Eu nunca nem estudei isso. Tipo, não me chama a atenção, sabe. Juro!”, falou, rindo.

Em seguida, chegou a dizer que “gosta de quem gosta”, de quem “tem curiosidade com isso”.

Concluindo: “Mas eu nunca nem parei pra pesquisar isso. De verdade, eu não me importo. Sério mesmo. Se a Terra é plana, é oval, é quadrada, sabe, caguei.”

Homeschooling
Em outro episódio já polêmico, o recém nomeado presidente da Comissão de Educação falou, em suas redes sociais, que uma de suas prioridades será o homeschooling – a prática que retira as crianças dos colégios para estudar em casa, com os pais, sem controle pedagógico.

“Com 22 votos, acabo de ser eleito, Presidente da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados. Neste ano de presidência, debateremos assuntos importantes e complexos como: Plano Nacional de Educação, Segurança nas Escolas, fortalecimento da Educação Básica, homeschooling, dentre diversos outros temas que são importantes para a Educação em nosso país”, escreveu.

Imagine se Bolsonaro fosse condenado pela teoria do domínio do fato ou por atos de ofício indeterminado

Nas farsas do “mensalão” e lava Jato, Joaquim Barbosa, ex-ministro do STF, sentenciou José Dirceu e José Genoíno por uma suposta “Teoria do domínio do fato” que, em bom português significa que Barbosa não tinha cisco de provas de crime para condenar dois expoentes do Partido dos Trabalhadores.

Com Lula, a figura máxima do PT, Sergio Moro, praticamente, solapou a justiça plagiando Barbosa no mesmo tom e pelo mesmo motivo de falta de provas, quando sapecou o inacreditável deixa que eu chuto, “Ato de Ofício Indeterminado.”

Ou seja, foi o poço do poço do judiciário brasileiro. É importante ressaltar que, tanto os dois, Genoíno e Dirceu, quanto Lula, não por coincidência, são do Partido dos Trabalhadores e não do Partido dos Banqueiros.

Imagina o que diriam essas “cabeças férteis” do bolsonarismo, que andam dizendo que o Brasil vive uma ditadura da toga, se fosse Bolsonaro ou qualquer um comprovado criminoso que orbita nesse umbral político, comandado pelo genocida miliciano.

Mas, essa mesma turma, não só aplaudiu Barbosa e Moro, como comemorou tais sentenças funestas.

No caso de Lula, como todos sabem, sua condenação foi fruto de uma barganha política entre Bolsonaro e Moro para que, Lula, que venceria a eleição de 2018 no primeiro turno, ser preso, impedido de disputar o pleito, para Bolsonaro vencer e transformar o ex-juiz da Lava Jato no super ministro da Justiça e Segurança Pública.

O que não falta nesses processos, em que bolsonaristas estão sendo engaloiados, são provas materiais fartas e robustas, absolutamente incontestáveis, sem qualquer margem de erro.

Mas como disse no EUA, aquele famoso ex-funcionário fantasma de Roberto Jefferson, Eduardo Bolsonaro, ao estilo do cinismo mais tosco, que é do DNA da família, “o Brasil vive uma ditadura”