Dia: 21 de junho de 2024

Extrema-direita brasileira deflagra perseguição a cientistas que pesquisam desinformação

Para coordenador do INCT, respaldo jurídico pode ser necessário, mas ataques legitimam ainda mais o trabalho dos pesquisadores.

A disseminação de fake news praticada pela extrema-direita no Brasil, disfarçada de “liberdade de expressão”, agora tem uma nova missão: a pressão – ou até mesmo lawfare – contra pesquisadores e instituições que trabalham cientificamente no combate à desinformação.

Apesar da tentativa de intimidação sistemática àqueles que se baseiam na ciência, semelhante à utilizada nos Estados Unidos contra pesquisadores que criticam o sionismo, o resultado parece ir na direção contrária do que os extremistas queriam: fortalece ainda mais a área da pesquisa e a valorização desses profissionais.

A visão é do professor da Universidade Federal Fluminense (UFF) e coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia – Disputas e Soberanias Informacionais (INCT-DSI), Afonso Albuquerque, convidado do programa TVGGN 20 Horas, com o jornalista Luis Nassif [confira o link abaixo].

“A coisa opera naquele bullying de chamar para prestar contas, mas é importante discutir uma cobertura judicial a quem atua para preservar o direito à liberdade de expressão, porque o ataque vai além disso. É movido por setores cuja lógica de atuação é, a priori, anticientífica, é contra a ciência. Mas a tendência desses ataques é legitimar esses pesquisadores e mostrar que estão fazendo um trabalho sério”, expõe Albuquerque.

A “perseguição legal” contra estudiosos, de acordo com o professor da UFF, costuma imitar as táticas norte-americanas sem considerar as diferenças contextuais entre as nações, marca do movimento reacionário.

“Acho que a extrema-direita brasileira copia muito a tecnologia dos Estados Unidos sem entender eventualmente que os contextos são diferentes. O impacto disso nos Estados Unidos é muito mais forte do que aqui”, opina Albuquerque.

Os ataques vazios às instituições
Um dos principais alvos dessas perseguições atualmente é a NetLab da UFRJ. Deputados do PL alegam que o grupo de pesquisa “persegue críticos do governo” Lula e centram seus estudos apenas na extrema-direita, de maneira supostamente tendenciosa.

Nesse imbróglio, o ex-procurador da Lava Jato e ex-deputado federal cassado, Deltan Dallagnol, aproveitou o momento para tecer elogios ao jornalista Cláudio Dantas, que escreveu sobre a “atuação da NetLab da UFRJ em favor daqueles que o financiam”, referindo-se aos recursos recebidos de fundações públicas e privadas [que ele associado à “esquerda” global] e do governo federal.

O controle soberano sobre a informação
O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) é um dos projetos vinculados ao CNPq, que tem como um dos principais objetivos desvendar o controle soberano sobre a informação.

A discussão sobre soberania digital no Brasil, explica o coordenador Afonso de Albuquerque, envolve plataformas digitais que operam fora do controle nacional.

Essas plataformas prometem financiar o “bom jornalismo”, mas fazem isso sem transparência, o que acaba aumentando ainda mais a concentração de poder no ambiente digital, especialmente das Big Techs.

*GGN

Rio está entre as sete cidades brasileiras ameaçadas por inundação devido ao aumento do nível do mar

Estudo aponta um grupo de 100 municípios em 39 países que podem ser submersos.

O aumento do nível do mar, impulsionado pela emergência climática, ameaça várias cidades brasileiras, entre elas o Rio de Janeiro. Além da capital fluminense, Fortaleza, Salvador, Recife, Porto Alegre, São Luís e Santos também estão em risco.

Essas cidades integram um grupo de 100 municípios em 39 países que podem ser submersos pelo mar, segundo levantamento da organização não governamental Climate Central, com base em dados do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).

No Brasil, a catástrofe potencial poderia afetar até 2 milhões de pessoas. Globalmente, esse número chega a 800 milhões.

A média global mostra um aumento de 9 centímetros no nível do mar nos últimos 30 anos, com estimativas de que o aumento pode chegar a até 80 cm até 2100.

No Estado de São Paulo, uma pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) revelou que o mar já subiu 20 centímetros nos últimos 73 anos e pode subir mais 36 cm até 2050.

Diante desses desafios, cidades ameaçadas estão adotando medidas para se adaptar e mitigar os danos causados pelo aumento do nível do mar. O Rio de Janeiro, por exemplo, firmou uma parceria com a agência espacial norte-americana NASA para monitorar o nível do mar e desenvolver estratégias de adaptação.

Recife tem removido famílias de áreas de risco como parte de suas ações de mitigação. Fortaleza, por sua vez, está considerando a construção de um lago subterrâneo para conter o avanço das águas.

Somente uma cavalgadura como Bolsonaro é capaz de atacar Lula e jogar merda em si próprio

Ninguém é penta campeão em eleição por obra do acaso ou da sorte, muito menos se perde uma reeleição, com toda forma de corrupção e com a máquina na mão, por azar.

Essa é a comparação entre Lula e Bolsonaro que não precisa de compreensão para que um bolsonarista tapado, cheio de disposição para defender um idiota inútil, entenda que não dá para trocar uma fruta madura no pé por um bagaço podre no lixo.

Bolsonaro é o que é, mais original, impossível, é só ver os motivos que levaram à sua expulsão das Forças Armadas e comparar com todas as lambanças terroristas, durante e após seu governo.

Ou seja, do dia do fogo na Amazônia, passando pelo genocídio na pandemia, e os atos terroristas no dia 8 de janeiro na tentativa de golpe e linkar com a sua sumária expulsão das Forças Armadas, quando colocou bombas nos quartéis, além de ameaçar dinamitar a represa do Guandu, em represália ao comando do exército, para entender que falamos do mesmo psicopata, do mesmo alucinado, inútil, nulo, boquirroto que, como o próprio disse, era um deputado de merda, que só foi alçado à presidência da República pela maior fraude jurídico-eleitoral armada por Moro.

Pois bem, hoje, o gênio, para mostrar que seu governo era “tudo de bom”, tentou atacar Lula pelo número de mortes por dengue e, com isso, assumiu que a culpa por mais de 700 mil mortes por covid, no Brasil, é do próprio Bolsonaro, que sentava na cadeira da presidência em cima do pedido de vacina.

O idiota respondeu com todas as letras quem é o genocida, culpado pelo genocídio, além de um número incalculável de pessoas que sofreram ou ainda sofrem com as sequelas da covid, com seu festival de frases contra a vacina que até hoje refletem negativamente nas campanhas de vacinação, porque, além de tudo, é apoiado pelos terraplanistas do pneu, do ET e da casa do c…

Empregos com carteira assinada batem recorde, segundo IBGE

Número atingiu 37,995 milhões no trimestre encerrado em fevereiro.

O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado atingiu 37,995 milhões no trimestre encerrado em fevereiro deste ano. É o maior valor da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Houve um aumento de 0,7% em relação ao trimestre anterior (encerrado em novembro de 2023) Segundo o IBGE, não é uma variação estatisticamente relevante e significa estabilidade.

“Essa estabilidade vem sendo precedida por sucessivos aumentos da população com carteira de trabalho assinada”, afirma a pesquisadora do IBGE Adriana Beringuy.

Em relação ao ano anterior (trimestre encerrado em fevereiro de 2023), por exemplo, foi registrado crescimento de 3,2%, ou seja, mais 1,2 milhão de trabalhadores com carteira assinada no setor privado.

Esses números não consideram os trabalhadores domésticos, ainda que tenham carteira assinada. Esses se mantiveram estáveis (5,9 milhões de pessoas) em ambas comparações temporais. O mesmo aconteceu com os trabalhadores por conta própria (25,4 milhões) e os empregadores (4,2 milhões).

Os empregados sem carteira no setor privado somaram 13,3 milhões, estatisticamente estável na comparação trimestral. Na comparação com o ano anterior, no entanto, houve crescimento de 2,6%, ou seja, mais 331 mil pessoas.

Informalidade
O número de trabalhadores informais ficou em 38,8 milhões, abaixo dos 39,4 milhões de trimestre anterior, mas acima dos 38,2 milhões de fevereiro de 2023.

A população ocupada (100,25 milhões) manteve-se estatisticamente estável no trimestre, apesar da variação negativa, mas estatisticamente não significante, de 258 mil.

“A parte informal da população ocupada caiu em 581 mil pessoas, ou seja, a informalidade caiu mais do que a população ocupada como um todo. Então viramos o ano com uma redução mais acentuada do segmento informal da ocupação”, explica a pesquisadora.

A taxa de informalidade que é o percentual dos trabalhadores informais em relação ao total da população ocupada ficou em 38,7% no trimestre encerrado em fevereiro deste ano, abaixo dos 39,2% de novembro.

Ocupação
Como a população ocupada cresceu 2,2% na comparação anual, a taxa de informalidade de fevereiro deste ano também é inferior à registrada em fevereiro do ano passado (38,9%), mesmo que tenha tido um número absoluto de trabalhadores informais superior (38,8 milhões contra 38,2 milhões).

O nível de ocupação, que é o percentual de pessoas ocupadas em relação àquelas em idade de trabalhar, ficou em 57,1% em fevereiro deste ano, abaixo dos 57,4% do trimestre anterior mas acima dos 56,4% do ano passado.

Na comparação trimestral, os setores com quedas na ocupação foram agricultura (-3,7%) e administração pública, saúde e educação (-2,2%), enquanto transporte, armazenagem e correio foi o único segmento com alta (5,1%).

Já na comparação anual, foi observada queda apenas na agricultura (-5,6%). Altas foram registradas na administração pública, saúde e educação (2,8%), informação e comunicação (6,5%), armazenagem e correio (7,7%) e indústria (3,1%).

Desemprego
A taxa de desemprego ficou em 7,8% em fevereiro deste ano, 0,3 ponto percentual acima do trimestre anterior (7,5%). Esse crescimento é sempre registrado no início do ano, devido à base de comparação ser o final do ano anterior, quando há mais geração de postos de trabalho por conta do Natal.

Apenas em 2022, quando havia o efeito da pandemia de covid-19, não foi registrada alta da taxa de desemprego de novembro para fevereiro. Por outro lado, na comparação com fevereiro do ano passado (8,6%), a taxa caiu 0,8 ponto percentual.

A população desocupada ficou em 8,5 milhões, alta de 4,1% na comparação trimestral (ou seja, com novembro de 2023) e queda de 7,5% na comparação anual (ou seja, com fevereiro do ano passado).

Subutilização
A pesquisa também avalia o total de subutilizados no mercado de trabalho, contingente que soma desempregados, trabalhadores que gostariam de trabalhar mais horas, que gostariam de trabalhar mas estavam impedidos por algum motivo e aqueles que chegaram a buscar emprego mas não queriam trabalhar.

Os subutilizados somaram 20,637 milhões de pessoas, ou seja, 3,4% a mais do que no trimestre anterior, mas 4,5% abaixo de fevereiro de 2023. A taxa de subutilização ficou em 17,8%, 0,5 ponto percentual acima de novembro mas 1 ponto percentual abaixo do ano anterior.

Rendimento
O rendimento real habitual de todos os trabalhos (R$ 3.110) cresceu 1,1% no trimestre e 4,3% no ano.

A massa de rendimento real habitual (R$ 307,3 bilhões) atingiu novo recorde da série histórica iniciada em 2012. Não houve variação significativa no trimestre, mas houve alta de 6,7% (mais R$ 19,3 bilhões) na comparação anual.

*Agência Brasil

Polícia Federal já definiu o destino de Michelle no caso das joias

Prestes a concluir o inquérito que mira presentes recebidos por Jair Bolsonaro, Polícia Federal (PF) chegou a uma conclusão sobre Michelle.

A Polícia Federal (PF) já definiu o destino de Michelle Bolsonaro no caso das joias. Investigadores que atuam no inquérito, em fase de conclusão, dizem “não ver as digitais” da ex-primeira-dama na venda de presentes recebidos durante o governo passado.

Os supostos crimes serão imputados pela Polícia Federal a Jair Bolsonaro e outras pessoas de seu entorno. Investigadores acreditam ter coletado provas de que o ex-presidente sabia e avalizou a venda das joias. Contra Michelle, porém, não foram encontradas evidências de participação nesses atos.

Entre os aliados de Bolsonaro que também serão indiciados pela PF, estão dois advogados de sua mais alta confiança. A suspeita é que ambos tenham atuado na recompra de um Rolex, por R$ 250 mil, nos Estados Unidos. A operação teria objetivo de ajudar Bolsonaro a reaver a mercadoria vendida para, segundo a Polícia Federal, driblar a investigação.

Após os indiciamentos, caberá à Procuradoria-Geral da República (PGR) analisar cada caso para decidir contra quem oferecerá denúncia ao STF.