Ano: 2024

A impressionante guerra da mídia contra o arroz mais barato no prato dos pobres

A mídia industrial, decididamente sofre de uma doença social que impede que ela enxergue nos mais podres, seres humanos. Crianças não escapam do faro antipobre dos barões da grande mídia.

Nunca foi manchete, por exemplo, os 34 milhões milhões de brasileiros devolvidos à mais extrema pobreza, sob a batuta do bibelô da Faria Lima, Paulo Guedes.

Não importa quem esteja do outro lado do balcão, num país de maioria pobre, que havia saído do mapa da fome, com Lula e Dilma, devolvê-los à larica é pura casualidade, porque afinal de contas, para os jornalões, o Brasil é uma sala vip, que deve ter atendimento ouro para a primeira classe.

Então, a turma de passe livre para a indústria de panfletos oligárquica, estará sempre do lado do agiota, do especulador, do rentista e do acionista.

A fidelidade canina das redações industriai, é comovente e ajuda a mostrar por que a pobreza no Brasil é mais do que estrutural, é cultural e tem no DNA escravocrata a marca tatuada na alma dessa burguesia associada.

Bolsonaristas fazem ato esvaziado em SP contra ‘ditadura’ e pedem ajuda a Musk

Manifestação ocorre sem a presença de principais líderes, como Bolsonaro e Tarcísio de Freitas.

Manifestantes bolsonaristas se reúnem na avenida Paulista na tarde deste domingo (9) em um protesto em São Paulo contra o presidente Lula (PT) e o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

O protesto, que toma um espaço pequeno em frente ao Masp, não conta com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O mote da manifestação são pedidos de impeachment de Lula e de Moraes.

O protesto também não teve adesão dos principais políticos próximos do ex-presidente, como o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). Os deputados federais Marcel Van Hattem (Novo) e Carla Zambelli (PL) marcaram presença, segundo o ICL.

Zambelli, hoje isolada no bolsonarismo, afirmou ter sido criticada por aderir a um protesto que não foi chamado por Bolsonaro. Ela disse que aderiria a todos os protestos chamados pelo ex-presidente, mas também pelo restante da população.

A deputada também lembrou o histórico dos protestos contra Dilma Rousseff (PT), que começaram pequenos e depois tomaram grandes dimensões. “Existe um pedido de impeachment dele [Lula] assinado por 144 deputados federais”, disse.

“Acreditem, é possível”, concluiu ela, segurando um boneco inflável de Lula. Marcel Van Hattem, por sua vez, fez um discurso crítico a Moraes, a quem chamou de “Xandinho”.

Um tom comum em discursos de manifestantes que se revezaram no carro de som foi o que classificaram como violações de direitos dos réus pelos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023.

Outro deputado que compareceu e encampou os gritos de “fora Lula” foi Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL).

“O Brasil vai passar por uma revolução de consciência antes de fazer uma revolução de verdade. E essa revolução de consciência está acontecendo”, disse, emendando críticas a partidos do bloco do centrão.

Além das faixas contra Lula e Moraes, havia várias direcionadas ao bilionário Elon Musk.

“Fora ditadura, help Elon Musk”, dizia uma delas.

A reportagem conversou com políticos mais próximos de Bolsonaro, que afirmaram que não iriam participar do protesto. Na visão de parte desse grupo, realizar protestos desarticulados e com pequeno público pode dar impressão de fraqueza após atos lotados de Bolsonaro.

Sem a máquina do governo, bolsonarismo sofre uma erosão irreversível

Carluxo, o Maquiavel do Vivendas da Barra, usou seu próprio twitter para criticar o já esperado fratricídio que ocorre no mundo animal.

Sem a caneta Bic na mão, Bolsonaro já sofre uma acelerada sarcopenia política . Ele usou para enxertar a máquina o que existe de pior no Brasil e deu a lógica, cada um foi cuidar de si dentro do campo da direita,. de maneira atabalhoada, onde os bolsonaristas entram em choque de interesses sem que apareça um nome que dê o mínimo de liga para representar os fascistas na disputa presidencial de 2026.

Isso já havida ficado claro no ataque de Malafaia a Tarcísio de Freitas, chamando-o de traidor.

Não há quem acredite que Malafaia e o próprio Carluxo tenham se pronunciado contra os bolsonaristas sem que Bolsonaro soubesse.

Isso significa que o bolsonarismo está moribundo? Não. Mas com Bolsonaro longe da cadeira da presidência e inelegível, o bolsonarismo está ruim da cabeça e doente do pé e, dificilmente, voltará  a ter a liga que teve um dia.

Bolsonaro, preso, não sobrará pó do bolsonarismo.

Desvio de centenas de doações para beneficiar políticos é descoberto no RS e esquemas levam a ao menos seis pré-candidatos, diz MP

Investigação em quatro cidades já resultou em apreensões e 12 suspeitos.

Desde a segunda metade de maio, diferentes operações integradas do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio Grande do Sul (Gaeco/MPRS), algumas delas com apoio da Polícia Civil gaúcha, miraram pelo menos 12 pessoas investigadas por supostos esquemas de desvio de doações que deveriam ter sido destinadas às vítimas das chuvas históricas.

Promotores e policiais encontraram indícios de envolvimento de pelo menos seis políticos e pré-candidatos às próximas eleições municipais. Centenas de donativos, que seriam entregues em troca de votos, foram apreendidas em quatro cidades.

Ao todo, até última atualização do dia 5 de junho, a Defesa Civil do Rio Grande do Sul contabilizava mais de 3,7 milhões de itens doados, entre garrafas d’água, alimentos, cestas básicas, colchões e cobertores, material de higiene etc. Eldorado do Sul, uma das cidades mais castigadas pela tragédia, e onde há suspeita de desvios, só não recebeu mais donativos que a capital Porto Alegre. O estado afirma que já arrecadou, até segunda-feira, R$ 121,5 milhões via pix.

Dias 4 e 8 de junho, Palmares do Sul: três pré-candidatos investigados
Em menos de uma semana, entre os últimos dias 4 e 8 de junho, Gaeco e Polícia Civil realizaram duas ações, batizadas de Desvio 1 e 2, que aconteceram no contexto das investigações sobre possíveis esquemas de descaminho de donativos em Palmares do Sul. Três pré-candidatos são investigados: o vereador Filipe Lang (PT-RS), pré-candidato à prefeitura do município, Polon Backes de Oliveira (União Brasil-RS), pré-candidato a vice na chapa de Lang, e, na primeira parte da operação, o vereador Manoel Antunes Neto (PL-RS).

Além dos políticos, o secretário municipal de Administração da cidade, a esposa de um dos vereadores e um parente dele também são investigados. De acordo com os promotores Mauro Rockenbach e Leonardo Rossi, os donativos não teriam sequer passado oficialmente pela prefeitura.

Agentes do Gaeco apreenderam grande quantidade de doações que teriam sido desviadas em Palmares do Sul (RS) — Foto: Divulgação / Gaeco/MPRS

A polícia , comandada na ação pelo delegado Antônia Carlos Ractz Jr., apreendeu uma grande quantidade de donativos entregues por vários estados brasileiros. As denúncias, repassadas inicialmente à Promotoria de Justiça de Palmares do Sul, apontam que os investigados se aproveitaram dos cargos que ocupam para desviá-los para residências e oferecer em troca de votos para pelo menos um dos três suspeitos.

CNJ comunicará à PF que Moro desviou recursos da Lava Jato para instituição privada

Além de Moro, o relatório detalha participação da juíza Gabriela Hardt, do ex-coordenador da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, e de gerentes da Petrobras.

A Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) irá recomendar à Polícia Federal (PF) que investigue o ex-juiz suspeito e atual senador, Sergio Moro (União Brasil-PR), por suspeita de peculato, envolvendo o desvio de recursos da Lava Jato para uma entidade privada, conforme divulgado pelo blog da jornalista Andréia Sadi, do G1. A sugestão consta em um relatório da auditoria realizada na 13ª Vara Federal de Curitiba, que será encaminhado pelo CNJ à PF para análise criminal.

Além de Moro, o relatório também detalha uma possível participação da juíza federal Gabriela Hardt, do ex-coordenador da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, e dos gerentes da Petrobras Taísa Oliveira Maciel e Carlos Rafael Lima Macedo, na suposta tentativa de desviar recursos destinados ao Estado para uma fundação voltada a interesses privados.

De acordo com o documento assinado pelo delegado da PF Élzio Vicente da Silva, Sergio Moro, à época juiz da Lava Jato, teria aberto um processo sigiloso para desviar recursos provenientes de delações e acordos de leniência para uma conta da Petrobras.

Como o CNJ possui apenas atribuições administrativas, não tem competência para julgar Moro, que atualmente ocupa o cargo de senador. Entretanto, se o caso for encaminhado à PF, o parlamentar poderá ser alvo de investigações criminais. A pena para o crime de peculato varia de 2 a 12 anos de prisão, além de multa.

PF investiga tentativa de venda de nova joia por Bolsonaro nos EUA

Colaborador ligado a uma joalheria estadunidense revelou o alto valor potencial do objeto, cuja gemas preciosas poderiam ser extraídas para comercialização.

A Polícia Federal (PF) identificou a existência de uma nova joia incrustada com pedras preciosas que teria sido negociada nos Estados Unidos por emissários de Jair Bolsonaro (PL), conforme apuração da CNN. A descoberta da peça aconteceu recentemente, após investigações relacionadas ao escândalo das joias sauditas conduzidas por agentes federais no exterior.

De acordo com a reportagem, um depoimento de um colaborador ligado a uma joalheria estadunidense revelou o alto valor potencial do objeto, cuja gemas preciosas poderiam ser extraídas para comercialização. No entanto, segundo o informante, a transação não chegou a ser finalizada.

A suspeita dos investigadores é de que a joia também tenha sido um presente de um país do Oriente Médio para Bolsonaro. Agora, a prioridade é localizar o paradeiro do adorno. As investigações iniciais sugerem que a peça estava no mesmo estojo da escultura de palmeira folheada a ouro, entregue ao ex-mandatário durante um encontro com empresários brasileiros e árabes no Bahrein.

O depoimento dado ainda não possui comprovações robustas. Por isso, colaboradores e delatores, incluindo o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, deverão ser ouvidos nos próximos dias para fornecer mais detalhes sobre a existência, origem e destino do objeto.

Interrogado, Deltan disse que “não se recorda” de pressionar Hardt para homologar a Fundação Lava Jato

Embora diga não se recordar de nada, Dallagnol estaria envolvido até o pescoço com o esquema que daria vida à fundação privada.

O ex-procurador Deltan Dallagnol disse em interrogatório que embasa a correição extraordinária na Lava Jato, promovida pela Corregedoria Nacional de Justiça, que “não se recorda” de ter pressionado a juíza federal Gabriela Hardt para acelerar a homologação do acordo entre Ministério Público Federal e Petrobras que desviaria mais de R$ 2 bilhões para a famigerada fundação privada que, na mídia, ficou conhecida como Fundação Lava Jato.

A correição extraordinária na 13ª Vara Federal de Curitiba, promovida pelo time do ministro Luís Felipe Salomão, descobriu, a partir de depoimento da própria juíza Gabriela Hardt, que houve pressão sobre a magistrada e tratativas informais junto aos procuradores de Curitiba para homologar o acordo, que foi feito às “pressas” e faltando documentos básicos, na visão da Corregedoria. Os procuradores teriam, inclusive, antecipado, via WhatsApp, a minuta do termo de poucas páginas que Hardt veio a homologar em 2019. Questionado sobre os fatos, Deltan disse não se recordar de nada.

“QUE indagado se integrantes da força-tarefa trataram previamente dos termos do acordo de assunção de compromissos com a juíza GABRIELA HARDT, [Deltan Dallagnol] respondeu que não se recorda; QUE deseja esclarecer que, até assinava em conjunto algumas petições, mas não estava ‘na parte operacional’; QUE não sabe dizer o prazo entre a protocolização do acordo e a decisão de homologação; QUE, em geral, as decisões de homologação ocorriam rapidamente; QUE indagado especificamente se tem conhecimento de algum integrante da força-tarefa ter discutido os termos do acordo, inclusive com apresentação de minuta, com a juíza GABRIELA HARDT, respondeu que não se recorda.” [Trecho do depoimento de Deltan Dallagnol na correição extraordinária]

Na semana passada, por 9 votos a 5, o CNJ decidiu abrir procedimento administrativo disciplinar (PAD) contra Gabriela Hardt justamente por causa da Fundação Lava Jato, entre outros pontos. Além disso, Salomão sugeriu o encaminhamento de cópia dos autos à Procuradoria-Geral da República, para que se verifique a possibilidade de apuração também na esfera criminal.

O PAD vai se restringir a investigar a conduta de Hardt na homologação do acordo que só não se tornou realidade por decisão do Supremo Tribunal Federal. O ministro Alexandre de Moraes entendeu que a fundação privada com dinheiro público era uma empreitada inconstitucional e homologada por juízo incompetente, e anulou os efeitos do acordo.

O termo previa a criação da Fundação Lava Jato com dinheiro de multa paga pela Petrobras nos Estados Unidos, com parte considerável do montante (80%) retornando ao Brasil sob a influência de Dallagnol. Com a fundação privada, a força-tarefa pretendia investir em “projetos sociais” e formação de lideranças políticas.

*GGN

O cocô do cavalo do Estadão

Quando o Estadão diz que a Secom do governo Lula se compara com o gabinete do ódio de Bolsonaro, naturaliza o fascismo nativo, comandado por essa gente.

Sim, porque a orientação do jornalão dos Mesquita dá conta de que, um sujeito como Bolsonaro, que foi expulso até das Forças Armadas por sua performance terrorista contra a própria instituição, criou um gabinete banal e não uma espécie de DOI-CODI.

Que o Estadão tenha críticas ao governo Lula, é absolutamente democrático, mesmo infundadas, como é recorrente a prática do jornalão para alimentar a tradição reacionária da parte endinheirada do Brasil.

Mas comparar, do ponto de vista de práticas espúrias, fascistas, um sujeito que acabou de tentar dar um golpe, que apoiou torturas e assassinatos na ditadura, com alguém que defendeu e praticou a vida toda a democracia política e social, é um achincalho com o próprio eleitor do Estadão.

Isso surpreende? Não. Não é de hoje que os editoriais do tradicional panfleto oligárquico vêm conjugando os mesmos versos fascistas que serviram para Bolsonaro animar seu pasto, mostrando que a centenária logomarca do Estadão é, na verdade, a do cocô do seu cavalo.

Há poucos dias, o Estadão, em apoio ao genocídio que Israel promove em Gaza, que já massacrou dezenas de milhares de crianças, bebês e mulheres, como algo plenamente natural, dizendo que Lula, quando denuncia as atrocidades daquele Estado terrorista, comandado pelos sionistas, é picuinha de Lula.

Por aí, vê-se aonde essa gente chegou.

No Brasil, reacionários comemoram a mudança de ventos na Europa para tentar encobrir a tragédia de Milei na Argentina

Como dizia Airton Sena sobre fórmula 1, encostar no primeiro colocado, é uma coisa, ultrapassá-lo, é outra.

Em termos comparativos, que está mais dentro da realidade brasileira, a vitória da esquerda no México tem uma importância, para o Brasil, no âmbito politico, imensamente maior do que o suposto crescimento da extrema direita na Europa.

Se tirarmos por Milei e Lula, cometeremos uma covardia, porque, neste caso, não tem graça comparar. Mesmo no governo Lula tendo que tapar as crateras econômicas, produzidas por Bolsonaro e seu posto Ipiranga, que, em qualquer período do país, seria considerado crime, o Brasil deu um salto exponencial na economia global e se encontra hoje entre as 8 maiores economias do mundo.

Já com Bolsonaro, a economia brasileira, em 2019 já havia saído das 10 melhores do mundo. Em 2022 passou a ser a 13ª posição. Ou seja, apenas com dois anos de governo, o Brasil, com Lula, subiu cinco posições, chegando ao 8º lugar na economia mundial, com caixa para avançar muito mais num curto período de tempo.

A extrema direita mais próxima do Brasil, é a de Milei, que é um coquetel de tragédias, social, econômica e cultural, sobretudo no campo da educação. Milei age como se não houvesse amanhã, fantasiado de Edward Mãos de Tesoura, que, num tempo recorde, mergulhou a Argentina num caos generalizado, que coloca em risco a sua permanência n poder.

Então, vamos com bastante calma na hora de sopesar determinados resultados concretos na aldeia global e, nesse quesito, com Lula, a esquerda brasileira no governo vai muito bem, obrigado.

Em meio a greve, Lula anuncia PAC de R$ 5,5 bi para Educação

Segundo governo federal, investimento será dividido em consolidação, expansão e para melhorias nos hospitais universitários.

Após reunião com reitores das universidades e institutos federais (IFs), o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou R$ 5,5 bilhões em investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para universidades e hospitais universitários.

O encontro, nesta segunda-feira (10/6) no Palácio do Planalto, ocorre em meio à greve dos professores universitários, com mais de 50 dias, e dos técnicos-administrativos, que beira 90 dias. O ministro da Educação, Camilo Santana, fez o anúncio ao lado de Lula.

O investimento será dividido desta forma:

  • R$ 3,7 bilhões em consolidação;
  • R$ 1,75 bilhões em hospitais universitários;
  • R$ 600 milhões em expansão.

Para a consolidação, o governo federal prevê 338 pelo Brasil e com o custo de R$ 3,171 milhões. Foram anunciados ainda 10 novos campi estudantis, em cinco regiões. Já para a área da saúde, serão 37 obras em 31 hospitais para ensino e atendimento à população.

Segundo Santana, o objetivo da conversa com os reitores era ouvir as principais demandas deles, para “consolidar os câmpus existentes, que não tinham prédio, restaurante universitário, laboratório”.