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EUA consideram Brasil de Lula para forças de paz na Ucrânia, aponta The Economist

Proposta visa incluir países não europeus em missão de cessar-fogo; Rússia manifesta oposição à presença estrangeira.

A revista britânica The Economist informou que o governo dos Estados Unidos está avaliando a inclusão do Brasil em uma força de manutenção da paz na Ucrânia. A iniciativa busca garantir a implementação de um cessar-fogo, caso um acordo seja estabelecido entre Kiev e Moscou.

A proposta surge em meio à decisão do presidente Donald Trump de excluir aliados da Otan das negociações de paz com o presidente russo, Vladimir Putin. Autoridades americanas sugerem que a presença de nações como o Brasil ao longo de uma eventual linha de cessar-fogo poderia servir como uma medida dissuasória contra possíveis agressões russas.

No entanto, a Rússia já manifestou oposição à implantação de tropas estrangeiras na Ucrânia, o que indica que os EUA teriam que persuadir Putin a aceitar tal arranjo.

A proposta de incluir países não europeus em uma força de paz contrasta com as recentes declarações de nações europeias. Holanda e Bélgica, por exemplo, não descartaram a possibilidade de enviar suas próprias tropas para garantir a segurança na Ucrânia após um possível acordo de paz.

Até o momento, o Brasil não se pronunciou oficialmente sobre a possibilidade de participar de uma missão de paz na Ucrânia. O país mantém relações diplomáticas com a Rússia e faz parte do grupo BRICS, o que pode influenciar sua decisão sobre uma eventual participação em forças de paz na região.

*Transmissão Política

Por Celeste Silveira

Produtora cultural

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