Não há dificuldade alguma para entender o “Brasil de Lula à beira do barranco”, como é vendido pela velha e carcomida mídia pela milionésima vez.
Os personagens podem até ser outros, mas a fórmula não muda e não é de agora, nem mesmo exclusivo contra Lula.
Esses malefícios da mídia já foram praticados bem antes do galo cantar e jogou pesado contra Getúlio, Jango, Brizola, Lula 1, 2, Dilma 1 e 2 e, agora, Lula 3 e, claro, será assim no Lula 4 que certamente virá.
O problema é sempre o mesmo. As classes economicamente dominantes, no Brasil, são culturalmente herdeiras da aristocracia escravocrata num país de cinco séculos e pouco em que quatro deles tínhamos escravidão.
Essa elite não sobrevive sem a equitação vampírica das classes tradicionalmente excluídas.
É a velha classe branca, de olhos azuis, que não admite um mísero espaço ou um passo dos pobres dentro dos salões oficiais.
O atual Congresso é podre, porque foi construído pela mídia que sempre trabalhou para defender os interesses dos mandachuvas da velha oligarquia antinacional e antipovo, antipreto, e antitudo que possa aventurar uma política de inclusão dentro do Estado Brasileiro.
As classes média e alta sempre caminharam juntas contra o Brasil. Apoiaram a queda e morte de Getúlio, assim com a implantação da ditadura e a derrubada de Jango.
Só depois, quando o “milagre brasileiro” se mostrou um charlatão, é que essa gente, tragada pela hiperinflação, malabarizou uma saída à francesa para sair daquele buraco sem sobressaltos com a negativa das diretas e a chegada de Sarney ao poder, que ficou mais 5 anos cozinhando um galo duro entregue a Collor que, por sua vez, conseguiu piorar o que já era péssimo, seguido por FHC, que entregou todo o patrimônio do povo numa privataria criminosa.
De lá para cá, só deu a esquerda com Lula vencendo tudo e todos da grande mídia.
Foi preciso ainda dar dois golpes em Dilma e Lula para chegar ao poder dois bandidos fantoches da oligarquia, Temer e Bolsonaro. Deu no que deu.
Agora, não é e nem será diferente. A mídia construiu uma narrativa confusa sobre o roubo no INSS para ser confusamente compreendida pelo povo, tirando assim a responsabilidade de Temer e de Bolsonaro, jogando o tijolo midiático no colo de Lula.
A saída é sim o uso das redes, sobretudo pela militância de esquerda, mas também ou principalmente, a ocupação de Lula, Haddad e ministros do governo nos canais de TV para confrontar as versões da mídia sobre esse espalha farinha que a Globo e os jornalões operam todo santo dia.
Não tem segredo ou mágica, é Lula falando direto nas ruas com o povo pobre e seus ministros ocupando as telinhas e os debates públicos.
Essa é a guerra que a esquerda tem pela frente até 2026 e sairá vitoriosa outra vez se somar isso a um formato eficiente nas redes sociais.
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