Estratégia é coordenada pelo próprio Bolsonaro que pediu visita de Arthur Lira na mansão onde cumpre prisão domiciliar. Tarcísio amanhece em Brasília em meio ao julgamento para antecipar anistia e evitar discurso de indulto em 2026.
Após se reunir com o presidente do Republicanos, o deputado e bispo licenciado da Igreja Universal Marcos Pereira (Republicanos-SP), o governador Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) amanheceu em Brasília para continuar a “grande articulação” para evitar que Jair Bolsonaro (PL) deixa a prisão domiciliar e seja encarcerado no presídio da Papuda após iminente condenação no julgamento sobre a tentativa de golpe, que tem início nesta terça-feira (2) pela primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF).
Tarcísio não divulgou a agenda, mas deve pressionar pessoalmente o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para colocar o PL da Anistia na pauta da casa legislativa assim que Cristiano Zanin, presidente da primeira turma do STF, leia a sentença determinando a prisão de Bolsonaro.
Em outra frente, Arhtur Lira (PP-AL), que foi recebido a convite por Bolsonaro nesta segunda-feira (1º), vai iniciar o levante para cooptar deputados e senadores do Centrão, que foram cevados com o Orçamento Secreto quando ele comandava a Câmara, para a “anistia ampla, geral e irrestrita” que, no fundo, tem apenas a intenção de livrar Bolsonaro da cadeia.
A “grande articulação” no Congresso foi revelada por Silas Malafaia, guru de Bolsonaro, em entrevista neste domingo (31) em entrevista a um canal da ultradireita bolsonarista.
Dono de uma bancada própria, comandada por Sóstenes Cavalcante, líder do PL na Câmara, Malafaia chamou a a atenção para uma declaração do presidente da corte, Luís Roberto Barroso, que durante palestra fechada em Cuiabá disse que “não se anistia sem julgar”, ao falar do Projeto de Lei dos bolsonaristas para livrar o ex-presidente da prisão, e que “questões políticas vão ser definidas pelo Congresso”.
“Eu não sei se vocês observaram, semana passada, a palavra do presidente da Suprema Corte, o Barroso: ‘bem, nós vamos até o final com esse inquérito, depois não é problema nosso, é problema do Congresso Nacional’. Porque agora, se o STF recuar, é a falência total deles. Então tem uma questão de vaidade, de fogueira de vaidade, eles vão até o final, vão condenar Bolsonaro, ou melhor, já está condenado, só vão cumprir. Proforma, vai para a prisão”, disse Malafaia.
Em seguida, o guru revela a “grande articulação entre partidos” que já estaria pronta, apenas aguardando a condenação e prisão de Bolsonaro para aprovar a anistia e tirar o ex-presidente da cadeia.
“E aí, eu sei. Existe uma grande articulação já de partidos políticos para aprovar a anistia e liberar Bolsonaro. Então, para mim, o desenho é esse, vamos ver se eu estou certo ou errado, mas para mim esse é o desenho, tá?”, revelou.
Malafaia ainda deu “uma dica”: se Luiz Fux não pedir vistas, suspendendo o julgamento, é que realmente o acordo envolve a suprema corte e já estaria em curso para que Bolsonaro seja libertado até, no máximo, 90 dias depois, diz Plínio Teodoro, Forum.
“E olha, vou dar mais uma dica. Pedir vistas é porque isso é 100% do que eu tô falando. Se o Fux não pedir vistas é porque já está assentado, vai condenar pra depois de 30, 60, sei lá, 90 dias liberar Bolsonaro. Olha aí, condenamos ele, cumprimos a nossa parte, agora é com vocês aí, problema do Congresso Nacional. Pra mim, esse é o desenho”, afirmou Malafaia.
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