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Um porco comendo farofa fora de seu chiqueirinho

Bolsonaro engole mais um frango, agora com farofa.

Se o marketing era, como disse Carla Zambelli, mostrar que Bolsonaro era um homem do povo, ficou claro como a besta do planalto enxerga os mais pobres, como imundos, nojentos, asquerosos ou coisa pior.

Bolsonaro se fantasiou de porco à pururuca com farofa e tudo, para ser fotografado e filmado comendo frango e espalhando sujeira no chão.

Fico imaginando de quem foi a brilhante sacada de associar um porcalhão psicopata com o povo para atrair eleitores das camadas mais pobres da população.

Um sujeito, que aparece sem higiene espalhando lixo nas ruas do país lixo, é a cara de Bolsonaro e da burguesia que o elegeu. O que não deixa de ser também uma homenagem a Moro, afinal, este está mais imundo que o próprio lugar que Bolsonaro resolveu transformar em protótipo de seu chiqueiro.

Só faltou o bodegueiro Véio da Havan fazendo parceria na foto com o genocida imundo.

Outro que merecia uma vaga no retrato oficial do atual presidente da república, representando os três porquinhos do clã, é o bacorinho, Carluxo, para representar a sujeira que se produz no gabinete do ódio.

Enquanto Bolsonaro acumula sujeira, lama e imundície com suas obscenidades, ele também desvia a atenção do seu novo agrado ao mercado financeiro que o manteve até aqui na cadeira da presidência, aumentando 1% taxa Selic, logo no primeiro mês do ano jurando que está combatendo a inflação quando, na verdade, está enchendo as burras dos banqueiros e rentistas que sempre foram o principal foco de privilégios da política nefasta de Paulo Guedes que mergulhou o país numa crise econômica sem precedentes.

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Por Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

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