Com cerca de quatro mil pessoas, entre militantes, representantes dos movimentos sociais, lideranças partidárias, artistas, intelectuais e outros, um grande ato teve lugar em São Paulo.
Foi com pedido de união para restaurar o Brasil da atual crise que Lula e Alckmin capitanearam o lançamento do Movimento Vamos Juntos Pelo Brasil. Com cerca de quatro mil pessoas, entre militantes, representantes dos movimentos sociais, lideranças partidárias, artistas, intelectuais e outros, um grande ato teve lugar em São Paulo.
Os representantes dos sete partidos do Movimento Vamos Juntos Pelo Brasil estavam presentes no evento: Gleisi Hoffmann (PT), Carlos Siqueira (PSB), Juliano Medeiros (Psol), Luciana Santos (PC do B), Wesley Diógenes (Rede), Luizão (Solidariedade) e José Luiz Penna (PV).
Geraldo Alckmin (PSB) fez um discurso à distância pois está com Covid-19. Em sua fala, a disposição de trabalhar pela união nacional par que o Brasil possa se recuperar do momento de crise econômica e social em que foi afundado.
“Quando o presidente Lula me estendeu a mão, eu vi nesse gesto muito mais do que um sinal de reconciliação entre dois adversários históricos. Vi um verdadeiro chamado à razão. E é à razão de todos vocês que me dirijo neste momento. Pensemos nas disputas do passado e pensemos na união de hoje. O que é que mais importa?”, perguntou ele.
A noiva de Lula se encarregou de emocionar o ex-presidente e os presentes. Disse que Lula sentia falta do jingle de 1989 e que comentara que nunca mais iria ter a mesma emoção daquela campanha. Janja, então, fez uma surpresa ao contar que, junto com Ricardo Stuckert, tenta recuperar o brilho daquela campanha.
E Janja e Stuckert preparam um vídeo com diversos cantores e cantoras, como Pabllo Vittar, Chico César, Martinho da Vila, Gilsons, Duda Beat, Lenine, Zélia Duncan e Paulo Miklos, entre outros, cantando uma versão atualizada do jingle “Sem Medo de Ser Feliz”, que correu o país na primeira eleição livre do país após a ditadura, em 89.
E, por fim, Lula fez seu discurso, com destaque para o legado dos governos petistas e da dificuldade em reconstruir o país após os anos desastrosos do governo atual.
“No nosso governo, promovemos uma revolução pacífica neste país. O Brasil cresceu, e cresceu para todos. Combinamos crescimento econômico com inclusão social. O Brasil se tornou a sexta maior economia do planeta, e, ao mesmo tempo, referência mundial no combate à extrema pobreza e à fome. Deixamos de ser o eterno país do futuro, para construirmos nosso futuro no dia a dia, em tempo real”, disse ele.
Ele continuou pedindo a união de todo o Brasil. “É preciso mais do que governar, é preciso cuidar. E nós vamos outra vez cuidar com muito carinho do Brasil e do povo brasileiro. Mais do que um ato político, essa é uma conclamação. Aos homens e mulheres de todas as gerações, todas as classes, todas as religiões, todas as raças, todas as regiões do país. Para reconquistar a democracia e recuperar a soberania”, declarou.
*Com GGN
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