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A precariedade assustadora do charlatão, Pablo Marçal

Existem charlatães e charlatães, mas a catadura totalmente destemperada do coach Pablo Marçal, é, em certa medida, recreativa, sobretudo quando conta as suas vantagens de um Davi que derruba o gigante à unha.

Detalhe, quem duvidar dos milagres do lírio goiano, em suas palestras e seminários, enfrentará a ira santa do honradíssimo charlatão. O sujeito, cheio de pombos e pompas, vive numa guerra santa contra qualquer coisa que cheire verdade.

A agitação mavórtica do romancista dos bilhões se compara quase ao cálculo de um rodopio do Saci, principalmente quando fica sisudo, se confrontado.

Então, pergunta-se, quem dobra os joelhos pela honra do ilustríssimo doutor, senhor, político e charlatão, Pablo Marçal?

Sim, porque as suas sessões de cascatas em eventos grandiloquentes, ficam abarrotadas de pessoas que, certamente, promovem uma guerra contra si para, de antemão, dar como verdade e elevação visionária,. todas as patacoadas do guru dos bilhões, que nada vale.

Claro que um sujeito como esse, não só exalta a riqueza, tratando de podre de chique, como trata os pobres como ralé.

Lógico que, o instrutor dos trouxas tem no exercício voluntarioso uma guerra particular que engorda as falas do boquirroto, quando vende revoluções pessoais para quem se render ao martírio do sistema. Aí sim, o resultado será triplo para o boca aberta que paga uma fortuna para ser tapeado pelos espertos.

Seja como for, essa figura, que murmura ou berra mentiras a peso de ouro, para Candocas e Liseus, é o canto do poço sem saída no qual a direita brasileira está enfiada até o talo.

Não foi sem motivos que o coach, junto com Bolsonaro, tomou um baile quando quis bancar o conselheiro do derrotado por Lula, porque, perto de Lula, o coach dos bilhões ficou raquítico e trôpego, careteando, zarolho, tonto e espingolado nanico.

 

Por Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

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