Bolsonaro, desde o fim de seu mandato, em 2022, tem enfrentado o pior dos mundos.
A irrelevância concreta, seca, dura e sem volta.
A “névoa” que mencionamos reflete a percepção de que sua figura é menos dominante no discurso público, ofuscada por novas lideranças ou pela polarização política que, agora, concentra-se em outros atores.
A popularidade cada vez menor de Bolsonaro tem enfrentado marés bem baixas desde o fim de seu mandato.
Após a derrota para Lula nas eleições presidenciais, sua imagem sofreu um tranco, um sacode de impacto significativo, especialmente após os atos de 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores alucinados e teleguiados pelo próprio Bolsonaro invadiram as sedes dos Três Poderes em Brasília.
O fato é que Bolsonaro, independente de pesquisas, está cada dia mais apagado da vida nacional.
O clima terrível tem uma justificativa gritante.
Bolsonaro não abre a boca pra falar ou debater o Brasil. Só o próprio umbigo de vedete dos fascistas nativos.
Mas esse discurso, misturado com sua imagem opaca, tem gosto rançoso.
Bolsonaro sempre se colocou como uma figura central nas redes sociais, o que sempre foi cascata do gabola. Se assim fosse, não perderia para Lula, mesmo usando toda a máquina do Estado de forma criminosa tentando se reeleger.
Fracassou miseravelmente.
Esse fracasso do “infracassável” foi mortal,
Em 2023, o Quaest registrou uma queda contínua no IPD de Bolsonaro, com sua popularidade digital atingindo níveis baixos após seu “sumiço” das redes, marcada por um silêncio de 45 horas após a eleição e uma postura menos ativa correios diários.
Um levantamento do Buzzmonitor, nos primeiros 100 dias do governo Lula, mostrou que Bolsonaro teve 3,9 milhões de menções nas redes (contra 7,3 milhões de Lula), com 56,2% de sentimento negativo e apenas 36,2% positivo.
Isso indica que, embora ainda haja volume, mesmo reduzido de menções, a percepção negativa da imagem de Bolsonaro tem predominado, especialmente após episódios como as investigações sobre joias sauditas e a minuta golpista.
Essa cruel realidade que Bolsonaro enfrenta seria mortal. Ela reflete indubitavelmente à sua menor capacidade de dominar o debate digital como antes. Hoje, é figura irrelevante no ambiente online.
Sua influencia política hoje, é um aposentado que virou por fórceps como “líder simbólico”. Ou seja título de consolação.
Não sei quando a direita vai se tocar que está mimando um defunto político que perde num rally de campeão da irrelevância apenas para Moro, seu parceiro de fraude na eleição de 2018.
Bolsonaro, hoje, vaga na erraticidade sem fio terra. É pipa voando depois de ter sua linha cortada.
Isso reflete uma duríssima perda de protagonismo em relação ao auge de sua carreira inútil, nula como parlamentar e pior ainda como presidente. Como nunca fez nada de bom como político, não tem porque ser lembrado.
Bolsonaro virou na linguagem concreta e reta em liderança política de peso morto.
Por isso virou um fantasma político.
É o legado das trevas. Simples assim.