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Qual o papel dos filhos de Bolsonaro na tentativa de golpe proposto pelo pai ao comando militar?

Todos sabem e denunciam que os filhos de Bolsonaro sempre foram meeiros de seus esquemas de corrupção. Dessa forma, o sujeito que botou filhos no mundo para mamar nas tetas do Estado e aumentar sua indústria criminosa, não poderia deixá-los de fora desse “engenhoso” golpe militar para manter Bolsonaro na presidência da República, prendendo Lula, Alexandre de Moraes e sabe-se lá mais quem.

O que se pergunta, não é se eles participaram, quanto a isso, não há dúvidas, a pergunta é sobre a forma com que participaram para renomear o pai por um decreto golpista, como foi sugerido por Bolsonaro ao comando militar.

É inimaginável supor que Bolsonaro, do ponto de vista familiar, tenha feito isso sozinho, desajudado pelos filhos, pelo clã que ele sempre contou nas suas sanhas sabotadoras.

Nada disso foi apurado ainda, mas não resta dúvida de que os nomes deles serão incorporados na versão final, em detalhes da trama macabra.

Afinal, o clã é uma espécie de comissão para assuntos familiares em negócios da empresa Bolsonaro Picaretagem.

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Se Mauro Cid não tivesse delatado, o comando militar guardaria para sempre o segredo da reunião da proposta de golpe de Bolsonaro?

Bolsonaro não teve sucesso na tentativa de golpe que já tinha uma minuta que permitiria a prisão de muita gente, inclusive do presidente do TSE, ou seja, Alexandre de Moraes, que é ministro do STF e do TSE, onde outros ações típicas de um golpe militar se daria, permitindo que os golpistas cuspissem na constituição.

A resposta dos militares foi um sonoro NÃO, à exceção do comandante da Marinha, consequentemente, o golpe foi para o brejo.

Até aí as ações golpistas estão bem claras, o que se lê em cobranças de muitos colunistas da mídia, é que o tratamento dado pelos militares a Bolsonaro foi, no mínimo, equivocado.

Diante de tamanha gravidade, os militares deveriam dar voz de prisão ao golpista ou denunciá-lo imediatamente aos órgãos competentes, já que é inconstitucional um presidente da República propor a derrubada de um governo eleito e a tomada do poder.

Esse deveria ser o primeiro ato. Tudo indica que a decisão foi a de manter a reunião em segredo, ao menos provisoriamente e, mais tarde, com as condições ideais, abasteceriam os militares que resolvessem abrir o segredo para a sociedade.

O problema é que isso só veio a tona desastrosamente por conta da delação de Mauro Cid que, por sua vez, assinou um acordo de delação premiada para sair da prisão.

A questão é, se nada disso tivesse ocorrido, a prisão e delação de Cid, o encontro extraoficial de Bolsonaro com o comando das Forças Armadas seria guardado a 7 chaves para o túmulo de cada um.

Aqui se fala de um crime grave contra um povo, contra a democracia, tanto quanto as tais quatro linhas da constituição. É essa a pergunta que vem imediatamente acompanhada de um dilema, por que os comandantes militares se mantiveram em silêncio diante desse capítulo sombrio a que foram, na medida do possível, confidenciado, quando a solução natural e honesta seria reduzir Bolsonaro a pó e levá-lo imediatamente à prisão.

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Com Lula, o Brasil não voltou, chegou chegando na arena global

Com oito meses de governo, o histórico de Lula, em seu terceiro mandato, é de causar inveja em qualquer chefe de Estado.

Absolutamente tudo funciona melhor nesse terceiro mandato de Lula do que nos seus dois extraordinários mandatos anteriores que lhe renderam 87% de aprovação.

Nessa espécie de faculdade da presidência da República, Lula estaria no nono ano como coordenador de um afinadíssimo ministério que explica seu memorável sucesso.

Com a chegada de Lula ao poder, a impressão que se tem é que uma orquestra brasileira começasse a tocar, o maestro, os músicos tocam divinamente.

Quebrou a cara quem imaginou que Lula voltaria com o mesmo repertório, com uma harmonia ou introdução diferente, mas não, Lula chegou com um repertório de composições inéditas em que os músicos da orquestra tocam e liberam novas ideias como notas musicais que dão ritmo, harmonia e organicidade ao governo, o que faz uma gigantesca diferença do governo Bolsonaro, que era só vagabundagem, desarmonia e desafinação. Era uma doença, isso mesmo, Bolsonaro transformou o Brasil numa nação doente, interna e externamente, reduzindo o país a uma república aquém das bananeiras.

Com a chegada de Lula, o Brasil começou a ser tratado naturalmente, e a resposta de sua saúde econômica, democrática, social e legal correspondeu a uma vasodilatação de suas artérias que remodelaram a matriz ideológica, produzindo um revestimento interior e exterior do Brasil, numa mudança tão profunda que, em síntese, faz de Lula a maior liderança global em atividade.

Ou seja, com Lula, o Brasil chegou chegando, o que significa muito mais do que a volta do Brasil.

Na Tribuna da ONU, Biden foi aplaudido somente uma vez, enquanto Lula foi aplaudido mais de dez vezes.

O maestro dessa gigante orquestra chamada Brasil Villalobeou e fez um discurso à altura das Bachianas Brasileiras que encantam o planeta, a ponto de todos os departamentos de jornalismo do país renderem-se à sua graça.

Estamos falando de um presidente que, na ONU, não falou falou somente para o Brasil, mas para o mundo. Lula mexeu em inflamações globais profundas, tocando nos grandes males da vida moderna de todo o planeta. Somente quem tem um sistema imunológico no mundo político com substâncias tão fortes, pode se destacar em grandes jornais quando aciona um gatilho apontando o estrago que a tempestade neoliberal tem produzido na terra, com resultado de mortes e miséria.

Somente Lula para ter um desfecho tão grandioso na Tribuna da ONU, com verdades tão absolutamente claras, dando exemplos concretos, profundos e reais, por ter na bagagem o histórico que tem.

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A derrocada do fascismo tropical

Com décadas a fio de um projeto da mídia de imbecilização nacional, o Brasil levou ao poder máximo da República os dois piores fascistas da sua história, Moro e Bolsonaro. Um complementava o outro e, com um silêncio profundo sobre um caso bisonho em que  um juiz condena e prende sem provas de crime, um candidato à presidência da República, que venceria a eleição no primeiro turno em 2018, num combinado prévio entre os dois vigaristas, de transformar Bolsonaro em presidente e Moro, em super ministro do mesmo governo.

Somente esse fato, narrado com detalhes, daria volume de uma enciclopédia.

Diante de tais vitórias, os pilantras tinham certeza de que jamais cairiam em desgraça, mas caíram.

Na verdade, houve uma sucção de quem estava entorpecido pelo poder e achou que a conjuntura política daria aos dois plenos poderes de intocáveis.

Sim, tanto Moro quanto Bolsonaro, para toda a direita nacional, viraram vaca sagrada. Os dois comparsas carregaram o mesmo defeito, o de matracolejar sem parar, acreditando que poderiam aprofundar suas popularidades nas zonas vivas da burrice nacional, hoje cada vez mais morta e tolhida de abrir a boca para defender as súbitas bestas.

Há sim uma paralisia no fascismo nativo, condicionado pelas reiteradas acusações de crimes praticados tanto por Bolsonaro quanto por Moro.

Ou seja, lentamente essas duas almas, sem um pingo de luz, viram o tempo fechar, pior, mostrando que um era produto conjugado do outro. E a coisa fez progresso, deixando que um rastilho de pegadas dos seus crimes marcasse com cal cada passo dado por cada um de seus crimes, sempre se refugiando no poder com proteção da mídia que, mesquinhamente, aceitava qualquer comportamento, porque, na essência, era antipetista, até que as 700 mil mortes por covid, provocadas pelos crimes de Bolsonaro, o transformassem num monumento de monstruosidade.

Enquanto isso, Moro seguia como um grande vulto da terceira via que a mídia insistia em emplacar, mas o mesmo encontrou na população janelas e portas fechadas.

Não havia mais tempo sequer para rabiscar uma nova estratégia de imagem, chegou ao ponto de um depender da garupa do outro, apesar das rusgas.

Hoje, os dois são só desolação. Para eles, foi um baque, que acreditavam que Lula apodreceria na prisão, mas tiveram que engolir que Lula voltaria triunfante a presidir o Brasil e, de lambuja, para ampliar ainda mais seu histórico de vitórias, presidir o G20, o Mercosul e ainda emplacar Dilma Rousseff no Banco dos BRICS.

Enquanto isso, os prodigiosos fascistas não poderão voltar nem aos seus mequetrefes mundos políticos.

Bolsonaro teve seus direitos políticos cassados e, certamente, não será poupado de amargar uma longa estadia na cadeia por uma série de crimes que não tem graça enumerar.

Já Moro, na marca do pênalti, perderá seu mandato, fato dado como líquido e certo dentro do próprio Senado e, por conta da mesma casca grossa de crimes, vai, de forma acarrapatada, acompanhar seu amo numa mesma penitenciária.

O resto, é história entristecedora para aqueles imbecis incapazes de abandonar o próprio umbral, admitir que o fascismo tropical foi para o vinagre.

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A mesma Mídia que crucificou Lula numa delação sem provas, agora exige provas de Cid contra Bolsonaro

Impressiona como a mídia brasileira segue sendo gado da Lava Jato. Arrisca-se a dizer que esse colunismo fajuto das revistonas, dos jornalões e cia. quando o assunto são os crimes de Moro, todos se comportam como aquele lixo chamado Revista Oeste dos bolsonaristas mais mercenários do país.

O que não faltou hoje nos comentários da mídia foi a pergunta, se a delação de Cid contra Bolsonaro vem acompanhada de provas, o que nos remete imediatamente à lembrança do linchamento público da mídia com aquela delação ridícula de Leo Pinheiro, a mando de Sergio Moro.

Aquele califado curitibano, que não conseguiu arrumar um troço melhor, acabou por produzir um ornitorrinco jurídico, pois, ao mesmo tempo em que Moro dizia que Lula havia comandado o maior esquema de corrupção das galáxias, apresentou aquele pardieiro de Guarujá como o principal fruto da corrupção da qual acusavam Lula.

A mídia de arena romana vibrou com aquela operação medieval mal-ajambrada que a bandidagem de Curitiba armou.

O que mais impressiona é essa mídia não citar Moro e seu califado e dizer claramente que eles criaram uma rede criminosa de delação armada, sobretudo contra Lula, e até hoje a Lava Jato não apresentou qualquer prova, mesmo depois de ter encarcerado Lula durante 580 dias.

O nome disso é indignação seletiva, moralismo de ocasião em que a mídia trata suas manchetes e compra um lado, não a versão dos fatos com uma análise criteriosa.

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Com a delação de Cid e a iminente prisão de Bolsonaro, a única coisa que sobrará do crepúsculo da direita é a mídia hegemônica

O herói virou pelanca e o mito virou osso.

A direita está em frangalhos, dependendo mais do que nunca da velha mídia para sobreviver.

Todas as buchas do neoliberalismo reacionário, que tinham que ser queimadas, já viraram cinzas. Não há malabarismo engenhoso possível mais para explicar, por exemplo, por que, em tempo recorde, Lula, que recebeu de Bolsonaro o país aos cacos, em oito meses já apresenta resultados extraordinários como, desemprego abaixo de 8%, a menor taxa em 16 anos; PIB acima de 3% e a inflação menor que 5%.

Tudo isso acontece, apesar do bolsonarista Campos Neto usar o Banco Central para sabotar o governo Lula e, consequentemente, o Brasil.

Por isso mesmo o impecável discurso de Lula na Tribuna da ONU ganha cada vez mais intensidade, porque seu governo apresentou tantos resultados positivos por se colocar frontalmente contra o neoliberalismo. Ou seja, não é malabarismo, é uma questão de postura, de reviravolta no pensamento econômico do Estado. Não é aura, nem sorte. Lula é sabedor de uma técnica que faz o bolo crescer por dividir a receita e, com isso, dar um outro sentido à dinâmica econômica.

Como Lula não cansou de cantar em verso e prosa, pobre não é problema, é solução, basta vontade política para incluí-lo no orçamento

Quando Lula puxou a orelha do mundo civilizado, sobretudo das grandes potências, sobre a desigualdade, a fome e a miséria mundial, ele falou com a autoridade de quem conhece como ninguém o caminho das pedras para um mundo mais humanizado.

Tudo isso, somado com a situação de penúria que vivem hoje Bolsonaro e Moro, a direita não tem nada para colocar no lugar para seguir esmagando a população e beneficiando os muito ricos, à exceção da mídia.

O que não é pouca coisa pois, diante das tripas à mostra dos partidos de direita, o pigarro senil dos Mervais e Sardenbergs seguirá com suas balofas teses elaboradas pelo bolsonarista, Paulo Guedes, porque, afinal, foram quatro anos em que o governo Bolsonaro destruiu não só as instituições do Estado, como a própria economia sem que Paulo Guedes recebesse da mídia uma única linha crítica.

Isso significa que não se pode baixar a guarda diante das ondas brejeiras que o colunismo de banco tentará levantar para colocar a faca na nuca de Lula.

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Em delação, Mauro Cid coloca Bolsonaro na porta da cadeia

A cada dia que passa, a estrela de Lula brilha mais e Bolsonaro empalidece, perde unicidade até na parcela mais extremada do seu próprio curral, o que mostra que Bolsonaro jamais teve brilho próprio.

Com o advento da delação de Mauro Cid, dois dias depois da impecável fala de Lula na Tribuna da ONU, os critérios políticos para a prisão de Bolsonaro floriram contra o criminoso de maneira inapelável.

Mauro Cid, que foi praticamente o tutor de Bolsonaro, desprezou totalmente qualquer critério republicano para Bolsonaro governar na base da “especionalidade”.

Agora, em fim de carreira e com a missão dada pelo STF de delatar todos os crimes de Bolsonaro, a revelação feita por ele, nesta quinta-feira, de que Bolsonaro arquitetou, operou, convocou as Forças Armadas para um golpe de Estado, transformou-se numa espécie natural de cadeado para a sela do meliante.

Todo o alvoroço que tal delação provocou, pinta, por todos os ângulos, a trajetória desse cretino, mas não turva a paisagem escancarada que Cid revelou com uma naturalidade e, certamente, com provas de que Bolsonaro só não deu um golpe porque o comando das Forças Armadas lhe virou as costas, menos o represente da Marinha à época, o Almirante Almir Garnier Santos.

Ou seja, Bolsonaro não deixa dúvidas, especialmente para aqueles que tagarelam que Bolsonaro não quis dar golpe.

Bolsonaro não só propôs o golpe, com também denunciou Cid, apresentou uma minuta ao alto comando militar que propunha transformar seus inimigos da esquerda numa tripa, prendendo e sabe-se lá mais o quê constava numa extensa gama de ações programadas para servir como abuso de poder contra qualquer palavra que se opusesse a esse sonhado golpe seguido de uma ditadura.

Vamos nos fixar aqui não nos detalhes e nem nas entrelinhas, mas naquilo que pode e certamente vai levar essa criatura, que fede a enxofre, para a cadeia, sem dar qualquer coreto artificial para aqueles pouquíssimos que ainda defendem o delinquente.

Não há mais o que esperar, Bolsonaro não só pode, como deve, ser preso imediatamente.

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O impecável e o imprestável

Mesmo para uma parcela da sociedade adestrada pela mídia, que  transformou Moro num bezerro de ouro, o ex-juiz, ex-ministro de um governo genocida, e tudo indica, ex-senador, com sua obsessão por Lula, jamais foi um momento de luz para a justiça brasileira.

A personalidade fascista de Sergio Moro causou asco em qualquer consulta natural entre os brasileiros com um mínimo de discernimento. Os que, até hoje, vivem ruminando o nome de Bolsonaro, até defendem Moro, mas o têm atravessado na goela e não confiam na sua fidelidade à causa fascista.

Lula, na Tribuna da ONU, foi um gigante. Ele impôs ao mundo um momento de dura reflexão, destacando a fome, a miséria, a irresponsabilidade mundial com as questões ambientais, ao passo que disse, com todas as letras, que há sim uma chance desse quadro ser revertido, dependendo de consciência, acordos e parcerias entre as nações, sem distinção, tendo o bom senso como o maior guia de um chefe de Estado.

O discurso de Lula foi esclarecedor e, podem ter certeza, funcionará como benefício para o mundo.

Não houve fato mais importante do que os curiosos números da desigualdade, tão bem expostos por Lula, para mostrar que o mundo deveria dar atenção plena às causas por ele citadas.

É nessa hora que se imagina o excesso de ambição e a falta de inteligência de Sergio Moro, que enfrenta uma dura realidade de ver seu projeto político em ruínas, a caminho do pó.

Moro ignorou o pulo do gato. Afoito e estabanado, não quis dar chance à prudência. Os resultados imediatos foram também imediatamente destroçados em curto espaço de tempo. Se começou na vida pública como destaque, no mundo jurídico, hoje, vê-se às voltas com a justiça sem conseguir, fora de Curitiba, produzir sequer um voo de galinha.

Enquanto Lula brilhou na ONU, Moro tomou outra cipoada, com a anulação de Toffoli da suspeição de Eduardo Appio, deixando Moro desengonçado e inteiramente nu.

Certamente, Moro jamais admitiria, durante o auge de sua fama de herói, que o feitiço se voltaria contra o feiticeiro. Ou seja, para ele, não havia hipótese de ver Lula presidente da República, impecável, brilhar na Tribuna da ONU, e ele ser considerado, mais uma vez, imprestável para a justiça brasileira.

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Cinquenta chefes de Estados querendo estar com Lula e Brasil tem superavit recorde, mas mídia ataca o presidente

Na picada recém aberta para a passagem do comboio midiático, que parece ser um território deserto de ideias e distante do Brasil real, Eliane Cantanhêde, do Estadão, diz que Lula perdeu o prestígio internacional.

É o preço que Lula paga por tratar o povo segregado como cidadão.

O Brasil segue na cena internacional com a própria estrela de Lula, sua capacidade impressionante de articulação na geopolítica global, tanto que 50 chefes de Estados querem estar com Lula. Mas O Globo pinta, em editorial, um Lula vacilante, quase selvagem e tenta fazer dele um peru de banquete da Faria Lima.

A economia vai bem, obrigado, aponta para um crescimento muito acima do previsto pelos porta-vozes do mercado na mídia, que vendiam uma tosca ideia de que o Brasil caminhava para um pinguela e um colunista papagaia o outro.

Defrontados com a realidade, nem ruborizam para dizer que Lula é um sortudo.

Agora, o Brasil alcança um recorde em seu superavit, com toques de corneta da mídia, mas a ela, misteriosamente, segue tratando Lula a ferro e fogo.

Bolsonaro deixou o Brasil amassado, na beira da linha, distante do mundo, numa fogueira amazônica nunca vista nesse país. O Brasil tinha sim voltado à idade da pedra.

Com Lula nessa nova arquitetura, que faz ferver o miolo mole do colunismo de banco, abriu um clarão, construiu pontes, mas a mídia insiste em criar uma rede de ignorância com aquele velho objetivo caseiro de produzir ódio contra o Partido dos Trabalhadores, na velha cultura de vender um Brasil inferior.

Para a mídia, Lula significa uma virada de ordem, isso remexe na cova das múmias nacionais. O aborigenismo neoliberal, que só admite filiação a um determinado grupo, não suporta qualquer fato novo que possa aferir pelo estalão das políticas públicas do governo Lula uma base social mais musculosa, sobretudo depois de Bolsonaro ter espancado e destruído uma rede de proteção social aos desvalidos, que produziu a volta de 33 milhões de brasileiros à mais absoluta miséria.

Por mais que Lula faça pelo país, pelos pobres, essa visão de idealismo moderno dos neoliberais, sem entender nada do Brasil profundo, estampa em garrafais corrompidas pela insensibilidade e pelo dinheiro grosso, um Brasil quase morto colhendo tempestades e não sonhos que vão se transformando em realidade, num prolongamento impressionante de esperança continuada.

A novela neoliberal é sempre a mesma, a lógica, idem. O ideal, nem se fala, que é não acabar com a pobreza, mas com os pobres.

Ao fim e ao cabo, é disso que se trata o lobsionismo da mídia contra os brasileiros.

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Grande mídia nada diz sobre a tentativa dos lavajatistas de surrupiar R$ 2,5 bi da Petrobras

Imagine se fosse o Lula que tivesse tentado roubar R$ 2, 5 bilhões da Petrobras para o seu instituto? Dá para imaginar o carnaval que a mídia faria? E o tamanho das garrafais nas manchetes?

Como se trata dos meninos de Moro, a mídia faz um enorme silêncio.

Será que Moro e Dallagnol fizeram alguma feitiçaria para produzir um mutirão de mudos na mídia?

É fato que há um catálogo grosso de notícias sobre corrupção e tentativa de golpe, e Bolsonaro lidera as duas questões, assim como Braga Netto que passou a ter as mesmas referências de Bolsonaro, mas não há como a mídia deixar de acompanhar tudo o que tem saído de notícia sobre a devassa que a tentativa de roubo da Petrobras, que seria praticada pelos lavajatistas.

Aliás, daria uma matéria com ótima combinação entre os malfeitos de Bolsonaro, Braga Netto e Sergio Moro. Ou seja, essa maravilhosa trinca que fazia parte do mesmo governo.

O que parece mesmo é que a expressão ouvidos moucos, é um fato nesse caso. Todo o país discutindo a malandragem de Dallagnol e seus comparsas, com Moro se esquivando ao dizer que não fazia mais parte da Lava Jato para, na verdade, afirmar que não é cepa do mesmo vírus de corrupção que contaminou todo o califado de Curitiba.

Mas não há nada que incomoda mais do que o contrato que gerou o pacto de sangue entre Moro e grande mídia, sobretudo a Globo.

Essa tem sido sempre a estratégia da mídia, fazer-se de morta, fechar-se em copas quando o assunto é corrupção dos lavajatistas. Pior, o colunismo corporativo tenta o tempo todo botar perfume na merda que esses caras fizeram.