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Recorde de emprego informal derruba a produtividade da economia brasileira

A produtividade por hora trabalhada na economia ficou estagnada em 2018, quebrando uma recuperação iniciada em 2017, e passou a cair este ano.

A informalidade recorde no mercado de trabalho está ajudando a derrubar a produtividade da economia brasileira, que se recupera lentamente da recessão vivida entre 2014 e 2016.

Em condições normais, quando uma economia cresce e gera empregos – situação que, apesar de toda a crise, vem sendo observada no Brasil -, há mais investimentos em inovação, equipamentos, capacitação, e a produtividade aumenta. Ou seja, cada trabalhador consegue produzir mais com menos horas trabalhadas. Mas o que vem ocorrendo é exatamente o contrário.

O País tem hoje 38,8 milhões de trabalhadores na informalidade, um número recorde, equivalente a 41,4% da força de trabalho. As vagas geradas entre 2018 e 2019, quase todas informais, pagam menos e são menos produtivas, com características de “bicos temporários”, como empregadas domésticas, vendedores a domicílio entregadores de aplicativos e vendedores ambulantes, segundo mostra um estudo inédito do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

Cálculos da FGV mostram que a produtividade por hora trabalhada na economia ficou estagnada em 2018, quebrando uma recuperação iniciada em 2017, e passou a cair este ano. No primeiro trimestre, a queda foi de 1,1% e, no segundo, de 1,7%. O movimento causou estranheza ao economista Fernando Veloso, pesquisador do Ibre/FGV. “A tendência natural seria esperar uma alta.”

Segundo Veloso, ainda que esteja quase estagnada, com avanço em torno de 1% ao ano desde 2017, a economia brasileira deveria registrar algum aumento da produtividade. Mas, enquanto as estimativas mais recentes apontam para crescimento de 0,9% este ano, o Ibre/FGV projeta recuo de 0,8% na produtividade por horas trabalhadas.

O trabalho informal já aparecia como um dos suspeitos de ser responsável pelo fenômeno atípico. O novo levantamento do Ibre/FGV, feito pela pesquisadora Laisa Rachter com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), do IBGE, corrobora a hipótese: pessoas que estavam desempregadas ou que nem procuravam emprego no segundo trimestre de 2018 entraram para a informalidade neste ano ganhando, em média, metade (R$ 823,49 por mês por pessoa) do que os trabalhadores informais que já estavam em atividade (R$ 1.588,06 por mês por pessoa).

Pagar um salário menor é característica típica de ocupações pouco produtivas. O fato de o rendimento dos novos informais ficar abaixo até mesmo do recebido por trabalhadores há mais tempo na informalidade sugere que as pessoas que estão topando entrar no mercado em 2019 estão aceitando qualquer tipo de trabalho, para contribuir com o que for possível para a renda da família, diz Laisa.

Mais horas trabalhadas, menos produção

O mecânico de aviões Willian Esau de Leon, de 42 anos, cansou de procurar emprego em sua área de formação. Há cinco meses, trabalha como motorista de aplicativo no Rio. Ou seja, trocou um trabalho mais produtivo, no segmento de serviços especializados, por um menos produtivo, que exige apenas uma qualificação básica – saber dirigir.

O último trabalho como mecânico foi em 2015. De lá para cá, trabalhou com bicos, como pintor de paredes, ou ficou fora do mercado de trabalho, cuidando do filho hoje com dois anos, enquanto a esposa terminava o doutorado. As tentativas de entregar currículos nos aeroportos Santos Dumont, Galeão, de Jacarepaguá e Maricá, todos no Rio, foram em vão. O trabalho como motorista foi um último recurso. “Gosto mais do trabalho de mecânico do que de dirigir. Estudei para isso”, diz.

A história de Leon tem se repetido com frequência no Brasil nos últimos anos. Sem vagas na economia formal, com carteira assinada, a informalidade já atinge 38,8 milhões de pessoas, ou 41,4% da força de trabalho. E isso tem reflexo direto no crescimento, com a produtividade da economia apontando para uma queda este ano.
Horas trabalhadas

O cálculo da produtividade na economia leva em conta o valor adicionado, usado para medir o Produto Interno Bruto (PIB, conta de todo valor gerado na economia), e o total de horas trabalhadas. O valor adicionado sobe e desce em função do ritmo da economia. As horas trabalhadas aumentam ou diminuem tanto conforme a quantidade de trabalhadores (mais gente trabalhando aumenta o total de horas) quanto em função do quanto cada pessoa trabalha (a quantidade de gente trabalhando pode ser a mesma, mas o total de horas cresce se cada pessoa trabalhar por mais tempo).

De acordo com Fernando Veloso, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), o mercado de trabalho até que está se recuperando. Entre o terceiro trimestre de 2018 e igual período deste ano, foram criadas 1,468 milhão de vagas, conforme o dado mais recente do IBGE. Com isso, há um aumento no total de horas trabalhadas. O problema é que “essas horas trabalhadas estão indo para atividades aparentemente pouco produtivas”, contribuindo para o baixo crescimento. “As horas trabalhadas aumentam, mas o valor adicionado, não. Por isso, a produtividade cai. Temos mais gente mais horas (trabalhadas) e a produção não aumenta”, afirma.

 

*Vinicius Neder, de Estadão Conteúdo/Exame

 

 

 

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Sem resultados na economia para apresentar, Paulo Guedes cancela participação na reunião anual do FMI

Depois de confirmar presença na reunião anual do Fundo Monetário Internacional (FMI), o ministro da Economia, Paulo Guedes, resolveu cancelar a sua participação no encontro, que acontece esta semana em Washington, nos Estados Unidos. A falta de resultados na economia está corroendo rapidamente a sustentação dele no cargo. O fundo prevê um crescimento pífio de 0,9% para o PIB (Produto Interno Bruto) em 2019.

A previsão era de que o ministro chegasse à capital americana na noite desta quarta-feira (16). As reuniões do Fundo de quinta (17) a sábado (19). Membros do governo afirmam que o representante da equipe econômica será agora o secretário de Comércio Exterior, Marcos Troyjo.

De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, aliados do ministro afirmam que ele decidiu se dedicar à articulação política para a aprovação das medidas econômicas. As propostas, porém, já caminham no Congresso há meses e causou estranhamento uma decisão com essa justificativa.

A economista-chefe do FMI, Gita Gopinath, destacou que as incertezas políticas que envolveram a negociação da reforma da Previdência refletem de forma negativa nos números do país. “Esperamos que, com mais reformas, as perspectivas melhorem”, disse ela em coletiva de imprensa em Washington.

Além de o governo Jair Bolsonaro não gerar empregos, retomar o consumo, atrair investidores e expandir o PIB, as dificuldades de articulação aumentaram nas últimas semanas, principalmente, após o ocupante do Planalto dizer a um apoiador para esquecer o PSL e dizer que o deputado Luciano Bivar, presidente da legenda, está queimado.

Outro detalhe é que, de acordo com o líder do PSL na Câmara dos Deputados, delegado Waldir (GO), a Polícia Federal, que fez operação contra Bivar em Pernambuco, ainda fará investidas contra o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). O parlamentar está envolvido em um esquema de lavagem de dinheiro que ocorria na Assembleia Legislativa do Rio quando era deputado estadual. Fabrício Queiroz, que era assessor dele, movimentou R$ 7 milhões em de 2014 a 2017, de acordo com relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).

Se Guedes tivesse números satisfatórios para apresentar, a ida dele ao encontro no FMI seria mais provável. Fazer duas coisas ao mesmo tempo (no caso de Guedes) – articular e tocar a economia – ainda parece uma missão quase impossível num governo em que a crise política contamina ainda mais as pauta econômicas Pior: a gestão não consegue aglutinar a própria legenda, o PSL e os investimentos públicos estão congelados.

 

 

*Com informações do 247

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Bomba relógio: Em 4 dias, estrangeiros tiram R$ 6,2 bi da Bovespa. Saída é maior que na crise de 2008

A Bovespa recém-divulgou o fluxo de capitais estrangeiro no mercado de ações até a última sexta-feira, dia 4.

E a saída em outubro já acumulou R$ 6,2 bilhões (quase US$ 2 bi), levando a parcial negativa deste ano para R$ 27 bilhões, quase 10% a mais do que os 24,8 bilhões que se evadiram no ano de 2008, com a crise mundial.

E olhe que, assustada com a fuga de dólares, a Bovespa começou a considerar os ingressos destinados à compra de ações em lançamento (IPOs e follow-ons) nas contas.

Desde a crise mundial, em 2008, até o ano passado, havia entrada líquida de recursos no mercado acionário brasileiro, exceção a uma pequena saída (R$ 1,4 bi) em 2011.

No final do governo Temer, os dólares começaram a bater asas e o saldo, em 2018, ficou negativo em R$ 10 bi.

Em pouco mais de 9 meses, quase triplicamos o valor.

Quem falava na tal “enxurrada de dólares” entrando no Brasil com a direita no poder deveria estar agora com cara de tacho, se esta gente movesse um músculo no rosto de sua hipocrisia em suas caras de “sabidos”.

Nossos apertos cambiais estão crescendo também na corrente de comércio exterior: até a primeira semana de outubro, as exportações registram queda de 15,7% em relação ao mesmo período, contra uma baixa de 1,8% nas importações.

 

 

*Com informações do Tijolaço

 

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A fatura da tragédia anunciada chegou ao Ibovespa e saída mensal de capital externo é recorde

Segundo o jornal Valor Econômico, em agosto, a bolsa sofreu a maior fuga de capital estrangeiro em, pelo menos, 23 anos.

As saídas totalizaram R$ 10,79 bilhões

Esta é a maior retirada líquida do mercado à vista em um único mês desde o começo da série histórica analisada, em janeiro de 1996.

Até aqui segundo a matéria, o maior volume de retirada do mercado à vista foi visto em maio de 2018, quando saíram R$ 8,43 bilhões. Aquele período foi marcado pela greve dos caminhoneiros e pela crise do diesel que derrubou o então presidente da Petrobras, Pedro Parente. Foi, ainda, período de ascensão da tensão comercial entre China e Estados Unidos – na época, o produtos chineses.

Com o resultado de agosto, as saídas líquidas do estrangeiro também se tornaram recorde no acumulado de 2019. Nos primeiros oito meses, houve retirada líquida de R$ 21,23 bilhões. O volume supera o observado em igual período de 2008, ano da quebra do banco Lehman Brothers, quando foram sacados R$ 16,5 bilhões da bolsa pelos não residentes.

Aquele ano marcou o auge da saída de recursos estrangeiros da bolsa, com R$ 24,6 bilhões de saques de janeiro a dezembro.

Segundo o Valor, questões como os incêndios na Amazônia não chegaram a motivar a saída de recursos da bolsa, mas também entraram no rol de motivos para o estrangeiro manter uma lupa sobre o Brasil. “Há a percepção de que é necessário elevar os padrões de vida e impulsionar a economia brasileira, com migração de uma base agrícola para outra industrial e de serviços.

 

*Da redação

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Sem paciência para paspalhices de Bolsonaro, CNI cobra política pública para o desenvolvimento industrial que está nas cordas

O refluxo azedo começa a gorfar e gráfico explica a impaciência dos empresários da indústria com o novo tombo que o Estado diminuto de Paulo Guedes provocou.

Tudo indica que o fetiche do livre mercado, que provocou o novo tombo da produção industrial no mês de julho, esgotou o limite da paciência de entidades do setor, como a CNI, que lançou um documento pedindo políticas públicas para estimular a produção industrial.

O parque industrial brasileiro hoje opera com 20% abaixo dos níveis de 2014 e apenas 20% acima do patamar de 1980.

O problema é que não existe alternativa ao desastre atual, até porque Bolsonaro não está interessado em buscar essas alternativas. Parece que se diverte dançando em cima dos escombros do país.

Democracia, dignidade, emprego e investimento público são palavrões para Bolsonaro.

 

 

*Da redação

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Brasil aos cacos: Produção industrial recua pelo terceiro mês seguido

A produção industrial brasileira teve queda de 0,3% na passagem de junho para julho deste ano, o terceiro resultado negativo consecutivo. A perda acumulada no período chega a 1,2%, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada nesta terça-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O recuo foi ainda maior na comparação com julho do ano passado (-2,5%). A indústria também acumula quedas de 1,7% neste ano e de 1,3% em 12 meses.

Entre as grandes categorias econômicas, a queda de junho para julho foi puxada pelos bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos (-0,3%), e pelos bens intermediários — os insumos industrializados usados no setor produtivo (-0,5%).

Por outro lado, os bens de consumo tiveram alta no período e evitaram um desempenho pior da indústria no mês. Os bens semi e não-duráveis cresceram 1,4% no período, enquanto os bens duráveis avançaram 0,5%.

Onze das 26 atividades industriais tiveram queda na passagem de junho para julho, com destaque para outros produtos químicos (-2,6%), bebidas (-4,0%) e produtos alimentícios (-1%). Entre as 15 atividades com crescimento, o principal destaque ficou com as indústrias extrativas, que tiveram alta de 6%.

 

 

*Com informações da GaúchaZH

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Rumo ao caos: Pela 20º vez consecutiva cai a previsão de crescimento do PIB brasileiro

Nova queda do PIB mostra que paisagem brasileira de Bolsonaro e Guedes é a cristalização do caos. Isso a que estamos assistindo é o método oficial de destruição do país. Novidade? Nenhuma.

Fiasco resultante da política econômica implantada pela dupla Jair Bolsonaro e Paulo Guedes levou o mercado financeiro a reduzir pela 20º vez consecutiva a estimativa para o crescimento da economia neste ano; segundo o Boletim Focus, do BC, a projeção para o PIB foi reduzida de 0,82% para 0,81%, apontando que o país caminha para a recessão.

O governo FHC, que dispensa comentários, seguindo a política neoliberal de Sarney e Collor, frisou com traços fortes que, fora do pensionato dos que se beneficiam do Estado nesse campo de batalha contra o povo, a economia vira pó.

Como disse Lula, não existe no mundo lugar onde o neoliberalismo tenha dado certo. E o que é a política de Guedes? O decalque da política de Temer que foi tão corruptora quanto a de FHC, soprada pelos próprios tucanos que ajudaram a dar o golpe em Dilma e participaram do pardieiro armado pelo vampiro.

Não há como se precaver diante da vocação que o neoliberalismo tem de destruir o país em nome do mercado. Os plutocratas, com as suas concepções econômicas, cheios de personagens elegantes no comentarismo midiático, chutam para onde o nariz aponta. E basta um desastre econômico para que proponham outros ainda piores.

Esse podre esfarelado governo com velhice precoce ficará cada dia mais sorumbático, e não há pincel que pinte uma realidade avessa à própria vivida pelo povo. É a tragédia coletiva em prol da plutocracia. É o pobre encenando o seu próprio calvário cotidiano, enquanto os super ricos se lambuzam no mercado que, diante do caos do país, batem recorde de lucratividade.

Como um troço desses pode dar certo?

 

*Da redação

 

 

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Imprensa internacional já dá como certa a queda de Paulo Guedes

Crise econômica e a falta de perspectiva para a retomada do crescimento, fazendo com que o Brasil beire à recessão, levaram a imprensa internacional a tratar como real a possibilidade de queda do ministro da Economia, Paulo Guedes; agências de notícias como Bloomberg, Reuters e Capital Economics apontam que os seguidos dados negativos, em seis meses do governo Jair Bolsonaro, evidenciam os riscos de que a “a maior economia da América Latina está escorregando para a recessão”, o que pode resultar na saída de Guedes do governo.

A crise econômica e a falta de perspectiva para a retomada do crescimento, fazendo com que o Brasil beire à recessão, levaram a imprensa internacional a tratar como real a possibilidade de queda do ministro da Economia, Paulo Guedes. Agências de notícias como Bloomberg, Reuters e Capital Economics apontam que os seguidos dados negativos, em seis meses do governo Jair Bolsonaro, evidenciam os riscos de que a “a maior economia da América Latina está escorregando para a recessão”.

Para a Bloomberg, a “queda na indústria é vista como evidência de recessão”, o que também é reforçado pela análise da Capital Economics, que afirma que “há boa chance de que o PIB tenha se contraído pelo segundo trimestre consecutivo”.

A Reuters destaca que “após seis meses, auréola do guru Paulo Guedes escorrega” e com a economia entrando em recessão “ninguém acredita” em uma retomada do crescimento neste ano, como o ministro havia prometido, mesmo que a reforma da Previdência seja aprovada pelo Congresso.

Ainda segundo a agência, diante da crise atual uma eventual saída de Guedes do ministério, “pode não ser o cenário de pesadelo dos investidores que já foi um dia”.

 

*Com informações do 247

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Economia brasileira em queda livre: Previsão de alta do PIB para 2019 cai para 0,87%

É a décima sétima queda consecutiva do indicador.

Analistas de mercado consultados pelo Banco Central diminuíram a previsão de crescimento econômico do país pela 17ª semana consecutiva. A nova estimativa para o PIB (Produto Interno Bruto) de 2019 apontada pelo Boletim Focus desta 2ª feira (24.jun.2019) é de 0,87%

Para 2020, o mercado financeiro manteve a previsão de alta do PIB em 2,20%. Quatro semanas atrás, estava em 2,50%.

No dia 14, o BC informou que seu Índice de Atividade (IBC-Br) cedeu 0,47% em abril ante março. Em relação a abril do ano passado, houve queda de 0,62%.

A projeção do BC para o crescimento do PIB em 2019 é de 2,0%. Esse porcentual deve ser atualizado nesta semana, na divulgação do Relatório Trimestral de Inflação (RTI).

Na semana passada, o BC afirmou, no comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom), que os índices recentes de atividade “indicam interrupção do processo de recuperação da economia brasileira nos últimos trimestres”.

O que vem por aí em termos de economia brasileira, não é nada agradável, ao contrário, é muito preocupante.

 

 

 

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Bolsonaro autoriza trabalho aos domingos e feriados para 78 setores

Segundo o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, é no sentido de incentivar a geração de emprego

Trata-se de mais um golpe nos trabalhadores brasileiros, como se já não bastasse a indecente reforma trabalhista, agora, mais essa.

O governo vai autorizar, permanentemente, ou regularizar o trabalho de 78 setores da economia aos domingos e feriados. O número ainda pode ser alterado.

A justificativa do secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, é no sentido de incentivar a geração de emprego.

A pergunta é, que emprego? Quem vai gerar emprego num país em recessão e com um governo de Bolsonaro e uma equipe econômica batendo cabeça, indo de um lado para o outro sem saber o que fazer? Quer enganar a quem?

​Para Marinho, a medida vai atender necessidades de alguns setores. A portaria, assinada pelo secretário, lista os setores que serão atingidos pela medida.

E mais essa, a secretaria de Previdência e Trabalho também prepara um corte de 90% das normas de saúde e segurança no trabalho.