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Política

O silêncio dos inocentes ou covardes e o temor dos golpistas

Nem fechar os olhos nem tapar os ouvidos diante do que aconteceu.

Metade ou pouco mais da classe política assiste placidamente e sem manifestar-se à descoberta do esquema gigante de espionagem que funcionou durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, obcecado com ideia de manter-se no poder a qualquer preço.

A outra metade estrebucha na maca, destila ódio e promete reagir por todos os meios com medo de que o aprofundamento das investigações bata à sua porta mais cedo ou mais tarde. Seus alvos preferenciais são, pela ordem, a Justiça, a Polícia Federal e o governo.

Cada um sabe onde lhe apertam os calos. E os que não tem calos a incomodá-los, silenciam porque padecem do mal do corporativismo. Ou porque em ano de eleições não querem pôr em risco alianças com seus pares. Ou porque não se dão conta do risco que também correram.

A espionagem promovida pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) concentrou-se nos adversários dos Bolsonaro e nas instituições que poderiam contrariar os interesses deles de se perpetuar no poder. Afinal, o adversário de amanhã poderia ser o falso amigo de hoje.

Todos que não se alinhavam com os propósitos do clã e dos seus devotos de absoluta confiança foram tratados como potenciais inimigos, a merecer a especial atenção dos arapongas. É o que restará provado quando a lista dos espionados for finalmente revelada.

No dia em que os agentes federais foram buscar a lista na sede da Abin, a nova direção da agência recusou-se a entregá-la. Alegou que a ordem de apreensão assinada pelo ministro Alexandre de Moraes, ministro do Supremo, era vaga, genérica e não especificava a lista.

Então o ministro viu-se obrigado a expedir na mesma hora outra ordem onde deixou claro que mandaria prender quem dificultasse o trabalho de investigação dos agentes federais. Obtida a lista, ela hoje está sendo examinada e dará origem a futuras operações policiais.

*Noblat

 

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Política

Bolsonaro converte-se à defesa dos direitos humanos, mas de golpistas

Por sua vez, o célebre Fabrício Queiroz pede dinheiro para não exercer seu direito à livre expressão.

O que deu de repente no ex-presidente Jair Bolsonaro que, no passado, referiu-se a direitos humanos como “direitos de bandidos” e “esterco da vagabundagem”?

Bolsonaro e seus seguidores sempre associaram a pauta dos direitos humanos à esquerda e à impunidade e defendem punições mais drásticas para criminosos.

Em 2017, o vereador Carlos Bolsonaro, o Zero Dois, compartilhou uma foto em que seu pai segurava uma camiseta com os dizeres: “Direitos Humanos: esterco da vagabundagem”.

Poucos dias depois, o próprio Bolsonaro escreveu nas redes sociais que a população é que deve ser respeitada pelo preso:

“Temos cidadãos honestos desempregados vivendo em péssimas condições; priorizar bandido é uma afronta à sociedade que sangra nas mãos destes delinquentes”.

Candidato a presidente, Bolsonaro afirmou que cidadãos estavam indefesos diante de “bandidos rindo da cara da população com a política de direitos humanos e fragilidade da legislação”.

Pois bem: ele, agora, participa da convocação de um ato, hoje, na Avenida Paulista que tem como mote a defesa da democracia e dos direitos humanos dos acusados pelo golpe de 8 de janeiro.

Organizado pelo pastor Silas Malafaia, o deputado Nikolas Ferreira e o senador Magno Malta, o ato lembrará a morte súbita de Clériston Pereira na penitenciária da Papuda, em Brasília.

Em 1º de novembro, a Procuradoria Geral da República pediu a concessão de liberdade provisória para Cleriston, com uso de tornozeleira e outras restrições.

Antes que o ministro Alexandre de Moraes decidisse a respeito, Clériston morreu. Ele fora denunciado por crimes como abolição violenta do Estado democrático de Direito e golpe de Estado.

A defesa de Clériston alega que ele morreu porque sua saúde era precária e o socorro demorou. O governo do Distrito Federal nega: diz que o atendimento foi feito em tempo adequado.

*Blog do Noblat

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Investigação

Investigações revelam planejamento de golpistas

Presos e envolvidos em atos golpistas de 08 de janeiro tinham ações coordenadas e de desafio às autoridades, diz jornalista.

As investigações dos golpistas envolvidos com os atos de vandalismo cometidos no 08 de janeiro em Brasília mostram um conjunto de pessoas com perfil e ação devidamente planejados.

Em linhas gerais, as pessoas detidas por conta das ações realizadas no começo do ano desafiam o poder das autoridades em todas as frentes, como em lives ou repetindo comportamentos desafiadores.

Um exemplo citado pela jornalista Camila Bomfim, do G1, envolve uma mulher que chegou a ser liberada após ser levada para a Academia da Polícia Federal ao lado de centenas de pessoas: as autoridades não só encontraram planos de incitação de golpe de Estado, como também dados sobre os atos de vandalismo no Congresso Nacional.

Alvo de mandado de prisão não cumprido, uma advogada chegou a esconder celulares de seus clientes e colegas ligados à invasão de Brasília, em sua maioria pessoas da cidade de Sinop (MT), para evitar que a Polícia Federal acessasse informações que pudessem levar aos golpistas.

*Com GGN

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Política

Análise cronológica das imagens mostra GSI atuando para retirada dos golpistas do Planalto

Ao serem analisadas cronologicamente, as imagens editadas pela CNN de câmeras do Palácio do Planalto no ato golpista de 8 de janeiro mostram, ao contrário do que informava a reportagem, uma tentativa de atuação de funcionários do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) para a retirada dos invasores.

Exceto o major do Exército, José Eduardo Natale de Paula Pereira, que aparece oferecendo água e cumprimentando diretamente os bolsonaristas e foi afastado do gabinete em janeiro, quando vistos minuto a minuto, na ordem cronológica, os agentes do GSI, na realidade, confrontam os invasores, e o ex-ministro do gabinete, Gonçalves Dias, só aparece no local após boa parte das invasões terem sido concluídas.

Ainda, as imagens que captam diretamente Dias mostram o ex-ministro indicando aos invasores a saída do terceiro andar do Palácio do Planalto, para que descessem às escadas e fossem reprimidos pela Polícia Militar no segundo andar do prédio.

O GGN listou, abaixo, minuto a minuto, a cronologia das imagens mostradas pela CNN:

A reportagem da CNN começa a mostrar trechos dos invasores, a partir das 14h55 do dia 8 de janeiro, de diversas câmeras do Palácio do Planalto.

Às 14h55, as câmaras efetivamente registram carros de apoio da polícia deixando uma das vias que dá acesso à Praça dos Três Poderes e, a partir dali, o recuo de um pequeno grupo de forças de segurança que formava um escudo.

Às 15h01, os invasores ocupam a via e invadem o estacionamento do Palácio do Planalto.

Às 15h03, aparece um funcionário reagindo e fechando a porta principal do Palácio do Planalto.

Às 15h06, ainda do lado de fora do Planalto, homens do GSI se deparam com a invasão dos bolsonaristas.

Às 15h10, homens do GSI saem do prédio do Palácio do Planalto para atuar do lado de fora, e supostamente impedir o ingresso dos invasores.

Às 15h13, de outra câmera, homens do GSI aparecem já reagindo à invasão, recolhendo mastros de bandeiras.

Às 15h19, em andar de cima, na sala do GSI, militares descem correndo pela escada.

Às 15h19, segundos depois, os homens do GSI correm no segundo andar do Planalto, recolhendo extintores.

Também às 15h19, invasores aparecem tentando usar elevadores, quando os homens do GSI os confrontam com os extintores.

Às 15h21, aparecem invasores já na sala do GSI.

Às 15h22, seguranças do GSI deixam o segundo andar e sobem.

Momentos depois, câmeras mostram mais invasores invadindo o Planalto (15h31), um bolsonarista quebra uma vidraça com um extintor (15h26) e bolsonaristas destruindo móveis do Palácio (15h32).

Às 15h33, um bolsonarista quebra o relógio histórico raro.

Às 15h36, a destruição em outra entrada do Planalto.

O militar que foi afastado do GSI
Às 15h57, chega o capitão do Exército, José Eduardo Natale de Paula Pereira, que era integrande do GSI e foi demitido em janeiro, cumprimenta os invasores às 15h58 e oferece água a eles.

Às 16h12, o relógio raro é novamente derrubado.

Às 16h28, o mesmo capitão do Exército que era do GSI tenta conter um dos vândalos. Em outras cenas, nas quais não aparece o horário, o militar não reage quando vê um bolsonarista pegando um extintor e cumprimenta os golpistas.

As imagens de Gonçalves Dias
Às 16h29, após toda a invasão dos bolsonaristas e a tentativa de uma reação, em parte frustrada, dos militares do GSI contra os invasores, o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Gonçalves Dias, aparece no terceiro andar, revisando o local.

Às 16h31, Dias indica a invasores a saída do terceiro andar do edifício, a deixarem os gabinetes. Ao contrário do que diz a reportagem, eles não são recomendados a deixar o prédio, mas descer do terceiro andar.

Às 16h34, em outras imagens de câmeras, funcionários do GSI aparecem descendo as escadas, com os invasores. Não há indícios de que estariam atuando em conjunto, apenas descendo também as escadas.

Já no segundo andar, para onde os invasores desceram, policiais militares devidamente armados estavam atuando e prendendo os bolsonaristas.

*GGN

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Bolsonarismo

Vídeo mostra golpistas invadindo andar de gabinete de Lula no Planalto

Imagens do circuito interno do Palácio do Planalto mostram invasores golpistas entrando com facilidade no terceiro andar prédio, onde fica o gabinete do presidente Lula (PT), no último dia 8, quando as sedes dos Três Poderes foram depredadas. Na gravação, aparecem ao menos oito homens com camisetas verde-amarelas entrando na sala de audiência. Inicialmente, um deles, com o rosto coberto, tenta quebrar a porta de vidro arremessando um mastro.

Mas a entrada acaba sendo mais fácil do que o esperado pelos próprios golpistas. Quando o objeto arremessado não atravessa o vidro, um segundo vândalo simplesmente abre a porta, que parece estar destrancada.

No andar, o grupo aparece destruindo mesas e circulando nos corredores que levam ao gabinete presidencial. Segundo a Secom (Secretaria de Comunicação), a sala de Lula, já usada por ele no dia seguinte, não foi invadida.

O gabinete da primeira-dama, Janja da Silva, vizinho ao de Lula, foi depredado — segundo ela, um conjunto de prata que havia ganhado o presente de uma embaixada recentemente e estava na sala foi roubado pelos invasores.

A invasão ao andar ocorreu às 15h43. Neste momento, segundo relatos, o térreo e o salão nobre, localizado no piso inferior, já estavam sendo completamente destruídos.

*Com Uol

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Política

Petroleiros alertam para possíveis ataques a refinarias e golpistas fazem bloqueios; veja situação nos estados

Bolsonaristas anunciaram interdições em locais como Duque de Caxias (RJ) e Araucária (PR).

De acordo com a Folha, a FUP (Federação Única dos Petroleiros) emitiu nota alertando para possíveis ataques de manifestantes extremistas a refinarias da Petrobras, o que representaria uma nova escalada dos atos golpistas que resultaram neste domingo (8) na depredação do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e STF (Supremo Tribunal Federal).

Possíveis ataques a refinarias haviam sido anunciados por bolsonaristas nos últimos dias em redes sociais e teriam como objetivo interromper o fornecimento de combustíveis no país. A movimentação dos terroristas se intensificou em alguns estados na noite de domingo e madrugada de segunda-feira (9).

Por volta das 23h de domingo, em uma rede social, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, cuja base política é o Paraná, alertava para o risco de interdição na Repar (Refinaria Presidente Getulio Vargas), em Araucária.

“Os bandidos agora estão tentando impedir as refinarias de distribuir combustíveis”, afirmou ela, destacando imagens do local. “Esse vídeo é de delinquentes lá no Paraná, que estão à frente da Repar, em Araucária. O governo do estado vai deixar? Vai ser conivente com o crime e vandalismo? Cadê a PM do Estado?”, afirmou Gleisi.

O vídeo mostra caminhões despejando terra em duas vias de acesso, nas laterais de uma guarita. Segundo a FUP, o local dá acesso a uma distribuidora próxima à refinaria, e o bloqueio foi possível porque não havia policiamento público para deter a ação.

Diante das ameaças de ataques, ao longo do domingo, a FUP acionou órgãos federais de segurança, o serviço de inteligência e segurança corporativa da Petrobras e o senador Jean Paul Prates, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para assumir a presidência da Petrobras.

Em uma rede social, Prates disse que a grande quantidade de postagens convocando para mobilizações junto às refinarias merece atenção.

“Entrei em contato com o atual presidente interino em exercício, diretor de Desenvolvimento da Produção, João Henrique Rittershaussen”, escreveu Prates. “O presidente em exercício da Petrobras informou que as equipes de segurança foram acionadas, bem como a segurança pública, e que as equipes da empresa estão reavaliando a situação a cada momento.”

Segundo Prates, inspira preocupação um conjunto de refinarias que são citadas nas postagens.

Reduc (Refinaria Duque de Caxias, no Rio), Replan (Refinaria de Paulínia, em São Paulo), Revap (Refinaria Henrique Lage ou Refinaria do Vale do Paraíba, também em São Paulo) e Refap (Refinaria Alberto Pasqualini, no Rio Grande do Sul).

Prates destacou ainda que está em contato com representantes da área de segurança.

“Também estou conversando com Flávio Dino [ministro da Justiça e Segurança Pública] e com os governadores de alguns dos estados que poderiam ser afetados por movimentações indevidas em refinarias e terminais, por parte de terroristas e vândalos na sequência dos eventos de Brasília”, afirmou Prates na postagem.

Veja a situação em refinarias, segundo informações da FUP 0h30

Amazonas

Cerca de 25 manifestantes nas vias de acesso em direção à Reman (Refinaria Isaac Sabbá). Há intenção de impedir entrada de caminhões de abastecimento e há presença de forças de segurança.

Pará
Manifestantes bloqueiam a BR-163 em Novo Progresso e Altamira. PRF presente nos dois locais, monitorando e negociando com manifestantes.

Paraná
Golpistas fizeram bloqueio com terra em duas vias na região metropolitana de Curitiba. Segundo a FUP, o local dá acesso a uma distribuidora próxima à refinaria em Araucária. A Tropa de Choque negocia a retirada do bloqueio na madrugada desta segunda, segundo a FUP.

Rio Grande do Sul
Em Canoas/RS, cerca 30 terroristas estão entre a refinaria e a base da Vibra. Funcionários acessam o local normalmente. Há forças de segurança.

Refinaria Duque de Caxias
A Polícia Militar do Rio de Janeiro informou, na noite deste domingo, que a Tropa de Choque está em frente ao local. Federação destaca que há diversas mensagens circulando nas redes sociais convidando a presença de manifestantes na Reduc e Distribuidoras de combustíveis em Caxias. Chegada de oito manifestantes às 23h45.

Betim/MG
Cerca de 40 bolsonaristas no local, sem bloqueio. Polícia Militar no local. Há informações de que dois ônibus estariam se dirigindo para o local durante a madrugada, segundo a FUP.

São José dos Campos/SP : Todos os caminhões carregaram na Base do vale do Paraíba, Empresa Vibra (antiga BR-Distribuidora). No início da manhã a Polícia Militar precisou negociar com os manifestantes. Permanecem acampados aproximadamente 50 deles. Polícia Militar no local.

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Posse de Lula

Vídeo: Indagado por golpistas se Lula “sobe a rampa”, Heleno diz “não”

Em mais um sinal de que o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) estaria envolvido em um suposto plano golpista para impedir que Lula (PT) tome posse, como revelou à Fórum um servidor da Polícia Federal lotado na Presidência, o general Augusto Heleno, que comanda o órgão, respondeu prontamente à indagação de apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) que perguntaram se “o bandido sobe a rampa”.

“Não”, respondeu Heleno após visita a Bolsonaro no Palácio da Alvorada neste domingo (18).

A resposta de Heleno vai ao encontro do que foi repassado ao jornalista Henrique Rodrigues, da Fórum, pelo agente da Polícia Federal lotado na Presidência que, em condição de anonimato, relatou em detalhes uma reunião ocorrida no Anexo I do do Palácio do Planalto, de onde despacha o chefe de Estado, na manhã de quinta-feira (15).

“O falatório do pessoal, não dos militares, aqui na saída, é sobre uma suposta mensagem cifrada aí, de que vão impedir o Lula de tomar posse e essas coisas, porque dizem os servidores que estão também nos grupos do Ministério da Defesa que estão orquestrando um monte de coisas, mandando mensagens e pedidos pros generais, pra impedir a posse”, narrou o servidor da PF.

A informação também coincide com o que foi revelado pelo jornalista Lauro Jardim, d’O Globo, neste domingo. Segundo nota em sua coluna no jornal, Bolsonaro segue em “transe” e quase dois meses depois da derrota continua falando para “vários interlocutores que estiveram ele” que continua querendo anular a eleição.

Confira

*Com Forum

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Vídeos: No dia da diplomação de Lula, Bolsonaro abre alvorada a golpistas e Michelle manda “lanchinho”

Durante a madrugada, Bolsonaro liberou portões da residência oficial da Presidência e golpistas invadiram o gramado. Apoiadores de Lula também fazem “convocatória” e clima é de tensão no dia da diplomação.

Com o claro objetivo de tumultuar a diplomação – e em 20 dias a posse – de Lula (PT) Jair Bolsonaro abriu os portões do Palácio do Alvorada para apoiadores golpistas que se encontravam em frente à residência oficial do Presidente da República na madrugada desta segunda-feira (12), quando está marcada a diplomação do presidente eleito.

Em vídeos publicados nas redes sociais e em grupos de aplicativos de apoio a Bolsonaro, os golpistas aparecem entrando no gramado do Alvorada e incitando outros apoiadores para dirigirem ao local.

Segundo os golpistas, a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, teria mandado “lanchinho” e refrigerante aos que chegavam no gramado do Alvorada.

Em grupos de Telegram, Bolsonaro aparece com os mesmos copos descartáveis enviados aos golpistas no chamado “apito de cachorro”, as mensagens cifradas pela extrema-direita para convocar apoiadores radicais. Parte das mensagens que circulam nos grupos foi exposta no Twitter pelo jornalista Carlos Alberto Jr.
Convocatória de apoiadores de Lula

O clima de tensão antes da diplomação, marcada para às 14h no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), aumenta à medida que há expectativa da mobilização de apoiadores de Lula.

Em grupos de apoio ao presidente circula uma convocatória para que a militância progressista do Distrito Federal acompanhe a diplomação.

“É muito importante que todos nós, que defendemos a democracia estejamos presentes nesse momento, com nossas faixas, cartazes, bandeiras de luta e palavras de ordem”, diz o texto que ressalta ainda que foram chamados “todos os Comitês Populares de Luta para estarem presentes em mais esse momento histórico, que marca o fim de um período de profundos ataques à democracia e aos direitos do povo e o começo da reconstrução do nosso país”.

A diplomação de Lula e seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), marca o fim do processo eleitoral e certifica os candidatos eleitos em 30 de outubro a tomarem posse.

A partir da diplomação o processo eleitoral é considerado encerrado. O Tribunal Eleitoral atesta que a eleição foi válida depois que todas as etapas foram avaliadas.

Após a entrega do certificado, no Executivo, há a transmissão de cargos. No Legislativo, a posse de deputados e suplentes.
Convocação

Neste domingo (11), Jair Bolsonaro fez nova aparição aos golpistas do gramado do Palácio do Alvorada, no que foi considerado o “apito de cachorro” para a invasão dos gramados da residência oficial.

Um pastor puxou uma oração, um Pai Nosso, para na sequência o futuro ex-presidente tomar a frente e pedir a palavra. Ele fez sinal com as mãos abertas pedindo silêncio e, quando o obteve, apenas disse “boa noite a todos vocês”, e foi embora.

Veja os vídeos da invasão de golpistas ao Alvorada:

https://twitter.com/CMGiantomassi/status/1602153662134075392?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1602153662134075392%7Ctwgr%5E9a89777079bd428cf217cff7dca0485d387280e3%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fd-23187088601123147948.ampproject.net%2F2211250451000%2Fframe.html

*Com Forum

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Opinião

Filho de Bolsonaro está certo em curtir Copa enquanto golpistas tomam chuva

Flagrado no estádio em que foi disputado Brasil contra Suíça, no Qatar, nesta segunda (28), o deputado federal Eduardo Bolsonaro passou a ser criticado por golpistas que acampam na porta de quartéis. A reclamação é de que, enquanto a extrema direita toma chuva para implorar às Forças Armadas que impeçam Lula de assumir, o filho 03 do presidente está “curtindo a vida”.

Vendo milhões de brasileiros se reapropriarem das cores da bandeira nacional e da camisa amarela da seleção de futebol por conta da Copa do Mundo, mensagens em grupos golpistas pediram para que os bolsonaristas trocassem o amarelo pelo preto. Afinal, em sua realidade paralela, eles estão em luto pela democracia.

Outras criticaram “quem se droga”, torcendo para a seleção e fazendo festa com o futebol, enquanto os “verdadeiros patriotas” (adoro essa expressão) mantêm as vigílias da “primavera brasileira” em nome do fim do comunismo, da derrota dos cavaleiros templários, da expulsão dos illuminatti e da prisão do Lula.

Em nome dessa meta, eles agridem fisicamente jornalistas, cantam hino para pneus, servem de adesivo em para-brisa de caminhão, pedem intercessão golpista do ET Bilú, rezam para muro de quartéis e desenvolvem pneumonia.

Por isso, para alguns deve ser especialmente doído ver o 03 na farra. Com a amarelinha. No Qatar. Abraçado com um homem-taça. Depois de dar corda nos golpistas, Eduardo foi para a Copa.

Chamar de “mané” quem luta por um golpe de Estado, na atual conjuntura, é até carinhoso, pois dá o benefício da dúvida, considerando que a pessoa foi manipulada. E você só tem um mané quando há um malandro para explorar a falta de informação, o preconceito, o medo, a solidão ou o ódio.

No caso do espancamento diário da democracia brasileira, há muitos manés, mas também muitos malandros.

Uma reportagem apontou que Eduardo Bolsonaro se encontrou com o ex-presidente Donald Trump, que o aconselhou a contestar o resultado das eleições presidenciais no Brasil, como ele próprio havia feito nos Estados Unidos. A informação é do Washington Post.

O 03 também esteve com Steve Bannon, um dos ideólogos da extrema direita global. Ao jornal, Bannon disse que a contestação do resultado “provavelmente falhará, mas pode encorajar apoiadores”. Leia-se, animar a galera a continuar tomando chuva em nome de Jair.

Os bloqueios nas rodovias, que foram praticamente dizimados depois que os organizadores e financiadores começaram a ser presos e ter suas contas bancárias suspensas, e os protestos nas portas de instalações militares não são espontâneos, mas foram fomentados por Bolsonaro, aliados e apoiadores.

Mas a punição não pode ficar apenas nos líderes. Não podemos tratar os golpistas que estão na porta de quartéis pedindo o fim da democracia como hipossuficientes. E essa punição deveria começar com a vergonha diante da percepção de que eles são apenas bucha de canhão enquanto seus líderes tocam a vida.

Caso Eduardo Bolsonaro esteja pagando suas próprias passagens e hospedagem, ele não está errado. Errado está quem, incentivado pela família Bolsonaro, exige um golpe militar que não vai acontecer, atacando a democracia, fantasiando que está em uma espécie de revolução quando apenas passa vergonha internacional em nome da defesa dos interesses pessoais de uma única família.

Diante de tudo isso, eu até sentiria pena desse pessoal. Mas não tenho pena de golpista, não.

*Leonardo Sakamoto/Uol

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Em cerimônia, Mourão pede para Bolsonaro ‘abrir o jogo’ e excita golpistas

Depois de dias de sumiço desde a derrota no segundo turno das eleições, Jair Bolsonaro participou neste sábado (26) da cerimônia de formatura dos aspirantes da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em Resende no Rio de Janeiro, mas não discursou.

No entanto, uma imagem viralizou nas redes sociais. O vice, general Hamilton Mourão (Republicanos), se aproxima de Bolsonaro no palco e pergunta se ele “não vai falar com o povo”. Bolsonaro permanece em silêncio e o vice pede: “Abre o jogo”.

A milícia digital bolsonarista interpretou o gesto como um sinal e excitou os golpistas que pedem uma manobra para impedir a posse do candidato eleito Lula (PT).

*Com 247

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