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Terremoto na Turquia e Síria: especialista estima que 180 mil pessoas possam estar soterradas

A esperança de encontrar sobreviventes diminui conforme cresce número de corpos recuperados.

O especialista em terremotos Övgün Ahmet Ercan, da Universidade Técnica de Istambul, estima que possa haver cerca de 180 mil pessoas soterradas nos escombros de prédios que desabaram na Turquia e na Síria depois do forte terremoto que atingiu a região na segunda-feira. Seu cálculo foi feito com base no número de edifícios destruídos, que gira em torno de 6 mil, informou a revista The Economist na terça-feira. Conforme o passar do tempo, porém, a esperança de encontrar sobreviventes diminui. Passados três dias do desastre, foram confirmadas quase 20 mil mortes, mas, diante da estimativa do professor, a quantidade de vítimas não deve parar de crescer.

Em meio a temperaturas gélidas, equipes de emergência prosseguem com as buscas pelas milhares de pessoas desaparecidas. Na cidade turca Antakya, os sobreviventes procuravam os corpos dos parentes mortos em um estacionamento transformado em necrotério improvisado.

— Encontramos minha tia, mas não o meu tio — diz, emocionada, Rania Zaboubi, uma refugiada síria que perdeu oito familiares.

O terremoto de 7,8 graus de magnitude aconteceu durante a madrugada de segunda-feira, quando muitas pessoas dormiam. Antes mesmo da tragédia, milhares na região já sofriam com o deslocamento devido à guerra civil da Síria.

Nesta quinta-feira, o noroeste da Síria, controlado pelos rebeldes, recebeu o primeiro comboio de ajuda internacional através da passagem de fronteira de Bab al Hawa, a única autorizada para o envio de material a partir da Turquia.

Embora tenha sido um pacote de assistência planejado desde antes do terremoto, “pode ser considerada uma resposta inicial das Nações Unidas e deve continuar, como nos prometeram, com comboios maiores para ajudar nossa população”, disse Mazen Alloush, funcionário do posto de passagem da fronteira.

Frio agrava a situação

Do outro lado da fronteira, o descontentamento cresce com a resposta das autoridades ao terremoto que, como admitiu na quarta-feira o presidente turco Recep Tayyip Erdogan, apresentou “deficiências”.

— Claro, há deficiências. É impossível estar preparado para um desastre como este — afirmou durante uma visita a algumas das áreas mais afetadas.

Vários sobreviventes foram obrigados a procurar alimentos e refúgio por conta própria. Sem equipes de resgate em vários pontos, alguns observaram impotentes os pedidos de ajuda dos parentes bloqueados nos escombros até que suas vozes não fossem mais ouvidas.

O frio agrava a situação. Apesar da temperatura de -5ºC, milhares de famílias em Gaziantep passaram a noite em carros ou barracas, impossibilitadas de retornar para suas casas ou com medo de voltar para os imóveis.

2 de 2 Mapa da área atingida — Foto: Arte O Globo
Mapa da área atingida — Foto: Arte O Globo

Os pais caminhavam pelas ruas da cidade do sudeste da Turquia com os filhos no colo, enrolados em cobertores, para tentar reduzir os efeitos do frio.

— Quando sentamos, dói. Tenho medo por causa das pessoas presas nos escombros — disse Melek Halici, com a filha de dois anos coberta por uma manta.

Além disso, os países contabilizam perdas econômicas gigantescas: de acordo com a agência de classificação Fitch provavelmente devem “superar US$ 2 bilhões e podem alcançar US$ 4 bilhões”.

Ajuda internacional

A União Europeia prepara uma conferência de doadores em março para mobilizar ajuda internacional para Síria e Turquia.

— Ninguém deve ficar sozinho quando uma tragédia como esta atinge uma população — afirmou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

A questão da ajuda é delicada na Síria, país afetado pela guerra civil, com regiões sob controle dos rebeldes e um governo que tem a inimizade do Ocidente.

A União Europeia enviou rapidamente equipes de emergência para a Turquia, que também recebeu ajuda dos Estados Unidos, da China e dos países do Golfo, mas inicialmente ofereceu assistência mínima à Síria por causa das sanções contra o regime de Bashar al-Assad.

Na quarta-feira, no entanto, o governo Assad solicitou formalmente

ajuda a Bruxelas, e a Comissão Europeia incentivou os 27 países do bloco a responder de maneira favorável, mas com vigilância para impedir o desvio de material.

O enviado especial da ONU para a Síria pediu que a ajuda humanitária não seja politizada.

— Temos de fazer todo o possível para garantir que não exista nenhum obstáculo à ajuda vital que é necessária — disse Geir Pedersen.

Em uma região com atividade sísmica recorrente, o terremoto de segunda-feira equivaleu em potência a um que atingiu o país em 1939, deixando 33 mil mortes na província de Erzincan, no leste. Em 1999, um terremoto de 7,4 graus de magnitude matou mais de 17 mil pessoas no país.

*Com O Globo

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Vídeo: Multidão comemora resgate de família sob escombros na Síria após terremoto

Centenas de moradores se aglomeraram para ver resgate dos Capacetes Brancos em Idlib, nesta terça.

Uma multidão se aglomerou nesta terça (7) entre os destroços de uma rua da cidade de Idlib, na Síria, para assistir ao resgate de uma família que estava nas ruínas de um prédio colapsado após o terremoto.

Celulares em punho, centenas de moradores subiram nos escombros das construções atingidas e vibraram com a retirada das pessoas —que incluíam três crianças, de acordo com as imagens.

A equipe de resgate precisou usar um equipamento para romper a parede que prendia a família no local e abriu um corredor entre a multidão para passar com os sobreviventes. Os familiares, alguns em macas, foram encaminhados para uma ambulância, onde receberam os primeiros atendimentos.

No vídeo é possível ver cinco pessoas sendo salvas pelos socorristas, que comemoravam a cada resgate.

*Folha

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Bebê é resgatada de escombros com cordão umbilical ligado à mãe morta

A recém-nascida é a única sobrevivente de uma família em que todos os membros morreram quando seu prédio de quatro andares desabou.

Jindires, Síria – Entre as ruínas de um prédio em Jindires, uma cidade no noroeste da Síria duramente atingida pelo terremoto, equipes de resgate encontraram uma bebê, nascida sob os escombros e ainda ligado à mãe falecida pelo cordão umbilical.

Esta menina é a única sobrevivente de uma família em que todos os membros morreram quando seu prédio de quatro andares desabou.

Nesta cidade perto da fronteira com a Turquia, as equipes de emergência encontraram os corpos de seu pai, Abdalá Mleihan, sua mãe, Aafra, suas três irmãs, seu irmão e sua tia na segunda-feira (6).

“Estávamos procurando por Abu Rudayna (apelido de Abdalá) e sua família. Primeiro encontramos sua irmã, depois sua esposa, depois Abu Rudayna, eles estavam juntos uns contra os outros”, disse à AFP um parente da família, Khalil Sawadi, ainda em choque.

“Aí ouvimos um barulho e cavamos (…), limpamos o local e encontramos essa menininha, graças a Deus”, conta.

A recém-nascida ainda tinha o cordão umbilical preso à mãe. “Cortamos, e minha prima levou o bebê para o hospital”, continua.

Em um vídeo que circula nas redes sociais, um homem é visto carregando um bebê nu e coberto de poeira pelos escombros, com o cordão umbilical ainda pendurado.

No frio gelado, outro joga um cobertor sobre a menina.

– “O tempo se esgota” –

A bebê foi levada para um hospital na cidade vizinha de Afrin, onde foi colocada em uma incubadora e recebeu vitaminas.

“Ela chegou com os membros dormentes por causa do frio, sua pressão arterial estava baixa. Prestamos os primeiros socorros e a colocamos sob perfusão, porque ela ficou muito tempo sem ser alimentada”, explicou o doutor Hani Maaruf à AFP.

O terremoto deixou mais de 5.000 mortos na Turquia e na Síria, segundo os últimos números, que não param de aumentar.

De acordo com os Capacetes Brancos, serviço de emergência que atua nas áreas rebeldes sírias, mais de 200 prédios foram destruídos neste setor.

Nesta terça, este grupo implorou às organizações internacionais que ajudem essas regiões devastadas e esquecidas.

“O tempo urge. Centenas de pessoas estão presas entre os escombros”, alertou.

*Com Correio Braziliense

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Com mais de 5 mil mortos, Turquia e Síria sofrem com novo terremoto

Um novo terremoto, com 5,7 pontos de magnitude, teve como epicentro o sudeste da Turquia. O número de mortos nos dois países passa de 5 mil.

Outro terremoto teve como epicentro o sudeste da Turquia. De menor intensidade do que os abalos que atingiram a nação turca e a Síria na segunda-feira (6/2), o tremor de terra desta terça chegou a 5,7 de magnitude. Mas é assustador diante de um desastre que já fez mais de 5 mil vítimas.

O abalo foi registrado pelo Centro Sismológico Europeu do Mediterrâneo. Na segunda, houve registro de dois terremotos de grande porte, além de tremores secundários.

As autoridades turcas atualizaram o número de mortos para 3.419 ao meio-dia desta terça (horário local). Informaram ainda que 5.775 edifícios desabaram.

Na Síria, pelo menos 1.600 pessoas perderam a vida. São 812 mortes nas áreas controladas pelo governo, enquanto equipes de resgate na região noroeste, controlada por rebeldes, relataram 790 vítimas.

O tremor de magnitude 7,8 da manhã de segunda-feira atingiu área perto da cidade de Gaziantep e deixou enorme rastro de destruição na Turquia e na Síria. Horas mais tarde, outro tremor com 7,5 de magnitude foi sentido.

Desde então, muitas vítimas estão sob escombros. As equipes de resgate continuaram a trabalhar durante a noite, mesmo diante do frio que toma conta principalmente da Turquia, com nevascas e risco de congelamento.

De acordo com Orhan Tatar, da Agência de Gerenciamento de Desastres da Turquia, 24.400 estão envolvidas nas buscas no país.

*Com Metrópoles

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Quatro milhões de pessoas viviam crise humanitária em região antes de terremoto

Jamil Chade – As agências da ONU temem que os sobreviventes de um dos piores terremotos em décadas na fronteira entre a Turquia e Síria mergulhem em uma crise humanitária ainda mais profunda, com um impacto que poderá ser sentido por anos.

De acordo com avaliações internas das Nações Unidas, o terremoto afetou de forma importante o noroeste da Síria, onde 4,1 milhões de pessoas já dependiam diariamente de ajuda humanitária para sobreviver. São refugiados e deslocados da guerra no país que já dura mais de uma década.

“Neste momento, as comunidades sírias são atingidas simultaneamente por um surto de cólera em andamento e por um rigoroso inverno, incluindo chuvas fortes e neve durante o fim de semana”, destaca a ONU.

Desde agosto, a região registrou mais de 83 mil casos de cólera e cerca de cem mortes.

Um dos maiores problemas é que, mesmo antes do terremoto, a operação humanitária internacional já vivia um buraco significativo. No último trimestre de 2022, o esforço internacional havia coletado apenas 48% do volume de recursos que precisava para sair ao resgate dos refugiados. Antes do terremoto, a ONU vivia um déficit de US$ 371,1 de milhões.

“A ONU e seus parceiros estão monitorando a situação no terreno em meio a restrições de fluxo de informações devido a interrupções crônicas nas telecomunicações e falta de energia”, indicou a entidade.

Após o terremoto que foi o mais forte desde 1939, a região já foi algo de 78 tremores de terra menores na região de Ekinozu, Gaziantep e nas províncias vizinhas.

Carsten Hansen, diretor regional do Oriente Médio para o Conselho Norueguês para Refugiados (NRC), também alertou para a crise que deve ser instalada na região.

“Milhões já foram forçados a fugir pela guerra em toda a região e agora muitos mais serão deslocados pelo desastre. Em meio a uma tempestade de inverno e a uma crise sem precedentes no custo de vida, é vital que os sírios não fiquem sozinhos para enfrentar as conseqüências”, pediu.

“Apelamos à comunidade internacional para a mobilização imediata de recursos financeiros para apoiar os esforços de ajuda coletiva na Síria e no sul da Turquia.

Com cada minuto de atraso, haverá vidas perdidas”, completou. Jamil Chade

*Uol

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Terremoto na Turquia: atleta diz que até 40 lutadores desapareceram

Segundo o lutador, cerca de 40 lutadores estavam em um clube de luta livre que desabou após o terremoto no sul da Turquia.

O lutador Taha Akgul, que foi campeão olímpico de wrestling nas Olímpiadas do Rio, usou suas redes sociais para falar sobre o terremoto que aconteceu no sul da Turquia, na manhã desta segunda-feira (6/2), e pedir ajuda dos seguidores locais para encontrar alguns lutadores que estão desaparecidos por conta da tragédia.

De acordo com ele, um prédio que abrigava um clube de luta livre, onde estavam entre 30 e 40 lutadores no momento, desabou após os tremores, que chegaram a uma escala de 7.8 graus, no município de Kahramanmaras, um dos locais mais atingidos do país.

“Nossos atletas estão sob os escombros. Aguardamos ajuda urgente”, suplicou Akgul.

O turco ainda fez outras postagens sobre o desaparecimento dos atletas. Ainda não há informações se eles foram encontrados ou não.
Atletas brasileiros dão notícia

Alguns atletas que moram no país usaram suas redes para falar sobre o terremoto, tranquilizar os fãs e pedir orações pela Turquia.

No Instagram, as ponteiras Gabi Guimarães e Ana Cristina e a central Ana Beatriz deram notícias, afirmando que todos estavam bem até o momento. A levantadora Macris e o zagueiro Gustavo Henrique pediram orações pelo país.

Print sobre terremoto da Turquia de atletas - Metrópoles

Ana Beatriz, que defende o Kuzeyboru nesta temporada, contou que acordou com os tremores e teve de evacuar o prédio.

*Com Metrópoles

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Revista Time esculhamba Bolsonaro nos EUA: ‘Vida nova e surreal’

Bolsonaro está hospedado na Flórida, estado onde o ex-presidente americano Donald Trump acumula apoiadores.

A revista Time, considerada uma das maiores do mundo, julgou a estadia do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nos Estados Unidos, como “um espetáculo bizarro”. Bolsonaro está hospedado na Flórida, estado onde o ex-presidente americano Donald Trump acumula apoiadores. Para a revista, o ex-presidente brasileiro agora é apelidado de “Trump dos Trópicos”.

Bolsonaro acerta com médico que irá direto a hospital, quando vier ao Brasil

“Enquanto Trump está acampado em sua própria propriedade à beira-mar planejando os movimentos de abertura de sua próxima campanha presidencial, ainda não está claro o que Bolsonaro está planejando durante sua passagem pelo Estado da Flórida”.

Bolsonaro está com o visto expirado. No artigo, publicado nesse fim de semana, a revista questiona o porquê da sua permanência no país. “O que o ex-presidente do Brasil está fazendo na Flórida em vez do Brasil? Onde seu próprio futuro jurídico está em turbulência?.”

Para a revista, tanto apoiadores como oponentes acreditam que o autoexílio de Bolsonaro “é uma manobra para evitar problemas legais”. Assim como Trump, o ex-presidente brasileiro “culpou conspirações infundadas de fraude eleitoral por sua derrota”.

“Bolsonaro, que, como Trump, culpou conspirações infundadas de fraude eleitoral por sua derrota, enfrenta pelo menos meia dúzia de investigações que podem desqualificá-lo para cargos políticos ou resultar em uma sentença criminal. Isso inclui alegações de que Bolsonaro – que no ano passado jurou ‘Por Deus no céu, nunca irei para a prisão!’ – vazou informações classificadas, usou ‘milícias digitais’ para coordenar campanhas de desinformação política e atacou o sistema eleitoral do Brasil”, diz a revista.

*Com Correio Braziliense

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Vídeo: Time de vôlei estava em prédio que desabou após terremoto na Turquia

Terremoto com 7,8 graus de magnitude atingiu região e foi sentido em países como Grécia e Israel. Turquia e Síria têm mais de 7 mil feridos.

Um time inteiro de vôlei da Turquia estava em um prédio que desabou por conta do terremoto de grande magnitude que atingiu o país, nesta segunda-feira (6/2). Após o acidente, as 14 atletas da equipe Hatay — que disputa as divisões inferiores do campeonato turco —, entraram na lista de desaparecidos.

A Turquia e a Síria foram abaladas por um terremoto que deixou mais de 2.280 mortos e outros milhares de feridos nesta manhã. Segundo autoridades do país, as buscas pelas vítimas já foram iniciadas. As informações são da imprensa turca.

O atacante ganês Christian Atsu, ex-jogador do Chelsea e da seleção ganesa, também foi dado pela imprensa local como desaparecido após o abalo sísmico. A imprensa destacou que Atsu pode estar soterrado entre os escombros da cidade.

Há relatos de centenas de vítimas sob os escombros, principalmente em pequenas vilas nos dois países. Equipes de resgate vasculham montes de destroços em cidades e vilas em toda a área à procura de sobreviventes.

O número de feridos ainda é incerto, mas agências de notícias e órgãos de governo acreditam que passe de 3 mil em território turco e sírio.

A organização Capacetes Brancos, da Síria, mostrou um dos resgates de sobreviventes. Veja:

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Vídeos: Terremoto de 7.8 graus na Turquia e Síria já conta mais de 1,6 mil mortos

São cenas desesperadoras.

Pelas redes sociais, Lula disse que o governo brasileiro está acompanhando a situação na região que fica na fronteira entre Turquia e Síria, devastada pelo terremoto de 7.8 graus.

A região de Elazig, cidade da Turquia na fronteira com a Síria, amanheceu sob um cenário de guerra após ser atingida por um terremoto de 7.8 graus na escala Richter. O número de mortos já passa de 1,6 mil, sendo mais de mil no lado turco e cerca de 600 na Síria.

O terremoto aconteceu durante a madrugada e muitas pessoas estão soterrados. A gravidade aumenta a medida que muitos edifícios que tiveram as estruturas abaladas estão desabando na manhã desta segunda-feira (6).

Vídeos divulgados nas redes sociais mostram ao menos dois prédios vindo ao chão em Elazig e na cidade de Azaz, no noroeste da Síria.

Os desabamentos dificultam ainda mais o trabalho das equipes de resgate, que estão recebendo chamadas de pessoas soterrados que estavam com aparelhos celulares.

A região fica sobre várias placas tectônicas e sofre abalos constantes. No entanto, o tremor desta segunda-feira superou até mesmo o terremoto mais forte registrado em 1939.

O tremor de 7.8 graus durou mais de um minuto e meio e gerou dezenas de réplicas. O epicentro do tremor foi no povoado de Kahramanmaras, próximo à cidade de Gaziantep, no sudoeste, bem perto da fronteira com a Síria, e atingiu um raio de cerca de 250 km.

O abalo foi sentido em outros países na região como Chipre, Líbano, Israel e Iraque.

As primeiras projeções indicam que além dos mortos, milhares de pessoas estão desaparecidas e há mais de 5 mil feridos.

Segundo o governo turco, mais de 45 países já anunciaram que enviarão ajuda humanitária e equipes de busca

Pelas redes sociais, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva disse que a situação está sendo acompanhada pelo governo brasileiro.

“Olhamos com preocupação para as notícias vindas da Turquia e Síria, após terremoto de grande magnitude. O Brasil manifesta sua solidariedade com os povos dos dois países, com as famílias das vítimas e todos que perderam suas casas nessa tragédia”, tuitou.

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https://twitter.com/FbTweetlerii/status/1622569850680889345?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1622569850680889345%7Ctwgr%5Ed60f1d934167f2de2ceb037e00cf34197a424ad8%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fd-7121141933064037670.ampproject.net%2F2301181928000%2Fframe.html

https://twitter.com/CimbomFacts/status/1622574377882595329?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1622574377882595329%7Ctwgr%5E3bd5cf7b284973506162a62aea68adcc41d7779a%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fd-7121141933064037670.ampproject.net%2F2301181928000%2Fframe.html

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EUA suspeita que Israel esteja por trás de ataque de drone contra fábrica iraniana

Reuters – Israel parece estar por trás de um ataque de drone durante a noite contra uma fábrica militar no Irã, disse uma autoridade dos Estados Unidos neste domingo.

O Irã alegou ter interceptado drones que atingiram um alvo da indústria militar perto da cidade central de Isfahan e disse que não houve vítimas ou danos graves.

A extensão dos danos não pôde ser determinada de forma independente. A mídia estatal iraniana divulgou imagens mostrando um flash no céu e veículos de emergência no local.

Um porta-voz do exército israelense se recusou a comentar. O arqui-inimigo Israel disse há muito tempo que está disposto a atacar alvos iranianos se a diplomacia falhar em conter os programas nuclear ou de mísseis de Teerã, mas tem uma política de não comentar sobre incidentes específicos.

O porta-voz do Pentágono, brigadeiro-general Patrick Ryder, disse que nenhuma força militar dos EUA esteve envolvida em ataques no Irã, mas se recusou a fazer mais comentários.

Uma autoridade dos EUA, falando sob condição de anonimato, disse à Reuters que parece que Israel estava envolvido no ataque. Vários outros funcionários dos EUA se recusaram a comentar, além de dizerem que Washington não desempenhou nenhum papel no episódio.

Teerã não atribuiu formalmente a culpa pelo que o ministro das Relações Exteriores, Hossein Amirabdollahian, chamou de ataque “covarde” com o objetivo de criar “insegurança” no Irã. Mas a TV estatal transmitiu comentários de um legislador, Hossein Mirzaie, dizendo que havia “forte especulação” de que Israel estava por trás do ataque.

O ataque ocorreu em meio à tensão entre o Irã e o Ocidente sobre a atividade nuclear de Teerã e seu fornecimento de armas – incluindo “drones suicidas” de longo alcance – para a guerra da Rússia contra a Ucrânia, bem como meses de manifestações antigovernamentais em casa.

A extensão dos danos não pôde ser confirmada de forma independente. O Ministério da Defesa do Irã disse que a explosão causou apenas danos menores e nenhuma vítima.

“Tais ações não afetarão a determinação de nossos especialistas em progredir em nosso trabalho nuclear pacífico”, disse Amirabdollahian a repórteres em comentários televisionados.

Um ataque israelense ao Irã seria o primeiro sob o comando do primeiro-ministro de extrema direita, Benjamin Netanyahu, desde que ele voltou ao cargo no mês passado.

Na Ucrânia, que acusa o Irã de fornecer centenas de drones à Rússia para atacar alvos civis em cidades ucranianas distantes do front, um assessor sênior do presidente Volodymyr Zelenskiy vinculou o incidente diretamente à guerra no país.

“Noite explosiva no Irã”, escreveu Mykhailo Podolyak no Twitter. “Eu avisei vocês.”

O Irã reconheceu o envio de drones para a Rússia, mas diz que eles foram enviados antes da invasão de Moscou à Ucrânia no ano passado. Moscou nega que suas forças usem drones iranianos na Ucrânia, embora muitos tenham sido abatidos e recuperados lá.

O Irã acusou Israel no passado de planejar ataques usando agentes dentro do território iraniano. Em julho, Teerã disse ter prendido uma equipe de sabotagem formada por militantes curdos que trabalhavam para Israel e que planejavam explodir um centro “sensível” da indústria militar em Isfahan.

Várias instalações nucleares iranianas estão localizadas na província de Isfahan, incluindo Natanz, peça central do programa de enriquecimento de urânio do Irã, que acusa Israel de sabotar em 2021. Houve uma série de explosões e incêndios em torno de instalações militares, nucleares e industriais iranianas nos últimos anos.

As negociações entre o Irã e as potências mundiais para retomar o acordo nuclear de 2015 estão paralisadas desde setembro. Sob o pacto, abandonado por Washington durante o governo de Donald Trump em 2018, Teerã concordou em limitar o trabalho nuclear em troca da flexibilização das sanções econômicas impostas contra o país.

Os governantes clericais do Irã também enfrentam turbulências internas nos últimos meses, com uma repressão a manifestações generalizadas estimuladas pela morte sob custódia de uma mulher detida por supostamente violar o estrito código de vestimenta islâmico.

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