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Polônia posiciona aviões após bombardeios russos perto de fronteira

Depois de ataques com mísseis contra o território ucraniano em uma região próxima à fronteira com a Polônia, as Forças Armadas do país decidiram posicionar aeronaves para monitorar as movimentações dos russos, nesta quarta-feira (7/2).

A Rússia bombardeou diversas regiões da Ucrânia nesta quarta, entre elas a capital Kiev — que recebe Josep Borrell, chefe da diplomacia da União Europeia (UE). Ao todo, até o momento, os ataques aéreos deixaram quatro mortos e 19 feridos.

No entanto, o alerta do governo polaco acendeu após um dos mísseis balísticos russos chegarem à parte ocidental da Ucrânia, em Lviv, que registrou um incêndio. Esse território faz fronteira com a Polônia.

Imagem colorida de mapa mundi que mostra partes da Polônia e da Ucrânia - Metrópoles

O país ainda informou que já pôs em prática “todos os procedimentos necessários para garantir a segurança do espaço aéreo polaco”. Os militares seguem monitorando a região.

“Gostaríamos de informar que está sendo observada a intensa atividade de aviação da Federação Russa, relacionada a ataques de mísseis no território da Ucrânia”, diz trecho de comunicado do Comando Operacional das Forças Armadas polacas.

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Helicóptero da Guiana com 7 militares some na fronteira com Venezuela

Sete pessoas estavam a bordo da aeronave, que desapareceu na fronteira entre Guiana e Venezuela durante um período de tensão entre os países.

Um helicóptero com sete militares desapareceu perto da fronteira entre a Guiana e a Venezuela, nessa quarta-feira (6/12), de acordo com informações do chefe da Força de Defesa guianense, o brigadeiro Omar Khan.

Entre os desaparecidos estão o coronel Michael Shahoud, o brigadeiro aposentado Gary Beaton, o capitão Charles, o tenente-coronel Sean Welcome, o sargento Jason Khan, o tenente-coronel Andio Michaeal Crawford e o cabo Dwayne Jackson, diz o Metrópoles.

O incidente ocorre em um momento de grande tensão entre os dois países, que fazem fronteira com o Brasil: a Venezuela anunciou que vai anexar a região de Essequibo, território da Guiana, ao seu domínio. O local é disputado há décadas pelos dois países, tem 160 mil km² e concentra reservas de petróleo.

A aeronave havia decolado da base de Ayanganna, na Guiana, com destino a Arau, por volta das 9h20 dessa quarta. Duas horas depois, houve o registro de sinal do localizador de emergência.

“Há um telefone via satélite na aeronave além do conjunto de comunicação orgânico e indígena usado para se comunicar com controle rígido. Não tivemos nenhum relato de qualquer interferência relacionada à comunicação. Mas a comunicação por telefone via satélite depende de um céu claro”, explicou o brigadeiro Khan.

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Governo recebe autorização para levar avião próximo à fronteira do Egito a fim de resgatar grupo de brasileiros na Faixa de Gaza

O governo brasileiro foi autorizado pelo Egito a pousar em Al Arish, cidade egípcia a 53 km da Faixa de Gaza, para resgatar o grupo de brasileiros que aguarda permissão para deixar Gaza. O Itamaraty informou que os brasileiros devem ser autorizados a sair de Gaza ainda hoje (10).

Os estrangeiros civis que querem deixar Gaza, em razão do conflito do Israel com Hamas, estão concentrados ao sul da Faixa, na passagem de Rafah, única saída permitida para saída de estrangeiros na fronteira com o Egito.

A passagem, porém, não é aberta para todos. Uma lista tem sido preparada por autoridades da região desde o dia 1 de novembro para determinar quem pode sair e em qual dia. Até agora, o grupo de brasileiros – 34 pessoas – não recebeu a autorização.

A autorização do Egito para a FAB pousar em Al Arish é um indicativo de que a passagem dos brasileiros possa ocorrer nos próximos dias. A expectativa é que embarquem no sábado (11).

No atual planejamento do governo brasileiro, o grupo, depois de embarcar em Al Arish, no sábado, chegará ao Brasil no domingo (12).

O avião brasileiro, cedido pela Presidência da República para essa missão, é um VC-2, modelo Embraer 190, e atualmente está no Cairo, capital do Egito.

Equipes da Embaixada do Brasil no Egito devem viajar ainda nesta quinta até a passagem de Rafah para receber os brasileiros.

 

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Ministro da Defesa de Israel ordena preparação para evacuação da fronteira com o Líbano

Neste domingo, Hezbollah atacou Israel a partir da fronteira, um dia após ampla ofensiva terrorista do Hamas deixar centenas de mortos.

O Ministro da Defesa de Israel, Yoav Galant, ordenou a preparação para a evacuação das comunidade localizadas nas proximidades da fronteira do país com o Líbano. Nas últimas horas, moradores da região já começaram a deixar a área, após recomendações dos serviços de segurança, segundo o jornal israelense Haaretz.

O diário descreve uma “atmosfera altamente tensa” na região norte da Galiléia neste segundo dia de guerra. A maioria dos residentes próximos da fronteira com o Líbano evacuaram voluntariamente para zonas ao sul. Na região, seguem presentes equipes de emergência e trabalhadores essenciais. Poucos veículos civis são vistos nas estradas. Pelo contrário, há uma presença crescente de tanques e outros veículos militares.

Neste domingo, um dia após o ataque terrorista do Hamas, o Hezbollah lançou uma série de mísseis e artilharia contra três pontos nos campos de Shabaa, disputada região na fronteira entre Líbano e Israel. Até o momento, não foram relatadas vítimas. O líder do grupo armado, Hashem Safi al-Din, responsabilizou ainda os Estados Unidos e Israel pela ofensiva, através de uma mensagem enviada aos países neste domingo.

De acordo com o grupo armado baseado no Líbano, que também atua como um partido político no país, o ataque foi uma demonstração de “solidariedade” ao povo palestino com a operação terrestre, marítima e aérea terrorista lançada no sábado pelo Hamas.

“A Resistência Islâmica (…) atacou três posições do inimigo sionista nos campos de Shabaa ocupados (…) com um grande número de projéteis de artilharia e mísseis guiados”, disse o grupo xiita em um comunicado.

Apenas um dia depois do grupo extremista armado Hamas iniciar a ofensiva terrorista contra Israel, considerada a maior em 50 anos, o número de mortos e feridos não para de crescer. Neste domingo, o Ministério da Saúde palestino em Gaza informou que ao menos 313 palestinos morreram e quase 2 mil ficaram feridos com a reação das forças israelenses. Do outro lado, o levantamento mais recente aponta que há mais de 600 judeus mortos e 1.800 feridos — totalizando mais de mil vítimas fatais e 4 mil feridos.

Mas este parece ser só o início de um conflito sangrento, após o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometer um ataque “com todas as forças” contra Gaza que deixará a cidade “em ruínas”. O governo de Israel instou a população palestina a deixar suas casas dentro de 24 horas e iniciou uma operação para evacuar os judeus que residem nos arredores da região.

Como começou
A ofensiva do Hamas contra o Estado de Israel começou às 6h30 de sábado com os disparos de foguetes de vários locais de Gaza. Em seguida, começaram os ataques de entre 200 e 300 combatentes palestinos infiltrados em Israel a diversas localidades próximas ao território. Segundo o Exército de Israel, eles usaram picapes, botes de borracha e até parapentes para entrar no território.

Um porta-voz das Forças Armadas israelenses confirmou que vários civis e soldados foram mantidos reféns em casa, como na cidade de Ofakim, ou levados para o território palestino. O número total de capturados, informa o Haaretz, é desconhecido.

O Hamas divulgou um comunicado após o início dos ataques. Israel, junto com o Egito, mantém um duro bloqueio contra a Faixa de Gaza desde que o grupo assumiu o poder em 2007. Desde então, ocorreram vários conflitos entre combatentes palestinos e o Estado judeu.

“Decidimos pôr fim a todos os crimes da ocupação [israelense], o seu tempo de violência sem responsabilização acabou”, declarou o grupo. “Anunciamos a Operação Dilúvio de al-Aqsa e disparamos, no primeiro ataque de 20 minutos, mais de 5 mil foguetes”, escreveram, fazendo referência à histórica disputa em torno da mesquita de al-Aqsa, local em Jerusalém que é sagrado tanto para muçulmanos como para judeus.

Um alto funcionário do Hamas disse que o objetivo da captura de reféns é trocá-los pelos prisioneiros palestinos nas cadeias israelenses. Em mensagem divulgada em redes sociais, Netanyahu disse que o país está em guerra contra o grupo. “Estamos em guerra e vamos vencer. O inimigo pagará um preço que nunca conheceu”, disse Netanyahu em mensagem de vídeo.

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Vídeo mostra bombas de Israel caindo na fronteira com a Faixa de Gaza; israelenses que moram nos arredores dessa região serão retiradas em 24 horas, anuncia governo

O Exército de Israel anunciou neste domingo (8) que nas próximas 24 horas todos os israelenses que vivem ao redor da Faixa de Gaza serão retirados. Além disso, uma força-tarefa foi criada para resgatar civis mantidos reféns pelo grupo Hamas que, no sábado (7), iniciou a ofensiva surpresa, iniciando o maior conflito militar na região nos últimos 50 anos. O número de mortos nos dois lados já chega a mais de 900.

O porta-voz militar de Israel, Daniel Hagari, acusa o Hamas de violar a lei internacional ao manter mulheres e crianças como reféns. Segundo as Forças Armadas do país, duas salas de operações usadas pelo grupo islâmico foram bombardeadas durante a madrugada. Já pela manhã, 10 outros alvos também foram atingidos, entre eles um centro de inteligência, um quartel militar e mais um local onde eram produzidas armas e equipamentos militares.

Além das explosões registradas na Faixa de Gaza, militares israelenses disseram que novos ataques foram feitos contra o norte de Israel partindo do Líbano. O grupo Hezbollah assumiu a autoria dos novos ataques, classificando-os como uma “solidariedade” ao povo palestino.

Israel respondeu aos ataques do Hezbollah disparando barragens de artilharia contra o sul do Líbano. Não há informações sobre vítimas.

*Com G1

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Fronteira que elegeu Bolsonaro, compra botijão de gás em outros países

Prática é frequente em Santa Catarina, onde Bolsonaro venceu com folga; preço do botijão de gás passou dos R$ 100.

Com o preço médio do botijão de gás passando dos R$ 100, os moradores de regiões de fronteira estão cruzando para os países vizinhos para comprar o combustível. Em todos eles, Jair Bolsonaro foi o mais votado.

A prática tem sido frequente em Santa Catarina, que é vizinha da Argentina, e foi o estado em que Bolsonaro venceu com mais folga, ao receber 65,8% dos votos totais.

Os revendedores de botijões têm levado na esportiva a competição. “Estamos com inveja”, disse o presidente da Associação Brasileira dos Revendedores de GLP (Asmirg), Alexandre Borjaili. “Lá [na Argentina] o gás está a R$ 10 e aqui a R$ 130”, acrescentou.

O pior, segundo ele, é “que muitas vezes o combustível consumido lá é da Petrobras”.

Para ele, a culpa é da Petrobras, que, ao subir os preços, “está extorquindo dinheiro da população brasileira para dar lucro ao país”.

Borjaili aponta que a situação não é comum apenas no Sul. No Mato Grosso, a população também viaja para comprar botijões no Paraguai. O estado deu 60% dos votos totais para Bolsonaro, ficando em quinto lugar no ranking de apoio ao presidente.

*Com informações do Metrópoles

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