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Ministro da Defesa de Israel ordena preparação para evacuação da fronteira com o Líbano

Neste domingo, Hezbollah atacou Israel a partir da fronteira, um dia após ampla ofensiva terrorista do Hamas deixar centenas de mortos.

O Ministro da Defesa de Israel, Yoav Galant, ordenou a preparação para a evacuação das comunidade localizadas nas proximidades da fronteira do país com o Líbano. Nas últimas horas, moradores da região já começaram a deixar a área, após recomendações dos serviços de segurança, segundo o jornal israelense Haaretz.

O diário descreve uma “atmosfera altamente tensa” na região norte da Galiléia neste segundo dia de guerra. A maioria dos residentes próximos da fronteira com o Líbano evacuaram voluntariamente para zonas ao sul. Na região, seguem presentes equipes de emergência e trabalhadores essenciais. Poucos veículos civis são vistos nas estradas. Pelo contrário, há uma presença crescente de tanques e outros veículos militares.

Neste domingo, um dia após o ataque terrorista do Hamas, o Hezbollah lançou uma série de mísseis e artilharia contra três pontos nos campos de Shabaa, disputada região na fronteira entre Líbano e Israel. Até o momento, não foram relatadas vítimas. O líder do grupo armado, Hashem Safi al-Din, responsabilizou ainda os Estados Unidos e Israel pela ofensiva, através de uma mensagem enviada aos países neste domingo.

De acordo com o grupo armado baseado no Líbano, que também atua como um partido político no país, o ataque foi uma demonstração de “solidariedade” ao povo palestino com a operação terrestre, marítima e aérea terrorista lançada no sábado pelo Hamas.

“A Resistência Islâmica (…) atacou três posições do inimigo sionista nos campos de Shabaa ocupados (…) com um grande número de projéteis de artilharia e mísseis guiados”, disse o grupo xiita em um comunicado.

Apenas um dia depois do grupo extremista armado Hamas iniciar a ofensiva terrorista contra Israel, considerada a maior em 50 anos, o número de mortos e feridos não para de crescer. Neste domingo, o Ministério da Saúde palestino em Gaza informou que ao menos 313 palestinos morreram e quase 2 mil ficaram feridos com a reação das forças israelenses. Do outro lado, o levantamento mais recente aponta que há mais de 600 judeus mortos e 1.800 feridos — totalizando mais de mil vítimas fatais e 4 mil feridos.

Mas este parece ser só o início de um conflito sangrento, após o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometer um ataque “com todas as forças” contra Gaza que deixará a cidade “em ruínas”. O governo de Israel instou a população palestina a deixar suas casas dentro de 24 horas e iniciou uma operação para evacuar os judeus que residem nos arredores da região.

Como começou
A ofensiva do Hamas contra o Estado de Israel começou às 6h30 de sábado com os disparos de foguetes de vários locais de Gaza. Em seguida, começaram os ataques de entre 200 e 300 combatentes palestinos infiltrados em Israel a diversas localidades próximas ao território. Segundo o Exército de Israel, eles usaram picapes, botes de borracha e até parapentes para entrar no território.

Um porta-voz das Forças Armadas israelenses confirmou que vários civis e soldados foram mantidos reféns em casa, como na cidade de Ofakim, ou levados para o território palestino. O número total de capturados, informa o Haaretz, é desconhecido.

O Hamas divulgou um comunicado após o início dos ataques. Israel, junto com o Egito, mantém um duro bloqueio contra a Faixa de Gaza desde que o grupo assumiu o poder em 2007. Desde então, ocorreram vários conflitos entre combatentes palestinos e o Estado judeu.

“Decidimos pôr fim a todos os crimes da ocupação [israelense], o seu tempo de violência sem responsabilização acabou”, declarou o grupo. “Anunciamos a Operação Dilúvio de al-Aqsa e disparamos, no primeiro ataque de 20 minutos, mais de 5 mil foguetes”, escreveram, fazendo referência à histórica disputa em torno da mesquita de al-Aqsa, local em Jerusalém que é sagrado tanto para muçulmanos como para judeus.

Um alto funcionário do Hamas disse que o objetivo da captura de reféns é trocá-los pelos prisioneiros palestinos nas cadeias israelenses. Em mensagem divulgada em redes sociais, Netanyahu disse que o país está em guerra contra o grupo. “Estamos em guerra e vamos vencer. O inimigo pagará um preço que nunca conheceu”, disse Netanyahu em mensagem de vídeo.

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Como sumiço misterioso de ministro na China pode complicar Xi Jinping

O desaparecimento do ministro da Defesa Li Shangfu é o sinal mais recente de problemas no alto escalão da liderança política da China. Nomeado há apenas seis meses para o cargo, Li não é visto em público desde agosto. Acredita-se que o ministro de 65 anos esteja na mira de uma investigação de corrupção, o que poderia ter reflexos negativos para o presidente chinês, Xi Jinping, segundo o Uol.

As suspeitas surgiram quando Pequim cancelou repentinamente a participação de Li em um encontro anual em setembro no Vietnã, alegando que o ministro tinha um “problema de saúde”. Em seguida, reportagens de veículos de mídia do Ocidente ampliaram o debate sobre a sua situação.

Citando autoridades dos Estados Unidos, o jornal Financial Times relatou suspeitas de que Li esteja sendo investigado. O Wall Street Journal também publicou uma reportagem sobre o tema, citando uma fonte com acesso a autoridades de Pequim que disse que Li havia sido detido há duas semanas para interrogatório.

Sob a névoa da corrupção
Na semana passada, fontes anônimas disseram à agência de notícias Reuters que o sumiço de Li poderia estar ligado à compra de equipamentos militares. Em sua trajetória profissional, ele dirigiu o Departamento de Desenvolvimento de Equipamentos entre 2017 e 2022. Em agosto, as autoridades chinesas anunciaram uma investigação sobre casos de corrupção que remontam a seis anos atrás.

“Isso não soa bem para a imagem da China e a de Xi”, avalia Lyle Morris, membro sênior do Centro de Análise da China do Asia Society Policy Institute.

O sumiço de Li ocorre enquanto Pequim vem aumentando seu peso militar no Mar do Sul da China e nas proximidades de Taiwan, uma ilha democraticamente autogovernada e reivindicada pela China.

Em um discurso em 2017, Xi defendeu um desenvolvimento rápido do Exército de Libertação Popular (ELP), com o objetivo de transformá-lo em um “força de classe mundial” que pode “lutar e vencer” guerras. Mas com a direção do ELP agora envolta em acusações de corrupção, “isso faz parecer que Xi não tem pleno conhecimento do que seus líderes estão fazendo”, disse Morris.

Antes de Li, uma grande reformulação em agosto abalou as forças de foguetes do ELP, quando dois líderes e vários oficiais foram removidos de seus cargos. Alguns analistas acreditam que isso ocorreu como parte da uma campanha anticorrupção de Xi.

Embora seja improvável que essas mudanças tenham um impacto imediato sobre as capacidades militares da China, a avaliação é de que as trocas de liderança sugerem “instabilidade” e “falta de profissionalismo” no exército.

Consolidação do poder de Xi
Alguns especialistas têm opinião contrária, e acreditam que medidas drásticas contra Li indicariam um poder cada vez maior de Xi sobre os militares. “As pessoas podem questionar as decisões pessoais [de Xi] a partir de fora, mas, dentro da China, você só pode seguir o que Xi Jinping diz”, afirma Lin Ying-Yu, professor assistente da Universidade de Estudos Estratégicos de Tamkang, em Taiwan. Ao sacudir a liderança militar, Xi conseguiu nomear novos generais que sejam “mais obedientes e leais”, argumentou.

Além das acusações de corrupção, vazamentos de informações sensíveis e disputas por poder também poderiam estar por trás do sumiço do ministro. Lin descreve o cenário político da China como uma “selva” na qual muitos estão competindo por uma posição mais alta, mas a chave para alcançar essas posições é simplesmente “seguir as diretrizes da autoridade central”.

Um slogan que diz “siga o Partido; lute para vencer; forje uma conduta exemplar” pode ser ouvido frequentemente sendo gritado pelos soldados das Forças Armadas chinesas. Esse é um dos princípios que visam fortalecer o exército.

Líderes estrangeiros no escuro
No momento de publicação deste artigo, Li ainda era listado como ministro da Defesa da China nos sites oficiais do governo. Mas muitos observadores avaliam que ele será removido do cargo em breve. O ex-ministro do Exterior da China Qin Gang foi demitido em julho sem uma explicação clara, depois de ter desaparecido por quase um mês.

Em outubro, Li é esperado em uma importante conferência internacional de defesa e segurança em Pequim, o Fórum Xiangshan. A atual falta de clareza sobre quem é, ou será, o rosto público das Forças Armadas da China “colocou outros líderes estrangeiros em uma situação embaraçosa”, disse Morris, forçando-os a especular o que aconteceu com o homem com quem tentavam entrar em contato.

Lin ressaltou que Li e Xi, cujos pais trabalharam juntos no Partido Comunista Chinês, são considerados integrantes da “segunda geração”. Xi raramente eliminou ou deteve os sucessores de oficiais aposentados do partido em expurgos anteriores.

Por isso, Lin avalia que o cenário mais provável é o ministro da Defesa seja rebaixado ou removido da posição militar de liderança, mas ressalta que “o resultado final ainda está para ser conhecido”.

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Lula avisa que vai anunciar ministro da Defesa e comandantes das Forças na próxima semana

Presidente eleito desistiu de criar grupo agora, e indicados vão comandar transição, diz principal cotado para pasta.

Segundo a Folha, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse a aliados que desistiu de formar um grupo para tocar a transição na área da Defesa e que o processo será liderado pelo futuro ministro da pasta e os comandantes das Três Forças, que devem ser anunciados na próxima semana.

Os nomes escolhidos por Lula serão os responsáveis por promover a transição junto ao atual governo numa área sensível e em que o PT tem encontrado dificuldades de interlocução.

“O presidente optou por não fazer grupo agora. Vai anunciar na semana que vem pelo ministro da Defesa e pelos três comandantes das Forças, que farão o processo de transição”, disse à Folha José Múcio Monteiro, ex-ministro do TCU (Tribunal de Contas da União), principal cotado para a pasta, após reunião com o petista nesta segunda-feira (28).

A equipe de transição de Lula havia convidado Múcio para integrar o grupo que tratará de temas ligados à área da Defesa.

Auxiliares do petista dizem que o ex-integrante da corte de contas e ex-ministro das Relações Institucionais é o principal cotado para comandar o ministério da área —ao qual estão subordinadas as Forças Armadas.

O futuro mandatário prefere um civil na pasta, a exemplo do que ocorreu em seus dois primeiros mandatos. A estratégia foi replicada por sua sucessora, Dilma Rousseff (PT), mas interrompida desde o final do governo Michel Temer (MDB).

Antes de o nome de Múcio aparecer nas conversas da cúpula petista, há cerca de 15 dias, aliados de Lula conversaram com o ex-ministro Nelson Jobim, que já comandou a Defesa e auxilia a transição nos temas ligados à área. Ele, porém, tem dito não querer assumir a pasta e vê com simpatia o nome do ex-ministro do TCU.

Aliados de Lula consideram que o ex-ministro do TCU pode ser uma solução para pacificar as Forças Armadas pela alta capacidade de articulação. Mesmo sendo amigo do petista, Múcio também manteve bom relacionamento com o presidente Jair Bolsonaro (PL).

Amigo de Lula, ele integrou o TCU de 2009 a 2020. Foi indicado para o tribunal pelo petista, então em seu segundo mandato. Na ocasião, o ex-ministro era um dos auxiliares do petista no Palácio do Planalto, no comando da Secretaria de Relações Institucionais.

Além da confiança de Lula, Múcio tem boa interlocução com partidos —foi deputado quase 20 anos— e setores da máquina administrativa. Foi filiado ao antigo PFL, ao PSDB e ao PTB de Pernambuco. Presidiu o TCU entre 2019 e 2020, primeiros anos da gestão Bolsonaro, e se aposentou antes do prazo compulsório, de 75 anos. Ele tinha 72 anos na ocasião.

Em dezembro de 2020, durante o 4º Fórum Nacional de Controle, evento que ocorreu via internet e contou com a participação do chefe do Executivo, Bolsonaro afirmou que Múcio —a quem se referiu como amigo— tem comportamento conciliador e busca consensos.

“Eu sou apaixonado por você, José Múcio. Gosto muito de Vossa Excelência”, disse o atual presidente, que lamentou a aposentadoria precoce do então ministro. Ele também afirmou na ocasião que o ex-colega de Câmara seria bem-vindo se quisesse trabalhar no governo. Bolsonaro indicou o então ministro da Secretaria Geral da Presidência, Jorge Oliveira, para o lugar de Múcio no TCU.

Na transição, os grupos de trabalho de Defesa e Inteligência estão atrasados em relação aos demais. O governo de transição já anunciou 30 colegiados técnicos e mais de 400 pessoas para compô-los.

A equipe da transição tem tratado com discrição os assuntos relacionados às Forças Armadas, para não aprofundar a crise na relação com os militares.

Na última semana, os comandantes da Marinha, Aeronáutica e Exército sinalizaram dar a Lula a possibilidade de antecipar a indicação dos oficiais-generais que devem comandar as Forças no início de seu governo.

O assunto foi discutido com Bolsonaro na última quinta-feira (24). No encontro, segundo relatos de militares, o presidente teria aceitado assinar o decreto com as mudanças —sejam elas a nomeação dos indicados pela transição ou dos escolhidos internamente pelas Forças.

A ideia, revelada pelo jornal O Estado de S. Paulo e confirmada pela Folha, seria nomear os novos indicados na última quinzena do ano.

O principal fiador da proposta é o comandante da FAB (Força Aérea Brasileira), Baptista Júnior. Ele determinou a auxiliares que organizem a passagem do comando para o dia 23 de dezembro. Não há, porém, indicação de data nas outras duas Forças.

A expectativa de oficiais da Aeronáutica é que, caso a equipe de transição não antecipe as indicações, Baptista Júnior deixe o cargo para que o tenente-brigadeiro mais velho da ativa assuma temporariamente as funções.

Integrantes da transição consultados pela Folha viram com estranheza a sugestão dos comandantes das Forças Armadas. No Exército, generais do Alto Comando avaliam que não há nenhuma mudança acertada até o momento, apesar da proposta apresentada aos aliados de Lula.

Um general afirmou, sob reserva, que a transição é assunto de governo e deveria envolver somente o Ministério da Defesa. As mudanças nas Forças Armadas, pela avaliação desse oficial, deveriam ocorrer após a posse —como aconteceu em todos os governos desde a redemocratização.

A equipe de Lula decidiu não fazer mudanças bruscas nas Forças Armadas. Para isso, a tendência é que os nomes escolhidos sejam os de oficiais-generais com mais tempo de carreira.

No Exército, os principais cotados são os generais Tomás Miguel Paiva, Julio Cesar de Arruda e Valério Stumpf.

Na Marinha, são avaliados os nomes dos almirantes de Esquadra Aguiar Freire, Marcos Sampaio Olsen e Marcelo Francisco Campos. Na FAB, o principal cotado é o tenente-brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno.

A equipe de transição de Lula tem o desafio de arrefecer os ânimos em uma área que entrou no centro do debate político.

Capitão da reserva, Jair Bolsonaro transformou a sua relação com os militares em capital político. O presidente usou as Forças Armadas em sua estratégia para questionar a segurança e a eficiência do sistema eletrônico de votação.

Após a derrota de Bolsonaro, os quartéis do Exército se tornaram local de peregrinação e de manifestações de seus apoiadores, com pedidos antidemocráticos de intervenção militar.

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Após questionamentos da ala militar, Fachin é orientado a não receber ministro da Defesa

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luiz Edson Fachin, é aconselhado por interlocutores a não receber, nas próximas semanas, o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira.

A avaliação é que o Ministério da Defesa assumiu o papel, ao lado do presidente Jair Bolsonaro, de tentar acuar a Justiça Eleitoral e levantar dúvidas sobre as urnas eletrônicas.

Um interlocutor do ministro Edson Fachin disse ao blog que não faz sentido receber o general Paulo Sérgio no momento em que assessores do governo divulgaram informações falsas, de que o presidente do TSE não queria receber o ministro da Defesa para esclarecer dúvidas das Forças Armadas, quando, na verdade, ele já havia sido recebido pelo ministro em duas ocasiões.

Além disso, quando fez o último pedido, o general queria uma audiência para o dia seguinte, quando a agenda do presidente do TSE estava totalmente ocupada.

“Eles não querem conversar, dialogar, eles querem passar a imagem de que estão levantando dúvidas sobre um sistema que é seguro para, depois, divulgarem que o tribunal não atendeu às sugestões e questionar o processo eleitoral”, disse o interlocutor de Fachin.

Na segunda-feira (9), ao divulgar as últimas respostas a sugestões encaminhadas pelo Ministério da Defesa para as eleições, o presidente do TSE fez questão de lembrar que cabe à Justiça Eleitoral organizar e comandar o processo eleitoral.

Um recado para as tentativas de ingerência do Palácio do Planalto e do Ministério da Defesa na condução das eleições deste ano.

A ordem dentro do TSE é dar como encerrada a fase de questionamentos e sugestões para a eleição deste ano, mas mantendo a Comissão de Transparência Eleitoral.

A partir de agora, entraria a fase de ouvir a comissão sobre os preparativos e organização do processo eleitoral. Qualquer mudança no sistema ficaria para a próxima eleição.

*Com G1

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Política

Senador Rogério Carvalho denuncia arapongagem a mando de Braga Netto

O senador recebeu a solidariedade do presidente da CPI, Omar Aziz, que revelou também estar sendo vítima de campanhas difamatórias por parte da base bolsonarista.

Na retomada dos trabalhos da CPI da Covid nesta terça-feira (3), os senadores da base do governo e oposicionistas travaram uma discussão sobre o pedido de quebra do sigilo fiscal da Jovem Pan, que foi protocolado e depois retirado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AM).

Durante a discussão sobre liberdade de imprensa e uma exigência de que Calheiros emitisse um pedido de desculpas, o senador Rogério Carvalho (PT-SE) pediu a palavra e revelou que o ex-ministro da Casa Civil e atual representante do Ministério da Defesa, Braga Netto, enviou oficial do exército para investigar a sua vida.

“Eu quero informar a esta CPI e a todos que estão ouvindo que eu fui surpreendido na semana passada… fu convidado por um amigo, para uma conversa e ele relatou que recebeu um oficial do exército, presta atenção Sr. Relator: um coronel do Exército, que foi ao meu estado para bisbilhotar a minha vida, para saber o que tinha para usar contra mim”, revelou o parlamentar.

Em seguida, o senador Rogério Carvalho afirmou que o emissário do exército foi ao seu estado sob o mando de Braga Netto, Ministro da Defesa.

“Eu quero dizer ao senhor Braga Neto, que foi o emissário do oficial do exército para fazer espionagem contra um parlamentar, um senador da República: eu não tenho medo, eu não abrirei mão das minhas convicções, que eu entrego a minha vida pela causa que eu defendo, ninguém vai me intimidar”, disse Carvalho.

Posteriormente, o senador Rogério Carvalho lembrou de um pedido que fez à presidência da Comissão para que fosse quebrado o sigilo telemático de Braga Neto.

“Depois dessa ameaça é o mínimo que a gente pode fazer pra dizer que essa CPI não se curva a ameaças autoritárias de um tempo que achamos que já tinham superados, portanto, quero fazer essa denúncia aqui, publicamente, para não deixar guardado”, destacou Carvalho.

Por fim, o parlamentar afirmou que um ministro não pode atuar em prol da defesa de um partido ou de uma ideologia específica.

“Se um dia aparecer alguma coisa, nós sabemos quem está por trás: o ex-ministro da Casa Civil, hoje ministro da Defesa do Brasil, que não está ali para defender partido político, mas para defender a Constituição e as instituições democráticas e está submetido, inclusive, a esse poder e não está autorizado a bisbilhotar a vida de nenhum parlamentar”, finalizou Carvalho.

*Com informações da Forum

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Com salário de R$ 100,7 mil é fácil ameaçar golpe

Uma bela de uma mamata. Com um salário desse, qualquer um fica valente pra ameaçar golpe.

Sim, é exatamente isso. O general Walter Braga Netto, ministro da Defesa, recebeu R$ 100,7 mil de salário líquido no mês passado. O general, que ameaça com novo golpe, é beneficiário de uma verdadeira mamata.

Além dos habituais R$ 30,9 mil de salário, o general obteve R$ 91 mil de “outras remunerações eventuais”.

“Golpismo e mamata explicam arroubo de general. Quero ver explicar isto na Câmara”, escreve no Twitter o deputado federal Rogério Correia (PT-MG), que convocará Braga Netto para dar explicações.

*Com informações do 247

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Ministro da Defesa, Braga Netto, está na mira da CPI da Covid

Segundo matéria de Bela Megale em O Globo – Eduardo Pazuello não está mais sozinho. Outro militar do governo Bolsonaro entra agora na mira da CPI da Covid: o ministro da Defesa, Walter Braga Netto. Não se trata de uma alvo acidental. O nome do general apareceu em momentos decisivos das sessões desta semana. É esta a avaliação de senadores que atuam na comissão e que foram ouvidos pela coluna.

Na terça-feira, o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, afirmou que Braga Netto foi um dos presentes na reunião em que se discutiu a alteração da bula da cloroquina, para que o remédio pudesse ter incluído o tratamento contra Covid-19. Na quarta e na quinta-feira, o general também foi citado pelo ex-secretário da Presidência, Fábio Wajngarten, e pelo presidente da Pfizer no Brasil, Carlos Murillo, como um dos destinatários da carta enviada pelo laboratório da empresa com oferta de vacinas ao Brasil. Nas ocasiões, o general ocupava o posto de ministro-chefe da Casa Civil.

Outro ponto que pesa contra Braga Netto, segundo senadores, é o fato de o general ter chefiado um “Gabinete de Crise” criado em março do ano passado, para articular e monitorar as ações interministeriais de enfrentamento à Covid-19. O tal gabinete nunca entregou resultados efetivos. Outra pauta que deve ser explorada com o ministro é o aumento de produção de cloroquina pelo Exército. Já há um requerimento do PT que pede a convocação de Braga Netto, mas ainda não foi votado.

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Investigação do STF sobre atos pró-ditadura pode chegar em Bolsonaro, dizem ministros

O procurador-geral da República, Augusto Aras, não pediu inquérito contra o presidente.

Ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) acreditam que a investigação sobre protestos antidemocráticos pode chegar a Jair Bolsonaro ou a pessoas de seu círculo íntimo —ainda que o procurador-geral da República, Augusto Aras, não tenha pedido inquérito contra ele.

FIO

Magistrados acham que, se houve participação do presidente ou de seu círculo familiar na organização dos atos, dificilmente a Polícia Federal não conseguirá desvendá-la.

MUITO SINCERO 

A nota do ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, dizendo que as Forças Armadas são “obedientes à Constituição”, não impressionou os meios jurídicos e políticos de Brasília. Ela só foi divulgada no fim da tarde de segunda (20), mais de 24 horas depois de Bolsonaro discursar em evento que pedia intervenção militar.

 

 

*Monica Bergamo/Folha