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Bruce Willis: o que o ator fez para esconder doença em seus últimos filmes?

Artista lançou mão de uma série de estratégias para que seu quadro de demência passasse despercebido.

Segundo O Globo, após a confirmação de seu quadro de afasia, transtorno de linguagem decorrente de uma lesão cerebral, Bruce Willis anunciou sua aposentadoria imediata do cinema para se dedicar à família. Mas uma pergunta ficou no ar: como o ator de 67 anos conseguiu esconder sua doença em seus filmes mais recentes como “No escape” ou “Dangerous lands”.

Segundo a imprensa estrangeira, o ator já apresentava sintomas de afasia durante suas últimas gravações, mas evitou desistir e tentou esconder os sintomas no set de filmagem o melhor que pôde. Ele queria continuar a fazer cinema e, nesse processo, passou a optar por papéis em que se limitava a falar. Em alguns momentos, teria esquecido diálogos de seus personagens e, por vezes, se mostrado desconcertado no ambiente de trabalho.

A doença avança a passos largos, mas Bruce recorreu a alguns truques que conseguiram disfarçar nas telas o seu distúrbio, que acarreta dificuldades na fala, nos gestos e na escrita. Um de seus métodos foi ouvir suas falas por meio de um fone escondido em seu ouvido.

Infelizmente, a situação tornou-se irremediável para ele e sua saúde, razão pela qual revelou a doença ao público e acabou se aposentando em meados de 2022.

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Quem é ‘Jorge’, homem por trás da empresa israelense que interferiu em dezenas de eleições pelo mundo

“Team Jorge” usou desinformação para influenciar pleitos em vários países, principalmente na África, e conseguiu resultado esperado em 27 campanhas.

Tal Hanan é o homem por trás da Team Jorge, empresa clandestina israelense que foi usada para influenciar dezenas de eleições em todo o mundo, principalmente na África, mas também em outros países como México e Espanha. As informações foram reveladas na quarta-feira por um grupo de jornalistas investigativos que acompanharam os serviços da agência por meses, disfarçados de potenciais clientes. A reportagem é de O Globo.

O ex-agente das forças especiais de Israel — que atuou por décadas usando o pseudônimo “Jorge” — tem cerca de 50 anos. Em seu perfil profissional do Linkedin, Hanan afirma atuar com Inteligência Financeira e Segurança Patrimonial e diz ser CEO da empresa Demoman International, que oferece serviços de segurança e inteligência, por mais de duas décadas. A empresa tem escritórios em países como Israel, EUA, Suíça, Espanha, México, Colômbia e Ucrânia, dentre outros.

Antes, de 1990 a 1996, Hanan trabalhou nas Forças de Defesa de Israel (IDF), como oficial de descarte de material explosivos. Ainda segundo seu perfil, ele estudou na Universidade Hebraica de Jerusalém de 1997 a 2000, onde se formou em Relações Internacionais. “Sou um estudante da vida. Todo dia aprendo pelo menos uma coisa, ou tento fazer isso”, escreveu.

Os repórteres infiltrados visitaram a sede onde a empresa funciona e foram recebidos por Hanan. Achando que eram dois possíveis clientes, ele brincou: “Você viu o que está escrito na porta, certo? Não diz nada. Isso é quem nós somos. Não somos nada.” Após a reportagem, quando questionado pelo jornal britânico Guardian, Hanan não respondeu a questões detalhadas sobre as atividades e métodos da Team Jorge, mas negou qualquer irregularidade.

Aos jornalistas, o próprio Hanan afirmou que os seus serviços — descritos como “black ops” — estavam disponíveis para agências de informação, campanhas políticas e empresas privadas que quisessem manipular secretamente a opinião pública. O líder revelou ainda que o grupo atuou em África, América do Sul e Central, Estados Unidos e Europa. Do total, ele obteve os resultados esperados em 27 campanhas.

Jorge recebeu os repórteres disfarçados de consultores no final de dezembro, elegantemente vestido com um relógio caro. Era a primeira vez que eles viam o homem com quem vinham se comunicando por videochamadas — ele manteve a câmera desligada em todas as ligações. Foram mais seis horas de reuniões gravadas secretamente.

O consórcio de jornalistas que investigou o Team Jorge inclui repórteres de 30 veículos, incluindo os jornais francês Le Monde; o alemão Der Spiegel e o espanhol El País. O projeto, que parte de uma investigação mais ampla sobre a indústria da desinformação, foi coordenado pela Forbidden Stories, uma organização sem fins lucrativos francesa cuja missão é seguir o trabalho de repórteres assassinados, ameaçados ou presos.

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Governo dos EUA pede que cidadãos deixem a Rússia “imediatamente”

Embaixada dos EUA na Rússia emitiu um alerta para os cidadãos que residem ou estão viajando ao país em guerra com a Ucrânia.

O governo dos Estados Unidos (EUA) emitiu um alerta, nesse domingo (12/2), e pediu aos cidadãos norte-americanos que sejam residentes ou estejam em viagem à Rússia, para que deixem o país “imediatamente”.

O comunicado, divulgado pela embaixada estadunidense em Moscou, também pede mais cuidado diante do “risco de prisões indevidas” e de assédio por forças de segurança do país governado por Vladmir Putin.

“Cidadãos americanos que residam ou viajem na Rússia devem partir imediatamente. Tenha mais cautela devido ao risco de detenções indevidas”, diz o comunicado.

“Os serviços de segurança russos prenderam cidadãos americanos sob acusações espúrias, apontaram cidadãos americanos na Rússia para detenção e assédio, negaram-lhes tratamento justo e transparente e os condenaram em julgamentos secretos ou sem apresentar provas credíveis”, prosseguiu a embaixada.

A nota das autoridades estadunidenses justifica que a capacidade do governo de oferecer serviços de rotina ou de emergência a cidadãos em território russo é “severamente limitada”, devido às restrições impostas pelo governo russo a viagens e à suspensão contínua de operações, incluindo serviços consulares.

Um porta-voz do Kremlin afirmou que esta não é a primeira vez que cidadãos americanos foram aconselhados a deixar a Rússia. O último aviso público foi em setembro, depois que Putin ordenou uma mobilização parcial.

Na nota desse domingo (12), os EUA sugerem que existe o risco de que cidadãos norte-americanos sejam recrutados para atuar como militares na guerra com a Ucrânia, ou impedir a saída dos cidadãos estrangeiros do território.

“Em setembro, o governo russo mobilizou cidadãos para as forças armadas em apoio à invasão da Ucrânia. A Rússia pode se recusar a reconhecer a cidadania americana de cidadãos com dupla nacionalidade, negar seu acesso à assistência consular dos EUA, sujeitá-los à mobilização, impedir sua saída da Rússia e/ou recrutá-los”, continua o texto.

A guerra entre a Rússia e a Ucrânia caminha para completar um ano, no próximo dia 24 de fevereiro, sem perspectivas claras de resolução. Os Estados Unidos se posicionam como principais opositores ao regime de Putin, e à ofensiva russa sobre o território vizinho.

“Em setembro, o governo russo mobilizou cidadãos para as forças armadas em apoio à invasão da Ucrânia. A Rússia pode se recusar a reconhecer a cidadania americana de cidadãos com dupla nacionalidade, negar seu acesso à assistência consular dos EUA, sujeitá-los à mobilização, impedir sua saída da Rússia e/ou recrutá-los”, continua o texto.

A guerra entre a Rússia e a Ucrânia caminha para completar um ano, no próximo dia 24 de fevereiro, sem perspectivas claras de resolução. Os Estados Unidos se posicionam como principais opositores ao regime de Putin, e à ofensiva russa sobre o território vizinho.

“Em setembro, o governo russo mobilizou cidadãos para as forças armadas em apoio à invasão da Ucrânia. A Rússia pode se recusar a reconhecer a cidadania americana de cidadãos com dupla nacionalidade, negar seu acesso à assistência consular dos EUA, sujeitá-los à mobilização, impedir sua saída da Rússia e/ou recrutá-los”, continua o texto.

A guerra entre a Rússia e a Ucrânia caminha para completar um ano, no próximo dia 24 de fevereiro, sem perspectivas claras de resolução. Os Estados Unidos se posicionam como principais opositores ao regime de Putin, e à ofensiva russa sobre o território vizinho.

“Em setembro, o governo russo mobilizou cidadãos para as forças armadas em apoio à invasão da Ucrânia. A Rússia pode se recusar a reconhecer a cidadania americana de cidadãos com dupla nacionalidade, negar seu acesso à assistência consular dos EUA, sujeitá-los à mobilização, impedir sua saída da Rússia e/ou recrutá-los”, continua o texto.

A guerra entre a Rússia e a Ucrânia caminha para completar um ano, no próximo dia 24 de fevereiro, sem perspectivas claras de resolução. Os Estados Unidos se posicionam como principais opositores ao regime de Putin, e à ofensiva russa sobre o território vizinho.

“Em setembro, o governo russo mobilizou cidadãos para as forças armadas em apoio à invasão da Ucrânia. A Rússia pode se recusar a reconhecer a cidadania americana de cidadãos com dupla nacionalidade, negar seu acesso à assistência consular dos EUA, sujeitá-los à mobilização, impedir sua saída da Rússia e/ou recrutá-los”, continua o texto.

A guerra entre a Rússia e a Ucrânia caminha para completar um ano, no próximo dia 24 de fevereiro, sem perspectivas claras de resolução. Os Estados Unidos se posicionam como principais opositores ao regime de Putin, e à ofensiva russa sobre o território vizinho.

“Em setembro, o governo russo mobilizou cidadãos para as forças armadas em apoio à invasão da Ucrânia. A Rússia pode se recusar a reconhecer a cidadania americana de cidadãos com dupla nacionalidade, negar seu acesso à assistência consular dos EUA, sujeitá-los à mobilização, impedir sua saída da Rússia e/ou recrutá-los”, continua o texto.

A guerra entre a Rússia e a Ucrânia caminha para completar um ano, no próximo dia 24 de fevereiro, sem perspectivas claras de resolução. Os Estados Unidos se posicionam como principais opositores ao regime de Putin, e à ofensiva russa sobre o território vizinho.

“Em setembro, o governo russo mobilizou cidadãos para as forças armadas em apoio à invasão da Ucrânia. A Rússia pode se recusar a reconhecer a cidadania americana de cidadãos com dupla nacionalidade, negar seu acesso à assistência consular dos EUA, sujeitá-los à mobilização, impedir sua saída da Rússia e/ou recrutá-los”, continua o texto.

A guerra entre a Rússia e a Ucrânia caminha para completar um ano, no próximo dia 24 de fevereiro, sem perspectivas claras de resolução. Os Estados Unidos se posicionam como principais opositores ao regime de Putin, e à ofensiva russa sobre o território vizinho.

*Cm Metrópoles

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Uruguai: Governo investiga luzes intermitentes e OVNIs no céu do país

Cerca de 20 pessoas, entre elas o diretor de turismo de Termas de Almirón, relataram ter visto diversas luzes vermelhas voando baixo no céu da região.

Segundo a Forum, o governo do Uruguai anunciou neste domingo (12) que irá investigar supostas luzes intermitentes e objetos voadores não identificados (OVNIs) relatados por moradores de Paysandú, no oeste do país. Os avistamentos ocorreram na localidade de Termas de Almirón para onde foi enviada uma comissão de investigação.

Cerca de 20 pessoas, entre elas o diretor de turismo de Termas de Almirón, relataram ter visto diversas luzes vermelhas voando baixo no céu da região.

Marcelo Lorenze, diretor de relações públicas da Força Aérea do Uruguai, confirmou a chegada dos investigadores no último sábado (11). O trabalho deve consistir em ouvir testemunhas e buscar por mais informações, de forma reservada e em parceria com cientistas.

O Uruguai possui um órgão, chamado Comissão de Pesquisas de Denúncias de OVNIs (Cridovni), dedicado a investigar relatos de avistamentos desta natureza. A comissão possui sete membros permanentes.

As autoridades uruguaias já têm algumas hipóteses sobre os avistamentos. A primeira dá conta de possível fraude por parte das testemunhas. A segunda hipótese é a de que os relatos tenham sido motivados por algum tipo de ilusão que levou as testemunhas ao engano. Já a terceira hipótese dá conta de que as luzes sejam resultado de um fenômeno atmosférico convencional.

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Homem em foto viral segurando filha presa em escombros na Turquia diz que ela não teve chance de escapar

Mesut Hancer perdeu outros membros da família no terremoto, incluindo sua mãe, dois irmãos mais velhos e uma cunhada.

Um pai que foi fotografado segurando a mão de sua filha de 15 anos sob os escombros do terremoto em Kahramanmaras nesta semana disse que ela morreu no momento do terremoto sem chance de escapar.

Falando à CNN no sábado, Mesut Hancer disse que perdeu outros membros da família no terremoto, incluindo sua mãe, dois irmãos mais velhos e uma cunhada.

Hancer disse que conseguiu chegar até sua filha três dias após o terremoto. Ela estava visitando sua avó paterna em Kahramanmaras.

“Foi muito ruim. Fui lá assim que soube. Tentei sozinho, com minhas mãos, puxar minha filha, mas infelizmente não consegui resgatá-la”, disse Hancer à CNN.

Ele disse que o corpo de sua filha acima da cintura estava fora dos escombros, mas o resto estava sob os escombros.

As autoridades não conseguiram trazer um elevador de construção para ajudar a retirar o corpo e um homem o ajudou a desenterrar o corpo de sua filha.

Hancer também disse à CNN que está atualmente sem casa devido aos danos que ocorreram em sua casa.

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O discurso emocionado de Bernie Sanders sobre Lula: “precisamos de solidariedade internacional”

Em artigo em que retrata a emoção de encontrar o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, o senador Bernie Sanders, um dos nomes mais progressistas do partido Democrata nos EUA, pregou “solidariedade internacional” na defesa da democracia e dos trabalhadores.

“Lula e eu conversamos em nosso encontro sobre a necessidade de trabalhar para defender a democracia no mundo. Isso significa não apenas se posicionar contra aqueles que tentariam anular os resultados das eleições, mas também contra os oligarcas que se preocupam apenas com sua capacidade de explorar os trabalhadores para obter lucro. Os progressistas de todo o mundo precisam trabalhar juntos e é exatamente isso que Lula e eu continuaremos fazendo. Agora, mais do que nunca, precisamos de solidariedade internacional’, diz Sanders no texto.

Dizendo-se honrado por conhecer “um dos maiores defensores do povo trabalhador do mundo”, Sanders afirma que “Lula arriscou a vida liderando greves e protestos contra o regime antidemocrático” e que “foi eleito para um terceiro mandato em outubro, derrotando o atual presidente Jair Bolsonaro, que era chamado de ‘Trump dos trópicos'”.

O senador diz ainda que conversou com Lula sobre “a importância de defender a democracia, promover os direitos dos trabalhadores e aumentar a cooperação ambiental e climática em todo o mundo”.

Leia o texto na íntegra

Ontem tive a honra de conhecer um dos maiores defensores do povo trabalhador do mundo, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, mais conhecido como Lula.

Durante nosso encontro, Lula e eu discutimos a importância de defender a democracia, promover os direitos dos trabalhadores e aumentar a cooperação ambiental e climática em todo o mundo.

Lula veio a Washington para se encontrar com o presidente Biden, mas o que fez no restante da visita fala bem de quem ele é e sempre representou. Ele passou um tempo, não apenas comigo, mas também com membros do Congressional Progressive Caucus e com líderes trabalhistas da AFL-CIO.

Quando os líderes mundiais visitam a capital de nossa nação, quase todos eles concentram sua atenção em figuras do establishment: indivíduos ricos e poderosos, CEOs corporativos ou políticos tradicionais. Lula fez diferente. Encontrou-se com dirigentes progressistas e trabalhistas, porque é de lá que vem e que representou ao longo de toda a sua vida.

Lula, que abandonou a escola após a segunda série, era um metalúrgico que se tornou presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Brasil. Na época, uma ditadura militar apoiada pela CIA governava o Brasil. Aqueles que se opunham a eles eram presos e muitas vezes torturados. Lula arriscou a vida liderando greves e protestos contra o regime antidemocrático. Em 1980 fundou o Partido dos Trabalhadores. Notavelmente, ele foi eleito presidente do Brasil em 2002. Por causa das políticas que implementou como presidente, 20 milhões de brasileiros conseguiram sair da pobreza, enquanto a desigualdade, a mortalidade infantil e o analfabetismo diminuíram. Lula demonstrou ao mundo o poder e a popularidade de um governo que defende os trabalhadores. Quando ele deixou o cargo em 2010, seu índice de aprovação era superior a 80%.

Lula foi eleito para um terceiro mandato em outubro, derrotando o atual presidente Jair Bolsonaro, que era chamado de “Trump dos trópicos”.

Em julho, vários meses antes de sua eleição, um grupo de líderes da sociedade civil do Brasil visitou meu escritório e falou comigo sobre a ameaça à democracia brasileira vinda de Bolsonaro e seus apoiadores. Assim como Donald Trump, Bolsonaro estava mentindo sobre a eleição ser roubada meses antes de alguém votar. Eles me pediram para falar, não em apoio a Lula, mas em apoio à democracia.

É por isso que, juntamente com o senador Tim Kaine, apresentei uma Resolução em Apoio à Democracia Brasileira. Este projeto de lei foi aprovado por unanimidade no Senado, enviando uma mensagem clara de que os Estados Unidos ficariam com o povo brasileiro e não aceitariam nenhuma tentativa de anular de forma antidemocrática os resultados de sua eleição.

Essa ameaça acabou sendo muito real. Em 8 de janeiro, milhares de apoiadores de Bolsonaro invadiram os prédios que abrigam os três poderes do governo no Brasil, pedindo um golpe militar para trazer Bolsonaro de volta ao poder. Desde aquele dia, muitos questionamentos surgiram sobre o papel de integrantes do governo Bolsonaro e dos militares nessas manifestações.

Lula e eu conversamos em nosso encontro sobre a necessidade de trabalhar para defender a democracia no mundo. Isso significa não apenas se posicionar contra aqueles que tentariam anular os resultados das eleições, mas também contra os oligarcas que se preocupam apenas com sua capacidade de explorar os trabalhadores para obter lucro.

Os progressistas de todo o mundo precisam trabalhar juntos e é exatamente isso que Lula e eu continuaremos fazendo. Agora, mais do que nunca, precisamos de solidariedade internacional.

Obrigado,

Bernie Sanders

*Com Forum

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Objeto voador não identificado é avistado na costa leste da China: país se prepara para abatê-lo

Sputnik – Um objeto não identificado foi avistado neste domingo (12) sobrevoando as águas da província costeira de Shandong, no leste da China. As autoridades do país já se preparam para derrubá-lo, disse o departamento marítimo local.

O aviso acrescentava que as autoridades competentes estavam se preparando para derrubar o objeto. A esse respeito, o departamento marítimo instou os barcos de pesca a seguir as regras de segurança, informou a agência de notícias. A autoridade marítima também pediu aos pescadores que tirassem fotos do objeto caso ele caísse nas proximidades.

A agência não especificou o que era o objeto voador e se ele acabou mesmo sendo derrubado.

Os Estados Unidos e o Canadá derrubaram um total de três objetos aéreos de alta altitude em fevereiro, incluindo um que foi derrubado no sábado (11) sobre o território canadense de Yukon.

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Vídeos: Jato dos EUA abate novo OVNI que sobrevoava o norte do Canadá, diz Trudeau

Com o objeto derrubado no Canadá, os Estados Unidos contabilizam três objetos que sobrevoaram o espaço aéreo americano e canadense sem autorização em uma semana.

Um dia após os Estados Unidos derrubarem um objeto voador não identificado (OVNI) que sobrevoava o Alasca, os caças do exército estadunidense foram acionados mais uma vez, na noite deste sábado (11/2), para abater um novo OVNI, dessa vez no território do Canadá. O episódio foi anunciado pelo primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, que informou que a ordem de derrubada foi dada por ele, informa o Correio Braziliense.

“Ordenei a derrubada de um objeto não identificado que violou o espaço aéreo canadense”, disse o primeiro-ministro no Twitter. A operação foi feita em conjunto com os Estados Unidos, por meio do Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (Norad), liderado pelos dois países.

O objeto foi derrubado por um caça F-22 estadunidense no território Yukon, que faz fronteira com o Alasca, região na qual os EUA derrubaram um OVNI no dia anterior, sexta-feira (10/2). O governo canadense afirma que não sabe, ainda, o que era o objeto e a origem dele.

O Norad informou, em nota, que “identificou um objeto aéreo de alta altitude sobre o norte do Canadá” e decidiu agir rapidamente. A atuação do órgão foi elogiada por Trudeau, que agradeceu o Comando “por manter a vigilância sobre a América do Norte”.

O primeiro-ministro também informou que, em conversa com Biden, ficou acordado que as equipes militares canadenses irão “recuperar e analisar os destroços do objeto”. No momento em que o objeto foi identificado, militares dos Estados Unidos estavam no Alasca empenhados em recolher os restos do OVNI abatido na sexta-feira (10/2) enquanto sobrevoava a região sem autorização.

De acordo com informações obtidas pelo The New York Times, o trabalho de recuperação tem sido lento por enfrentar dificuldades climáticas: o local é composto de águas congeladas, temperaturas severamente baixas e há pouca luz, característica tradicional do Alasca.

Com o objeto derrubado no Canadá, os Estados Unidos contabilizam três objetos que sobrevoaram o espaço aéreo americano e canadense sem autorização em uma semana. O primeiro deles foi um balão apontado com origem chinesa, que foi abatido enquanto sobrevoava a Carolina do Sul, no último sábado (4/2).

https://twitter.com/ACatracaBR/status/1624630202021081092?s=20&t=4FMx2YuO5AlB3Nq2k08d9Q

*CB

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Terremoto na Turquia e Síria: especialista estima que 180 mil pessoas possam estar soterradas

A esperança de encontrar sobreviventes diminui conforme cresce número de corpos recuperados.

O especialista em terremotos Övgün Ahmet Ercan, da Universidade Técnica de Istambul, estima que possa haver cerca de 180 mil pessoas soterradas nos escombros de prédios que desabaram na Turquia e na Síria depois do forte terremoto que atingiu a região na segunda-feira. Seu cálculo foi feito com base no número de edifícios destruídos, que gira em torno de 6 mil, informou a revista The Economist na terça-feira. Conforme o passar do tempo, porém, a esperança de encontrar sobreviventes diminui. Passados três dias do desastre, foram confirmadas quase 20 mil mortes, mas, diante da estimativa do professor, a quantidade de vítimas não deve parar de crescer.

Em meio a temperaturas gélidas, equipes de emergência prosseguem com as buscas pelas milhares de pessoas desaparecidas. Na cidade turca Antakya, os sobreviventes procuravam os corpos dos parentes mortos em um estacionamento transformado em necrotério improvisado.

— Encontramos minha tia, mas não o meu tio — diz, emocionada, Rania Zaboubi, uma refugiada síria que perdeu oito familiares.

O terremoto de 7,8 graus de magnitude aconteceu durante a madrugada de segunda-feira, quando muitas pessoas dormiam. Antes mesmo da tragédia, milhares na região já sofriam com o deslocamento devido à guerra civil da Síria.

Nesta quinta-feira, o noroeste da Síria, controlado pelos rebeldes, recebeu o primeiro comboio de ajuda internacional através da passagem de fronteira de Bab al Hawa, a única autorizada para o envio de material a partir da Turquia.

Embora tenha sido um pacote de assistência planejado desde antes do terremoto, “pode ser considerada uma resposta inicial das Nações Unidas e deve continuar, como nos prometeram, com comboios maiores para ajudar nossa população”, disse Mazen Alloush, funcionário do posto de passagem da fronteira.

Frio agrava a situação

Do outro lado da fronteira, o descontentamento cresce com a resposta das autoridades ao terremoto que, como admitiu na quarta-feira o presidente turco Recep Tayyip Erdogan, apresentou “deficiências”.

— Claro, há deficiências. É impossível estar preparado para um desastre como este — afirmou durante uma visita a algumas das áreas mais afetadas.

Vários sobreviventes foram obrigados a procurar alimentos e refúgio por conta própria. Sem equipes de resgate em vários pontos, alguns observaram impotentes os pedidos de ajuda dos parentes bloqueados nos escombros até que suas vozes não fossem mais ouvidas.

O frio agrava a situação. Apesar da temperatura de -5ºC, milhares de famílias em Gaziantep passaram a noite em carros ou barracas, impossibilitadas de retornar para suas casas ou com medo de voltar para os imóveis.

2 de 2 Mapa da área atingida — Foto: Arte O Globo
Mapa da área atingida — Foto: Arte O Globo

Os pais caminhavam pelas ruas da cidade do sudeste da Turquia com os filhos no colo, enrolados em cobertores, para tentar reduzir os efeitos do frio.

— Quando sentamos, dói. Tenho medo por causa das pessoas presas nos escombros — disse Melek Halici, com a filha de dois anos coberta por uma manta.

Além disso, os países contabilizam perdas econômicas gigantescas: de acordo com a agência de classificação Fitch provavelmente devem “superar US$ 2 bilhões e podem alcançar US$ 4 bilhões”.

Ajuda internacional

A União Europeia prepara uma conferência de doadores em março para mobilizar ajuda internacional para Síria e Turquia.

— Ninguém deve ficar sozinho quando uma tragédia como esta atinge uma população — afirmou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

A questão da ajuda é delicada na Síria, país afetado pela guerra civil, com regiões sob controle dos rebeldes e um governo que tem a inimizade do Ocidente.

A União Europeia enviou rapidamente equipes de emergência para a Turquia, que também recebeu ajuda dos Estados Unidos, da China e dos países do Golfo, mas inicialmente ofereceu assistência mínima à Síria por causa das sanções contra o regime de Bashar al-Assad.

Na quarta-feira, no entanto, o governo Assad solicitou formalmente

ajuda a Bruxelas, e a Comissão Europeia incentivou os 27 países do bloco a responder de maneira favorável, mas com vigilância para impedir o desvio de material.

O enviado especial da ONU para a Síria pediu que a ajuda humanitária não seja politizada.

— Temos de fazer todo o possível para garantir que não exista nenhum obstáculo à ajuda vital que é necessária — disse Geir Pedersen.

Em uma região com atividade sísmica recorrente, o terremoto de segunda-feira equivaleu em potência a um que atingiu o país em 1939, deixando 33 mil mortes na província de Erzincan, no leste. Em 1999, um terremoto de 7,4 graus de magnitude matou mais de 17 mil pessoas no país.

*Com O Globo

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Vídeo: Multidão comemora resgate de família sob escombros na Síria após terremoto

Centenas de moradores se aglomeraram para ver resgate dos Capacetes Brancos em Idlib, nesta terça.

Uma multidão se aglomerou nesta terça (7) entre os destroços de uma rua da cidade de Idlib, na Síria, para assistir ao resgate de uma família que estava nas ruínas de um prédio colapsado após o terremoto.

Celulares em punho, centenas de moradores subiram nos escombros das construções atingidas e vibraram com a retirada das pessoas —que incluíam três crianças, de acordo com as imagens.

A equipe de resgate precisou usar um equipamento para romper a parede que prendia a família no local e abriu um corredor entre a multidão para passar com os sobreviventes. Os familiares, alguns em macas, foram encaminhados para uma ambulância, onde receberam os primeiros atendimentos.

No vídeo é possível ver cinco pessoas sendo salvas pelos socorristas, que comemoravam a cada resgate.

*Folha

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