Projeto de lei de Marielle Franco pedia que prefeitura do Rio colocasse cartazes informando direitos de mulheres vítimas de violência sexual.
O vereador Carlos Bolsonaro se exaltou durante a votação de um projeto de lei da vereadora Marielle Franco nesta terça-feira (30/3). Carluxo bateu boca com a vereadora Mônica Benício, viúva de Marielle, do plenário da Câmara do Rio.
O projeto de lei da vereadora assassinada em 2018 estabelece que a Prefeitura do Rio de Janeiro deve fixar cartazes em locais visíveis informando os direitos de mulheres vítimas de violência sexual, como acesso à prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e ao aborto legal.
Carluxo, inflado pelo público bolsonarista nas frisas da Câmara, chamou o projeto de “assassino” e de “absurdo”. O vereador defendeu que o projeto fosse aprovado com o texto do bolsonarista Rogério Amorim, irmão do deputado Rodrigo Amorim, que quebrou a placa de Marielle em 2018.
Rogério Amorim propôs uma emenda que excluía do texto a parte sobre o aborto legal, e que o cartaz orientasse as mulheres a procurarem delegacias.
Na terça-feira, quando o projeto foi colocado em pauta pela primeira vez, Carluxo foi ao púlpito do plenário, pela primeira vez desde o ano passado, para atacar a proposta alegando que a vereadora assassinada e seus aliados queriam “promover o aborto”.
*Com Metrópoles
Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00
Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) comentou nesta quinta-feira (30), ao retornar ao país, sobre o escândalo das jóias milionárias, supostos presentes do governo da Arábia Saudita. O caso ganhou destaque, entre tantos processos judiciais acumulados contra o político, que terá que prestar esclarecimentos à Polícia Federal (PF).
Segundo Bolsonaro, “[os árabes] são riquíssimos e procuram agradar as pessoas”, justificou sobre os três conjuntos de joias descobertos, sendo que dois já estão em posse da Justiça.
Segundo informações que se tornaram públicas esta semana, por meio de reportagem do Estadão, o ex-presidente ganhou um relógio da marca Rolex cravejado de diamantes, em viagem ao Qatar em 2019. Ele recebeu pessoalmente um conjunto com o item, abotoaduras, caneta e um rosário islâmico. Os itens ficaram com ele ao final do mandato.
“Eu continuo com o meu reloginho, graças a Deus, estou feliz com ele“, respondeu Bolsonaro à Jovem Pan, ao ser questionado sobre valor extravagante dos “presentes”.
O caso das joias veio à tona por causa de um conjunto de Chopard, avaliado em R$16,5 milhões, encontrado com uma comitiva do governo federal, em outubro de 2021. À época, o suposto presente saudita à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) foi apreendido pela Receita Federal, na Alfândega do Aeroporto de Guarulhos (SP). A partir disso, no entanto, ministros e militares passaram a atuar para recuperar o material.
Contudo, a lista de presentes cresceu. Um segundo conjuntos de joias em posse de Bolsonaro foi entregue por sua defesa na semana passada, depois de determinação do Tribunal de Contas da União (TCU). Agora, Bolsonaro se justificou em relação ao terceiro pacote de joias, que estaria guardado em uma fazenda do ex-piloto Nelson Piquet, localizada em Brasília.
*Com GGN
Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00
Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.
O Antropofagista não tem patrocínio, não tem patrocínio e a arrecadação com a monetização, é um escândalo e não tem graça comentar.
Assim, o blog se sustenta com o apoio dos leitores. O mesmo se dá na questão da difusão do nosso conteúdo. Não há recurso disponível para impulsionar o blog, que também não tem padrinho e, muitas vezes, ainda enfrenta a censura das grandes redes que, como todos sabem, estão cada vez empresariais e menos sociais.
Por isso, não só a colaboração financeira, assim como a de compartilhamento das matérias, depende de uma corrente a partir dos próprios leitores.
Em função disso, pedimos com veemência aos que puderem contribuir com um Pix de qualquer valor acima de R$ 1,00, que o façam para seguirmos com o nosso trabalho, assim como compartilhar em suas redes sociais e Whatsapp.
Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00
Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.
Assim que o voo da Gol pousar no aeroporto de Brasília amanhã, às 7h10, uma equipe de agentes da PF vai entrar na classe executiva do avião.
Os policiais vão buscar Bolsonaro e direcioná-lo a um carro da PF.
É o procedimento padrão para ex-presidentes, que não saem diretamente no saguão do aeroporto.
Segundo Lauro Jardim, O Globo, um carro da PF trafegará por uma área restrita e levará Bolsonaro até o veículo particular, disponibilizado pelo PL, para levá-lo até sua nova casa, localizada num condomínio, no Jardim Botânico.
E as bagagens de Bolsonaro, que sabe-se lá o que trazem depois de três meses nas cercanias da Disney?
O procedimento padrão nestes casos é: um assessor (e o ex-presidente terá três o acompanhando no voo) leva as bagagens até a alfândega para serem inspecionadas.
Apoie o Antropofagista com qualquer valor
Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.
André Janones sobre Nikolas Ferreira: “Não vamos transformar um problema sério, como é a homofobia, em um apelido que tem a ver apenas com sua infantilidade”.
Em nova reunião da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, a antiga CCJ, na manhã desta quarta-feira (29), na Câmara Federal, o deputado André Janones (Avante-MG) confirmou que foi ele quem, na sessão anterior, durante audiência com o ministro da Justiça, Flávio Dino, chamou Nikolas Ferreira (PL-MG) de chupetinha.
Além disso, o parlamentar fez um discurso desmascarando deputados bolsonaristas e chamou Jair Bolsonaro (PL) de “ladrão de joias”.
“Quem usou essa expressão (chupetinha) fui eu e continuarei fazendo. Enquanto alguns nessa casa puderem se utilizar de palavras de baixo calão para chamar o presidente Lula de ‘nove dedos’, para fazer piadinhas como fizeram ontem, insinuando que o deputado Lindbergh (Farias) agrediria a deputada Gleisi Hoffmann, eu também estou autorizado a fazer”, iniciou Janones.
“Não sou mais nem menos deputado do que nenhum dos senhores. Eu tenho aqui na minha frente uma parlamentar que insinuou que a população pudesse matar o presidente, com uma camisa e uma arma nas mãos. Se ela pode, eu posso”, afirmou.
“Não continuaremos mais com essa estranha guerra, onde só um dos lados pode tudo. Para quem não se lembra ou não assistiu à sessão toda, os senhores bolsonaristas passaram a tarde inteira dizendo que a liberdade de expressão não tem limites. Se ela não tem limites para vocês, não tem para mim também. Se tem deputado aqui que pode quebrar microfone, eu posso chamar o deputado chupeta de chupetinha, sim”, disse, em tom enfático.
“E digo mais: venho de Minas Gerais, assim como o deputado Nikolas Ferreira. Lá em Minas Gerais, Nikolas Ferreira é tratado como chupeta. Esse é o apelido. E não tem nada a ver com homofobia. Não vamos transformar um problema sério, como é a homofobia em nosso país, em que milhares de homossexuais são assassinados e são vítimas de ódio, em um apelido que tem a ver apenas com sua infantilidade”, esclareceu o deputado.
“Mentiram dizendo que ‘nós nunca tentamos cercear a liberdade de expressão da esquerda. O presidente Bolsonaro nunca processou ninguém pelo que fala’. Eu respondo a sete ações judiciais onde o presidente Bolsonaro pede a suspensão das minhas redes sociais”, desmentiu ele a versão bolsonarista.
Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.
A coluna apurou que órgãos federais dividem a mesma preocupação: que uma confusão no Aeroporto JK impacte outros terminais país afora.
A Secretaria de Segurança do Distrito Federal (SSP), a Polícia Federal (PF), a Inframérica e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República temem que o desembarque do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Aeroporto Internacional de Brasília seja marcado por tumulto e provoque um “nó” na malha aeroviária de todo o país.
A previsão é que Bolsonaro chegue à capital federal por volta das 7h desta quinta-feira (30/3), em voo comercial vindo dos Estados Unidos (EUA).
A coluna apurou que os principais órgãos federais dividem a mesma preocupação e vão agir para tentar evitar que uma possível grande quantidade de apoiadores do ex-presidente no terminal atrapalhe a logística de pousos e decolagens em Brasília, o que pode se transformar em efeito cascata e se refletir em aeroportos de todo o território nacional.
“A chegada está prevista para 7h, justamente o horário de pico no aeroporto”, explicou uma fonte.
A análise dos órgãos leva em consideração o fato de o aeroporto de Brasília ser um HUB — termo usado na aviação comercial para definir um aeroporto que possui uma rede extensa de voos — e ocupar o segundo lugar no ranking dos mais movimentados do país. O terminal do DF chega a registrar movimento de cerca de 10 milhões de passageiros todos os anos.
Segurança reforçada O anúncio de que Bolsonaro chegaria na quinta mobilizou a Secretaria de Segurança. A pasta fez reuniões com órgãos diversos para elaborar um plano de atuação que deve ser finalizado nesta quarta (29/3).
A possibilidade de uma multidão se aglomerar para receber o ex-chefe do Executivo nacional deixou as corporações do DF de sobreaviso, principalmente parte do contingente da Polícia Militar. Será o primeiro grande teste da corporação após os atentados contra a democracia de 8 de janeiro, quando muitos integrantes da tropa foram acusados de terem sido coniventes com os golpistas que depredaram as sedes dos Três Poderes.
*Com Metrópoles
Apoie o Antropofagista com qualquer valor
Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.
Foi com uma cascata de palavrões que o ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu a informação dos preparativos do governo do Distrito Federal para a sua chegada amanhã no aeroporto de Brasília.
O governo do DF decidiu fechar com barreiras a Praça dos Três Poderes e as imediações do aeroporto. Só terá acesso ao local quem for embarcar e apresentar o bilhete de viagem. Aliados do ex-presidente foram informados de que as medidas eram “inegociáveis”.
O que mais irritou Bolsonaro foi a informação de que ele não poderá desembarcar pela saída principal do aeroporto. Pelo plano desenhado pela secretaria de Segurança do Distrito Federal, o ex-presidente terá de deixar a área de embarque por uma via lateral, o que ele considerou uma tentativa de humilhá-lo.
Bolsonaro atribui ao ministro da Justiça, Flavio Dino, e ao PT, as iniciativas que, nas palavras de um aliado, se destinam a “tirar o doce” da sua boca.
O ex-presidente planejava uma chegada triunfal em Brasília. A ideia era repetir as cenas da campanha de 2018, em que multidões o aguardavam nos aeroportos e o aclamavam aos gritos de “mito”. Depois de deixar o saguão, o plano do ex-presidente era falar aos seus apoiadores montado na caçamba de uma caminhonete.
Bolsonaro crê que o governo do DF adotou as medidas de restrição por pressão de Dino e do PT. A avaliação da secretaria de Segurança do Distrito Federal, com base no monitoramento das redes sociais, era de que entre 5.000 e 10 mil pessoas poderiam comparecer ao aeroporto de Brasília para receber o ex-capitão.
O governo do Distrito Federal não foi o único a impor restrições a Bolsonaro em sua chegada ao país.
Sua mulher, Michelle Bolsonaro, não quer que ele vá para casa assim que desembarcar em solo brasileiro. A ex-primeira-dama diz recear aglomerações e tumultos diante do condomínio em que o casal agora irá morar. Por causa disso, Bolsonaro deve seguir do aeroporto para a sede do PL.
*Thaís Oyama/Uol
Apoie o Antropofagista com qualquer valor
Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.
Ex-presidente tomou posse com um relógio de camelô no pulso e saiu do governo com um Rolex cravejado de diamantes.
Se não cancelar a volta em cima da hora, se ao chegar amanhã não for preso por ordem de um juiz de fim de semana em busca de 10 minutos de fama, Bolsonaro irá diretamente para sua nova casa, em um condomínio perto do Jardim Botânico de Brasília, alugada pelo PL, partido que o abriga, paga salário e se aproveita de Michelle como garota-propaganda. Ou melhor: senhora-propaganda.
Dependendo dele, Bolsonaro seria recebido por uma multidão barulhenta ou histérica no aeroporto e, dali, em carro aberto, atravessaria parte da cidade. Foi o que pediu a Valdemar Costa Neto, presidente do PL, mas não será assim. Ele deixará o aeroporto por uma porta lateral, e em carro fechado irá para casa. Salvo se um juiz de fim de semana, sabe como é…
Como conta Bela Megale, repórter de O Globo, a prisão de Bolsonaro chegou, ontem à tarde, a ser tratada na reunião entre a Polícia Federal, a Secretaria de Segurança do Distrito Federal e outras autoridades. Se fosse preso, para onde ele seria levado? Como ex-presidente da República, teria direito a uma cela especial, sem grades, e a um atendimento também especial.
Foi assim com Lula quando o então juiz Sergio Moro, depois declarado “parcial” pelo Supremo Tribunal Federal, o prendeu. Foi assim com o ex-presidente Michel Temer (MDB) preso no meio da rua em São Paulo e transferido para o Rio por ordem de Marcelo Bretas, juiz da Lava Jato. O Conselho Nacional de Justiça investiga Bretas por supostas irregularidades na condução de processos.
A reunião para decidir onde Bolsonaro ficaria preso terminou sem definir o local. Poucos acreditam na prisão, e, se ela ocorrer, decide-se na hora para onde levá-lo. Sem a imunidade que o cargo lhe conferia, ele responde a processos na Justiça comum. Seu destino está nas mãos de uma dezena de juízes, embora responda também a processos no Supremo e no Tribunal Superior Eleitoral.
Em breve, terá que encarar mais um. Sabia-se que o casal presidencial fora presenteado pela ditadura da Arábia Saudita com dois estojos de joias no valor de 176 milhões de reais. O estojo de Michelle acabou apreendido pela Receita Federal; o de Bolsonaro entrou no país ilegalmente, como se fosse contrabando, e foi entregue a ele, que o escondeu, sendo obrigado a devolvê-lo.
Mas não foi só isso. Por meio da Lei de Acesso à Informação, a agência Sportlight de jornalismo obteve um documento que mostra que foram três malas com presentes que a ditadura enviou a Bolsonaro. No documento, o tenente da Marinha Marcos André Soeiro diz que pagou o equivalente a pouco mais de 4 mil reais à companhia aérea Qatar Airways para despachar as malas:
[O custo foi referente à] necessidade de despachar três malas extras, contendo itens ofertados pelo Reino Saudita ao Estado Brasileiro, cujos comprovantes encontram-se em anexo”.
Três malas com “itens ofertados pelo Reino Saudita ao Estado Brasileiro”? O que mais havia nessas malas? Talvez um terceiro estojo. O jornal O Estado de S. Paulo descobriu que Bolsonaro recebeu dos sauditas um terceiro conjunto de joias de ouro branco e diamantes avaliado em mais de R$ 500 mil. Só um relógio Rolex cravejado de pedras vale mais de R$ 360 mil.
Bem-vindo, Bolsonaro!
Noblat/Metrópoles
Apoie o Antropofagista com qualquer valor
Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.
Aliados de Jair Bolsonaro já preveem que ex-presidente terá embate com integrantes da Polícia Federal durante seu desembarque em Brasília.
Aliados de Jair Bolsonaro já preveem conflito entre o ex-mandatário e integrantes da Polícia Federal logo no desembarque do ex-presidente no Aeroporto de Brasília, na manhã desta quinta-feira (30/3).
Em reunião na terça-feira (28/3), delegados da PF e membros das forças de segurança do Distrito Federal decidiram que Bolsonaro não poderá sair pelo desembarque principal do aeroporto, mas por uma rota alternativa.
Auxiliares de Bolsonaro dizem, porém, que ele não aceitará de forma alguma a orientação. O ex-presidente, dizem, quer desembarcar “nos braços do povo”. Ou seja, dos apoiadores que o estiverem aguardando no aeroporto.
Por ora, não está previsto discurso de Bolsonaro no local. A ideia, segundo aliados, é que ele siga do aeroporto diretamente para sua nova casa em Brasília, localizada em um condomínio no Jardim Botânico.
Apoie o Antropofagista com qualquer valor
Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, compareceu nesta terça-feira (28) à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados após um convite histérico de bolsonaristas para que ele falasse sobre alguns assuntos, incluindo aí fake news como a de que teria entrado no Complexo da Maré, no Rio, para “se reunir com líderes do Comando Vermelho”.
Dino, com seu bom humor, inteligência e perspicácia habituais, ainda por cima, estava num dia inspirado e respondeu com um deboche fino e rebuscado às questões que não eram sérias, típicas das fanfarronices da extrema direita.
Em certo momento, o deputado bolsonarista Alfredo Gaspar (União Brasil-AL) usou de um termo nada educado e “estranho” para fazer um questionamento a Dino, perguntado sobre ter “muita macheza”. A resposta do ministro, que arrancou gargalhadas descontroladas na Comissão, viralizou nas redes.
Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.