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Morre Nicette Bruno, vítima da Covid-19

Atriz estava internada com Covid-19 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Casa de Saúde São José, no Humaitá, Zona Sul do Rio.

A atriz Nicette Bruno morreu na manhã deste domingo (20), aos 87 anos. Ela estava internada com Covid-19 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Casa de Saúde São José, no Humaitá, Zona Sul do Rio.

De acordo com o boletim médico divulgado neste sábado (20), o estado de saúde de Nicette “era considerado muito grave”. Ela estava sedada e dependente de ventilação mecânica.

A informação da morte foi confirmada pela hospital por volta das 13h20.

A filha de Nicette Bruno, a também atriz Beth Goulart, fez uma corrente de oração nas redes sociais para a recuperação da mãe. Na´última publicação, ela deixou um recado para seus seguidores e afirmou que “a fé nos fortalece.

“Vamos orar pela melhora dela, pela cura dela. E, neste momento, aproveite para orar para você também e sua família. Para que você encontre as soluções necessárias para qualquer obstáculo e situação difícil que está vivendo. A fé nos fortalece em qualquer situação”, diz Beth em vídeo.

*Do G1

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Butantan desenvolve soro contra o Coronavírus

O Instituto Butantan concluiu o desenvolvimento do processo de produção de um soro contra o Sars-CoV-2, o vírus causador da Covid-19. Mais de 2 mil frascos estão prontos para o início dos testes de segurança e eficácia em pessoas, informou a bioquímica Ana Marisa Chudzinski-Tavassi, diretora de Inovação do instituto.

Se apresentar a eficácia esperada na próxima etapa de testes, o soro poderia ser usado para tratar pessoas que apresentem os primeiros sintomas da doença, para bloquear o avanço da infecção, segundo a pesquisadora. “O soro poderia ajudar bastante, já que ainda não temos antivirais eficazes contra a Covid-19”, disse Chudzinski-Tavassi.

Resultado de cinco meses de trabalho, o soro é feito a partir de vírus inativado por radiação, por meio de uma técnica desenvolvida com o Instituto Nacional de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), aplicado em cavalos. Em resposta ao vírus, os animais produzem anticorpos do tipo imunoglobulina G (IgG), extraídos do sangue e purificados de acordo com uma técnica usada no instituto há décadas para produção de outros soros.

Segundo Chudzinski-Tavassi, o soro mostrou resultados satisfatórios em testes de neutralização em células e segurança em camundongos e coelhos. O estudo está sendo discutido com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para obter autorização para os testes de segurança e eficácia em pessoas, mesmo sem testes similares em modelos experimentais animais.

“Não há nenhum modelo animal que reproduza a Covid-19 do mesmo modo que nos humanos”, comentou. “Por causa dessa impossibilidade, a Argentina, o México e a Costa Rica não realizaram essa etapa, alguns soros já conseguiram a autorização oficial e a Argentina já começou os testes clínicos com seu próprio soro.”

*Publicado originalmente na Revista Pesquisa FAPESP

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Pfizer vê exigências da Anvisa como entrave para uso emergencial no Brasil

O laboratório Pfizer apontou hoje as exigências da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) como o grande entrave para que fosse aprovado o uso emergencial da sua vacina contra a covid-19 no Brasil. A autorização poderia permitir que o país tivesse doses do imunizante disponíveis em janeiro, como o próprio laboratório já admitiu que conseguiria fornecer.

A vacina da Pfizer, que foi desenvolvida em parceria com a empresa alemã de biotecnologia BioNTech, está sendo aplicada de forma emergencial para grupos prioritários no Reino Unido e nos Estados Unidos. No Brasil, o Ministério da Saúde negocia um acordo para ter 70 milhões de doses do imunizante, mas ele precisa do aval da Anvisa para começar a ser aplicado.

Entre as exigências da Anvisa citadas pela Pfizer, destaca-se uma obrigação de detalhamento da quantidade de doses e até do cronograma de vacinação a ser estabelecido no país. O governo federal, porém, tem repetido que não pode determinar uma data para o início da vacinação justamente porque ainda não tem nenhuma vacina aprovada pela Anvisa.

“A submissão de uso emergencial também pede detalhes do quantitativo de doses e cronograma que será utilizado no país, pontos que só poderão ser definidos na celebração do contrato definitivo”, afirmou a Pfizer por meio de comunicado.

A polêmica em torno do início da vacinação provocou, inclusive, uma nota de esclarecimento do Ministério da Saúde hoje. Nela, a pasta federal voltou a afirmar que não há data para o início da imunização porque nenhuma vacina fez o pedido de registro definitivo na Anvisa. A solicitação, porém, é diferente do uso emergencial, que poderia abreviar o processo de aprovação.

Diante das exigências, a Pfizer antecipou que por enquanto não considera mais o uso emergencial no Brasil, e tentará o registro definitivo por meio da submissão contínua de dados à Anvisa. Segundo o laboratório, esse “é o processo mais célere neste momento”.

Reunião com Anvisa

No comunicado, a Pfizer também confirma uma reunião citada pelo ministro da Saúde, o general Eduardo Pazuello. Representantes do laboratório se reuniram com a Anvisa na última segunda-feira (14) para tratar do pedido de uso emergencial.

Segundo Pazuello, o presidente da Pfizer no Brasil, Carlos Murillo, disse ao ministro depois da reunião que ficou impressionando com as exigências, e achou que o processo “era mais simples”.

A Pfizer ainda citou como empecilho para a aprovação na Anvisa a necessidade de “análises específicas para o Brasil, o que leva mais tempo de preparação”. O laboratório não listou quais seriam essas análises, mas comparou o processo com o de outros países.

“Outras agências regulatórias que possuem o processo de uso emergencial analisam os dados dos estudos em sua totalidade, sem pedir um recorte para avaliação de populações específicas”, afirmou a Pfizer em nota.

Registro definitivo

O imunizante do laboratório americano se encontra em estudos clínicos de fase 3 no Brasil, que visam atestar a eficácia da vacina. São os dados desses testes que a Pfizer agora submeterá de forma contínua à Anvisa para tentar o registro definitivo da vacina.

A estratégia é semelhante à adotada pela CoronaVac, a vacina desenvolvida e testada pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac. O Butantan, que é ligado ao governo paulista, decidiu esperar uma semana a mais para submeter resultados mais completos dos estudos de fase 3 no Brasil, buscando assim um registro definitivo.

*Com informações do Uol

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Vídeo: Médico desmistifica todas as barbaridades sobre vacina depois que Bolsonaro diz que não vai tomar

Se Trump foi hoje às redes sociais incentivar a vacinação, pedindo que todos os americanos tomem a vacina, certamente, o seu papel carbono tropical fará o mesmo aqui no Brasil.

Mas o estrago desse genocida contra a vacinação já foi feito, quando o próprio disse, na última terça-feira, que não tomaria a vacina para produzir terrorismo político contra a vacinação.

Esse vídeo que compartilhamos é bastante didático e detona qualquer especulação a respeito das vacinas. Pedimos que ele seja compartilhado para o máximo de pessoas contra essa onda estimulada, inacreditavelmente, por Ana Paula do Vôlei, uma ex-atleta da seleção brasileira, Augusto Nunes e por aquele restante de lixo que ronda aquele ambiente fétido da Jovem Pan, patrocinado pela Secom do governo Bolsonaro.

Assista:

https://twitter.com/PiennaSoares/status/1339481678172069889?s=20

*Da redação

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Brasil bate o triste recorde de casos e 936 mortes por Covid em 24 horas

Número desta quarta-feira supera o recorde anterior de 69.074 casos notificados em 29 de julho.

O Brasil superou nesta quarta-feira a marca de 7 milhões de casos de coronavírus, com o registro de um recorde diário de 70.574 novas infecções que elevou o total confirmado no país a 7.040.608, informou o Ministério da Saúde.

O número desta quarta-feira supera o recorde anterior de 69.074 casos notificados em 29 de julho.

Além disso, também foram contabilizadas 936 novas mortes em decorrência da covid-19 no Brasil nesta quarta-, com o total de vítimas fatais atingindo 183.735, ainda segundo o ministério.

 

*Com informações do Terra

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Enquanto Bolsonaro faz campanha contra a vacinação, aumenta em SP o número de internação de crianças de até 10 anos com Covid

Não me venham tratar a atitude assassina de Bolsonaro em sua cruzada contra a vacina como questão ideológica, o nome disso é instinto assassino que, aliás, Bolsonaro nunca escondeu de ninguém.

O psicopata sempre fez questão de exaltar, em público, seu instinto perverso e sua atração pela morte dos outros.

Enquanto ontem, para o delírio dos dementes que o chamam de mito, Bolsonaro declara que não tomará a vacina, chega a triste notícia de que cresceu o número de crianças de até 10 anos internados por Covid em São Paulo, o que, consequentemente, revela um quadro idêntico em todo o país de proporções perigosas, mostrando que, ao contrário do que se afirmava antes, as crianças não são tão imunes à Covid quanto se imaginava e, com isso, não estão em lugar seguro diante do instinto assassino do presidente da República.

Embora as crianças de até dez anos representem apenas 1,43% do total de internações e 0,31% das mortes por Covid no país, os especialistas destacam para o fato de eles não estão tão imunes como foi divulgado anteriormente.

*Da redação

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OMS pede que Brasil leve covid-19 a sério

Chefe da entidade afirma que estado atual da epidemia no país é “muito, muito preocupante” e que são necessárias ações. Tedros recomenda ainda que grandes festas de fim de ano sejam evitadas em todo o mundo.

A reportagem é publicada por Deutsche Welle, 30-11-2020.

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou nesta segunda-feira (30/11) que a situação da epidemia de covid-19 no Brasil é “muito preocupante”.

“O Brasil teve seu ápice em julho. O número de casos estava diminuindo, mas em novembro os números voltaram a subir. O Brasil precisa levar [isso] muito, muito a sério. É muito, muito preocupante”, afirmou Tedros a jornalistas.

Após uma diminuição no ritmo da epidemia e uma queda no número de mortos, o Brasil vem enfrentando nas últimas semanas um aumento dos casos e de óbitos em decorrência da covid-19.

Na semana passada, a taxa de contágio no país foi a maior desde maio, segundo dados do Imperial College de Londres, no Reino Unido. A estimativa da instituição pôs o índice em 1,30 – ou seja, cada 100 pessoas contaminadas transmitiam o vírus para outras 130, em média.

De acordo com dados divulgados no domingo, o total de infectados no Brasil desde o início da epidemia é de 6.314.740, enquanto o total de óbitos chega a 172.833.

Tedros fez ainda um apelo para que, em todo o mundo, seja evitada a realização de festas de fim de ano com grande número de pessoas, como forma de conter a propagação do novo coronavírus.

“É recomendável comemorar em casa, evitar reuniões com pessoas de fora, e se houver encontros, essas pessoas devem estar, de preferência, no exterior [das casas], com distância física e usando uma máscara”, aconselhou.

“Todos temos que nos perguntar se, nestas circunstâncias, é preciso viajar, se é realmente necessário, pois [este] é o momento de ficar em casa e seguro”, completou.

Na semana passada, Tedros destacou a primeira queda clara nos casos globais de infecção desde setembro, especialmente por causa da desaceleração do contágio na Europa. No entanto, ele advertiu que o cenário poderia mudar rapidamente. Hoje, o diretor-geral reforçou o alerta.

“A pandemia vai mudar a maneira como celebramos, mas isso não significa que não possamos fazê-lo”, disse Tedros, que admitiu entender o desejo das famílias se reunirem, embora afirme que é preciso atenção. “Temos que considerar os riscos que corremos com nossas decisões”, acrescentou.

O diretor-geral da OMS admitiu ainda o temor de que as festas de fim de ano se tornem o fator de produção de uma nova onda de infecções no mundo, já que não há garantias de uma vacinação em massa até lá.

Tedros também recomendou que sejam evitados “os shoppings, se houver muita gente neles”, sugerindo que a população tente ir em horários de menor movimento e busque optar pelo comércio eletrônico.

*Do IHU – Instituto Humanos Unisinos

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Fique em casa: Média móvel de mortes no Brasil cresce 31% e atinge maior patamar dos últimos 62 dias

País passa de 178 mil mortos com 796 novos óbitos e 47.850 casos registrados nas últimas 24 horas.

A média móvel de mortes pela doença cresceu 31%, em relação a 14 dias atrás, e teve seu maior patamar dos últimos 62 dias. Nesta terça-feira, o cálculo ficou em 617, o oitavo dia consecutivo de crescimento. Assim, o Brasil apresenta tendência de alta nas mortes causadas pelo novo coronavírus.

O país chegou à marca de 178 mil mortes causadas pela Covid-19, de acordo com o boletim das 20h do consórcio de veículos de imprensa. Nas últimas 24 horas foram registrados 796 óbitos, totalizando 178.184 vidas perdidas para a doença. Foram notificados também 47.850 casos, elevando para 6.675.915 o número de infectados pelo novo coronavírus.

A “média móvel de 7 dias” faz uma média entre o número de mortes do dia e dos seis anteriores. Ela é comparada com média de duas semanas atrás para indicar se há tendência de alta, estabilidade ou queda. O cálculo é um recurso estatístico para conseguir enxergar a tendência dos dados abafando o “ruído” causado pelos finais de semana, quando a notificação de mortes se reduz por escassez de funcionários em plantão.

Os dados são do consórcio formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo e reúne informações das secretarias estaduais de Saúde divulgadas diariamente até as 20h. A iniciativa dos veículos da mídia foi criada a partir de inconsistências nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde.

Há 18 unidades federativas com tendência de alta na média móvel de mortes por Covid-19: Acre, Amapá, Ceará, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

Cinco estados brasileiros estão com tendência de estabilidade — Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais e Pará — enquanto que quatro demonstram queda — Alagoas, Amazonas, Goiás e Rio de Janeiro.

 

*Com informações de O Globo

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“Atrasado em tudo”, diz pesquisador da Fiocruz em crítica sobre Ministério de Bolsonaro

Julio Croda, infectologista pesquisador da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), se disse preocupado com a organização do governo federal para vacinar a população brasileira contra a covid-19. Ele afirmou que o Ministério da Saúde deveria dar uma mensagem mais clara sobre a compra de imunizantes. E acrescentou que o Brasil está “atrasado em tudo”, inclusive na compra de materiais básicos para vacinação.

“O mundo todo corre atrás dos insumos. Não é só o Brasil. Seringas e agulhas são fundamentais para a vacinação. Vai ter competição no mercado. A gente já viu isso na época dos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e dos respiradores, quando a gente não teve compra imediata e não pôde ofertar mais leitos por conta disso. Pode ser que tenha vacina em março. Mas se essa compra (dos insumos) for fracassada por falta de fornecedor, pode ser que a gente tenha que adiar essa vacinação”, afirmou Croda em entrevista à Globonews.

Então, na minha avaliação, a gente está muito atrasado em tudo. Esse movimento de vacina está ocorrendo há 6 meses. A gente sabia que ia precisar de seringas e agulhas independentemente do tipo de vacina escolhida.
Julio Croda, infectologista pesquisador da Fiocruz

O governo federal anunciou ontem que está negociando a compra de 70 milhões de doses da vacina produzida pela Pfizer, em parceria com a BioNTech. Julio Croda, no entanto, acredita que essa movimentação foi “tardia”.

“A maioria dos países envolvidos assinou um termo de intenção de compra de um lote expressivo. E tem que fazer com antecedência, porque as empresas trabalham com previsão. O Instituto Butantan ofertou um número maior de doses para o Ministério da Saúde, que achou que não era necessário”, afirmou Croda, lembrando da polêmica sobre a CoronaVac – o Ministério da Saúde até assinou a intenção de comprar essa vacina, mas o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) descartou logo depois, após discussões públicas com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

Quando questionado sobre o Programa Estadual de Vacinação, divulgado por Doria ontem, Julio Croda disse que o governo federal deveria agir de outra maneira, para tranquilizar os gestores estaduais e municipais.

“Com o anúncio da antecipação da vacinação de São Paulo em mais de dois meses, isso gera pressão no governo federal. Estados e municípios estão anunciando compras de vacinas específicas. Pfizer pediu liberação. Se for liberada, não tem impedimento para que estados adquiram esse insumo”, apontou Croda.

“É importante que o Ministério assuma isso o mais rápido possível e deixe claro que, se tiver a vacina aprovada pela Anvisa antes de março, vai estar adquirindo o máximo de lotes possíveis. Essa gestão tem que estar clara para gestores municipais. Claro que depende da capacidade do fornecedor de vender vacina também. Mas se governo federal trouxer essa mensagem simples, de que vai adquirir lotes de vacina aprovada pela Anvisa, gera tranquilidade para o gestor, para ele não fazer negociações em paralelo de qualquer tipo de vacina”, disse.

O infectologista da Fiocruz também comentou sobre o início da vacinação contra a covid-19 no Reino Unido, que aconteceu hoje, e demonstrou otimismo.

“É o começo do fim da pandemia. A gente vai precisar vacinar uma grande parcela da população. O mundo todo está à espera da vacina. Existe um delay. Já existiu delay da vacina da influenza, de 6 meses, para a vacina chegar em países mais pobres. Mas é uma esperança e temos que acreditar nessa esperança”, concluiu Croda.

*Com informações do Uol

*Foto destaque de Bolsonaro: André Borges

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Covid-19 pode causar disfunção erétil

Pessoas infectadas com covid-19 podem sofrer efeitos de longo prazo do vírus na saúde, incluindo disfunção erétil. É o que alerta a médica especialista em doenças infecciosas, Dena Grayson, dos Estados Unidos.

‘Há uma preocupação real de que os homens possam ter problemas de disfunção erétil de longo prazo com esse vírus porque sabemos que ele causa problemas na vasculatura’, disse Dena Grayson ao LX da NBC Chicago. A vasculatura é o conjunto dos vasos sanguíneos e linfáticos de uma região ou de um órgão.

Segundo ela, isso é algo que realmente preocupa, pois “não é apenas apenas a preocupação de que o vírus pode matar, mas ele pode causar complicações a longo prazo, como a disfunção erétil”, disse.

Embora a maioria das pessoas pareça se recuperar do covid-19, Dena Grayson alertou que eles esperam ver mais ‘consequências negativas de longo prazo da infecção’, com o passar do tempo, incluindo complicações neurológicas.

No início do sábado, o médico americano Anthony Fauci advertiu que os Estados Unidos deve se preparar para um ‘aumento súbito’ de casos covid. No sábado (5/12) foram registradas 211.000 novos casos e 2.445 mortes. Existem 101.190 pessoas atualmente hospitalizadas com covid-19 nos EUA.

 

*Com informações de O Globo

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